Taquiarritmias Flashcards

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1
Q

ECG da fibrilação atrial

A

RR irregular
Ausência de onda P ou qualquer atividade atrial rítmica
Qualquer FC, geralmente 110-180 bpm

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Q

Quais os tipos clínicos da FA

4

A
  • FA paroxística: cessa espontaneamente ou com intervenção em até 7 dias
  • FA persistente: dura mais de 7 dias
  • FA persistente de longa duração: dura mais de um ano
  • FA permanente: decisão conjunta médico-paciente de não realizar tentativas de restaurar e/ou manter ritmo sinusal
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3
Q

O que é um FA de baixa resposta

A

FA com FC < 100 bpm

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4
Q

Conduta frente a uma FA

A
  • Instabilidade hemodinâmica: cardioversão elétrica

- FA persistente ou paroxística recorrente: controle a FC ou controle do ritmo

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Q

Mecanismo fisiopatológico da FA

A

Arritmia por mecanismo de reentrada

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6
Q

Como definir FC na FA

A

Estabelecendo FC média

= número de intervalos RR em 15 cm x 10

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7
Q

Quais as cardiopatias mais associadas com FA

A

1ª Doença mitral reumática
2ª Cardiopatia hipertensiva
Tireotoxicose
Doença do nódulo sinusal

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8
Q

Quais a sintomatologia dos pacientes com FA

A
Palpitações
Fadiga
Dispneia
Lipotimia
Intolerância aos esforços
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9
Q

Fatores que pioram as manifestações clínicas em pacientes com FA

A
Estenose mitral
Estenose aórtica
Doença do nódulo sinusal
IC diastólica
Coronariopatia
FE muito baixa
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10
Q

Achado clássico na ausculta em paciente com FA

A

Ausência de B4

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11
Q

Principal complicação da FA

A

Eventro tromboembólicos - principalmente AVE isquemico

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12
Q

Principal causa de AVE isquêmico cardioembólico

A

Fibrilação atrial

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13
Q

Quais os fatores definidores de instabilidade hemodinâmica

4

A
  • Rebaixamento do nível de consciência ou síncope
  • Hipotensão arterial sintomática
  • Edema agudo de pulmão/descompensação da IC
  • Dor torácica anginosa
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14
Q

Quais os inibidores do nó AV de eficácia comprovada na FA

A
  • Betabloqueadores
  • Antagonistas do cálcio não di-hidropiridínicos(diltiazem,verapamil)
  • Digital só em casos de IC sistólica sintomática
  • Amiodarona pode ser cogitada
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15
Q

Como é feito o controle do ritmo em pacientes com FA

A

Revertendo o ritmo para sinusal através de meios farmacológicos ou elétrico

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16
Q

Principais antiarrítmicos utilizados na reversão da FA

A

Amiodarona
Propafenona
Flecainida

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17
Q

Quando a cardioversão elétrica está contra indicada

A

Na presença de intoxicação digitálica ou em hipocalemia

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18
Q

Principais antiarrítmicos utilizados na profilaxia da FA

A

Propafenona
Sotalol
Amiodarona

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19
Q

Qual o antiarritmico utilizado na FA está mais relacionado com efeitos adversos sistêmicos a longo prazo

A

Amiodarona

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20
Q

Qual o local mais frequente de formação de trombos na FA

A

Apêndice atrial esquerda

obs.: trombos aqui formados, só são visualizados na ecografia transesofágica

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21
Q

Qual a medida terapêutica mais importante em casos de FA

A

Terapia antitrombótica

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22
Q

Como é feita a estratificação de risco para eventos tromboembólicos para pacientes com FA

A

Pelo escore de CHA2DS2-Vasc

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23
Q

Composição do escore de CHA2DS2-VASC

A
Congestive heart failure
Hipertensão
Age > = 75 anos
Diabetes
Stroke, AIT, tromboembolismo
Vascular disease
Age 65-74 anos
Sex female
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24
Q

Interpretação do CHA2DS2-VASC

A

0 pontos: sem terapia antitrombótica

1 ponto: anticoagulante oral, AAS com ou sem clopidogrel, ou sem terapia antitrombótica

2 pontos: anticoagulante oral (varfarina, dabigatran, rivaroxaban, apixaban, edoxaban)

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25
Q

Contra indicação formal para o uso do dabigatran

A

Pacientes com prótese valvar

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26
Q

Quando está indicado a terapia antitrombótica ad eternum em pacientes com FA

A

Portadores de prótese valvar ou pertencentes ao grupo de alto risco CHADSVASC > = 2

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27
Q

Quando está indicado a terapia antitrombótica antes e depois da reversão da FA

A

FA > = 48h ou inicio indeterminado ou de alto risco pode-se optar por 1 de 2 protocolos disponíveis

FA < 48h, sem alto risco, faz heparina antes da reversão e anticoagulante por no mínimo 4 semanas após

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28
Q

Qual o anticoagulantes de escolha em pacientes com função renal anormal < 30

A

Varfarina

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29
Q

O que fazer quando ocorre primeiro episódio de uma FA paroxística

A

Reverter, sem necessidade de anticoagular

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30
Q

O que fazer quando paciente apresenta FA > 48 h e instabilidade hemodinâmica

A

Administrar heparina e reverter com cardioversão.

Se FA < 48h = cardioversão imediata

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31
Q

O que fazer quando paciente apresentar Síndrome bradicardia-taquicardia

A

MP definitivo DDDR

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32
Q

O que fazer em FA de baixa resposta

A

Apenas terapia antitrombótica crônica

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33
Q

Quais as principais causas reversíveis de FA

A
Tireotoxicose
Cardiomiopatia hipertrófica
Síndrome coronariana aguda
PO imediato de cirurgia cardíaca
Embolia pulmonar
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34
Q

ECG de flutter atrial

A

RR regular
FCde 150 bpm
Ondas F - dentes de serra

35
Q

Causas de flutter atrial

A
IC sistólica
DPOC 
Doença mitral reumática
Miocardite
Pericardite
PO imediato de cirurgia cardíaca
TEP
36
Q

Flutter atrial isolado é raro, qual a principal condição associada a apresentação dessa patologia

A

Fibrilação atrial

37
Q

Qual o antiarrítmico profilático com maior eficácia em casos de flutter atrial

A

Dofetilida - 1º

Amiodarona - 2º

38
Q

Qual a opção de tratamento em pacientes com flutter atrial refratários ao tratamento farmacológico

A

Ablação por radio frequência

39
Q

Quais as indicações de terapia anti trombótica em pacientes com flutter atrial

A

Mesmas indicações em pacientes com FA

40
Q

Quais situações há possibilidade de flutter atrial de condução variável

A
  • Pacientes em uso de diltiazem, verapamil, betabloqueadores, digital, amiodarona
  • Individuos com doença prévia do nódulo AV, geralmente idosos com doença degenerativa do sistema de condução
41
Q

Quais os subtipos de flutter atrial

A

Flutter de condução variável
Flutter reverso
Flutter de condução 1:!
Flutter atípico

42
Q

Mecanismo fisiopatológico do flutter atrial

A

Assim como na FA, se dá por sistema de reentrada, porém difere-se ao ser uma reentrada macro e única

43
Q

Quando a reversão para ritmo sinusal está indicada em pacientes com flutter atrial

A

Em pacientes com instabilidade hemodinâmica, ou que apresentam altas chances de recidiva ou persistência

44
Q

Qual a taquiarritmia mais responsiva a reversão elétrica

A

Flutter atrial

45
Q

ECG da taquicardia supraventricular

A

RR regular
FC entre 120-250
QRS estreito (inferior a 0,12s ou 3 mm)
Sem onda P

46
Q

Quais as formas de reentra de taqui supra

A

Taquicardia por reentrada AV - 75% dos casos

Taquicardia AV por reentrada da via acessória

47
Q

Manifestações clínicas da taqui supra

A

Não depende de doença cardíaca estrutural. Sintomas variam desde palpitações, lipotimia, síncope, tontura, poliúria, dispneia e desconforto torácico

48
Q

Características das palpitações em taqui supra

A

São muito fortes, muitas vezes as pessoas tem que parar suas atividades.

Muitas vezes é referida na região do pescoço

49
Q

Abordagem em pacientes com taqui supra

A

Massagem no seio carotídeo ou manobra de valsava. Caso falha da manobra, a abordagem passa a ser farmacológica

50
Q

Contra indicações da massagem no seio carotídeo

A

Sopro carotídeo ou pacientes muito idosos

51
Q

Abordagem farmacológica em pacientes com taqui supra

A

Adenosina - droga de escolha - bolus 6 mg
Verapamil IV
Diltiazem IV

52
Q

Abordagem em pacientes com taqui supra com instabilidade hemodinâmica

A

Cardioversão imediata com 150J

53
Q

Qual a arritmia mais curável pela ablação por radiofrequência

A

Taqui supra

54
Q

Como realizar a profilaxia após a restauração do ritmo sinusal em pacientes com taqui supra

A

Verapamil ou diltiazem associados ou não a digoxina.

Betabloqueadores são de segunda linha

55
Q

Qual arritmia mais comum na faixa etária pediátrica

A

1º Arritmia sinusal

2ºTaqui supra

56
Q

Qual síndrome está associada a quadros de taqui supra

A

Síndrome de Wolf-parkinson-white

57
Q

ECG do Wolf-PArkinson-White

A

PR curto

Onda delta

58
Q

Contra indicação para o uso da adenosina

A

Asmáticos

59
Q

O que é a Síndrome de Wolf-Parkinson-White

A

É a presença de uma via acessória congênita que predispõe a ocorrência de taquiarritmias

60
Q

Contra-indicação para o uso de drogas inibitórias do Nódulo AV (verapamil, diltiazem, betabloqueadores, adenosina, digitálicos)

A

WPW + FA ou flutter atrial

61
Q

Qual o mecanismo fisiopatológico da taquiarritmia juncional não paroxística

A

É pelo aumento do automatismo do Feixe de His, ou seja, não é uma taqui por reentrada

62
Q

Qual a diferença entra taqui por reentrada e das automáticas

A

As automáticas não revertem co cardioversão elétrica e são mais refratárias aos antiarrítmicos

63
Q

Qual a principal causa de TJNP

A

Intoxicação por digitálico

64
Q

Tratamento para TJNP

A

Normalmente é autolimitada e reverte sozinho após suspensão de digital. Nos casos sem causa definida pode-se lançar mão de diltiazem, verapamil ou betabloqueador para reduzir FC e reverter a arritmia

65
Q

Qual a principal causa de taquicardia atrial multifocal (TAM)

A

DPOC descompensado

66
Q

Qual arritmia clássica de intoxicação digitálica

A

Taqui atrial com bloqueio

67
Q

Quais taquiarritmias apresentam um QRS alargado (> 3 mm ou > 0,12 s)

A

Taquiarritmias ventriculares

68
Q

Quais outros diagnósticos de QRS alargado além da taqui ventricular

A

Bloqueio de ramo (taqui supraventricular com aberrância)

Pré-excitação ventricular na síndrome WPW

69
Q

Quais critérios são utilizados como algoritmos para a diferenciação de patologias com QRS alargado

A

Critérios de Brugada

70
Q

Qual a taquiarritmia que mais preocupa em termos prognósticos

A

Taqui ventriculares pelo seu risco de degenerar em fibrilação ventricular e, consequente, morte súbita

71
Q

A gravidade dos sintomas em taqui ventriculares depende de quais fatores

2

A

FC, acima de 180 o risco de morte súbita é maior

Reserva miocárdica, FE < 40%

72
Q

Quais os tipos de taqui ventriculares quanto a sintomatologia e evolução clínica

A

Taqui ventricular não sustentada (TVNS)
Taqui ventricular sustentada
Ritmo idioventricular acelerado

73
Q

O que é Taqui ventricular não sustentada (TVNS)

A

Episódios de TV que duram menos do que 30s E não cursam com instabilidade hemodinâmica

Mais de 3 extrassístoles ventriculares no traçado indicam taqui ventricular

74
Q

O que é Taqui ventricular sustentada

A

Episódio de TV dura mais do que 30s OU leva a instabilidade hemodinâmica.
Pode ser mono (TVMS) ou polimórfica (TVPS)

75
Q

O que é um ritmo idioventricular acelerado

A

Sequência de complexos ventriculares (QRS alargados) batendo entre 60-120 bpm

76
Q

Tratamento para TVNS

A

Em casos sintomáticos com betabloqueadores, ou CDI para pacientes com FE <30%

77
Q

Tratamento para TVS

A

Cardioversão emergencial
Antiarritmico venoso
Manutenção do antiarritmico

Antiarrítmicos de escolha dependem do tipo de TVS

78
Q

Tipos de TVS

3

A

TV monomórfica
Torsades de pointes
TV polimórfica não Torsades

79
Q

Melhores antiarrítmicos para TVS

A
  • TV monomórfica - amiodarona
  • Torsades de pointes - correção eletrolítica e suspensão das drogas relacionadas
  • TV polimórfica não Torsades - amiodarona
80
Q

Indicações de CDI

A
  • Paciente com TVS com síncope ou instabildade hemodinâmica ou com FE < 35-40 %
  • Paciente de grupo de risco para TV de mau prognóstico (miocardiopatia, IAM)
81
Q

Drogas indicadas para TV monomórfica

A

Procainamida
Amiodarona
Sotalol

82
Q

ECG da extrassístole atrial

A

Batimento iniciado antes do tempo e com uma onda P morfologicamente diferente da onda P sinusal

83
Q

ECG das extrassístoles ventriculares

A

QRS aberrante, vem antes do tempo, sem ser precedido por uma onda P

84
Q

As 5 perguntas para diagnóstico de arritmias

A
  1. Existe uma taquicardia
  2. Existe onda P
  3. Existe onda F ou flutter atrial
  4. QRS estreito ou alargado
  5. Intervalo RR regular ou irregular