Prova de Título 1 Flashcards

1
Q

Quais devem ser as prioridades em uma reconstrução de mão?

A

1) Cobertura de exposição óssea
2) Estabilização articular
3) Nervo
4) Tendão

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2
Q

Radiografias básicas em cirurgia da mão

A

Dedo: AP / P
Punho: dor em lado radial - PA com desvio ulnar / AP com punho fechado (LES) / P / OBL
dor em lado ulnar - PA / P / OBL

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3
Q

Segundo Wilgis, qual o tempo necessário de soltura do garrote de MMSS após 2 horas de procedimento, para que o pH volte ao normal

A

15 a 20 min

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4
Q

Segundo Green, quanto tempo é tolerado o garroteamento de MMSS com anestesia local

A

20 min em braço
30 min em antebraço
Podem ser potencializados com sedações

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5
Q

Qual a posição básica no pós operatório de imobilização na mão segundo Green

A

Punho: 30 a 45º de extensão
MF: 50 a 75º de flexão, nunca em extensão total
IFP: extensão quase total

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6
Q

Quais são as indicações relativas e contra-indicações absolutas e relativas do uso de anestesia local (bloqueio de plexo)

A

1) Contra-indicações absolutas:
- Recusa do paciente / Infecção no local de inserção da agulha

2) Contra-indicações relativas:
- Necessidade de avaliação pós operatória de função nervosa ou síndrome de compartimento
- Fenômeno de dupla queda (bloqueio regional piorar lesão nervosa preexistente
- Terapia de anticoagulação
- Procedimentos bilaterais

3) Indicações relativas:
- Cirurgia microvascular (bloqueio simpático prolongado provoca vasodilatação e melhora o fluxo regional, além de diminuir o vasoespasmo)
- Pacientes pediátricos (melhora da dor pós op)
- Pacientes grávidas (1º trimestre deve-se evitar anestesia geral)
- Pacientes com artrite reumatóide (risco de complicações respiratórias por imobilidade da coluna cervical / uso crônico de corticóide, assim possuem resposta de estresse endócrino diminuída

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7
Q

Cite anestésicos utilizados em bloqueios locais e sua duração anestésica aproximada

A

Procaína / curta duração / 45 - 90 min
Xylocaína / média duração / 1:30 - 3 hs
Bupivacaína / longa duração / 3 - 10 hs

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8
Q

Como previnir a toxicidade sistêmica (colapso cardiovascular) dos anestésicos, principalmente a bupivacaína ?

A
  • Evitar injeção intravascular
  • Use adrenalina para retardar absorção sistêmica
  • Uso de benzodiazepínicos como pré anestésicos
  • Fracionar a dose
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9
Q

Descreva o bloqueio interescaleno

A
  • Realizado entre o escaleno anterior e médio, ao nível da cartilagem cricóide
  • Bom para ombro, terço lateral da clavícula
  • Rápida execução e localização
  • Cobertura incompleta do tronco inferior do plexo (ulnar n pega), assim ruim para antebraço e mão
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10
Q

Descreva o bloqueio supraclavicular

A
  • Borda lateral do esternocleidomastóideo e superior á clavícula
  • Primeira costela é margem de segurança
  • Anestesia de todo o braço
  • Desvantagem: risco de pneumotórax (1 a 4%) e início lento do bloqueio

OBS: uso de USG diminui risco de pneumotórax

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11
Q

Descreva o bloqueio infraclavicular ou coracóide

A
  • 2 cm medial e inferior ao coracóide
  • Bom para todo MS, menos ombro
  • Ideal com auxílio de USG
  • Improvável de anestesiar nervo frênico, portanto boa para procedimentos bilaterais
  • Desvantagem: lesão de artéria subclávia
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12
Q

Descreva o bloqueio axilar

A
  • Mais distal dos bloqueios de plexo
  • Bloqueio regional mais antigo e tradicional
  • Palpação de artéria axilar
  • Pode ser necessário anestésico no músculo coracobraquial para pegar nervo músculocutâneo
  • Risco de lesão em artéria braquial
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13
Q

Descreva o bloqueio de cotovelo

A
  • Pouco utilizado como técnica primária
  • Usado para complementar bloqueios de plexo
  • Mediano: Superior a uma linha ligando epicôndilos
  • Radial: 3 a 4 cm acima do epicôndilo lateral
  • Ulnar: Entre olécrano e epicôndilo medial
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14
Q

Descreva os bloqueios de punho

A
  • Muito utilizados pela cirurgia da mão
  • Mantém extrínsecos, paralisa intrínsecos
  • Mediano: Entre palmar longo e flexor radial do carpo
  • Ulnar: Medialmente ao flexor ulnar do carpo
  • Radial: Ao nível do estilóide radial, seguindo para ulnar (leque)
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15
Q

Descreva o bloqueio digital

A
  • Bloqueio transtecal: Nível da prega palmar digital, agulha até a falange, anestésico entre tendão flexor e periósteo
  • Bloqueio transmetacarpal: Nível da prega palmar distal, 1cm proximal a articulação MF, anestesia de nervo digital comum
  • Bloqueio subcutâneo: Nível da prega palmar digital, agulha inserida verticalmente em cada canto do dedo, anestesiar região dorsal / evitar anestesiar em anel (necrose)
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16
Q

Incidência de parestesia no pós operatório de bloqueio regional

A

Inferior a 3%, a maioria com resolução com 4 semanas

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17
Q

Incidência de neuropraxia prolongada no pós op de bloqueio regional

A

Raros, 0,02%

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18
Q

Cite a bactéria localizada em infecção por picadas e mordidas de animais

A

Pasteurella multocida e estreptococos

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19
Q

Cite a bactéria localizada em infecção por mordida humana

A

Eikenella corrodens

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20
Q

Infecção por bactérias anaeróbias são mais encontradas em pacientes:

A

Diabéticos e usuários de drogas injetáveis

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21
Q

Qual a cepa predominante em infecções da mão

A

S. aureus

60% destes MRSA CA (adquiridos na comunidade)

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22
Q

O que é a toxina PVL(Panton-Valentine-leukocidin)

A
  • Toxina potente presente em bactérias MRSA CA, que leva a necrose de tecido, principalmente central (característica dermonecrótica)
  • Variante H no Brasil / Variante I nos Eua
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23
Q

Descreva a anatomia da unha

A

Leito ungueal / placa ungueal / matriz ungueal / perioníquio / hiponíquio (queratina entre placa e leito, resistência à infecção, liga unha distal à polpa digital) / eponíquio (cutícula)

Foto

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24
Q

Fator predisponente de paroníquia crônica?

A

Imersão de mãos em soluções alcalinas (detergentes)

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25
Q

Diagnóstico diferencial de paroníquia aguda e crônica

A

Aguda: paroníquia herpética

Crônica: tumor ou cisto

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26
Q

Porcentagem de infecção na mão por felon

A

15 - 20%

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27
Q

Tipos de drenagem no felon

A

1) Incisão em boca de peixe
2) Incisão em taco de hóquei
3) Incisão Through-and-Through
4) Incisão volar (transversal e longitudinal)
5) Incisão longitudinal lateral

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28
Q

Técnicas cirúrgicas de paroníquia aguda e crônica

A

Agudo:
- Descolamento com instrumento rombo, incisão em perioníquio de distal p/ proximal
- em caso de comprometimento do eponíquio, realizar abertura bilateral de perioníquio + retirada de porção proximal de placa ungueal
Crônico:
- Marsupialização eponíquial

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29
Q

Cite os 4 sinais cardinais de Kanavel para tenossinovite piôgenica dos flexores

A
  • Posição de semiflexão do dedo
  • Alargamento simétrico de todo o dígito (edema fusiforme)
  • Sensibilidade excessiva limita o movimento
  • dor intensa na extensão passiva do dedo (dor ao longo da bainha do tendão)
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30
Q

O que é o espaço de Parona?

A
  • Situa-se entre a fáscia do pronador quadrado e a bainha dos tendões FPD
  • Continuidade do espaço mediopalmar
  • Infecção normalmente acontece devido a ruptura de bursa radial ou ulnar
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31
Q

Qual a ordem de acometimento nas infecções agudas da mão (%)?

A
Paroníquia aguda (35%)
Celulite (35%)
Felon (15%)
Tenossinovite (10%)
Infecção dos espaços profundos (2%)
Artrite séptica (2%)
Osteomielite (1%)
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32
Q

O que significa Infecção Circundante na Paroníquia?

A

“Infecção circundante”: pode estender-se pelo eponíquio para a dobra oposta.

Apenas uma dobra lateral + eponíquio: eponíquia

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33
Q

Qual a etiologia da Paroníquia e agente mais comum?

A

Causa: rompimento da vedação entre a placa ungueal e a dobra ungueal

S.aureus (na onicofagia = flora mista)

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34
Q

Quais os agentes mais comuns da Celulite da mão?

A

Porta de entrada nem sempre presente.

S.pyogenes e S.aureus (vesículas)

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35
Q

Qual a definição de FELON?

A

Abscesso subcutâneo da polpa digital que envolve o coxim gorduroso.
SUPERFICIAL: infecção apical.
Os múltiplos septos fibrosos verticais são envolvidos e causam compressão na polpa digital.
S. aureus (também relatados G-, geralmente imunocomprometidos ou diabéticos).

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36
Q

Característica da dor no FELON?

A

dor (não se estende pela IFD)

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37
Q

Evolução do FELON

A

Aumento da pressão - comprometimento retorno venoso - lesão microvascular, desenvolvimento de necrose e abscesso
Expansão do abscesso (com destruição dos septos):
Em direção à falange = osteomielite
Em direção à pele = necrose e fístula

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38
Q

Infecções crônicas da mão são comuns? Qual o procedimento diagnóstico sempre necessário?

A

Raras.
Consideradas em qualquer lesão crônica da mão.
Biópsia e culturas devem ser sempre realizadas para DX diferencial - principalmente imunocomprometido.

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39
Q

Qual era a infecção crônica mais comum da mão?

A

Tuberculose

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40
Q

Atualmente como se encontra a infecção pelo Mycobacterium Tuberculosis?

A

Infecções com mycobactéria não tuberculosa (atípica) da mão atualmente são mais comuns q as infecções por M. tuberculosis

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41
Q

Qual a infecção crônica FÚNGICA da mão mais comum na America do Norte?

A

ESPOROTRICOSE

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42
Q

Qual a infecção crônica BACTERIANA da mão mais comum na America do Norte?

A

NOCARDIOSE

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43
Q

Qual a infecção crônica BACTERIANA da mão mais comum nos paises em desenvolvimento?

A

HANSENÍASE

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44
Q

Qual a infecção crônica PARASITICA da mão mais comum? Onde é encontrada?

A

Protozoário = PROTOTHECA
Esporadicamente na Africa, America do Sul, Asia
NÃO na America do Norte.

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45
Q

Quais os estados de imunossupressão mais comuns que tornam o paciente susseptível a infecção crônica da mão?

A

hipogamaglobulinemia congênita, infecção por HIV, transplante de órgãos, malignidades sanguíneas, anemia pancitopênica, LES e DM

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46
Q

Que tipo de cultura deve ser solicitada para diagnóstico do agente na infecção crônica?

A

cultura para bactérias (anaeróbicas e aeróbicas), micobactérias (tipicas e atipicas) e fungos.

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47
Q

Qual a melhor amostra para culturas?

A

Amostra tecidual.

Melhor que SWAB.

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48
Q

Para a coleta de material amostral para a cultura, qual a melhor técnica?

A

Biópsia aberta é melhor que aspiração por agulha, biópsia por punção ou curetagem superficial

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49
Q

Quais as colorações utilizadas na identificação de organismos na infecção crônica?

A

Coloração de Gram para bactéria, coloração acid-fast para micobactéria e coloração KOH para fungos

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50
Q

Como se faz a distribuição do “eight pack” do material coletado?

A

50% - histopatologico (formol)
50% - microbiologia (s/formol ou soro)
desses:
1 - Gram = bactéria
2- Acid-fast (Ziehl-Neelsen ou Kinyoun) = micobact
3 - KOH = fungo
Os próximos “five packs” são para cultura: 1 para aeróbios, 1 para anaeróbios, 1 para micobactérias, 1 para micobactérias atípicas e 1 para fungos

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51
Q

Quais as micobactérias que crescem melhor a 30º?

A

M. marinum, M. haemophilum, M. ulcerans e Sporothrix schenckii

52
Q

Quem cresce melhor a 42º? E o resto?

A

Mycobacterium xenopi

Resto a 37º

53
Q

Quais bactérias levam cerca de 06 semanas para crescer na cultura?

A

Histoplasma capsulatum, Cryptococcus neoformans, Mycobacterium bovis, Mycobacterium avium, Mycobacterium malmoense, Nocardia e Bartonella
NÃO descartar amostra até 10 semanas.

54
Q

Quais os 3 componentes importantes no tratamento da infecção no hospedeiro imunocomprometido?

A

ATB, desbridamento cirúrgico e suporte nutricional

55
Q

Qual a lesão e o germe da ACTINOBACILOSE?

A

Actinobacillus actinomycetecomitans, bacilo Gram negativo que é parte da flora oral.
Tenossinovite crônica do dorso do punho e flexores dos dedos.

56
Q

Qual a lesão e o germe da ACTINOMICOSE?

A

Actinomyces israelli, natural da flora oral
Por definição, é causada pela flora humana intrínseca, enquanto actinomicetoma é causada por bactéria patogênica exógena do solo

57
Q

Qual a causa da ACTINOMICOSE?

A
trauma por soco com punho cerrado
abscesso agudo (SUPURATIVO) e edema persistente da mão após a inflamação aguda do trauma inicial diminuir
58
Q

Como identifica o organismo da ACTINOMICOSE?

A

Identificação dos “grânulos amarelados sulfúricos” (IN VIVO) dos organismos da actinomicose de uma fístula que drena (curativo) é diagnóstica.
Não drena = BIÓPSIA

59
Q

Tratamento da ACTINOMICOSE?

A

PENICILINA ALTAS DOSES - 6-12MESES

60
Q

Qual e o germe do ANTRAX CUTÂNEO?

A

Bacillus anthracis, G+
Escara preta (TOXINA - Sempre progride apesar do ATB)
Presente na terra 6cm superficiais - animais mortos pelo Antrax - QUEIMAR (esporos duram 200 anos).

61
Q

Qual a lesão do ANTRAX?

A

3 tipos de manifestação: cutânea (95%), gastrointestinal e inalatória
Lesões cutâneas aparecem 2-7 dias a mais de 8 meses após contato
Mácula vermelha - Pápula - vesícula - ruptura da vesícula - úlcera (ainda indolor)- escara preta de 1-5 cm

62
Q

Deve-se desbridar a escara no ANTRAX?

A

CONTRA-INDICADO - Possibilidade de disseminar a lesão

80-90% curam espontaneamente.

63
Q

Qual a lesão e o germe da BOTRIOMICOSE?

A

Infecção bacteriana rara, crônica, granulomatosa e supurativa, da pele e tecs subjacentes q produz amontoados frouxos de bactéria q assemelham-se a GRÃOS.
Staphylococcus aureus, Pseudomonas vesicularis e Moraxella nonliquifasciens foram relatadas como causadoras de botriomicose da mão

64
Q

O que parece a infeção da BOTRIOMICOSE?

A

Clinicamente, histologicamente e terapeuticamente, esta infecção bacteriana assemelha-se a uma INFECÇÃO FÚNGICA (ATB + Excisão - Enxerto)

65
Q

Qual a lesão e o germe da BRUCELOSE?

A

infecções humanas derivam de contato direto ou indireto com gado (Brucellus abortus) , cabras e ovelhas (Brucellus melitensis)
Transmissão pode ser por cortes na pele, inalação de aerosol infectado e ingestão de leite não pasteurizado
Osteomielite e artrite séptica

66
Q

Como diagnostica e trata BRUCELOSE?

A

hemocultura ou cultura de aspiração óssea por agulha fina, crescendo B.melitensis
Tto: cursos de 4-6 semanas de rifampicina e tetraciclina podem curar o paciente sem recidiva

67
Q

O que é o MICETOMA?

A

Micetoma é uma doença complexa causada ou por bactéria (actinomicetoma) ou por fungo (eumicetoma)

68
Q

Qual a característica do MICETOMA?

A

granuloma inflamatório destrutivo de evolução lenta, frequentemente indolor, destrutivo na pele e TSC com abscessos e fístulas q se interconectam e drenam colônias características dos organismos infectantes na forma de GRÂNULOS (definidor de doença)

69
Q

Quais os estágios típicos da NORCADIOSE?

A

1- Placa cutânea sem drenagem
2- Abscesso com drenagem e múltiplas fístulas
3- Actinomicetoma

70
Q

Quais os germes mais comuns no MICETOMA (por região)?

A

EUA: Pseudallescheria boydii e Nocardia.
India: Madurella mycetomatis, Actinomadura madurae e Nocardia brasiliensis
Américas Central e do Sul: N. brasiliensis e A. madurae
África: Streptomyces somaliensis e Actinomadura pelletieri

71
Q

Clinicamente como se apresenta o MICETOMA?

A

Macho 5:1
30-60 anos (espinho)
tríade de sinais: tumor, fístula e grãos – no aspecto distal do membro

72
Q

Como se estadia o MICETOMA?

A

04 estágios:

1) Inicial - um ou mais nódulos indolores pequenos (2- 3meses)
2) nodular - Abcesso drenam grânulos (4-12m)
3) sinusoidal - fistulas fecham após drenar
4) esqueletica - OMC

73
Q

Como se faz o isolamento dos germes do MICETOMA e como crescem?

A

Para isolamento primário, grãos de actinomicetoma crescem no meio de Lowenstein-Jensen e grãos no agar-sangue

Colônias bacterianas são geralmente granulares ou cerebriformes, enquanto colônias fúngicas são tanto aveludados ou fofos

74
Q

Qual o tratamento inicial do ACTINOMICETOMA?

A

CLINICO

75
Q

Qual o tratamento inicial do EUMICETOMA?

A

DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO E AINTIFÚNGICO - 6-12m

76
Q

Drogas usadas no tratamento do ACTINOMICETOMA?

A

Estreptomicina + Dapsona

N. brasilienisis = estreptomicina + SMTz+TMP

77
Q

Qual a lesão e o germe da SÍFILIS na mão?

A

Treponema pallidum (exame campo escuro)
Sifilis primária - Ulcera (base granulomatosa firme, margens elevadas e drena serosa) na ponta do dedo ou paroníquia ulcerativa (contato com a mucosa)
Cancro no dedo - 03 semanas
Sifilis secundária - Dactilite
Sifilis terciária - GOMOS - lesões crônicas granulomatosas (pele ao osso)

78
Q

Manifestações da SIFILIS CONGÊNITA na mão

A

Dactilite bilateral metacarpal e falangiana no RN
Edema das mãos e edema fusiforme dos dedos
Os metacarpais e falanges mostram formação óssea (esclerose reativa), destruição óssea (rarefação desigual) e formação periosteal de osso novo

79
Q

PIODERMA GANGRENOSO é uma infecção bacteriana?

A

NÃO.
Doença necrotizante e ulcerativa progressiva da pele e pode haver predisposição em hospedeiros imunologicamente comprometidos.
NÃO ATB/ CIRURGIA = PREDNISONA

80
Q

Qual a lesão do PIODERMA GANGRENOSO?

A
Ulcera dorsal em mão e dedos, umida. 
Desbridamento piora (marco da doença).
50% - colite ulcerativa, cronh, sd. mielodisplasica e desordem imunológica.
81
Q

Quais os 3 sitios anatômicos mais comuns de infecções FUNGICAS? e na mão?

A

Cutâneo, subcutâneo e profundo.

Mão = Cutâneo

82
Q

Correnpondencia entre fator de risco e infecção fúngica

A

Neutropenia/ ma-Nutrição / QxT = Aspergilus
AIDS = Criptococcos
DM = Mucormicose
Corticóide = Criptococcos / Pseudallescheia boydii

83
Q

Existem testes sorológicos para infecções fúngicas?

A

Sim.

Anticorpo de coccidioidomicose e histoplasmose , mas não são úteis para blastomicose e esporotricose

84
Q

Quais fungos infectam imunocompetentes? e os imunocomprometidos?

A

Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis, H. capsulatum = competentes
Aspergillus, Rhizopus, Cryptococcus, Pseudallescheria = comprometidos

85
Q

Quais fungos causam a maioria das infecções crônicas cutâneas?

A

Candida albicans e dermatófitos (Trichophyton, Microsporum, and Epidermophyton) causam a maioria das infecções cutâneas crônicas e da unha

86
Q

Qual a infecção cutânea FUNGICA mais comum?

A

Tricofitose (conhecida como “tinha”)

87
Q

Quais são as 3 maiores infecções SUBCUTÂNEAS FUNGICAS da mão?

A

paroníquia crônica, esporotricose e cistos faemicóticos

88
Q

Quais os achados da PARONÍQUEA CRÔNICA e qual paciente mais comum?

A

Eponíquio cronicamente endurecido e circundado acompanhada por repetidos episódios de inflamação e drenagem (sulcos na placa ungueal)
Mais comum em mulheres de meia-idade (4 :1)/ DM / Psoríase.

89
Q

Diagnóstico diferencial de PARONÍQUEA CRÔNICA?

A

TUMOR - RNM + CULTURA (C. albicans 90%)

90
Q

Evolução da PARONÍQUEA CRÔNICA

A

Inicia com separação entre placa ungueal e tecido mole adjacente dorsal - colonização por S.aureus - inflamação crônica leva a fibrose e espessamento do eponíquio, com diminuição resultante na vascularização da dobra ungueal dorsal

91
Q

Tratamento da PARONÍQUEA CRÔNICA

A

Marsupialização Eponiqueal - se houver deformidade da Unha = remoção (aumenta taxa de cura)

92
Q

Que complicações se observam no tratamento da paroníquea aguda e não acontecem na crônica?

A

Sensibilidade na cicatriz e deformidade ungueal.

93
Q

Tratamento da recidiva na PARONÍQUEA CRÔNICA

A

Re-marsupialização + remoção da unha

94
Q

Qual a lesão e germe da ESPOROTRICOSE (doença do espinho da rosa / arranhadura do gato)?

A

Infecção fúngica cutânea e subcutânea (linfocutânea) mais comum na América do Norte - pessoas saudáveis
Fungo dimórfico Sporothrix (Sporotrichum) schenckii
Nódulo eritematoso, ulcerado ou verrucoso (margens elevadas - cancro)
Infecção é caracterizada por nódulos lineares marchando no antebraço e braço, q representam a disseminação através dos canais linfáticos locais

95
Q

O que mostra a biópsia da ESPOROTRICOSE?

A

resposta piogranulomatosa e é diagnóstica se uma LEVEDURA em forma de CIGARRO aparecer

96
Q

Diagnóstico diferencial de ESPOROTRICOSE -padrão linfangítico nodular

A

nocardiose, leishmaniose e micobactérias atípicas(M. marinum)

97
Q

O que é o CISTO FAEMICÓTICO?

A

Infecção rara profunda na derme e subcutânea causada por um fungo pigmentado de preto como Exophiala, Phialophora ou Bantalis
Resulta pp/ de implantação traumática por lasca de madeira ou cateter IV em paciente imunocomprometido
Nódulo único, indolor, firme ou massa cística flutuante palpável sob a pele

98
Q

Tratamento do CISTO FAEMICÓTICO?

A

Biopsia e aspiração para diagnóstico.

REMOÇÃO CIRURGICA

99
Q

Qual a lesão e o germe da ASPERGILOSE?

A

DM e Crianças com Leucemia (PNM<500)
Aspergillus fumigatus
Vesícula hemorrágica ou úlcera necrótica em criança em QxT

100
Q

Qual a lesão e o germe da BLASTOMICOSE?

A

B. dermatitidis
Imunocompetetes - SOLO - inalação ou contato direto.
Ulcerativas, granulomatosas, supurativas dorsais.
Continuidade óssea - 60% infecção osteoarticular.

101
Q

Qual a infecção mais comum após artroplastia de MTC_F com silicone?

A

Bacteriana - Streptococcus epidermidis

Fúngica - Candida albicans

102
Q

Infecções comumente associadas a CANDIDIASE

A

Tenossinovite de flexores e extensores (RN e AIDS)

Artrite Septica do Punho (C. parapsilosis)

103
Q

Qual a lesão e o germe da COCCIDIOIDOMICOSE?

A

C. immitis: fungo altamente infeccioso achado somente em regiões quentes e áridas
Tem predileção pela sinóvia e 10% das infecções ocorrem no punho e mão
Tenossinovite coccidioidocócica, infecção articular e osteomielite

104
Q

Lesões da COCCIODIOIDOMICOSE podem evoluir e se confundir com que doenças?

A

Tenossinovite - ruptura de tendão extensor = AR

Osteomielite de metacarpo = Encondroma

105
Q

Qual os achados na cultura que indicam COCCIDIOIDOMICOSE?

A

Histopatológico “grosseiro” (corpos de arroz e corpos de melão) e microhistopatológico (granulomas não caseosos)

Tem característica típica à microscopia (esférulas)

106
Q

Qual a lesão e o germe da CRIPTOCOCOSE?

A

fungo oportunista C. neoformans; habitats aviários, (pombos)
pele (macula-pustula-placa-celulite-nodulo-ulcera)
fluido viscoso, grosso e purulento sem melhora a desbridamento

107
Q

Qual os achados na cultura que indicam CRIPTOCOCOSE?

A

Misturar TINTA DA ÍNDIA e fluidos biológicos para identificar a levedura encapsulada

108
Q

Qual a lesão e o germe da HISTOPLASMOSE?

A

H.capsulatum é um fungo altamente infeccioso
A histoplasmose pode aparecer como infecção cutânea, tenossinovite ou ruptura franca de tendão, STC, artrite ou miofascite necrotizante na extremidade superior

109
Q

Qual os achados na cultura que indicam HISTOPLASMOSE?

A

Tecido sinovial infectado é marrom avermelhado, contém corpos em forma de arroz e sofre ativa inflamação granulomatosa caseosa
H.capsulatum pode ser demonstrado no tecido da biópsia se o meio GROCOTT DE PRATA for especificado

110
Q

Qual a lesão e o germe da MUCORMICOSE?

A

Rhizopus são os mais comuns, seguidos por Rhizomucor
São fungos oportunistas q invadem vasos sanguíneos
Mucormicose é uma infeção fúngica caracterizada por infecção vascular, trombose e tecido necrótico gangrenoso

111
Q

Qual a tríade da MUCORMICOSE?

A

DM, trombose de vasos sanguineos e destruição gangrenosa cutânea e subcutânea rápida

112
Q

Como ocorre a infecção MUCORMICOSE?

A

50% dos casos ocorre com trauma grave no qual a ferida é contaminada pelo solo ou água; os outros 50% são imunocomprometidos (DM – 20%, leucemia – 9%, IRC – 5% e transpl órgão – 4%)

113
Q

Quais os achados da ESPOROTRICOSE PROFUNDA?

A

Entrada = Pulmonar
Osteomielite, AS, tenossinovite (dorsal, podendo levar ruptura de tendão extensor) séptica da mão ou punho
tenossinovite flexora = STC ou compressão ulnar

114
Q

Qual o marco da infecção tuberculosa?

A

Granuloma - pequeno agregado de linfócitos T, macrófagos, células epitelióides e céls gigantes de Langhans q limitam a multiplicação e disseminação do bacilo tuberculoso

115
Q

Diferenciação do Granuloma na TB e nas micobacterias não TB?

A

Granuloma TB - necrose central ou granuloma caseoso.

116
Q

Achados clínicos da infecção tuberculosa?

A

As 3 infecções da mão mais comuns por M.tuberculosis da mão são tenossinovite flexora, infecção art no punho e osteomielite da falange (dactilite)

117
Q

Quais as micobacterias mais comuns de infecção na mão?

A

M.marinum é a MNT mais comum e M.avium e M.haemophilum são os mais comuns associados à infecção por AIDS

118
Q

Como se adquire a TB cutânea?

A

Inoculação de uma fonte exógena através de brecha na pele, por disseminação contígua do osso para pele (escrófuloderma) ou por disseminação hematogênica para pele de um foco pulmonar ou extra-pulmonar (lupus vulgaris)

119
Q

Achados mais comuns de infecção micobacteria?

A

M. bovis (ocupacional - açougue)
lesão nodular, pustular ou ulcerativa no dedo, mão ou antebraço- drena liquido claro- não cicatrizam com ATB e soluções
Cortisona exacerba a doença
Sinais de disseminação linfática

120
Q

Qual o complexo primário da TB?

A

cancro tuberculoso e nodo regional linfático, além da lesão clássica de Ghon (nodulo pulmonar)

121
Q

Qual a lesão e germe da TUBERCULOSE SUBCUTÂNEA?

A

Mycobacterium ulcerans, ÚLCERA DE BURULI (MAIS COMUM - subcutânea).- terceira causa mais comum de doença micobacteriana no mundo após M.tuberculosis e M.leprae.
Necrose da gordura subcutânea (penetrante).

122
Q

Progressão da ÚLCERA DE BURULI

A

Toxinas - necrose subcutânea

4 estágios: nódulo subcutâneo, celulite, ulceração e formação cicatricial com deformidade

123
Q

TENOSSINOVITE MICOBACTERIANA é causada por que agente?

A

Tenossinovite não tuberculosa é mais comum q a tuberculosa
Mais da metade é causada pelo M.marinum (2°: M.kansasii / 3°: M.avium
predileção por tenossinóvia (flexores > extensores)
dedo em salsicha- simular De Quervain (1ºtunel)

124
Q

Característica da TENOSSINOVITE MICOBACTERIANA

A

ABSCESSO FRIO (sem sinais flogísticos)

125
Q

O que é a triade de Phemister?

A

Rx: osteoporose justaarticular, cistos subcondrais e diminuição gradual do espaço articular -> tríade característica da artrite tuberculosa

126
Q

Achado radiográfico da Osteomielite Tuberculosa em Adultos?

A

destruição óssea em favo de mel

127
Q

Qual a forma mais comum de Osteomielite Tuberculosa em Crianças?

A

Dactilite tuberculosa é a forma mais comum de TB esquelética em crianças, e a falange proximal do indicador e dedo médio são o sítio mais acometido