Pâncreas Flashcards
Quais os lugares mais comum de heterotopia pancreática?
Estômago e duodeno.
Consequências de heterotopia pancreática.
Inflamação, sangramento, úlceras e, bem mais raro, neoplasia.
Frequência de heterotopia pancreática.
Rara. ~2%.
Consequência do pâncreas anelar.
Obstrução intestinal; além disso, está associado a outras anomalias congênitas.
Anomalias congênitas relacionadas ao pâncreas anelar.
Trissomia do cromossomo 21, atresia do esôfago com fístula traqueoesofágica e defeitos cardiovasculares
Consequência do pâncreas divisum.
Estase, processo inflamatório e pancreatite crônica.
Qual a anomalia mais comum do pâncreas?
Pâncreas divisum.
O que é a pancreatite aguda?
Inflamação do parênquima de grau variável potencialmente reversível.
Etiologias principais da pancreatite aguda. Diferença entre os sexos.
Litíase biliar, alcoolismo e idiopática. Nas mulheres as doenças biliares são prevalentes, nos homens, o alcoolismo é a causa mais comum.
Forma de pancreatite mais comum em crianças.
Infecciosa, principalmente por paramixovírus (caxumba).
Pancreatite aguda é mais comum em pacientes com AIDS do que na população geral. V ou F?
V.
Genes cuja alteração leva à pancreatite aguda.
Genes do tripsinogênio (PRSSl) ou do inibidor de proteases tipo 1 (SPINKl). No primeiro caso, a tripsina torna-se resistente à inativação, enquanto no segundo a tripsina não sofre inibição.
Quais são os três tipos de pancreatite aguda?
Pancreatite aguda parenquimatosa ou intersticial, pancreatite aguda necrosante e pancreatite aguda hemorrágica. É uma classificação somatória.
Características da pancreatite aguda parenquimatosa.
Leve inflamação, edema e focos de necrose gordurosa.
Características da pancreatite aguda necrosante.
Intensa necrose e lesões vasculares provocando hemorragia no parênquima do pâncreas.
Características da pancreatite hemorrágica.
Extensa necrose com hemorragia abundante dentro da glândula.
Fator prognóstico ruim da pancreatite aguda.
Hipocalcemia.
Consequências da pancreatite.
Choque, S.A.R.A., IRA, abcesso pancreático e pseudocisto, obstrução duodenal.
Causa mais comum de pancreatite crônica.
Alcoolismo.
Tamanho do pâncreas na pancreatite.
Inicialmente aumentado, que depois involui.
Grupo mais atingido pela pancreatite crônica.
Homens alcoolistas na quarta década de vida.
Aspecto histológico da pancreatite crônica.
Inflamação periductal e perilobular, de morfonucleados, com tampões proteicos. Dilatação ductal, fibrose e atrofia acinar.
Diabetes melito é uma complicação que aparece recentemente num quadro de pancreatite crônica. V ou F?
F.
Complicações do pseudocisto.
Fistulização para o intestino ou colédoco, hemorragia, ruptura e infecção.
Característica histológica da pancreatite crônica autoimune.
Infiltrado monomorfonucleado com plasmócitos produtores de lgG 4.
Doença policística dá cistos em que lugares?
Pâncreas, fígado e rim.
Cistos congênitos não conferem problemas ao pâncreas. V ou F?
F. Pode levar à perda de função.
Características dos cistoadenomas.
Lesão bem delimitada, com septos, podendo ser seroso ou mucoso.
Epidemiologia do adenocarcioma de pâncreas.
Mais prevalente em homens negros entre 60 e 80 anos de idade e em mulheres diabéticas.
Principais fatores de risco para adenocarcinoma de pâncreas.
Fatores de risco: tabagismo e dieta rica em gordura, mas pobre em proteínas; além disso, a pancreatite crônica de caráter genético também está relacionada.
Sinal de Courvoisier é indicativo de…
Tumor na cabeça do pâncreas.
Local mais comum de adenocarcinoma de pâncreas.
Cabeça.
Morfologia do adenocarcinoma.
Infiltrante, firme, brancacento.
Locais que são mais comuns de receber metástases de adenocarcinoma de pâncreas.
Fígado, pulmões, suprarrenais, rins, ossos, cérebro e pele.
50% dos adenocarciomas de pâncreas são operáveis, pela cirurgia de Wipple. V ou F?
F. Apenas 20%.
Frequência da agenesia do pâncreas.
Rara.
Mutação que leva à agenesia do pâncreas.
Mutações PDX-1 homozigóticas no cromossomo 13q12.1
Presença de células fantasma é comum na…
Pancreatite aguda.
Sinais e sintomas relacionados a pancreatite aguda.
Dor abdominal em faixa, náuseas, vômitos e anorexia; sinal de Gray-Turner e Cullen, elevação de enzimas séricas, hipocalcemia e glicosúria.
Dois tipos de pancreatite autoimune.
1 = sistêmica; 2 = lesão isolada.
Relação do álcool com a pancreatite crônica.
O álcool estimula a hipersecreção pancreática, que leva ao acúmulo de proteínas nos ductos formando tampões. Também há lesão direta das células acinares, lesão por estresse oxidativo e ação das células estreladas, semelhante ao que ocorre no fígado.
O que é a pancreatite crônica calcificante?
Depósito de cálcio sobre os tempões proteicos.
Manifestações clínicas da pancreatite crônica.
Dor abdominal, emagrecimento, desnutrição, febre baixa, esteatorreia, icterícia, aumento da amilase sérica e manifestações do DM na fase tardia.
Frequência das neoplasias mesenquimais benignas e malignas e linfomas no pâncreas.
Raras.
Consequência dos cistoadenomas.
Obstrução intestinal.
Frequência e tipos de tumores benignos no pâncreas.
São raros; podem ser cistos congênios, psudocistos pós pancreatites, cistoadenomas e tumores sólidos endócrinos produtores de hormônios, tais como o gastrinoma.
Peutz-Jeghers é fator de risco para…
Adenocarcinoma de pâncreas.
Tumor raro de pâncreas que pode ser maligno e produz seratonina.
Tumor carcinóide.
Clínica do adenocarcinoma de pâncreas.
Dor abdominal (50%), perda de peso (50%) e icterícia obstrutiva (20%). Diabetes melito; sintomas de pancreatite, tromboflebite migratória (síndrome de Trousseau), hipoglicemia, hipercalcemia e endocardite trombótica não infecciosa.
Achado mais provavelmente encontrado na pancreatite aguda.
Hemorragia.
Os adenocarcinomas de pâncreas causam icterícia e aumento indolor da vesícula quando obstruem o ducto pancreático principal. V ou F?
F.
Os adenocarcinomas de pâncreas podem cursar com tromboflebite migratória. V ou F
V.
Pâncreas divisum pode evoluir para pancreatite crônica. V ou F?
V.
No pâncreas divisum, há fusão do pâncreas ventral com o dorsal. V ou F?
F.
No pâncreas divisum, há fusão do ductos pancreáticos principal e acessório. V ou F?
F.
Homem de 70 anos de idade, obeso, tabagista, emagreceu 17 kg em 2 meses sem dieta. Ao exame físico apresenta icterícia e massa indolor palpável em hipocôndrio direito. Local de obstrução mais provável é…
Cabeça do pâncreas.
Na gênese dos carcinomas de pâncreas, são fatores associados:
Mutação no gene p16, p53, K-RAS e encurtamento de telômero.
O pâncreas anular pode evoluir para pancreatite crônica. V ou F?
V.
No pâncreas anular há fusão do pâncreas dorsal com o ventral. V ou F?
F.
No pâncreas anular, há fusão do ductos pancreáticos principal e acessório. V ou F?
F.
Adenocarcinomas pancreáticos não costumam causar dor. V ou F?
F.
Paciente masculino, pardo, procurou emergência reclamando de dor abdominal que iniciou após ir a uma festa, onde consumiu churrasco
cervejas. A dor é constante, distribuindo-se “em faixa” no abdome superior e se irradia para o dorso. Apresentou quadro de vômitos. Ao ex
o abdome está distendido, sensível e tenso à palpação. Em dois dias evoluiu para mau estado geral, com hipotensão e presença de equimo
extensas nos flancos abdominais e região peri-umbilical. Faz uso de furosemida para tratamento de hipertensão arterial. Acerca do relato
analise as assertivas:
I – A calcemia deve se encontrar elevada.
II – A causa mais provável do quadro acima é o uso crônico de diurético.
III – As equimoses podem apresentar associação com a presença de elastases.
Apenas a III está correta.
Sinal de Trousseau dos carcinomas pancreáticos é representado por…
Tromboflebite migratória.
Pancreatite aguda pode ser desencadeada por hipercalcemia.
V.
Pancreatite aguda pode causar hipocalcemia.
V.
Pancreatite aguda pode ser desencadeada por hipercalemia.
F.
Pancreatite aguda pode ser desencadeada por hiperlipidemia.
V.
Pancreatite aguda pode ser desencadeada por ACO.
V.