Trauma em Pediatria Flashcards

1
Q

PRINCIPAL CAUSA DE ÓBITO ENTRE 1 E 15 ANOS

A

TRAUMA
**Traumas fechados – queimaduras –afogamentos – maus-tratos

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2
Q

MECANISMOS DE TRAUMA NA PED

A

Atropelamento
Colisão de veículo
Queda de altura
Queda de bicicleta

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3
Q

PADRÃO DE LESÃO NO ATROPELAMENTO

A

Fraturas de membros/trauma múltiplo

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4
Q

PADRÃO DE LESÃO NA COLISÃO DE VEÍCULO

A

Trauma múltiplo por ejeção
Trauma tronco e TRM (cinto)

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5
Q

PADRÃO DE LESÃO NA QUEDA DE ALTURA

A

Fratura de membros, TCE, trauma múltiplo

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6
Q

PADRÃO DE LESÃO NA QUEDA DE BICICLETA

A

TCE e facial, fratura de membros, lesão intra-abdominal

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7
Q

DIFERENÇA DA CRIANÇA EM RELAÇÃO AO ADULTO

A

Menor massa corpórea
- Maior energia transmitida – maiores lesões
Maior superfície corpórea/peso
- Perda mais rápida de calor
Esqueleto mais flexível
- Maior energia para causar fraturas
Estado psicológico
- Maior estresse, menor colaboração, dificuldade de comunicação
Menor volume sanguíneo
- Menor tolerância à hipovolemia

Maior exigência metabólica
- Resposta metabólica ao trauma exacerbada
Fases de crescimento
- Possibilidade de lesões interferirem no crescimento
Propensão a aerofagia
- Maior risco de aspiração e distensão gástrica
Menor diâmetro de via aérea
- Maior risco de obstrução, maior dificuldade de intubação
Sistema imune imaturo
- Maior risco de infecção pós-esplenectomia
Suturas cranianas incompletas
- Resposta diferente nos TCE graves

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8
Q

SINAIS VITIAS NO PCT PEDIÁTRIO - 0 A 6 MESES

A

PESO = 3 a 6
FC = 180 a 160
PA = 60 a 80
FR = 60
DU = 2

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9
Q

SINAIS VITAIS NO PACIENTE PEDIÁTRICO - LACTENTE

A

PESO = 12
FC = 160
PA = 80
FR = 40
DU = 1,5

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10
Q

SINAIS VITAIS NO PACIENTE PEDIÁTRICO - PRÉ-ESCOLAR

A

PESO = 16
FC = 120
PA = 90
FR = 30
DU = 1

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11
Q

SINAIS VITAIS NO PACIENTE PEDIÁTRICO - ADOLESCENTES

A

PESO = 35
FC = 100
PA = 100
FR = 20
DU = 0,5

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12
Q

FITA DE BROSELOW

A

MEDIR A CRIANÇA PARA DETERMINAR AS ZONAS DE COR/PESO
*red to head

ROSA 6-7kg
VERMELHO 8-9kg
ROXO 10-11kg
AMARELO 12-14kg
BRANCO 15-18kg
AZUL 19-23kg
LARANJA 24-29kg
VERDE 30-36kg

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13
Q

ESCORE DE TRAUMA PEDIÁTRICO PTS

A

< 9 = maior risco de óbito
* centro especializado

TAMANHO
VIAS AÉREAS
PAS
SE NÃO OUVER MEDIDA DE PAS
ESTADO DO SNC
FERIDAS ABERTAS
LESÃO ESQUELÉTICA

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14
Q

ESPECIFICIDADE NO ATENDIMENTO - VIAS AÉREAS

A
  • Laringe mais alta e anterior
  • Traqueia menor

Posição de “cheirar”
Aspirar, retirar corpos estranhos, posicionar
Oxigênio suplementar
Cânula de Guedel
Coxim sob os ombros

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15
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

A

੦ anel cricoide = estreitamento – dispensa cuff
੦ tamanho da cânula

**diâmetro interno tubo endotraqueal // sonda sucção // lâmina laringoscópico

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16
Q

O QUE AJUDA A SABER O NÚMERO DO TUBO?

A

Diâmetro da narina
Diâmetro do quinto dedo da mão

17
Q

DROGAS PARA INTUBAÇÃO

A

੦ atropina
* 0,1 a 0,5 mg em menores de 1 ano

੦ succinilcolina
* 2 mg/kg crianças < 10 kg
* 1 mg/kg peso superior

੦ etomidato
* 0,1 mg/kg ou midazolam 0,1 mg/kg (hipovolemia)

੦ etomidato
* 0,3 mg/kg (normovolêmico)

18
Q

CONTRAINDICAÇÕES NOS TIPOS DE INTUBAÇÃO

A

੦ intubação nasotraqueal
* ñ pode < 12 anos –> risco de lesão de partes moles

੦ cricotireoidostomia cirúrgica
* ñ pode < 12 anos –> risco de estenose

੦ máscara laríngea
* existe infantil

੦ tubo esôfago traqueal
* ñ pode < 14 anos

19
Q

VENTILAÇÃO

A

੦ hipoventilação – causa de óbito
੦ 10% dos traumas comprometem o tórax
੦ maioria – trauma fechado
੦ necessidade de drenagem – drenos de menor
diâmetro

20
Q

CIRCULAÇÃO

A
  • Reserva fisiológica aumentada – sinais vitais
    mantidos mesmo em gravidade
  • Sinais de choque após 25% de perda
    ** sistema cardíaco, snc, pele, rins

Reposição volêmica – punção periférica
Punção femoral – trombose
Opção – infusão intraóssea (menos de 6 anos)

21
Q

REPOSIÇÃO VOLÊMICA

A
  • volume sanguíneo – 80 mL/kg
  • inicial
  • cristaloides – 20 mL/kg – bolus

੦ repetição em 3 vezes – 60 mg/kg (?)
* concentrado de hemácias – 10 mL/kg
* plasma = 10 mL/kg
* plaquetas

22
Q

DÉBITO URINÁRIO

A
  • 1 mL/kg – maiores de 1 ano
  • 2 mL/kg – menores de 1 ano
23
Q

TRAUMA ABDOMINAL - CIRCULAÇÃO

A

੦ sonda naogástrica (orogástrica no lactante)
੦ sonda vesical (< 15 kg – sem balonete)
੦ lavado peritoneal diagnóstico/FAST
੦ possibilidade de Tratamento Não Operatório (TNO)

24
Q

LESÕES MAIS COMUNS EM CRIANÇAS QUE EM ADULTOS

A

HEMATOMA DO DUODENO
- Queda de bicicleta
- Parede abdominal mais delgada
- Possibilidade de tratamento clínico

LESÕES DO DELGADO
- Lesões próximas do ângulo de Treitz com avulsão de mesentério

ROTURA DE BEXIGA
- Lesões devido a menor profundidade da pelve

ÓRGÃOS PARENQUIMATOSOS (FÍGADO, BAÇO E
RINS)
- Trauma fechado
- Possibilidade de lesão em 2 tempos (baço)

25
Q

TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO DE TRAUMA ABDOMINAL

A
  • Vísceras maciças
  • Ausência de peritonite
  • Estabilidade hemodinâmica

Tomografia
Monitorização

26
Q

ESTADO NEUROLÓGICO

A

RESPOSTA VERBAL PEDIÁTRICA

5 = Palavras apropriadas ou sorriso social; fixa e segura objetos
4 = Chora, mas é consolável
3 = Choro persistente, irritável
2 = Inquieto e agitado
1 = Sem resposta

Glasgow abaixo de 8 = TCE grave
Aumento da pressão intracraniana

27
Q

TRAUMA DE CRÂNIO

A
  • Convulsões mais comuns – maioria autolimitada
  • Menor tendência a lesões focais
  • Hipertensão intracraniana com maior frequência
  • Lactentes – suturas abertas – comporta volume (choque) – toleram mais lesão expansiva
28
Q

LESÃO RAQUIMEDULAR

A
  • Ligamentos mais flexíveis – comuns pseudoluxações
  • Pseudoluxação abaixo de 7 anos – C2-C3
29
Q

EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO À HIPOTERMIA

A

੦ fraturas
* diagnóstico mais difícil
* fratura em “galho verde”

੦ termorregulação
* maior superfície
* manter a criança aquecida

30
Q

SÍNDROME DA CRIANÇA ESPANCADA (SÍNDROME DE CAFFEY) - HISTÓRIA

A

SUSPEITA DE ABUSO

  • Discrepância entre história e gravidade das lesões
  • Longo intervalo entre agressão e busca ao atendimento
  • Pais com respostas evasivas
  • Traumas repetidos, atendidos em diferentes emergências
31
Q

SÍNDROME DA CRIANÇA ESPANCADA (SÍNDROME DE CAFFEY) - SINAIS

A
  • Hemorragia retiniana
  • Queimaduras de 2º e 3º graus em áreas não usuais
  • Evidências de lesões repetidas (cicatrizes)
  • Trauma genital ou perianal
  • Lesões bizarras, como mordeduras, queimadura de cigarro
  • Hematomas subdurais múltiplos
  • Lesões periorais
  • Fraturas em ossos longos em crianças menores de 3 anos