Prova de Título 3 Flashcards

1
Q

Rizartrose é mais comum em homem ou mulher?

A

Mulher

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2
Q

Qual a principal queixa entre jovens com frouxidão ligamentar (estágio I) da 1ª MTC-F?

A

Limitação para movimentos finos (escrever)

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3
Q

Qual o mecanismo responsável pelo alargamento da base do polegar na Rizartrose?

A

Subluxação dorsoradial da base do 1º MTC, adução do 1º MTC e hiperextensão compensatória da articulação MTC-FL

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4
Q

Exame físico dos estágios Iniciais da Rizartrose

A

Translação passiva articular aumentada no plano radioulnar (frouxidão ligamentar) e possivelmente no plano dorso-volar (subluxação dorsal)

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5
Q

Qual o fator considerado para planejamento operatório da Rizartrose nos estágios iniciais?

A

Aos movimentos de preensão pode haver acentuação da subluxação dorsal e colapso da articulação MTC-FL em hiperextensão

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6
Q

Quais as incidências radiográfias na avaliação da Rizartrose?

A

AP, perfil (sobreposição dos sesamóides), obliquas e sob estresse (contato lateral dos polegares)

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7
Q

Qual a incidência radiográfica da Classificação de EATON e GLICKEL para Rizartrose?

A

Perfil

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8
Q

Achados da Classificação de EATON e GLICKEL para Rizartrose ESTÁGIO I

A

Estágio I
Radiografias normais
Diminuição do espaço articular carpometacarpiano (sinovite)
Exame clínico: frouxidão articular excessiva,especialmente em mulheres jovens com frouxidão ligamentar generalizada

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9
Q

Achados da Classificação de EATON e GLICKEL para Rizartrose ESTÁGIO II

A

Estágio II
Discreto estreitamento do espaço articular
Osteófitos ou corpos livres menores que 2 mm de diâmetro
Mulheres ativas entre a 4ª e 5ª décadas

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10
Q

Achados da Classificação de EATON e GLICKEL para Rizartrose ESTÁGIO III

A

Estágio III
Estreitamento significativo do espaço articular
Osteófitos ou corpos livres maiores que2 mm de diâmetro
Adultos ativos entre 5ª (M5:H1) e7ª (M10:H1) décadas de vida

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11
Q

Achados da Classificação de EATON e GLICKEL para Rizartrose ESTÁGIO IV

A

Estágio IV

Semelhante ao III associado à artrite da articulação escafo-trapézio-trapezóide

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12
Q

Qual o efeito CANTILEVER (balanço) da articulação 1º MTC - Trapezio?

A

Momento em adução gerado pelo flexor longo do polegar e adutor do polegar, enquanto que o tendão abdutor longo do polegar produz um vetor de força tangencial à superfície articular rasa

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13
Q

Qual o ligamento de EATON e sua função?

A

Ligamento oblíquo anterior (Bennett): restritor primário (origem volar ao trapézio e inserção na base ulnar no 1º MTC). Porções superficial e profunda.

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14
Q

Qual o ligamento de STRAUCH e sua função?

A

Ligamento dorsal radial: restritor primário à luxação dorsal carpometacarpiana (origem dorsal ao trapézio e inserção na base do 1º MTC)

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15
Q

Etiologia da Rizartrose

A

Instabilidade óssea intrínseca, frouxidão capsuloligamentar excessiva ou excesso de uso (overuse)

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16
Q

Onde se inicia a sinovite e desgaste cartilaginoso na Rizartrose?

A

Início volar e progride para dorsal; poupa margem dorsal da base do 1º MTC

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17
Q

Qual a condição para que ocorra o desgaste articular na Rizartrose?

A

Ligamento obliquo volar incompetente

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18
Q

Em que resulta a frouxidão ligamentar nos movimentos de preensão do polegar?

A

Translocação dorsal anormal (polegar em flexão e adução- articulação volar sofre força axial e de cisalhamento).

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19
Q

Quais os cuidados necessários na abordagem cirúrgica da Rizartrose?

A

Nervos sensitivo radial (t. extensor curto - dorso) e cutâneo lateral antebraquial identificados e retraidos.
A. radial - ramo profundo (art. escafo-trapezoide) - arco palmar profundo.

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20
Q

Tratamento conservador da Rizartrose

A

Talas + Aines + infiltração de corticoide (estágio I e II). BASEADO NOS SINTOMAS.

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21
Q

Indicação de tratamento cirúrgico na Rizartrose

A

Dor e disfunção refratários ao tratamento conservador.

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22
Q

O que pode acarretar a TRAPEZECTOMIA?

A

Encurtamento do raio do polegar e perda de força de preensão.

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23
Q

Quais as indicação para RECONSTRUÇÃO LIGAMENTAR VOLAR na Rizartrose?

A

Estágio I (frouxidão sintomática)

Estágio II com artrite (discreto estreitamento articular e debris < 2 mm de diâmetro)

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24
Q

Quais as contra-indicações para RECONSTRUÇÃO LIGAMENTAR VOLAR na Rizartrose?

A

Contra-indicação relativa: estágio II avançado

Contra-indicação absoluta: estágios III e IV

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25
Q

Quais os cuidados com a articulação ESCAFOTRAPEZOIDE?

A

Independente da técnica
Cartilagem satisfatória: sinovectomia
Cartilagem insatisfatória: ressecção de 2 mm do trapezóide

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26
Q

Na técnica de EATON de reconstrução ligamentar volar, qual o tendão utilizado?

A

Porção ULNAR do Flexor Radial do Carpo

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27
Q

Quais as indicações para TRAPEZIECTOMIA na Rizartrose?

A

Estágios III e IV

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28
Q

Quais as contra-indicações para TRAPEZIECTOMIA na Rizartrose?

A
Contra-indicações relativas:
Estágio II inicial
Pacientes jovens com alta demanda
Frouxidão ligamentar excessiva
Contra-indicação absoluta: estágio I
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29
Q

Quais as indicações para ARTROPLASTIA POR DISTRAÇÃO na Rizartrose?

A

Trapeziectomia completa com distração por pinagem

Indicação relativa: estágios II, III e IV

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30
Q

Quais as contra-indicações para ARTROPLASTIA POR DISTRAÇÃO na Rizartrose?

A
Contra-indicações relativas:
Estágio II inicial
Pacientes jovens com alta demanda
Frouxidão ligamentar excessiva
Contra-indicação absoluta: estágio I
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31
Q

Como se procede a TRAPEZIECTOMIA COM RECONSTRUÇÃO LIGAMENTAR SEM INTERPOSIÇÃO?

A

O enxerto do tendão FLEXOR RADIAL DO CARPO é suturado ao tendão do ABDUTOR LONGO DO POLEGAR e no PERIÓSTEO DORSAL do 1º MTC
Sutura com âncora = maior estabilidade e tensionamento ao enxerto (NÃO FIO K)

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32
Q

Como se procede a TRAPEZIECTOMIA COM SUSPENSOPLASTIA (T. Adbutor longo polegar)?

A

ALP é passado através da base dorsal do 1º MTC, e após no 2º MTC (de volar/radial para ulnar/dorsal) e, posteriormente, suturada no extensor radial curto do carpo

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33
Q

Como se procede a ARTROPLASTIA DE INTERPOSIÇÃO ÚNICA?

A

Trapeziectomia limitada com interposição do tendão flexor radial do carpo e reconstrução ligamentar volar
Contra-indicação absoluta: estágios I e IV

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34
Q

Quais as indicações para ARTROPLASTIA TOTAL na Rizartrose?

A

Mulheres idosas com pouca utilização laboral da mão

Indicações relativas: estágios II e III

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35
Q

Quais as desvantagens para ARTROPLASTIA TOTAL na Rizartrose?

A

Alto risco de soltura asséptica (44% com a prótese de La Caffiniere) e soltura asséptica (36% com a prótese de Cooney)

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36
Q

Quais as contra-indicações para ARTROPLASTIA TOTAL na Rizartrose?

A

Contra-indicações relativas:
Estoque ósseo insuficiente
Jovens, homens ativos
Estágio IV

Contra-indicações absolutas:
Estágio I
Artrose MTC-FL ou escafo-trapezóide

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37
Q

Quais as indicações para ARTRODESE MTC-TRAPEZIO na Rizartrose?

A

Indicações: pacientes jovens (< 40 anos), alta demanda funcional, artrose pós-traumática, estágios II e III

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38
Q

Quais as contra-indicações para ARTRODESE MTC-TRAPEZIO na Rizartrose?

A

Contra-indicações relativas:
Estágio II inicial e estágio IV
Não é recomendada para pacientes > 50 anos com risco de panartrose

Contra-indicação absoluta: estágio I

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39
Q

Qual o tratamento da deformidade MTC-F na Rizartrose?

A

Artrodese MTC-F

Hiperextensão da MTC-FL < 20 a 30º: tenotomia do extensor curto do polegar e transferência para a base do 1º MTC (elimina força primária de extensão na articulação MTC-FL e aumenta a abdução pelo abdutor longo do polegar)

Hiperextensão da MTC-FL > 20 a 30º: tenotomia do extensor curto do polegar e estabilização definitiva; transferência pode ser feita, mas deve ser complementada com capsulodese volar

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40
Q

Tratamento do GREEN para RIZARTROSE INICIAL (estágio I e II precoce)

A

Reconstrução ligamentar volar

Visualização das articulações T-MTC e escafotrapezóide por artrotomia (preferível) ou artroscopia

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41
Q

Tratamento do GREEN para RIZARTROSE (estágio II avançado e III)

A

baixa demanda - todos = Reconstrução ligamentar e interposição tendínea

alta demanda (jovens) = Artroplastia de interposição única / trapeziectomia

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42
Q

Tratamento do GREEN para RIZARTROSE (estágio IV)

A

Reconstrução ligamentar + interposição tendínea

Jovens e ativos com doença avançada: artroplastia de interposição dupla, para manter o máximo comprimento do polegar

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43
Q

Complicações do tratamento cirúrgico da Rizartrose

A
Lesão do nervo sensitivo superficial
Fratura iatrogênica da base metacarpal
Extrusão do enxerto
Colapso tardio da articulação MTC-FL com dor
Instabilidade dolorosa
Subluxação dorsal carpo-MTC com dor
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44
Q

Qual o arco de movimento MÍNIMO do punho para funções diárias?

A

70% do normal.
40º de flexão e extensão / radial e ulnar
Média de 30 graus de extensão, 5 de flexão, 15 de desvio ulnar e 10 de desvio radial.

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45
Q

Classificação radiográfica de WRIGHTINGTON para punho reumatóide

A

A- Punho conservador. Algumas erosões, integridade da articulação e ligamentos

B- Punho reparável. Artrose na fossa do semilunar (artrodese parcial)

C- Punho reconstrutivel. Estoque ósseo preservado porem com articulações lesadas (possibilita artoplastia)

D- Punho de salvação. Não há estojo ósseo (artrodese total)

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46
Q

Quais as indicações para ARTRODESE RADIOSSEMILUNAR?

A

Artrose Radiosemilunar isolada , translações da primeira fileira e translocações volares do carpo.

É esperado não união em 10% dos casos e perda de ½ da ADM do punho

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47
Q

Quais as contra-indicações para ARTRODESE RADIOSSEMILUNAR?

A

Artrose mediocarpica

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48
Q

Quais as indicações para ARTRODESE ESCAFOCAPITATO?

A

Rotação Escafosemilunar dinâmica ou estática, pseudoartrose do Escafóide, Kienbock

60% da ADM, 80% força, 15% não-união, 6 meses para atividade de impacto.

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49
Q

Quais as contra-indicações para ARTRODESE ESCAFOCAPITATO?

A

Alterações Radioescafoide ou Escafotrapéziotrapezóide.

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50
Q

Quais as indicações para ARTRODESE RADIOESCAFOLUNAR?

A

Artrose Radioescafoide ou Radioescafolunar

70 graus de flexo-extensão e 35 graus de desvio radioulnar, 30% de não-união, possibilidade artrose mediocarpal

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51
Q

Quais as contra-indicações para ARTRODESE RADIOESCAFOLUNAR?

A

Artrose médiocarpica

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52
Q

Quais as indicações para ARTRODESE LUNOPIRAMIDAL?

A

Coalizão parcial dolorosa LP, instabilidade sintomática LP

30% da ADM e 30% de não-união

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53
Q

Quais as contra-indicações para ARTRODESE LUNOPIRAMIDAL?

A

Artrose mediocarpica, VISI, instabilidade não-dissociativa

54
Q

Qual tipo de artrodese carpal está contraindicada?

A

Artrodese Hamatopiramidal

55
Q

Quais as indicações para ARTRODESE ESCAFOTRAPEZIOTRAPEZÓIDE?

A

Artrose localizada ETT, rotação Escafosemilunar, Kienbock, instabilidade mediocarpica, barras ETT

50% da ADM ,90% de força, 20% de não-união

56
Q

Quais as contra-indicações para ARTRODESE ESCAFOTRAPEZIOTRAPEZÓIDE?

A

Artrose Radioescafoide

57
Q

Quais as indicações para ARTRODESE dos 4 CANTOS?

A

SLAC ou SNAC com artrose do capitato

58
Q

Existe diferença biomecânica entre a Artrodese de 4 Cantos e a Artrodese Semilunar - Capitato (ATLAS)?

A

NÃO

4 cantos mais estável (preferida)

59
Q

Quais as indicações para ARTRODESE TOTAL DE PUNHO (AO)?

A

Pan-artrose Radio e mediocarpica;
Falha em antiga artrodese ou artoplastia;
Paralisias, Recontruções (tumor, infecções)
Bom estojo osséo

60
Q

Quais as indicações para ARTROPLASTIA TOTAL DE PUNHO?

A

Pan-artrose em pacientes de baixa demanda
Falhas em antigas artrodeses
Artrites inflamatórias com instabilidade radiocarpal ulnar
SLAC
Necrose avascular do carpo

25 graus de extensão, 40 graus de flexão, 10 graus de desvio radial e 15 de desvio ulnar

61
Q

Quais as indicações para ARTROPLASTIA DE PEQUENAS ARTICULAÇÕES DA MÃO?

A

Articulação incongruente c/ dor
Articulação c/ deformidade
Articulação c/ rigidez

62
Q

Quais as indicações para ARTRODESE DE PEQUENAS ARTICULAÇÕES DA MÃO?

A

Alternativa principal à artroplastia
P/ casos de pobre estoque ósseo
P/ casos c/ lesão de partes moles

63
Q

Quais as desvantagens para ARTROPLASTIA DE PEQUENAS ARTICULAÇÕES DA MÃO?

A

Risco > de subluxação ou luxação
Dificuldades técnicas p/ balanço tendíneo
Dificuldades na revisão

64
Q

Quais as indicações para ARTROPLASTIA MTC-F?

A

Destruição de superfície articular
Quando liberação cirúrgica e TO não restauraram ADM funcional
Quando há significativa dor ao movimento

65
Q

Quais os pontos negativos da Artroplastia MTC-F com prótese de silicone?

A

Limite da ADM
Problemas de estabilidade (rotação, deformação lateral)
Fraturas peri-implante por fadiga são comuns
“Siliconite”
Quebra do implante ao longo do tempo é praticamente inevitável

66
Q

Quais as contra-indicações da Artroplastia MTC-F com prótese de silicone?

A

Contra-indicação absoluta:
Infecção ativa

Contra-indicação relativa:
Pobre controle motor (melhor artrodese)

67
Q

Qual a melhor indicação para Artroplastia MTC-F?

A

MF dolorosa ao movimento com boa função da IFP

Arco de movimento esperado: 30-40º

68
Q

Quais as indicações para ARTROPLASTIA IFP?

A

Alívio da dor ao movimento da IFP

Redirecionar o arco de movimento p/ uma zona + funcional

69
Q

Quando evitar a ARTROPLASTIA IFP?

A

ADM de 60º na IFP indolor, em boa posição

70
Q

Quais os pré-requisitos para a ARTROPLASTIA IFP?

A
Bom estoque ósseo
Função normal dos tendões
Integridade dos ligg colaterais (se deficientes, reconstruí-los)
Cobertura total de pele
Adequada sensibilidade e circulação
71
Q

Quais as contra-indicações para ARTROPLASTIA IFP com prótese de silicone?

A

Contra-indicações relativas (preferir artrodese):
IFP do indicador e dedo médio (estresse lig. colateral radial - chavear)
Dedo em botoeira e em pescoço de cisne

72
Q

Quais as indicações para ARTRODESE MF?

A

Falha da artroplastia
Pobre estoque ósseo
Articulação c/ alterações artríticas, dolorosa e na qual a artroplastia está contra-indicada

73
Q

POSIÇÃO DE ARTRODESE DEDOS

A

Aumenta em direção ulnar
Começa em 25º na MF do indicador, e aumenta 5o p/ cada dedo adjacente
(INDICADOR - 25º MF - 40 º IFP - SEMPRE 0-5º IFD)

74
Q

Técnicas de artrodese dedos

A

Tipo cup and cone
Permite fino ajuste da posição de artrodese
Compatível com uma série de técnicas de fixação

Tipo superfície achatada ou em chevron
Requer planejamento e cortes precisos
Apesar disso, ainda é popular

75
Q

Considerações biomecânicas dos meios de artrodese de dedos

A

Fixação c/ fios K:
Montagem com fios cruzados é melhor
Fixação c/ cerclagem:
+ forte que todas as montagens só c/ fios K
90-90 foi mais forte que cerclagens simples
Banda de tensão:
+ forte que fios K cruzados e cerclagem simples c/ fio K
Placa dorsal
Comparável à técnica de cerclagem 90-90

76
Q

Qual o arco normal de pronossupinação do antebraço?

A

150-180º

77
Q

Por onde passa o eixo do movimento de pronossupinação?

A

CABEÇAS
Proximalmente - cabeça do rádio
Distalmente - cabeça da ulna

78
Q

Para onde vai a cabeça da ulna na pronação? e na supinação?

A
Dorsal = pronação
Volar = supinação
79
Q

Quais inclinações a superficie articular oposta da fossa sigmóide e a cabeça da ulna podem assumir no plano coronal?

A

inclinação paralela (55%)
oblíqua (33%) ou
oblíqua reversa (33%)

80
Q

Quais as formas da fossa sigmóide (risco de instabilidade traumática)?

A

Plana: 42% (mais propensa à instabilidade e pior resultado ao reparo isolado de tecidos moles)
C: 30%
Ski slope: 14%
S: 14%

81
Q

Qual a inclinação média da fossa sigmóide?

A

varia de -24 a 27º (média 8º)
superfície articular oposta varia de -14 a 41º (média 21º)
incongruência articular sintomática após o encurtamento da ulna

82
Q

O que é a FÓVEA?

A

Local de fixação dos ligamentos radioulnar e ulnocarpal
Abaixo do estilóide e englobando o centro geométrico da cabeça
Desprovida de cartilagem e repleta de forames vasculares para o CFCT

83
Q

Tipos de variância ulnar

A

Plus, minus e neutra (0,9mm)

84
Q

Quais as funções do complexo da fibrocartilagem triangular?

A

Ampliar a superfície distal do rádio para cobrir a cabeça da ulna
Transmitir força axial através da articulação ulnocarpal enquanto absorve carga parcial
Promover uma ligação forte, mas flexível, entre o rádio distal e a ulna que permita rotação do antebraço
Suporte à porção ulnar do carpo através de conexões no rádio e na ulna

85
Q

Quais as funções do ligamentos radio-ulnares?

A

São os principais estabilizadores da ARUD
Dorsal e palmar
Vascularizados = cicatrização
Margem dorsal e palmar da fossa sigmóide e convergem para a ulna distal

86
Q

Como se dividem os ligamentos radio-ulnares?

A

Cada ligamento se divide no plano coronal em duas partes: a Profunda, ou Proximal, fixado à fóvea, e a superficial ou distal, fixada na base e porção média do estilóide ulnar

87
Q

Como se distribui a carga axial no punho?

A

20% da carga transmitida através do punho passa pela ulna. A transmissão da força varia com a posição do punho (aumento de 150% no desvio ulnar e pronação).

88
Q

Como se comporta a distribuição de força na ulna com a variação do comprimento?

A

Encurtamento da ulna de 2,5 mm diminui a carga em 4%, enquanto que o aumento do comprimento ulnar de 2,5 mm aumenta a carga em 42% (10x). Remoção de 2/3 ou mais do disco reduz a carga ulnar em 3%

89
Q

Qual o local mais comum de lesão no disco articular do CFCT?

A

Lado radial (maior carga - area de junção de fibras orientadas em posições diferentes)

90
Q

Quais os ligamentos ulnocarpais que fazem parte do CFCT?

A

ligamentos ulno-piramidal e ulno-semilunar

ligamento ulno-capitato

91
Q

Quais os estabilizadores PRIMÁRIOS do ARUD?

A
Pronador quadrado = dinamico
EUC = dinamico
Membrana interóssea
Cápsula ARUD
Disco articular
Ligamentos rádio-ulnares dorsal e palmar
92
Q

Quem supre o disco articular?

A

artéria interóssea anterior e artéria ulnar

93
Q

Quem inerva o CFCT?

A

porções volar e ulnar do CFCT recebe inervação do nervo ulnar, e a porção dorsal recebe inervação do nervo interósseo posterior.

94
Q

Qual parte do exame físico é sugestivo de lesão do CFCT?

A

Sensibilidade dolorosa à leve pressão entre o tendão FUC, estilóide ulnar e piramidal

95
Q

Como é feito e para que serve o TESTE DE CISALHAMENTO (Ballotment test)?

A

Avaliar a articulação semiluno-piramidal

estabiliza o semilunar
cisalha o piramidal
direção dorso-palmar
pressão e manipulação do pisiforme provoca dor e crepitação na artrose piramidal-pisiforme

96
Q

Como é feito o teste do boost pisiforme?

A

punho em desvio ulnar passivo
força central no disco
depressão simultânea da cabeça ulnar volarmente
puxando o pisiforme dorsalmente om o polegar
antebraço na rotação neutra = ARUD mais frouxa

97
Q

Como é feita a mensuração da variância ulnar?

A

Linha é traçada através da borda volar esclerótica do rádio distal perpendicular ao seu eixo longitudinal. A distância entre esta linha e a borda cortical distal do domo ulnar é medida.

98
Q

Qual a utilidade da TC no estudo da ARUD?

A

Avaliação de fraturas, deformidades da fossa sigmóide e cabeça ulnar, e artrose degenerativa.

99
Q

Qual a utilidade da RNM no estudo da ARUD?

A

Útil no diagnóstico de lesão do CFCT

Alta sensibilidade, especificidade e acurácia

100
Q

Qual a utilidade da CINTILOGRAFIA no estudo da ARUD?

A

Sindrome do impacto ulnar, a cabeça ulnar, semilunar e piramidam mostram captação aumentada consistente com inflamação crônica no osso e tecidos moles.

101
Q

Qual a utilidade da ARTROSCOPIA no estudo da ARUD?

A

Sensível para identificar lesões traumáticas ou degenerativas do CFCT na porção central do disco, condromalácia e lesões do ligamento ulnocarpal.
Mais sensível e com maior acurácia.

102
Q

Quais lesões não são bem avaliadas pela ARTROSCOPIA na ARUD?

A

Lesões periféricas incompletas do CFCT e

avulsões foveais do ligamento rádio-ulnar

103
Q

Quais lesões são precocemente avaliadas pela ARTROSCOPIA na ARUD?

A

Cicatriz e invasão vascular ao longo da periferia do CFCT, e lesões do ligamento interósseo semiluno-piramidal ou bainha do EUC

104
Q

Qual o efeito trampolim observador na Artroscopia de punho?

A

Frouxidão ou hipermobilidade do CFCT sob investigação direta (indicativo de instabilidade)

105
Q

Classificação de PALMER para lesões do CFCT

A
Classe 1 – Traumáticas
A – perfuração traumática
B – avulsão ulnar
Com fratura do estilóide
Sem fratura do estilóide
C – avulsão distal (do carpo)
D – avulsão radial
Com fratura da fossa sigmóide
Sem fratura da fossa sigmóide
106
Q

Classificação de PALMER para lesões do CFCT (2 - degenerativas)

A

Classe 2 – Degenerativas (Síndrome do Impacto Ulnar)
A – desgaste do CFCT
B – desgaste do CFCT + condromalácia do semilunar ou cabeça da ulna
C – perfuração do CFCT + condromalácia do semilunar ou cabeça da ulna
D – perfuração do CFCT + condromalácia do semilunar ou cabeça da ulna + perfuração do ligamento semiluno-piramidal
E – perfuração do CFCT + condromalácia do semilunar ou cabeça da ulna + perfuração do ligamento semiluno-piramidal + artrose ulnocarpal

107
Q

Mecanismo de trauma para lesão CFCT

A

lesão aguda rotacional do antebraço,
uma combinação de carga axial e lesão por distração da borda ulnar do antebraço,
ou queda com a mão espalmada e em pronação

108
Q

Fratura de rádio distal associada a lesão CFCT

A

13-60%

109
Q

Características da lesão 1A de Palmer.

A

Dor no lado ulnar do punho agravada pelo aperto, desvio ulnar ou rotação do antebraço.
ESTALIDO.
Não causa instabilidade da ARUD.

110
Q

Tratamento nas lesões 1A de Palmer

A

Não requer tratamento na fase aguda.
Tratamento inicial conservador (repouso, imobilização, AINE, injeção de corticóides).
Desbridamento artroscópico (1 a 2 mm seja deixado intacto = evitar lesão dos ligamentos rádio-ulnares)

111
Q

Características da lesão 1B de Palmer.

A

Avulsão parcial ou completa do CFCT da sua fixação ulnar, com ou sem fratura do estilóide da ulna
Instabilidade da ARUD pode ou não estar presente.
ESTALIDO AUSENTE

112
Q

Tratamento nas lesões 1B de Palmer

A

Tratamento inicial por imobilização gessada antebraquiopalmar por 4 a 6 semanas (antebraço em rotação neutra.
Cirurgia indicada para sintomas persistentes ou evidência de instabilidade da ARUD

113
Q

Características da lesão 1C de Palmer.

A

Lesão parcial ou completa dos ligamentos ulnocarpais, tanto dentro da substância ou nas suas inserções no semilunar e piramidal.
MENOS frequentes que as outras lesões do CFCT.
Cicatrizam com mais facilidade (bom suprimento vascular).

114
Q

Tratamento nas lesões 1C de Palmer

A

Tratamento inicial conservador.

Técnicas artroscópicas são preferíveis (sutura ou contração capsular térmica).

115
Q

Características da lesão 1D de Palmer.

A

Avulsão traumática parcial ou completa do CFCT do rádio, com ou sem fragmento ósseo.
Pode envolver um ou ambos os ligamentos rádio-ulnares.
Associação frequente com fratura do rádio distal.

116
Q

Tratamento nas lesões 1D de Palmer

A

O reparo aberto é indicado para fratura-avulsão do rádio envolvendo a borda da fossa sigmóide = suporte ósseo e ligamentar são perdidos.
Atenção = alargamento ou instabilidade da ARUD persistirem após a redução do rádio.

117
Q

Quais as 3 fossetas articulares do rádio distal?

A

Escafóide, Semilunar e Sigmóide

118
Q

Parâmetros radiográficos rádio distal.

A

Inclinação volar - 11º
Inclinação radial - 23º (ulnar)
Altura radial - 10mm

119
Q

Qual o sinal mais importante para o alinhamento radiográfico do rádio distal?

A

Sinal da LÁGRIMA (Teardrop angle).

120
Q

Como é medido e qual o valor normal do TEARDROP SIGN?

A

RX em PERFIL
Linha tangencial a superficie articular + linha axial da diáfise radial = normal 70º
Desvio ULNAR - AUMENTA / Dorsal - Diminui

121
Q

Qual a distância no RX em AP da faceta semilunar?

A

20-18mm (H-M)

Distância deve ser igual ao diâmetro de um círculo em volta do semilunar.

122
Q

Como se observa a projeção do arco dorsal do rádio no Rx em AP?

A

projetado 5mm distal ao osso subcondral da superfície articular

123
Q

Classificação de Thomas para fratura tipo SMITH

A

I - extra articular com desvio volar proximal
II - intra articular com desvio volar distal (tipo Barton - porém a Barton tem subluxação do carpo)
III - igual a I, porém com traço obliquo.

124
Q

Quatro fragmentos principais para Classificação de Melone

A

1) diáfise
2) estilóide
3) Faceta volar medial
4) Faceta dorsal medial

125
Q

Classificação AO rádio distal

A

A- Extra articular :
A1 Ulna;
A2 Radio sem cominuição, impactado ou deslocado ; A3 Radio cominuido, impactado ou deslocado

B- Articular parcial: B1 Estilóide, B2 Volar, B3 Dorsal

126
Q

Classificação de FRAGMENTO-ESPECÍFICO

A
A- Estiloide radial
B- Parede Dorsal 
C- Fragmentos impactados intra articulares
D- Canto dorsal Ulnar
E- Canto Volar
127
Q

Quais as colunas radiais?

A

I- Coluna radial:
Inclui fossa do Escafoide e o Estilóide;
II – Coluna intermediaria:
Inclui a fossa do Semilunar (die punch) e sigmóide (ARUD), área primaria de carga
III- Coluna medial:
Inclui Ulna distal e FCT, restabelece rotação do punho

128
Q

Indicação para placas ortogonais na fratura de rádio distal

A

Segundo REGAZZONI -acometimento de 2 colunas.

129
Q

Sinais de mau alinhamento do rádio no RX

A

McQueen: Traçar longo eixo do Capitato e do Radio cuja intersecção se dá no limite carpal
ou
O centro do Capitato está fora de uma caixa traçada entre as corticais do Radio

130
Q

Manobra de redução incruenta de rádio distal PROSCRITA

A

COTTON-LODDER: Proscrita por causar compressão do Mediano e desvantajoso para aos t. flexores (flexão acentuada com desvio ulnar).

131
Q

Classificação de LORENZO-CALDERON para BARTON DORSAL

A

A- Grande fragmento volar
B- Fragmento em lágrima volar – mais comum – avulsão ligamento radiolunar – mais comum
C- Impacção central
D- Lesão complexa osteo-ligamentar