TRAUMA DE ABDOME‼️ Flashcards

1
Q

Quando se deve fazer exploração cirúrgica em lesões por PAF e quais os órgãos mais acometidos?

A

1) Quando houver violação da cavidade peritoneal (feridas no abdome anterior) - 98% dos casos
2) Intestino delgado > cólon > fígado > estruturas vasculares abdominais

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2
Q

Indicações de laparotomia exploradora em feridas por trauma penetrante:

A

1) Instabilidade hemodinâmica
2) Evisceração
3) Sinais de peritonite

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3
Q

O que fazer quando não há indicação de laparotomia exploradora em lesão por arma branca?

A

Anestesia local e exploração manual do orifício para determinar se houve ou não violação da cavidade peritoneal

1) Exploração negativa = aponeurose íntegra. Alta hospitalar e cuidados locais.
2) Exploração positiva ou duvidosa = permanecer em unidade fechada e realizar exame físico e Hb seriados (a cada 8 horas). Se em algum momento houver instabilidade hemodinâmica ou sinais de peritonite, realizar laparotomia exploradora. Se houver queda da Hb > 3g/dL ou surgimento de leucocitose, realizar laparotomia exploradora, considerando TC ou LPD

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4
Q

Feridas em flanco ou dorso do abdome: como conduzir?

A

Pct hemodinamicamente estáveis: TC de abdome de triplo contraste

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5
Q

Quais os órgãos mais acometidos no trauma abdominal fechado?

A

1) Baço
2) Fígado
3) Retroperitônio

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6
Q

Quando indicar LPD ou FAST?

A

1) Pacientes que não possuem, de imediato, indicação cirúrgica
2) Vítimas em que o exame físico não é confiável pelo rebaixamento do nível de consciência
3) Pacientes em que a possível fonte de hemorragia é o abdome (politraumatizados, com contusão abdominal e fraturas pélvicas)
4) Hipotensão ou choque no politrauma sem causa aparente

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7
Q

Como é realizado o LPD?

A

1) Colocação de cateter de diálise peritoneal através de incisão infraumbilical sob visão direta
2) Em gestantes e pacientes com fratura pélvica: incisão é supraumbilical

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8
Q

Quando o LPD é positivo?

A

1) Quando há retorno de > 10 ml de sangue ou conteúdo gastrointestinal na aspiração inicial
2) Se isso não ocorrer: infundir 1000 ml de SF, esperar 5 minutos para misturar e retornar 200 ml de líquido que deve ser mandado para análise. O resultado é positivo se:
2. 1) 100.000 hemácias/mm3 ou mais
2. 2) Amilase > 175 U/dL
2. 3) Pesquisa positiva para bile, bactérias ou fibras alimentares
2. 4) Leucócitos > 500

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9
Q

O que fazer quando o LPD é positivo?

A

Laparotomia exploradora

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10
Q

Contraindicações ao LPD:

A

Quando há presença de sinais e sintomas que já indiquem laparotomia exploradora como:

1) Pneumoperitônio
2) Exame físico confiável e compatível com peritonite
3) Trauma penetrante com evisceração

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11
Q

O que é visto pelo FAST e o que ele busca? Qual sua principal limitação?

A

Busca líquido livre na cavidade abdominal, porém não vê retroperitônio.

1) Espaço hepatorrenal (Morrison)
2) Espaço esplenorrenal
3) Pelve (fundo de saco de Douglas)
4) Espaço pleural e pericárdico podem ser examinandos

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12
Q

O que fazer LPD ou FAST positivos?

A

1) Pct hemodinamicamente instável, com hipotensão mesmo após infusão de volume: laparotomia exploradora
2) Pct hemodinamicamente estável: TC de abdome

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13
Q

Quando suspeitar de trauma esplênico?

A

1) Fratura de arcos costais à esquerda

2) Dor subescapular à esquerda

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14
Q

No que consiste a sepse fulminante pós esplenectomia? Qual o agente etiológico mais frequente?

A

1) Sepse grave e choque séptico de evolução rápida

2) Streptococcus pneumoniae

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15
Q

Escala de lesão esplênica:

A

I) Hematoma: hematoma subcapsular, < 10% de superfície
Laceração: laceração capsular com < 1cm de profundidade no parênquima

II) Hematoma: hematoma subcapsular, 10-50% de superfície; intraparenquimatoso, com < 5 cm de diâmetro
Laceração: laceração capsular com 1-3cm de profundidade, sem acometer vasos trabecular

III) Hematoma: hematoma subcapsular > 50% de superfície ou em expansão; ruptura subcapsular ou hematoma parenquimatoso > 5cm ou em expansão
Laceração: laceração > 3 cm de profundidade ou envolvendo vasos trabeculares

IV) Laceração: laceração com comprometimento de vasos segmentares ou hilares, produzindo desvascularização de > 25% do baço

V) Laceração: baço pulverizado
Vascular: lesão hilar com desvascularização esplênica

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16
Q

Quando adotar conduta conservadora no trauma esplênico?

A

1) Estabilidade hemodinâmica
2) Ausência de indicações de laparotomia
3) Exame abdominal negativo para irritação peritoneal
4) Ausência de condições que aumentem o risco de sangramento
5) Lesões grau I, II, III

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17
Q

Quando está indicada laparotomia exploradora no trauma esplênico?

A

1) Estabilidade hemodinâmica com sinais de irritação peritoneal
2) Instabilidade hemodinâmica com LPD ou FAST positivos
3) Coagulopatias
4) Lesões grau IV e V

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18
Q

Qual a conduta de imunização nos pacientes esplenectomizados?

A

Imunização para infecções meningocócicas, pneumocócicas é causadas por Haemophilus influenza tipo B, após 14o dia de pós operatório.

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19
Q

No que consiste a manobra de Pringle e quando ela é empregada no trauma hepático?

A

Clampeamento da veia porta, artéria hepática e colédoco ao nível do ligamento hepatoduodenal para diferenciar origem do sangramento (esses vasos ou segmento retro-hepático). Indicado para lacerações com sangramento profuso (lesões grau III e IV)

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20
Q

No que consiste a cirurgia de contenção de danos No trauma hepático?

A

1) Tamponamento com compressas, que são deixadas na superfície do fígado
2) Peritoneostomia (deixa a parede abdominal aberta)
3) Admissão em unidade de terapia intensiva
4) Correção de hipotermia, acidose e coagulopatias
5) Nova laparotomia para retirada de compressas e abordagem definitiva caso necessário em 24 a 48 horas

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21
Q

O que fazer nas lesões grau VI de fígado?

A

Hepatectomia total + anastomose portocava + internação em unidade intensiva + transplante em, no máximo, 36 horas

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22
Q

Como abordar a maioria das lesões de vesícula biliar?

A

Colecistectomia

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23
Q

O que procurar na suspeita de trauma duodenal?

A

Sinais e sintomas de retropneumoperitônio:

1) Dor lombar em flancos com irradiação até escroto
2) Crepitações ao toque retal
3) Hiperamilasemia

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24
Q

Como tratar as lesões duodenais?

A

1) Lesões grau I e II com com < 6 horas de evolução: rafia simples e reforço com omento
2) Lesões grau I e II com > 6 horas de evolução: descompressão duodenal (com sonda NG ou transpilórica) ou jejunostomia ou duodenostomia
3) Lesões grau III: cirurgia de Vaughan (reparo primário do duodeno + cirurgia de exclusão pilórica + gastroenteroanastomose + drenagem)
4) Lesões grau IV: reparo do duodeno e do colédoco com posicionamento de tubo em T
5) Lesões grau V: duodenopancreatectomia

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25
Q

Como tratar o hematoma duodenal? E se não houver melhora?

A

1) Dieta zero
2) Cateter nasogástrico
3) Suporte nutricional parenteral
Se não houver melhora em 10-15 dias, laparotomia

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26
Q

Como tratar lesões pancreáticas grau III?

A

No acometimento distal (região corpocaudal), faz-se a pancreatectomia corpocaudal com colocação de drenos subsequentemente, pelo risco de fístula. Em pacientes instáveis hemodinamicamente, também se faz esplenectomia.

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27
Q

Como tratar lesões pancreáticas grau IV e V?

A

Como elas acometem o pâncreas proximal, faz-se a cirurgia de Whipple = ressecção do duodeno, da cabeça do pâncreas e da porção distal do colédoco

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28
Q

Quais exames solicitar na suspeita de trauma de intestino delgado e o que acharíamos nesses exames?

A

1) Radiografia simples de abdome: ar fora de alça

2) TC de abdome: líquido livre em mais de um quadrante na ausência de lesões de vísceras maciças

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29
Q

Qual o TTO na lesão de delgado?

A

1) Rafia simples das lacerações (para < 50% de acometimento da circunferência)
2) Enterectomia para > 50% de acometimento da circunferência

30
Q

Quais os segmentos do intestino grosso mais frequentemente acometidos no trauma de cólon e reto (em ordem decrescente)?

A

1) Cólon transverso
2) Cólon direito e ceco
3) Cólon esquerdo
4) Sigmoide e reto

31
Q

Quais os critérios para realização de reparo primário (sutura da lesão) em trauma de cólon e reto?

A

1) Comprometimento de < 50% da circunferência da alça
2) Estabilidade hemodinâmica
3) Diagnóstico precoce (nas primeiras 4 a 6 horas)
4) Necessidade de < 6 concentrados de hemácias na reanimação
5) Ausência de lesão vascular colônica

32
Q

Qual TTO realizar no trauma de cólon e reto quando não se pode fazer o reparo primário?

A

Ressecção da porção do cólon acometida + anastomose primária

33
Q

No que consiste a colostomia de proteção e quando é utilizada?

A

1) Confecção de colostomia temporária para evitar que as fezes passem por sobre a sutura
2) Lesões mais distais de cólon e reto

34
Q

Quais os sinais encontrados no trauma de uretra membranosa?

A

1) Uretrorragia
2) Globo vesical palpável (bexigoma)
3) Retenção vesical

35
Q

O que fazer quando encontrarmos sinais de trauma de uretra?

A

1) Não realizar cateterismo vesical

2) Fazer uretrografia retrógrada

36
Q

Como suspeitar de trauma de uretra anterior (bulbar)?

A

1) Hematoma perineal
2) Uretrorragia
3) Hematúria
4) Retenção urinária

37
Q

Qual a manifestação mais frequente no trauma renal e qual o exame de escolha para melhora avaliá-lo?

A

1) Hematúria

2) TC com contraste em três fases (arterial, venosa e excretora)

38
Q

Quais são os sinais sugestivos de lesão de artéria renal com exclusão renal?

A

1) Ausência de captação de contraste pelo rim

2) Não excreção de contraste pelo sistema coletor

39
Q

Quais são os graus de lesão renal?

A

Grau I: hematoma subcapsular não expansivo
Grau II: hematoma subcapsular não expansivo, laceração cortical < 1cm sem extravasamento urinário
Grau III: laceração cortical > 1cm sem ruptura do sistema coletor e sem extravasamento urinário
Grau IV: laceração do córtex até a medula e sistema coletor, com lesão de artéria renal ou veia renal, com hemorragia contida
Grau V: fragmentação total do rim com avulsão do hilo

40
Q

Como tratar lesões renais menores (graus I, II e III)

A

Repouso por 7 dias e antibioticoterapia

41
Q

Como tratar lesões renais grau V?

A

Nefrectomia costuma ser a abordagem

42
Q

Qual o principal sinal de lesão de bexiga e qual o exame a ser solicitado para diagnóstico?

A

1) Hematúria franca

2) Cistografia retrógrada

43
Q

Como tratar as lesões de bexiga intra e extraperitoneal?

A

1) Extraperitoneal: TTO conservador. Colocação de cateter vesical tipo Foley, com cura espontânea esperada em 10-14 dias.
2) Intraperitoneal: sutura por planos através de acesso abdominal + cistostomia para derivação

44
Q

Como se definem as fraturas pélvicas (estáveis x instáveis)?

A

1) Estáveis: anel pélvico alinhado e abertura da sínfise púbica < ou = 2,5cm
2) Instáveis: anel pélvico deformado e abertura da sínfise púbica > 2,5cm

45
Q

Como são classificadas as fraturas pélvicas de acordo com o mecanismo de trauma (classificação de Young e Burgess) e qual a mais grave?

A

Tipo A: mecanismo de trauma é força lateral (associada à lesão visceral)
Tipo B: mecanismo de trauma é força ântero-posterior (mais grave, com maior risco de hemorragia, principalmente venosa; open book)
Tipo C: mecanismo de trauma é força vertical

46
Q

Qual a origem dos hematomas abdominais no trauma vascular e como devem ser tratados?

A

Zona 1: hematoma em linha média, decorrente de trauma de aorta abdominal ou seus ramos. TTO cirúrgico imediato.
Zona 2: hematoma em região lateral, em torno da loja renal, decorrente de trauma de vasos renais ou do parênquima renal. TTO cirúrgico se o trauma é penetrante; se o trauma é contuso, só devemos explorar se o hematoma for progressivo ou houver sangramento ativo
Zona 3: hematomas em região pélvica, comumente decorrentes de lesão dos vasos ilíacos. Não deve ser explorado cirurgicamente

47
Q

Fatores que influenciam a elevação da PIA (pressão intrabdominal) no trauma:

A

1) Ascite
2) Reposição volêmica intensa na reanimação com transudação de líquidos e edema de alças
3) Hematomas volumosos
4) Presença de compressas de tamponamento

48
Q

Quais são os graus de hipertensão intrabdominal?

A
Grau I: 12 a 15 mmHg 
Grau II: 16 a 20 mmHg
Grau III: 21 a 25 mmHg
Grau IV: > 25 mmHg
Graus III e IV já configuram síndrome compartimental
49
Q

Quais as consequências hemodinâmicas da SCA?

A

1) Hipoxia, hipercapnia e acidose respiratória, por elevação do diafragma
2) Diminuição do retorno venoso, por compressão da VCI
3) Queda do DC
4) Aumento da RVP
5) Aumento da PVC
6) Oligúria e queda da TFG por compressão direta de ambos os rins
7) Hipertensão intracraniana por aumento da PVC

50
Q

Como tratar uma SCA com PIA > 25 mmHg?

A

Laparotomia descompressiva

51
Q

Como tratar a lesão renal grau IV (já há extravasamento arterial na TC)?

A

Angiografia com embolização

52
Q

Quando se suspeitar de acometimento arterial em fratura pélvica e como proceder?

A

1) Manutenção da hipotensão mesmo após estabilização da fratura e reposição volêmica
2) Angiografia com embolização

53
Q

Quais os principais mecanismos de lesão da uretra anterior (bulbar e peniana)?

A

1) Bulbar: queda a cavaleiro

2) Peniana: ataque de animais, fratura de corpos cavernosos, ferimentos penetrantes

54
Q

Quais os principais mecanismos de trauma da uretra posterior (membranosa e prostática)?

A

1) Membranosa: grandes traumas da bacia com fraturas e luxações
2) Prostática: raramente acometida no trauma

55
Q

Quais são as janelas observadas no FAST em trauma contuso de abdome superior?

A

1) Janela hepatorrenal (quadrante superior direito)
2) Janela esplenorrenal (quadrante superior esquerdo)
3) Espaço retrovesical OU fundo de saco (pelve)
4) Saco pericárdico

56
Q

O que fazer quando há sinal de ruptura de víscera oca (pneumoperitônio) mesmo em paciente hemodinamicamente estável?

A

Laparotomia exploradora

57
Q

Quais os órgãos mais acometidos no trauma abdominal por arma branca?

A

1) Fígado
2) Intestino delgado
3) Diafragma
4) Cólon

58
Q

Qual a conduta nas lesões em dorso e flanco?

A

Se estável hemodinamicamente, TC

59
Q

O que o sinal do cinto de segurança nos sugere em termos de lesões abdominais?

A

Intestino delgado e mesentério

60
Q

Qual o principal risco no pós operatório de pacientes esplenectomizados?

A

Sepse fulminante pós esplenectomia

61
Q

Qual a conduta num paciente com trauma renal com extravasamento de contraste na fase arterial e estável hemodinamicamente?

A

Embolização arteriográfica

61
Q

Quando devemos investigar trauma vesical?

A

1) Trauma abdominal fechado com hematúria franca e líquido livre em cavidade
2) Trauma abdominal fechado com fratura pélvica e qualquer tipo de hematúria
3) Trauma penetrante associado à hematúria em pacientes estáveis

62
Q

Quem forma a uretra posterior? E a anterior?

A

1) Posterior: uretras prostática e membranosa

2) Anterior: uretras bulbar, peniana e navicular

63
Q

Que tipos de trauma estão associados às lesões de uretra anterior e posterior?

A

1) Anterior: trauma contuso, fratura peniana, queda à cavaleiro, lesões iatrogênicas
2) Posterior: traumatismo de grande impacto, fratura pélvica

64
Q

Qual a tríade clássica associada à lesão uretral?

A

1) Sangue no meato uretral
2) Incapacidade de urinar
3) Formação de bexigoma

65
Q

Como tratar os traumas de uretra?

A

1) Posterior: realinhamento ou cistostomia suprapúbica com reparo em 2o momento
2) Anterior: cistostomia suprapúbica com reparo em 2o momento (se for trauma aberto, correção cirúrgica)

66
Q

Quais são as zonas do abdome que podem ser origem de hematoma retroperitonial?

A

1) Zona 1: central (aorta, vasos hepáticos)
2) Zona 2: lateral (rins, vasos renais, cólons ascendente e descendente)
3) Zona 3: região pélvica (vasos ilíacos)

67
Q

O que são as manobras de Mattox, Cattel-Braasch e Kocher na abordagem do hematoma retroperitonial?

A

1) Mattox: acesso retroperitonial à esquerda com deslocamento das vísceras para direita
2) Cattel-Braasch: acesso retroperitonial à direita com deslocamento das vísceras para esquerda
3) Kocher: mobilização do duodeno das aderências retroperitoniais

68
Q

Qual a definição da síndrome compartimental abdominal?

A

Aumento sustentado da PIA superior a 20 mmHg associado a uma nova disfunção ou falha orgânica

69
Q

Qual costuma ser o tempo de recuperação do paciente após a primeira etapa da cirurgia de damage control?

A

24-72 hrs