Trombofilias Flashcards

1
Q

Quando rastrear?

A

TROMBOFILIAS HEREDITÁRIAS
o pesquisa laboratorial:
a. trombose não provocada antes dos 50 anos
b. trombose recorrente não provocada em qualquer idade
trombose em contexto de baixo risco
d. trombose relacionada ao uso de estrogênio ou à gravidez
e. antecedente familiar de TEV em parentes de primeiro grau antes de 50 anos

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2
Q

Qual a trombofilia hereditária mais comum na gestante?

A

Fator V de Leiden -> diminuição de proteína C e S (são vit K dependentes)

A forma homozigota é mais GRAVE

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3
Q

Qual a mais associada a desfecho obstétrico desfavorável?

A

Protrombina

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4
Q

Qual a mais trombogênica?

A

Antitrombina

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5
Q

Hiper-homocisteinemia

A

o acúmulo de homocisteína
o maior chance de trombose arterial e venosa
o enzima metilenotetra-hidrofolato redutase
(MTHFR) -> pode estar associado, mas está presente >50% da pop normal e não corre risco de trombofilia. Corre risco quando esta enzima está associada a hiper-homo.

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6
Q

SAF

A

Trombose arterial (geralmente) ou venosa, não sendo considerada se for superficial

Diagnóstico: 1 clínico + 1 anticorpo

CRITÉRIOS CLÍNICOS

•três ou mais abortamentos inexplicados antes de dez semanas, excluídas as causas anatômicas, hormonais e genéticas
• um ou mais óbitos de fetos morfologicamente normais com 10 ou mais semanas
• um ou mais partos prematuros com neonato morfologicamente normal até 34 semanas, consequente à PEG/eclâmpsia ou insuficiência placentária
• descolamento prematuro de placenta (DPP) sem causa predisponente definida

CRITÉRIO ANTICORPOS

anticoagulante lúpico

anticardiolipina IGG e IGM

antiB-2-glicoproteína 1

  • 2 ou mais ocasiões com intervalo de 12 semanas

Tratamento:

o SAF + antecedentes de trombose venosa ou arterial = AAS 100 mg/dia, associado à dose plena de HBPM, ou seja, 1 mg/kg de enoxaparina,
de 12/12h

o SAF sem antecedentes de trombose venosa ou arterial, mas com história prévia de morbidade obstétrica = indica-se o uso de 100 mg de AAS) em associação à dose profilática de enoxaparina 40 mg ao dia, via subcutânea, dose única

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7
Q

No geral tratamento

A

Ou HPBM (enoxaparina) -> menos efeito colateral

Ou heparina não francionada

É importante acompanhar porque heparina pode causar: plaquetopenia e diminuição de cálcio

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8
Q

Seguimento

A

Pedir dopplervelocimetria das 26 a 34 semanas

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9
Q

Parto

A

VIA OBSTÉTRICA
• parto deve ser programado entre 37 e 40 semanas
• atenção para anticoagulação:
HBPM-suspender 12h antes se profilática e 24h se plena
• pode raquianestesia ou peridural
• HEPARINA não há contraindicação a maturação artificial do colo com prostaglandinas nem à indução do trabalho de parto

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10
Q

Depois do parto

A

Trocar clexane por VARFARINA (porque esta apesar de passar barreira placentária, ela não passa no leite mas o clexane sim)

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11
Q

TVP/TEP

A

Pode fazer
TVP: usg doppler de MMII, mas se tiver na cara que é TVP -> anticoagular logo!
TEP: pode fazer d-dimero, angio TC, gaso

Tratar ambos:
ANTICOAGULAÇÃO PLENA!!!!
• Durante gestação e até 6
semanas após o parto
• enoxaparina 1 mg por quilo de peso a cada horas
• heparina não fracionada 10.000 UI mantendo TTPA 1,5 e 2,5

Obs.: se ocorrer no fim da gestação, manter por até 6
meses

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12
Q

Pode varfarina na gestação?

A

Só pode no segundo trimestre, é usado naqueles casos que não tem jeito mesmo: fibrilação atrial, etc

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