Tutoria 1 - Esqueleto Axial - Lombociatalgia - Componentes do esqueleto axial - Coluna vertebral - Vértebras cervicais-torácicas-lombares-sacrais-coccígeas Flashcards

1
Q

Quais são as características das vértebras cervicais típicas?

A

Como características principais das vértebras
cervicais típicas temos:
- Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior.
- forame vertebral grande e triangular
- processo transverso bífido com um forame transversário (pelo seu interior
passa a artéria vertebral, exceto em C7 onde passas artérias acessórias);
- presença do processo uncinado ou unco do corpo vertebral, que é uma elevação da margem superior lateral.
- Faces articulares obliquas quase horizontais

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2
Q

Quais são as vértebras cervicais que possuem processo espinhoso bífido?

A

Os processos espinhosos das vértebras C III a C VI* são curtos e, geralmente, bífidos em pessoas brancas (*C VI é considerado longo), sobretudo homens, mas isso não é tão comum em pessoas de ascendência africana nem nas mulheres (Duray et al., 1999).

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 76)

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3
Q

Qual vértebra cervical possui o processo espinhoso mais longo?

A

C VII é uma vértebra proeminente caracterizada por um processo espinhoso longo. Em função desse processo ressaltado, C VII é chamada de vértebra proeminente.

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4
Q

Qual a vértebra cervical mais forte?

A

C2 (axis)

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5
Q

Quais são as características que diferenciam a vértebra C1 (atlas)?

A
  • Arco posterior possui um sulco para a artéria vertebral (tbm passa o nervo C1)
  • Não possui corpo vertebral
  • Não possui processo espinhoso
  • Presença de dois arcos vertebrais (posterior e anterior)
  • massa lateral de cada lado (entre as faces articulares superiores e inferiores), sendo a vértebra cervical mais larga, o que permite maior força de alavanca para os músculos fixados nela
  • Vértebra cervical mais larga
  • Fóvea do dente
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6
Q

Quais são as características que diferenciam a vértebra C2?

A

A característica que distingue C II é o dente rombo, que se projeta do seu corpo para cima. Tanto o dente de C II quanto a medula espinal no interior de seu revestimento (meninges) são circundados pelo atlas. O dente do áxis situa-se anteriormente à medula espinal e serve como eixo em torno do qual ocorre a rotação da cabeça.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 76)

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7
Q

O dente do áxis é mantido em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo ligamento ______________________.

A

transverso do atlas

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 77)

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8
Q

Por onde passa o nervo C1 no atlas?

A

Sulco para a artéria vertebral

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9
Q

Qual a função das epífises anulares?

A

Além de servirem como zonas de crescimento, as epífises anulares e seus resquícios cartilagíneos proporcionam alguma proteção aos corpos vertebrais e permitem certo grau de difusão de líquido entre o disco intervertebral e os vasos sanguíneos (capilares) no corpo vertebral (ver Figura 2.26).

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 73)

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10
Q

As vértebras cervicais se diferenciam por possuir o forame transversário oval, por onde passa, principalmente, a artéria vertebral. Essa artéria passa por esse forame em todas as vértebras cervicais?

A

As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes atravessam os forames transversários, exceto em C VII, onde passam apenas pequenas veias acessórias. Assim, em C VII os forames são menores do que nas outras vértebras cervicais, e algumas vezes estão ausentes.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 75)

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11
Q

Qual a função dos tubérculos presentes nas extremidades dos processos transversos das vértebras cervicais?

A

Os tubérculos dão fixação a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos).

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 75)

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12
Q

Por que o tuberculo anterior da vértebra C VI é conhecido como tubérculo carótico?

A

Os tubérculos anteriores da vértebra C VI são chamados de tubérculos caróticos (Figura 2.5A) porque as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 75)

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13
Q

Por que o tuberculo anterior da vértebra C VI é conhecido como tubérculo carótico?

A

Os tubérculos anteriores da vértebra C VI são chamados de tubérculos caróticos (Figura 2.5A) porque as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos.

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14
Q

Qual vértebra cervical possui o processo espinhoso mais longo?

A

C VII é uma vértebra proeminente caracterizada por um processo espinhoso longo. Em função desse processo ressaltado, C VII é chamada de vértebra proeminente.

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15
Q

Quais são as características das vértebras torácicas?

A
  • Fóveas costais para articulação com as costelas (2 faces costais em cada lado do corpo vertebral e 1 face costal em cada processo transverso)
  • Corpos vertebrais cilíndricos com formato de coração na vista superior
  • Faces articulares quase verticais em direção principalmente posterior e anterior
  • Processos espinhosos: Longos; inclinados posteroinferiormente; as extremidades estendem-se até o nível do corpo vertebral abaixo

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 78)

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16
Q

As vértebras torácicas e lombares possuem as faces articuladas quase verticais, porém, existe uma característica que permite distinguir uma da outra. Qual é?

A

Torácicas:
- Faces articulares quase verticais em direção principalmente posterior e anterior

Lombares:
- Faces articulares quase verticais em direção principalmente lateral e medial

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 75)

17
Q

Os processos transversos das vértebras torácicas que possuem fóveas costais estão em quais vértebras e com qual parte das costelas elas articulam?

A

T I a T X têm faces para articulação (fóveas costais) com o tubérculo da costela.
* São 12 costelas, mas a XI e XII são costelas flutuantes

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 78)

18
Q

T I é atípica em relação às vertebras torácicas porque:

A

tem um processo espinhoso longo, quase horizontal, que pode ser quase tão saliente quanto o da vértebra proeminente

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 78)

18
Q

As vértebras T IX a T XII têm algumas características das vértebras lombares, quais são?

A

(p. ex., tubérculos semelhantes aos processos acessórios). Também há processos mamilares (pequenos tubérculos) na vértebra T XII.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 78)

19
Q

Por que a vértebra T XII é fraturada com maior frequência?

A

A maior parte da transição nas características da região torácica para a região lombar ocorre ao longo da extensão de uma única vértebra: T XII. Em geral, sua metade superior tem caráter torácico, apresentando fóveas costais e processos articulares que permitem movimento basicamente giratório, enquanto sua metade inferior tem caráter lombar, sem fóveas costais e com processos articulares que permitem apenas flexão e extensão. Consequentemente, a vértebra T XII está sujeita a estresses de transição que fazem com que seja a vértebra fraturada com maior frequência.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 78)

20
Q

Quais são as características das vértebras lombares?

A
  • Processos transversos: Longos e delgados;
  • Processo acessório na face posterior da base de cada processo transverso
  • Faces articulares quase verticais; faces articulares superiores voltadas posteromedialmente (ou medialmente); faces articulares inferiores direcionadas anterolateralmente (ou lateralmente), com escessão de L5 que possui a face articular mais coronal para articulação com S1
  • processo mamilar na face posterior de cada processo articular superior
21
Q

Qual a função do processo acessório encontrado nos processos transversos das vértebras lombares?

A

Permite a fixação dos músculos intertransversários.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 80)

22
Q

Qual a função do processo mamilar encontrado na face posterior de cada processo articular superior?

A

Permitem a fixação dos músculos multífidos e intertransversários no dorso.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 80)

23
Q

Qual a função do sacro?

A

O sacro garante resistência e estabilidade à pelve, sustenta a coluna vertebral e transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior, o anel ósseo formado pelos ossos do quadril e o sacro, aos quais estão fixados os membros inferiores.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 80)

24
Q

Quais são as principais estruturas anatômicas do sacro?

A
  • Canal sacral
  • Processo articular superior
  • Forames sacrais (anteriores e posteriores)
  • Promontório da base do sacro
  • Face auricular
  • Tuberosidade sacral
  • Crista mediana do sacro
  • Crista medial do sacro
  • Crista lateral do sacro
  • Hiato sacral
  • Corno sacral

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 81)

25
Q

Quais são as principais estruturas anatômicas do cóccix?

A
  • Processo transverso do cóccix
  • Ápice do cóccix
  • Corno do cóccix
26
Q

Qual a função do canal sacral?

A

É a continuação do canal vertebral, contém feixes de raízes dos nervos espinais originadas abaixo da vértebra L1, conhecido como cauda equina

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 80)

27
Q

Qual a função dos forames sacrais?

A

Saída dos ramos posteriores (forames posteriores) e anteriores (forames anteriores) dos nervos espinais.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 80)

28
Q

Qual a importância clínica do promontório da base do sacro?

A

Importante ponto de referência obstétrico

28
Q

Qual a importância clínica do promontório da base do sacro?

A

Importante ponto de referência obstétrico.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 80)

29
Q

Qual a função da face auricular do sacro?

A

Se une ao ílio para formar a parte sinovial da articulação sacroilíaca.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 81)

30
Q

A linhas transversas do sacro indicam que houve fusão das vértebras sacrais. Antes dessa ossificação o sacro possui discos intervertebrais?

A

Durante a infância, as vértebras sacrais individuais estão unidas por cartilagem hialina e separadas por discos intervertebrais. A fusão das vértebras sacrais tem início após os 20 anos de idade; entretanto, a maioria dos discos intervertebrais permanece não ossificada até a metade da vida ou por mais tempo ainda.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 82)

31
Q

Cite exemplos de inserções musculares que ocorre no sacro.

A
  • O músculo piriforme fixa-se na superfície pélvica do sacro (S2-S4), e é um dos seus principais músculos.
  • Os músculos ilíaco e coccígeo também se inserem nas superfícies pélvicas súpero-lateral e ínfero-lateral, respectivamente.
  • As aponeuroses dos músculos eretor da espinha e multífido cobrem a superfície dorsal,
  • o glúteo máximo se fixa às bordas laterais do sacro.

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 82)

32
Q

Cite exemplos de inserções musculares que ocorrem no cóccix.

A

O cóccix permite a inserção de partes dos músculos glúteo máximo e isquiococcígeo e do ligamento anococcígeo, a faixa fibrosa mediana dos músculos pubococcígeos

(Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2018. Pág. 82)

33
Q

O que são os cornos sacrais?

A

Tubérculos que representam os processos articulares posteriores da S5.

34
Q

O que é o hiato sacral?

A