TUMORES GASTROINTESTINAIS‼️ Flashcards

1
Q

Quais os principais fatores de risco para carcinoma escamoso de esôfago? É o adenocarcinoma?

A

1) Escamoso (epidermoide): etilismo, tabagismo, fatores alimentares, acalasia, estenose cáustica e tilose palmoplantar, negros
2) Adenocarcinoma: DRGE, esôfago de Barret, brancos

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2
Q

Qual o tipo histológico de câncer de esôfago mais comum? Onde se origina?

A

1) Escamoso (epidermoide)

2) Terço médio e superior do esôfago

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3
Q

Qual o local mais comum para aparecimento do adenocarcinoma de esôfago?

A

Terço distal do esôfago

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4
Q

Qual achado ectoscópico pode ser encontrado em pacientes com carcinoma de esôfago?

A

Hiperceratose palmoplantar

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5
Q

Como se manifesta o câncer de esôfago?

A

1) Dor retroesternal mal definida inicialmente
2) Disfagia progressiva (principal)
3) Perda ponderal
4) Halitose, tosse após ingestão de líquidos

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6
Q

Como se faz o diagnóstico de tumores de esôfago?

A

1) Esofagografia abrigada (sinal da maçã mordida)

2) EDA com biópsia e escovados da área afetada

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7
Q

Qual o melhor exame para definir o T e o N dos tumores de esôfago?

A

USG endoscópico

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8
Q

Como é o estadiamento T para os tumores de esôfago?

A

T1: invasão até submucosa
T2: invasão até muscular própria
T3: tumor atinge adventícia
T4: invasão de estruturas adjacentes

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9
Q

Como é o estadiamento N do tumor de esôfago?

A

N1: 1 a 2 linfonodos acometidos
N2: 3 a 6 linfonodos acometidos
N3: 7 ou mais linfonodos acometidos

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10
Q

Como se faz o TTO da doença localizada no tumor de esôfago?

A

1) T1aN0M0: mucosectomia endoscópica
2) T1bN0M0: esofagectomia + linfadenectomia regional
3) A partir de T2 ou N+: RT + QT neoadjuvantes seguidos por esofagectomia + linfadenectomia regional

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11
Q

Para que serve a broncofibroscopia no tumor de esôfago?

A

Mostra invasão traqueobrônquica, indicada nos cânceres de terço superior e médio

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12
Q

Como é a classificação histológica do tumor de esôfago?

A

G1: bem diferenciado
G2: moderadamente diferenciado
G3: pouco ou indiferenciado

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13
Q

O que permite que o tumor de esôfago se dissemine rapidamente?

A

Ausência de serosa

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14
Q

Quais as vantagens e desvantagens das possibilidades cirúrgicas para tumores de esôfago?

A

1) Esofagectomia transtorácica: maior morbimortalidade e deiscência da anastomose, porém não costuma deixar doença residual
2) Esofagectomia trans-hiatal: menor morbimortalidade e menor chance de deiscência de anastomose, porém pode deixar doença residual

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15
Q

Como pode ser feita a terapia paliativa para pacientes com tumores de esôfago irressecáveis?

A

1) Dilatadores esofágicos ou stents
2) Terapia fotodinâmica
3) Radioterapia
4) Gastrostomia ou jejunostomia
5) QT

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16
Q

Qual o principal tumor de estômago?

A

Adenocarcinoma

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17
Q

Quais os principais fatores de risco para o câncer de estômago?

A

1) Infecção pelo H. Pylori
2) Gastrite crônica atrófica
3) Anemia perniciosa
4) Tabagismo
5) História familiar
6) Tipo sanguíneo A
7) Pólipos adenomatosos

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18
Q

Como é a classificação de Borrmann para o câncer de estômago?

A

Tipo I: polipoide
Tipo II: ulcerado com bordas elevadas
Tipo III: ulcerado com infiltração da parede gástrica
Tipo IV: infiltrativo difuso

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19
Q

Como é a classificação de Lauren para o tumor de estômago?

A

Tipo intestinal: mais comum, homens idosos, bem diferenciado
Tipo difuso: menos comum, mulheres jovens, pouco diferenciado, células em anel de sinete

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20
Q

Qual o quadro clínico do tumor de estômago?

A

1) Perda ponderal, anorexia, saciedade precoce
2) Dor abdominal
3) Anemia ferropriva
4) Linfadenopatia supraclavicular ou axilar, nódulo umbilical palpável

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21
Q

Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas ao câncer de estômago?

A

1) Acantose nigricans
2) Síndrome de Trousseau (tromboflebite migratória)
3) Dermatomiosite
4) Neuropatia periférica

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22
Q

Como se faz o diagnóstico do câncer de estômago?

A

EDA com biópsias

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23
Q

Quais as formas de disseminação do câncer gástrico?

A

1) Linfática
2) Hematogênica (principal)
3) Extensão direta
4) Implante peritoneal

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24
Q

O que é a prateleira de Blumer no câncer gástrico? Como avaliar?

A

1) Metástase do adenocarcinoma na parede do reto

2) Toque retal

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25
O que é o sinal da irmã Maria José?
Metástase umbilical do câncer de estômago, sugerindo carcinomatose intestinal
26
O que é o câncer gástrico precoce?
Tumor que acomete mucosa e submucosa independentemente do seu envolvimento linfonodal
27
Que evidências do câncer gástrico indicam doença não mais curável?
1) Linfadenopatia axilar (Irish) ou supraclavicular (Virchow) 2) Linfonodo umbilical palpável 3) Massa abdominal 4) Acometimento ovariano (tumor de Krukenberg)
28
Quais os melhores exames para estadiamento do tumor gástrico?
USG endoscópico, TC de tórax e abdome
29
Como é o estadiamento T do tumor gástrico?
T1: invasão até submucosa T2: invasão até muscular própria T3: tumor atinge adventícia T4: invasão de serosa ou estruturas adjacentes
30
Como tratar o câncer de estômago?
1) T1aN0M0 (< 2cm, nao ulcerado): mucosectomia endoscópica 2) Doença não metastática: tumores próximas => gastrectomia total + reconstrução em Y de Roux + linfadenectomia a D2. Tumores distais => gastrectomia subtotal + reconstrução em Billroth II + linfadenectomia a D2 3) Doença metastática: gastrectomia paliativa, QT paliativa
31
Como pode ser classificada a ressecção tumoral do câncer de estômago (R)?
1) R0: ressecção completa sem resíduo tumoral 2) R1: ressecção incompleta com doença residual microscópica 3) R2: ressecção incompleta com doença residual macroscópica
32
Qual o segundo tumor maligno de estômago mais comum?
Linfoma
33
Como se faz o TTO do Linfoma gástrico MALT? E o difuso de grandes células?
1) MALT: TTO antibiótico | 2) Difuso de grandes células: quimioterapia
34
Qual neoplasia está associada ao H. Pylori?
Linfoma gástrico tipo MALT
35
Qual o lugar mais comum dos tumores estromais do TGI?
Estômago
36
Qual o marcador dos sarcomas gástricos (GIST)? Quais suas principais manifestações clínicas? Qual o seu TTO?
1) Proteína KIT (CD-117) 2) Sangramento intestinal, dor abdominal e dispepsia 3) Ressecção cirúrgica com margens livres, mesmo que seja necessária a retirada de órgãos adjacentes envolvidos
37
Como podem ser divididos os pólipos?
1) Neoplásicos: benignos (adenoma), malignos (adenocarcinoma) 2) Não neoplásicos: hiperplásicos, inflamatórios e hamartomas 3) Serrilhados
38
Quais as principais complicações dos pólipos?
Sangramento e malignização
39
Quais os principais pólipos não neoplásicos e suas características?
1) Hiperplásicos: comuns > 40 anos, sem displasia, reto e sigmoide 2) Hamartomas: pedunculados e grandes, complicam com sangramento, intussuscepção e prolapso do pólipo pelo reto 3) Inflamatórios: encontrado nas DII
40
Quais são os dois tipos de pólipos neoplásicos e suas características?
1) Malignos (adenocarcinoma): acompanhar com colono a cada 3 anos 2) Benignos (pólipo adenomatoso): incidência aumenta com idade; tem displasia
41
Qual o tipo de pólipo mais propenso à malignização?
Pólipos adenomatoso do tipo viloso, grande e com displasia de alto grau
42
Como abordar os pólipos adenomatosos?
Ressecção e análise histopatológica
43
Qual o TTO dos adenomas?
Polipectomia endoscópica
44
Qual a conduta no adenocarcinoma in situ de cólon?
Polipectomia com margens livres, seguida de observação com colonoscopia dentro de um ano
45
Qual a importância epidemiológica da polipose adenomatosa familiar? A que gene está relacionada?
1) Polipose hereditária mais comum | 2) Gene APC mutante
46
Quais são os achados da polipoide adenomatosa familiar?
1) Múltiplos pólipos por todo TGI (> 100) | 2) Hiperpigmentação retiniana hipertrófica
47
Qual deve ser a conduta nos pacientes com polipose adenomatosa familiar?
Colectomia profilática, sendo a proctocolectomia total com anastomose bolsa-ileoanal a melhor opção
48
Quais são as duas variantes da polipose adenomatosa familiar e suas características?
1) Síndrome de Turcot: associada a tumores do SNC | 2) Síndrome de Gardner: associada a osteomas (ossos longos, mandíbula e crânio) e dentes supranumerários
49
Qual deve ser o acompanhamento de familiares de pacientes com polipose adenomatosa familiar?
Rastreio com retossigmoidoscopia a cada 1-2 anos após a idade de 10-12 anos até pelo menos 35 anos
50
O que é a síndrome de Peutz-Jeghers?
1) Polipose hamartomatosa 2) Manchas melanóticas em pele e mucosas 3) Intussuscepção intestinal recorrente 4) Hematoquezia e anemia 5) Mutação no gene STK11
51
O que é a polipose juvenil familiar?
1) Herança autossômica dominante 2) Pólipos hamartomatosos em cólon principalmente 3) Hematoquezia e anemia ferropriva
52
O que é a síndrome de Cowden?
1) Polipose juvenil familiar com 2) Pólipos hamartomatosos extraintestinais 3) Tumores faciais 4) Hiperceratose palmoplantar
53
O que é a síndrome de Cronkite-Canadá?
1) Síndrome de polipose não hereditária intestinal 2) Hamartomas em estômago, intestino delgado e cólon 3) Alopecia 4) Distrofia ungueal 5) Hiperpigmentação cutânea 6) Idosos
54
Quais são os principais fatores protetores para o câncer colorretal?
1) Dieta rica em vegetais e fibras | 2) Uso de AINE
55
Qual o sítio mais frequente de câncer colorretal? Qual o subtipo mais comum?
1) Cólon direito | 2) Adenocarcinoma
56
Como costumam se manifestar os tumores de cólon direito e esquerdo?
1) Cólon direito: sangramento e anemia ferropriva | 2) Cólon esquerdo: alteração do hábito intestinal (obstrução)
57
Qual a importância epidemiológica do câncer colorretal no Brasil?
É o terceiro mais frequente
58
Quais são os principais fatores de risco para câncer colorretal?
1) Defeitos no gene APC 2) Polipose adenomatosa familiar 3) Câncer colorretal hereditário não polipose (síndrome de Lynch) 4) Câncer colorretal familiar 5) Doença inflamatória intestinal 6) Dietas ricas em gorduras e calorias
59
Como é definida a síndrome de Lynch?
1) Presença de câncer colônico ou qualquer outro relacionado à HNPCC (endométrio, intestino delgado, ureter, pelve renal) diagnosticado histologicamente em 3 ou mais familiares sendo que: 2) Um deles tem que ser parente de 1o grau 3) Pelo menos um caso de câncer colorretal antes dos 50 anos 4) Câncer colorretal envolvendo pelo menos duas gerações 5) Ausência de síndrome de polipose hereditária
60
Como deve ser o rastreio de pacientes com síndrome de Lynch?
Colonoscopia a cada 2 anos a partir dos 20 anos. Após 35 anos, rastreamento anual
61
Qual a importância do CEA no câncer colorretal?
Definir prognóstico e acompanhamento, não é útil para rastreio
62
Quais são as 5 estratégias que podem ser feitas para rastreio de câncer colorretal?
1) Sangue oculto nas fezes 1x/ano 2) Sigmoidoscopia flexível a cada 5 anos 3) Enema baritado de duplo contraste a cada 5 anos 4) Colonoscopia a cada 10 anos 5) Colonoscopia virtual a cada 5 anos
63
Qual o órgão mais comumente acometido por metástases em caso de adenocarcinoma de cólon?
Fígado
64
Quando se deve suspeitar de carcinoma colorretal?
1) Sangramento retal 2) Dor abdominal 3) Alteração dos hábitos intestinais 4) Anemia e emagrecimento
65
Quais são os 3 exames confirmatórios para câncer colorretal?
1) Retossigmoidoscopia flexível 2) Clister opaco com duplo contraste 3) Colonoscopia (melhor método para diagnóstico)
66
Como é o estadiamento TNM para o câncer colorretal?
T1: tumor invade submucosa T2: tumor invade a muscular própria T3: extensão à submucosa e gordura pericólica ou perirretal T4: invasão de estruturas adjacentes N1: invade 1 a 3 linfonodos regionais N2: invade 4 ou mais linfonodos regionais
67
Quais são os estágios do câncer colorretal?
Estágio I: T1 ou T2, N0, M0 Estágio II: T3 ou T4, N0, M0 Estágio III: qualquer T, N positivo, M0 Estágio IV: doença metastática
68
Como se faz o TTO do câncer colorretal?
1) Tumores de ceco e cólon ascendente: hemicolectomia direita 2) Tumores no cólon transverso: transversectomia 3) Tumores na flexura esplênica e cólon descendente: ressecção do cólon transverso distal e cólon descendente e sigmoide (hemicolectomia esquerda) 4) Tumores de sigmoide: sigmoidectomia, preservando reto e cólon transverso
69
Quando se realiza QT no câncer colorretal?
1) Estágio I: sem indicação 2) Estágio II: QT adjuvante apenas em tumores de alto risco 3) Estágio III: sempre indica QT adjuvante
70
Qual a peculiaridade no TTO do tumor retal?
QT e RT neoadjuvante para tentar reduzir a massa tumoral antes da cirurgia
71
Quais são as indicações de QT/RT neoadjuvante no tumor retal?
1) Estadiamento clínico T3/T4 e/ou N positivo 2) Invasão do mesorreto 3) Tumores de reto baixo
72
Como se faz o TTO cirúrgico do tumor de reto?
1) Tumor de reto alto e médio: ressecção abdominal baixa com anastomose colorretal ou coloanal 2) Tumores de reto baixo (até 5 cm da margem anal): excisão local transanal ou ressecção abdominoperineal
73
Como se faz o seguimento pós operatório no câncer colorretal?
1) Dosagem de CEA a cada 3 meses por 2 anos e a cada 6 meses até completar 5 anos 2) Colonoscopia após um ano. Se negativa, repetir em 3 anos e depois a cada 5 anos 3) TC de tórax e abdome a cada 6 meses por 2-3 anos e depois, anualmente até completar 5 anos
74
Como se faz o TTO da doença metastática no câncer colorretal?
Ressecção de metástases hepáticas
75
Qual o principal tumor que ocorre no fígado?
Metástases hepáticas
76
Quais os principais sítios de metástases para o fígado?
Colorretal, pâncreas e mama
77
Como se caracterizam as metástases hepáticas radiologicamente?
Múltiplas com captação periférica de contraste e tamanho semelhante
78
Qual o tumor hepático benigno mais comum? Qual o tipo de paciente mais acometido?
1) Hemangioma cavernoso | 2) Mulheres de meia idade
79
Como se caracteriza a hiperplasia nodular focal hepática?
1) Segundo tumor hepático benigno mais comum 2) Cicatriz fibrosa central com septos irradiados 3) Não maligniza
80
Quais as características do adenoma hepático?
1) Mulheres em idade fértil 2) Associada a uso de ACO 3) Complica com ruptura e malignização
81
O que é a síndrome de Kasabach-Merrit? A que tumor está associado?
1) Coagulação intravascular localizada que se estende para a circulação sistêmica levando à Trombocitopenia e hipofibrinogenemia 2) Hemangioma, mais comum em crianças
82
Qual o TTO do hemangioma?
1) Observação | 2) Cirurgia reservada para hemangioma em crescimento sintomáticos ou cujo diagnóstico deixa margem de dúvidas
83
Qual a conduta no adenoma hepático?
1) Ressecção cirúrgica nos nódulos > 5cm e nos homens com mutação CTNNB1 2) Acompanhamento em tumores < 5cm 3) Interromper uso de ACO 4) Embolização da artéria hepática em caso de ruptura e hemorragia maciça
84
Qual o principal exame para diferenciação dos tumores benignos do fígado? Como diferenciá-los?
1) TC dinâmica com contraste em 3 fases 2) Hemangioma: captação periférica na fase arterial e que se dirige para o centro da lesão na fase tardia 3) HNF: rápida captação arterial de contraste e rápida perda da captação na fase venosa e cicatriz central hipodensa. Lesão homogênea 4) Adenoma: lesão heterogênea, margens bem definidas, rápida captação de contraste na fase arterial
85
Quais são os principais fatores de risco para o hepatocarcinoma?
1) Cirrose hepática | 2) Hepatite B crônica
86
Quais as manifestações clínicas do carcinoma hepático?
1) Dor abdominal | 2) Hepatomegalia
87
Como se faz o diagnóstico de CHC?
1) AFP acima de 20ng/ml 2) TC dinâmica com padrão wash out (aparece na fase arterial e some na fase portal) 3) RM com gadolínio
88
Quais são os critérios de Barcelona para neoplasia hepática em cirróticos?
1) Tumor > ou = 2cm: dois exames de imagem diferentes ou um exame de imagem + AFP > ou = 400 ng/ml 2) Tumores menores: biópsia
89
Quais são os critérios da classificação de Okuda para o hepatocarcinoma?
1) Presença de ascite 2) Tumor ocupando área de 50% ou > do fígado 3) Albumina < ou = 3g/L 4) Bilirrubina > ou = 3mg/dL
90
Quais as indicações de hepatectomia no CHC?
1) Paciente Child A 2) Ausência de hipertensão porta 3) Presença de lesão única
91
Quais são os critérios de Milão para transplante hepático no CHC?
1) Lesão única < 5cm OU 2) Até 3 lesões < 3cm Pode ser feita em cirróticos
92
Quando está indicada a ablação local de tumor hepático? Como é feito?
1) Lesão única < 5cm E Child A/B | 2) Injeção percutânea de etanol OU ablação térmica
93
Qual a terapia em casos de doença multifocal e irressecável no tumor hepático?
1) Embolização 2) Quimioembolização 3) Radioembolização
94
Qual a opção terapêutica na doença avançada hepática?
Sorafenibe ou regorafenibe (2a linha)
95
Quais as características do carcinoma fibrolamelar do fígado?
1) Variante do hepatocarcinoma 2) Não tem os mesmos fatores de risco do hepatocarcinoma 3) Associada ao oncogene PPKACA-DNAJB1 4) Pacientes jovens e sexo feminino 5) Grande massa abdominal, perda ponderal e elevação de transaminases 6) AFP negativa 7) Multifocais 8) Metástases para pulmão e linfonodos