Neoplasia Pulmonar Flashcards

1
Q

EPIDMEIO

A
  • 60-70 ANOS
  • CA QUE MAIS MATA
  • RELACIOANDO A TABAGISMO EM 90% H // 80% M
  • CA EVITÁVEL
  • 90% DX > 50 ANOS (20% fase inicial)
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2
Q

FATORES DE RISCO

A
  • Tabagismo
  • Asbestos (4-5x risco), sílica, metais, radiação ionizante
  • Radioterapia torácica prévia
  • DPOC/intersticiopatia fibrosante/sarcoidose
  • Infecção pelo HIV
  • Histórico familiar de carcinoma broncogênico

**asbesto + tabaco = risco 80x maior

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3
Q

TABAGISMO E CA DE PULMÃO

A

Carcinógenos → células pulmonares → tumorais

Nicotina: inibição da apoptose de células tumorais

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4
Q

O QUE ANALISAR NA ANAMNSESE DIANTE PACIENTE TABAGISTA

A
  • Idade de início
  • tempo
  • cigarros/dia
  • profundidade de fumaça inalada

Carga tabágica: n° de maços/dia X n° de anos de fumo

**Alto risco: 20 anos/maço
**15 - 20 anos após cessação: risco diminui

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5
Q

TIPOS HISTOLÓGICOS

A

CARCINOMA BRONCOGÊNICO =

1 CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS -15%
2 CARCINOMA DE NÃO PEQUENAS CÉLULAS
- ADENOCARCINOMA - 40%
- CARCINOMA EPIDERMÓIDE - 25-30%
- CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS - 10%

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6
Q

ADENOCARCINOMA

A
    • COMUM
  • Periférico (inicial nódulo ou massa isolados)
  • Evolui de glândulas que revestem os alvéolos **Invasão pleuras visceral e parietal
  • Mulheres / jovens < 40 anos
  • Menor relação com tabagismo (80 - 85% casos)

Padrão lepídico
Disseminação por vias aéreas
Óbito por IRpA por asfixia (atapetamento)

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7
Q

PADRÃO LEPÍDICO

A
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8
Q

CARCINOMA EPIDERMÓIDE // DE CÉLULAS ESCAMOSAS

A
  • EVOLUI DE CÉLULAS EPITELIAIS QUE REVESTEM OS BRÔNQUIOS
  • CENTRAIS
  • RESPOSTA RUIM A QUIMIO
  • MENOS METÁSTASE
  • MAIS REALAÇÃO COM TABAGISMO (95%)
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9
Q

QUADRO CLÍNICO E DX DO CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS

A
  • Massa pulmonar central
  • Hemoptise, atelectasia, pneumonias obstrutivas, hipercalcemia e necrose tumoral central (cavitação)
  • Diagnóstico por broncoscopia
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10
Q

CARCINOMA DE CÉLULAS GRANDES OU ANAPLÁSICO

A
  • QUALQUE LOCAL // PERIFÉRICAS
  • NEUROENDÓCRINO (+COMUM)
  • SD PARANEOPLÁSICA
  • ALTATAMENTO PROLIFERATIVO

Necrose e invasão de estruturas por contiguidade // Potencial de cavitação

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11
Q

CARCINOMA DE PEQEUNAS CÉLULAS

A
  • RARO EM NÃO FUMANTES [central com mais relação com tabagismo]
  • “OAT-CELL” -favo de mel
  • METÁSTASE PRECOCE
  • LESÃO PULMONAR PEQUENA COM LINFONODOS EXUBERANTES
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12
Q

MANIFESTAÇÕES NO CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS

A

+ ASSOCIADO A SÍNDROMES
PARANEOPLÁSICAS
Endócrinas (SIADH / síndrome de Cushing)
/ exceção Ca+2 (CEC)
Osteoartropatia hipertrófica (adeno e CEC)

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13
Q

QUADRO CLÍNICO

A
  1. SINTOMAS DO TUMOR
  2. INVASÃO INTRATORÁCICA
  3. METÁSTASES À DISTÂNCIA
  4. ASSINTOMÁTICO
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14
Q

SINTOMAS DO TUMOR

A

TOSSE (75%)
- Invasão da mucosa brônquica
- Pneumonite pós-obstrutiva ou atelectasia

HEMOPTISE (35%)
- Necrose do tumor
- Ulceração da mucosa
- Erosão dos vasos
- Tromboembolismo pulmonar

CHIADO LOCALIZADO (5%)
- Invasão do tumor na via aérea

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15
Q

INVASÃO INTRATORÁCICA

A

DOR TORÁCICA (30%)
- Invasão da pleura parietal
- Parede torácica ou mediastino

DISPNEIA (40%)
- Obstrução das grandes vias aéreas pela massa tumoral
- Derrame pleural
- Disseminação tumoral

ROUQUIDÃO (15%)
- Comprometimento do trajeto intratorácico do nervo laríngeo recorrente
- Invasão da pleura parietal
- Parede torácica ou mediastino

Síndrome da veia cava superior (5%)
Síndrome de Pancoast-Tobias (5%)
Síndrome de Claude Bernard-Horner (5%)

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16
Q

SD DE PANCOAST-TOBIAS

A

Tumor no lobo superior do pulmão.
- dor no ombro e/ou escápula ipsilateral
- parestesia e dor na distribuição do nervo ulnar, por compressão do plexo braquial

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17
Q

SD DE CLAUDE BERNARD-HORNER

A
  • miose
  • enoftalmia
  • ptose palpebral
  • anidrose facial ipsilateral,

**por compressão do simpático cervical por tumor no ápice pulmonar (sulco da passagem da artéria subclávia)

18
Q

SD DA VEIA CAVA SUPERIOR

A

Sinais e sintomas de congestão:
- ingurgitamento de face
- edema de MMSS,
- circulação colateral,
- dispneia
- tosse

19
Q

METÁSTASE À DISTÂNCIA (30%)

A

DOR ÓSSEA
- Metástases ósseas osteolíticas
- Comprometem costelas, corpos vertebrais e ossos longos

CEFALEIA, NÁUSEAS E VÔMITOS, DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL
- Metástase em SNC: hemisférios cerebrais, cerebelo e meninges, incluindo metástase óssea comprometendo medula espinhal

DOR EM HIPOCÔNDRIO DIREITO, ICTERÍCIA
- Metástase hepática

20
Q

ACHADOS CLÍNICOS GERAIS

A
  • Tosse 8 - 75%
  • Perda de peso 0 - 68%
  • Dispneia 3 - 60%
  • Dor torácica 20 - 49%
  • Hemoptise 6 - 35%
  • Dor óssea 6 - 25%
  • Febre 0 - 20%
  • Fraqueza 0 - 10%
  • SVC superior 0 - 4%
  • Disfagia 0 - 2%
  • Sibilos e estridor 0 - 2%
21
Q

O QUE É A SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS?

A

੦ distúrbios causados pelo tumor
੦ efeito à distância, e não por proximidade
੦ não indicam metástases
੦ + comuns → pequenas células

22
Q

QUADRO CLÍNICO DA SD PARANEOPLÁSICA

A

OSTEOARTROPATIA HIPERTRÓFICA
- Baqueteamento digital, confundido com artrite reumatoide
- Mais comum: adenocarcinoma

HIPERCALCEMIA
- Mais comuns – epidermoide
- Substância com o mesmo efeito do PTH

SIADH
- Pequenas células; ADH produzido pelo tumor
- Retenção de água livre → hiponatremia grave
- Afastar outras causas

SÍNDROME DE CUSHING
- Pequenas células – mau prognóstico
- Produção de ACTH, hipercortisolismo crônico
- Tumor de pulmão é a causa mais comum

23
Q

EXAMES COMPLEMENTARES

A
  • Espirometria
  • Medida da difusão
  • Metástase? → biópsia local + avançado

BIÓPSIA PULMONAR
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (PET-CT)
CINTILOGRAFIA ÓSSEA
EBUS
EUS

24
Q

FORMAS DE BIÓPSIA PULMONAR

A

Broncoscopia
Biópsia transtorácica
Biópsia cirúrgica

25
Q

LOCAIS DE METÁSTASES

A

FIASCO

FÍgado
Adrenais
SnC
Ossos

26
Q

ESTADIAMENTO

A
  • extensão da doença p/ definir tto
27
Q

T1 - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

T1: TUMOR ≤ 3 CM (NÓDULO)
T1 a: ≤ 1 cm
T1 b: > 1 cm e ≤ 2 cm
T1 c: > 2 cm e 3 cm
** Tumor envolto por pulmão, ou pleura visceral, sem invasão // Tumor endobrônquico que não ultrapassa brônquio lobar

28
Q

T2 - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

T2: > 3 CM E ≤5 CM
T2 a : > 3 cm ≤4 cm
T2 b: > 4 cm ≤ 5 cm

Pode invadir pleura visceral // Chega ao brônquio principal (sem envolver a carina) // Pode apresentar atelectasia subtotal ou pneumonia obstrutiva

29
Q

T2 - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

T2: > 3 CM E ≤5 CM
T2 a : > 3 cm ≤4 cm
T2 b: > 4 cm ≤ 5 cm

Pode invadir pleura visceral // Chega ao brônquio principal (sem envolver a carina) // Pode apresentar atelectasia subtotal ou pneumonia obstrutiva

30
Q

T3 - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

T3 > 5 CM E < 7 CM

Invasão
੦ parede torácica
੦ nervo frênico
੦ pericárdio parietal
੦ pleura mediastinal
੦ nódulo tumoral no mesmo lobo

31
Q

T4 - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

T4: > 7 CM OU QUALQUER TAMANHO, NO MESMO PULMÃO, EM LOBO DIFERENTE

Invade
੦ mediastino
੦ coração
੦ grandes vasos
੦ esôfago
੦ traqueia
੦ carina
੦ corpo vertebral
੦ nervo laríngeo recorrente
੦ diafragma

32
Q

N - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

Nx
N0 - livre

N1 – IPSILATERAIS, HILAR OU PERIBRÔNQUICOS
N2 – IPSILATERAL MEDIASTINAL/SUBCARINAL
N3 – CONTRALATERAL, HILAR, MEDIASTINAL, ESCALENO, SUPRACLAVICULAR

33
Q

M - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

M0
M1a - outro pulmão, derrame pleural maligno, derrame pericárdico maligno
M1b - metástase a distância
M1c – múltiplas metástases extratorácicas em
um ou mais órgãos

34
Q

ESTADIOS

A

T1a = IA IIA IIIA IIIB
T1b = IA IIA IIIA IIIB
T2a = IB IIA IIIA IIIB
T2b = IIA IIB IIIA IIIB
T3 = IIB IIIA IIIA IIIB
T4 (nódulo no mesmo lobo) =IIB IIIA IIIA IIIB
T4 (extensão) = IIIA IIIA IIIB IIIB
M1a = IV IV IV IV
M1b = IV IV IV IV

35
Q

RASTREAMENTO

A

੦ 55-74 anos
੦ fumantes (ou ex-fumantes até há 15 anos) > 30 a/m
੦ Tomografia Computadorizada de Baixa Dose (TCBD)
੦ manter TC anual até 74 anos ou ex-fumante há mais de 15 anos

36
Q

O QUE CONSIDERAR PARA O TTO?

A

Tipo de tumor
Tamanho
Localização/extensão
Estado geral (ECOG/Karnofsky)

**Biomarcadores / terapia alvo

37
Q

TTO DO PCT N2

A

NEOADJUVANTE

MEDIASTINOSCOPIA O EBUS?

38
Q

TRATAMENTO - CP NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

ESTÁDIO IA
- Cirurgia

ESTÁDIO IB* IIA, IIB
- Cirurgia ± quimioterapia adjuvante (base em platina)
- RT → comprometimento de margens da lesão

ESTÁDIO IIIA
- Cirurgia considerada se N2 no intraoperatório
- Necessárias terapias adjuvantes (quimiorradioterapia)

ESTÁDIO IIIB
- Quimiorradioterapia definitiva

ESTÁDIO IV
- Terapia sistêmica (tratamento paliativo)

39
Q

TRATAMENTO – CP PEQUENAS CÉLULAS

A

Quimio + radioterapia (cirurgia se muito precoce → T1-2N0)

40
Q

EXAMES COMPLEMENTARES

A
  • Testes para avaliar a função pulmonar
    ੦ tolerabilidade da cirurgia
  • Espirometria
  • Medida da difusão
  • Metástase? → biópsia local + avançado
  • Derrame pleural
    ੦ toracocentese (+ biópsia pleural)
    ੦ guiada por USG (> sucesso e menos complicações)

BIÓPSIA PULMONAR