Traumatismo cranioencefálico Flashcards

1
Q

Explique as pontuações 5, 4 e 3 da resposta motora da escala de Glasgow.

A
  • Pontuação 5: paciente leva o membro ao local da dor e ultrapassa a clavícula
  • Pontuação 4: paciente flexiona o membro em direção ao local da dor, mas não ultrapassa a clavícula
  • Pontuação 3: paciente faz flexões espasmódicas do membro
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2
Q

Como é classificado o TCE de acordo com a ECG?

A
  • Leve: 13-15 pontos
  • Moderado: 9-12 pontos
  • Leve: 8 ou menos pontos
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3
Q

Explique o Glasgow-P.

A

É a escala de Glasgow com a avaliação de pupilas. Vai de 1 a 15.
- Reação pupilar bilateral: 0 pontos
- Reação pupilar unilateral: -1 ponto
- Reação pupilar ausente: -2 pontos

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4
Q

Qual a clínica da fratura de base de crânio?

São 2 sinais e 3 achados. Há um adendo importante sobre um dos sinais.

A
  • Sinal de Battle (equimose retroauricular)
  • Sinal do guaxinim (equimose periorbitária bilateral)
  • Rinorreia, otorreia, hemotímpano

Importante: o sinal do guaxinim deve ser BILATERAL.

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5
Q

Complete as reticências.

Se o paciente tem sinal do guaxinim, não se deve …, pois há o risco de … .

A

Se o paciente tem sinal do guaxinim, não se deve passar nada pelo nariz (ex.: SNE), pois há o risco de atingir o cérebro.

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6
Q

Qual a clínica do choque neurogênico?

A
  • Hipotensão
  • Vasodilatação
  • Bradicardia
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7
Q

Qual a fisiopatologia do choque neurogênico, resumidamente?

A

Uma lesão traumática gera perda da inervação simpática, o que faz com que o parassimpático predomine. Isso gera uma clínica semelhante ao choque.

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8
Q

Qual a clínica do choque medular?

A

Flacidez e arreflexia.

Não há aspectos de um “choque”.

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9
Q

Quais os 2 tipos de lesões cerebrais difusas?

A
  • Concussão cerebral
  • Lesão axonal difusa (LAD)
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10
Q

Fisiopatologicamente, o que ocorre na concussão cerebral?

A

O córtex impacta contra o osso craniano, geralmente por desaceleração súbita.

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11
Q

O que é característico da clínica da concussão cerebral, que a diferencia da LAD?

A

Há uma perda súbita da consciência que dura, no máximo, 6 horas.

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12
Q

Qual a conduta para a concussão cerebral?

A

Suporte e observação, com possível solicitação de TC em alguns casos.

Exemplo de solicitação de TC: mecanismo perigoso, grande altura, etc.

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13
Q

Fisiopatologicamente, o que ocorre na LAD?

A

Lesão axonal por cisalhamento do prolongamento dos axônios, geralmente por mecanismo rotacional em que o córtex e os axônios assumem velocidades diferentes.

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14
Q

O que é característico da clínica da LAD, que a diferencia da concussão cerebral?

A

Perda súbita da consciência que dura mais de 6 horas.

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15
Q

O que, geralmente, se encontra na TC de crânio de um paciente com LAD?

A

Nada. A TC geralmente é inocente.

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16
Q

Qual a conduta na LAD?

A

Suporte e observação.

Há casos que podem ser reversíveis com o tempo.

17
Q

Quais os 4 tipos de lesões cerebrais focais?

A
  • Hematoma extradural/epidural
  • Hematoma subdural
  • Hematoma subaracnoideo
  • Hematoma intraparenquimatoso
18
Q

Qual vaso sangra no hematoma extradural/epidural, e qual vaso sangra no hematoma subdural?

Há um macete.

A
  • Extra/epidural: artéria meníngea
  • Subdural: veias ponte

Macete: Extra/epidural e artéria começam com vogais; subdural e veia começam com consoantes.

19
Q

Qual é mais comum, o hematoma extra/epidural ou o hematoma subdural?

A

O hematoma subdural.

20
Q

Qual é o mecanismo do hematoma extra/epidural?

A

Impacto intenso no lobo temporal.

21
Q

Qual é um aspecto marcante da clínica do hematoma extra/epidural?

Explique-o.

A

O intervalo lúcido.

O paciente sofre o impacto e tem sintomas, como RNC. Logo após, se recupera do impacto com lucidez, porém a artéria sangrante gera, posteriormente, mais sintomas (ex.: novo RNC).

22
Q

Cronologicamente, como é a clínica do hematoma subdural?

A

É uma clínica progressiva.

23
Q

O que é visto na imagem tomográfica característica do hematoma extra/epidural?

Explique (de maneira xula).

A

Uma imagem biconvexa, pois a artéria bombeia sangue em pancadas, derramando sangue no espaço epidural como se enchesse um balão.

24
Q

Qual a imagem tomográfica característica do hematoma subdural?

Explique (de maneira xula).

A

Imagem em crescente, pois a veia sangra como se derramasse sangue, de pouco em pouco, preenchendo o espaço subdural gradualmente.

25
Q

Como é a imagem tomográfica característica do hematoma subaracnoideo?

A

Presença de sangue entre os sulcos cerebrais, que é onde deveria haver líquor.

26
Q

Como é a imagem tomográfica característica do hematoma intraparenquimatoso?

A

É a presença de sangue no próprio parênquima, sem obedecer a um espaço específico.

27
Q

Dê a ordem anatômica de espaços e de meninges, de externo para interno.

A
  1. Espaço epidural
  2. Dura-máter
  3. Espaço subdural
  4. Aracnoide
  5. Espaço subaracnoideo
  6. Pia-máter

OBS.: Epidural contém artéria, subdural contem veia, subaracnoideo contém LCR.

28
Q

Quando deve-se monitorar a PIC no TCE?

E em quantos mmHg ela precisa estar?

A

Quando for TCE grave.

A PIC deve ser mantida menor que 22 mmHg.

29
Q

Quando é sugerido administrar volume no TCE?

A

Quando há TCE grave, pode-se administrar salina 3% em bólus de 250 mL, e depois em 50-100 mL.

Se TCE não-grave, a hipotensão permissiva pode evitar sangramentos.

30
Q

Como se calcula a pressão de perfusão cerebral (PPC)?

E em qual valor ela deve ser mantida?

A

PAM - PIC = PPC

Igual ou maior que 60, ou que 70.

31
Q

Quais os 5 passos para tratamento da HIC?

A
  1. Elevação da cabeceira, centralização da cabeça, colocação de colar cervical
  2. Anestesia e analgesia
  3. Terapia osmolar com solução salina ou manitol
  4. Hiperventilação leve por um período curto (pCO2 entre 30-35 mmHg)
  5. Descompressão cirúrgica

Deve-se realizar o próximo passo quando o anterior não funcionou.

32
Q

De acordo com a regra Nexus, quais 5 coisas devem estar confirmadas para que se possa retirar o colar cervical?

A
  • Ausência de dor na linha média cervical
  • Ausência de déficits focais neurológicos
  • Ausência de intoxicação
  • Ausência de outras lesões dolorosas que distraem o paciente
  • Estado alerta normal