TP4 - Cancro Cutâneo Não Melanoma Flashcards
Variante mais frequente?
Ulcus rudens
Ulceração é precoce e não indicadora de progressão
Bordo perolado e telangiectásico
Parâmetros patológicos mais importantes para avaliação prognóstica e decisão de manuseamento em carcinomas basocelulares da pele?
- Subtipo histológico
- Permeação vascular e perineural
- Margens cirúrgicas
- Localização anatómica
Carcinoma Basocelular?
• Cancro cutâneo mais incidente na população geral e no HIV+
• Género M>F; > 40 anos
• Locais eletivos: face (30% no nariz), tronco
• Fatores de risco
– Actínico (exposição solar intermitente)
– Radioterapia, úlcera venosa, exposição a arsenicais orgânicos
– Sem lesão precursora conhecida (de novo)
• Maior risco de melanoma maligno nos doentes (3x)
Outros subtipos?
• Pigmentado – Ausência da mutação p53 • Superficial – Placa eritematosa – No HIV+ é a variante mais frequente • Esclerodermiforme (morfeico, desmoplásico) • Fibroepitelioma de Pinkus • Avançado (terebrante)
O que sabemos da carcinogénese?
Ativação da via Sonic-Hedgehog (normalmente ativada durante o desenvolvimetno embrionário)
Outras Alterações moleculares?
- Mutações PTCH ou SMO (origem folicular?) 70%
- Mutação p53 > 50% (exceto pigmentado)
- Mutação do oncogene ras 20%
- Diminuidos Outros inibidores do ciclo celular (14-3-3sigma)
Carcinoma basocelular sindrómico?
• S. dos basaliomas nevoides (Gorlin-Goltz) – Mutação PTCH (autossómico dominante) – Múltiplos tumores em idade precoce (< 20 anos) – Outras alterações associadas • S. Bazex-Dupré-Christol – Atrofoderma – Mutação Xq24-q27 (reparação do ADN) • S. Rombo – Atrofoderma vermiculatum e milia
Como tratar e seguir?
- Agressividade sobretudo local (metástases à distância <0,5%)
- Excisão cirúrgica
- Alternativas: criocirurgia, RT, terapêutica fotodinâmica
- 5-FU tópico, imiquimod (variantes superficiais)
- Seguimento importante (novo basalioma ocorre em 45 %aos 5 anos)
Quando se encontra num estádio avançado?
Inibidores da via Sonic Hedgehog
Itraconazol pode inibir esta via
Lesão?
Nódulo ulcerado
Ulceração não traduz estadio avançado
Parâmetros patológicos mais importantes para avaliação prognóstica e decisão de manuseamento em carcinomas epidermóides da pele?
- pTNM
- Grau de diferenciação
- Subtipo histológico
- Permeação vascular e perineural
- Margens cirúrgicas
- Localização anatómica
- Imunossupressão
Carcinoma Espinocelular?
- Segundo cancro cutâneo mais incidente na população geral
- 1 espinocelular: 4 basocelular
- Género 2M:F (aumenta 5-10:1 no subtipo verrucoso)
Fatores de Risco de Carcinoma Espinocelular?
– Actínicos (fotótipo baixo; exposição cumulativa aos UV)
– Outras radiações (Rx, gama, infravermelhos – eritema ab igne)
– Exposição a arsenicais orgânicos, hidrocarbonetos policíclicos (séc XIX, cancro escroto) – HPV 5, 16 (E6)
– Locais de inflamação crónica (exceto locais de vacinas) como úlceras venosas (úlcera de Marjolin), fístulas de osteomielite crónica
– Imunossupressão (causa tumores eruptivos, de novo)
– Albinismo oculocutâneo, Xeoderma pigmentosum (reparação do ADN) , epidermodisplasia verruciforme (aula das infeções víricas)
Carcinogénese?
Processo multifaseado (passando pela lesão precursora)
Mutação p53 (>90%) muito precoce
Acumulação de aberrações genómicas
Dependência da vigilância imunológica
60% origem prévia em queratoses actínicas
Variantes clínicas de Carcinoma Espinocelular?
• De novo (sem fotoenvelhecimento) – Nos doentes imunossuprimidos (ex: transplante de órgãos), o espinocelular émais incidente que o basocelular, mas não na infeção HIV…e pode ter umcaráter “eruptivo” • Não verrucoso (notória pele fotoenvelhecida) • Verrucoso – Grupo I - oral – II - anogenital – III - cuniculatum – IV - outros
Úlcera crónica - Úlcera de Marjolin
Eritroplasia de Queyrat (HPV de alto risco)