Esôfago Flashcards

1
Q

Estruturas que compõem a junção esofagogástrica, chamadas de estruturas antirrefluxo.

A

Esfíncter esofágico inferior (estrutura fisiológica); crura diafragmática e ligamento freno-esofágico.

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2
Q

Localização do plexo de Meissner.

A

Submucosa.

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3
Q

Localização do plexo de Auerbach.

A

Muscular própria.

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4
Q

Característica da mucosa do esôfago.

A

Constituída de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, é pregueada, possui lâmina própria formada por tecido conjuntivo e que emite papilas e fibras musculares delicadas.

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5
Q

Esqueletopia do esôfago.

A

C7 - T12.

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6
Q

Comprimento normal do esôfago.

A

25-30 cm.

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7
Q

Frequências das agenesias.

A

Raras.

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8
Q

Tipo mais comum de atresia.

A

Associada à fístula esofagotraqueal na porção distal.

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9
Q

Porque as atresias são importantes, se são raras?

A

Porque quando ocorrem, são graves e os sintomas aparecem logo após o nascimento. Além disso, metade dos casos estão associados a outras malformações.

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10
Q

Elementos que constituem a Síndrome de Vater.

A

Atresia do esôfago com fístula esôfagotraqueal + anomalia vertebral + malformação anal + displasia do rádio + anomalias renal e vascular, ocasionalmente.

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11
Q

Quais são os tipos de atresias?

A

A) atresia pura; B) atresia com fístula na porção proximal; C) atresia com fístula na porção distal; D) atresia com fístula na porção proximal e distal.

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12
Q

Complicações das atresias.

A

Lesão química/colapso pulmonar, cianose, pneumonias; distensão abdominal e polihidrâmnio materno.

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13
Q

O que é heterotopia esofágica?

A

É a presença de mucosa que não é típica do esôfago, sendo que a gástrica é a mais comum.

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14
Q

Divertículos só podem ser adquiridos. V ou F?

A

F. Podem ser congênitos.

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15
Q

O que são divertículos?

A

São dilatações circunscritas da parede que se comunicam com a luz do órgão; podem ser falsos ou verdadeiros, dependendo da presença ou ausência de todas as camadas do órgão.

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16
Q

Como se classificam os divertículos?

A

Superiores, médios ou inferiores.

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17
Q

Como também são chamados os divertículos superiores?

A

Divertículo de Zenker.

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18
Q

Causas do divertículo de Zenker.

A

Enfraquecimento ou incoordenação da musculatura (divertículo de pulsão).

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19
Q

População na qual o divertículo de Zenker é mais prevalente/manifestação típica/morfologia.

A

Idosos/cacarejo de galinha/forma sacular ou de garrafa.

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20
Q

Como é chamado o divertículo do terço médio?

A

Divertículo de Rokitanski ou de tração/epibrônquio.

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21
Q

Causa do divertículo de Rokitanski/população em que ele prevalece.

A

Aderências formadas devido a processos inflamatórios/adultos e crianças.

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22
Q

Como é chamado o divertículo do terço inferior? De que lado é mais comum ele ocorrer?

A

Divertículo epifrênico/lado direito.

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23
Q

Doença na qual se formam vários divertículos pequenos, principalmente no terço proximal, que está associada à candidíase e à estenose.

A

Diverticulose intramural.

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24
Q

Elementos da tríade de Saint.

A

Hérnia de hiato, diverticulose do cólon e calculose da vesícula biliar.

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25
Q

O que é a hérnia de hiato?

A

Caracterizada pela passagem de parte do conteúdo abdominal para a cavidade torácica através do hiato diafragmático.

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26
Q

Epidemiologia da hérnia de hiato.

A

Mulheres após os 45 anos.

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27
Q

Tipos de hérnia de hiato. Qual o mais comum?

A

De rolamento/paraesofágica (esôfago em posição normal) ou deslizamento/esofagogástrica (esôfago traciona o estômago para cavidade torácica). A de deslizamento é a mais comum; HÁ DESLOCAMENTO DA LINHA Z NESSE TIPO, O QUE NÃO OCORRE COM A DE ROLAMENTO/PARAESOFÁGICA!!!

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28
Q

Fatores que causam as hérnias.

A

São causadas por fatores primários (enfraquecimento do músculo ou após doenças crônicas) e fatores secundários (condições que aumentam a pressão intra-abdominal).

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29
Q

O que é a síndrome de Mallory-Weiss?

A

Lacerações esofágicas lineares, longitudinais, situadas na mucosa, ao nível da junção esôfago-gástricas que em geral atingem apenas a mucosa.

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30
Q

Causas da síndrome de Mallory-Weiss.

A

Alcoolismo e esforços físicos.

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31
Q

Epidemiologia da síndrome de Mallory-Weiss.

A

A lesão é mais comum no gênero masculino (75%) e ocorre em qualquer idade (descrita de 13 a 81 anos).

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32
Q

Locais mais comuns de ocorrência de varizes esofágicas.

A

Terços médio e distal.

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33
Q

Principal causa de varizes esofágicas.

A

Hipertensão porta devido à cirrose hepática.

34
Q

Principal complicação das varizes esofágicas.

A

Hemorragias.

35
Q

Fatores que contribuem para as hemorragias no paciente cirrótico.

A

Trombocitopenia e hipotrombinemia.

36
Q

O que é a síndrome de Boerhaave?

A

Perfuração do esôfago causada por vômitos intensos.

37
Q

Característica microscópica das esofagites agudas.

A

Caracterizadas por infiltrado inflamatório neutrofílico, polinucleado, edema e talvez erosão ou úlcera, em situações mais extremas.

38
Q

O que é a esofagite eosinofílica?

A

Infiltração de eosinófilos na mucosa de causa desconhecida.

39
Q

Diagnóstico da esofagite eosinofílica.

A

Atualmente, 15 ou mais eosinófilos por campo são suficientes como parâmetro morfológico para o diagnóstico da doença.

40
Q

Epidemiologia da esofagite eosinofílica.

A

Ocorre predominantemente em adultos jovens do gênero masculino com história de asma, impactação alimentar e disfagia.

41
Q

Características microscópicas das esofagites crônicas.

A

São caracterizadas por um infiltrado inflamatório de mononucleares, hiperplasia do epitélio e graus variados de fibrose na parede.

42
Q

A DRGE afeta apenas o esôfago distal e médio. V ou F?

A

F; pode afetar a porção proximal, a faringe e a cavidade bucal, cursando com cáries dentárias e outras lesões. Além disso, podem ocorrer manifestações pulmonares e otorrinolaringológicas.

43
Q

Epidemiologia da DRGE.

A

Acomete ambos os gêneros, de qualquer idade, classe econômica e grupo étnico - porém, sua incidência aumenta consideravelmente após os 40 anos de idade.

44
Q

Principal consequência da DRGE.

A

Esofagite de refluxo.

45
Q

Características macroscópicas da esofagite de refluxo.

A

Edema, congestão, erosões, e raramente úlceras. Podem existir lesões crônicas, como cicatrizes, fibroses e sulcos, além de estenose da luz em casos mais extremos.

46
Q

Esofagite de refluxo grau A.

A

Erosões menores que 5 mm.

47
Q

Esofagite de refluxo grau D.

A

Grandes erosões convergentes que ocupam mais de 75% da mucosa.

48
Q

Corante de células mucinosas.

A

Alcian-blue.

49
Q

Características histológicas da esofagite de refluxo.

A

Possui predominantemente eosinofílico, com hiperplasia da camada basal; e as papilas da lâmina própria tornam-se mais longas (ricas em pequenos vasos e terminações nervosas).

50
Q

O que é o esôfago de Barrett?

A

Caracteriza-se pela substituição do epitélio estratificado escamoso normal do terço distal do esôfago por epitélio colunar metaplásico do tipo intestinal.

51
Q

Epidemiologia do Esôfago de Barrett.

A

Homens acima dos 50 anos com história de esofagite de refluxo de longa duração.

52
Q

O esôfago de Barrett não tende a regressão. V ou F?

A

V.

53
Q

Maiores complicações do esôfago de Barrett.

A

Úlcera de Barrett e adenocarcinoma.

54
Q

Patogenia do esôfago de Barrett.

A

Alterações na diferenciação de células-tronco da camada basal do epitélio escamoso do esôfago distal, que originam glândulas intestinais metaplásicas.

55
Q

Macroscopia do esôfago de Barrett.

A

As lesões têm aspecto aveludado e de cor salmão ou rosa claro, com pequenas projeções digitiormes acima da junção esofagogástrica.

56
Q

Microscopia do esôfago de Barrett.

A

Áreas de metaplasia intestinal incompleta (padrão misto: intestinal e gástrico) e células caliciformes, podendo apresentar displasia de alto ou baixo grau.

57
Q

Imunohistoquímica do esôfago de Barrett.

A

São MUC 2, MUC5AC e, em menos casos, vilina positivas

58
Q

Corante das células mucossecretoras de padrão gástrico.

A

PAS.

59
Q

Repercussões da esclerodermia no esôfago.

A

Aperistalse e esofagite de refluxo.

60
Q

Frequência das neoplasias benignas de esôfago.

A

Tumores esofágicos benignos são raros, sendo leiomioma e papiloma escamoso os menos raros.

61
Q

Origem e localização do leiomioma de esôfago.

A

Camada muscular interna; terços médio e distal (onde há músculo liso).

62
Q

Localização do papiloma escamoso.

A

Terço distal.

63
Q

Diferença entre o leiomioma e o papiloma escamoso.

A

O leiomioma é múltiplo; o papiloma escamoso é único e pequeno.

64
Q

O HPV pode estar associado a qual tipo de neoplasia do esôfago?

A

Papiloma escamoso.

65
Q

Epidemiologia da neoplasia maligna de esôfago.

A

Intensa variação geográfica, predominando em homens acima dos 50 anos.

66
Q

Metástases viscerais mais comuns.

A

Fígado, nos pulmões e nas suprarrenais.

67
Q

Destino linfático das metástases do terço proximal, médio e distal, respectivamente.

A

Cadeia cervical, traqueobrônquica e celíaca/gástrica, respectivamente.

68
Q

Fatores relacionados ao aparecimento de neoplasias malignas do esôfago.

A

Refluxo gastroesofágico e epitélio de Barrett, nos casos de adenocarcinoma; baixo consumo de frutas e vegetais, deficiência de vitaminas A, B e C, contaminação por Aspergillus e conservantes alimentares, tais como nitritos e nitrosaminas; tabagismo e etilismo; ingesta de líquidos muito quentes; fatores genéticos; estreitamentos; e certas cepas de HPV.

69
Q

Epidemiologia do carcinoma de células escamosas.

A

Mais comum em homens após os 55 anos de idade, embora esse padrão esteja em mudança.

70
Q

Origem e localização do carcinoma de células escamosas.

A

Epitélio escamoso estratificado/terço médio.

71
Q

Microscopia do carcinoma de células escamosas.

A

À microscopia, é bem ou moderadamente diferenciado, com áreas de displasia ou carcinoma in situ nos seus limites. Presença de massas de células escamosas com ceratinização.

72
Q

Macroscopia do carcinoma de células escamosas.

A

No início, ou seja, no carcinoma in situ ou minimamente invasivo, a lesão apresenta-se como discreta elevação da mucosa, irregular, às vezes ulcerada. Já na fase avançada, tem quatro tipos de apresentação: ulcerada, anular, vegetante ou infiltrante difusa.

73
Q

Característica do carcinoma adenoescamoso.

A

Presença de glândulas atípicas em grande quantidade.

74
Q

Origem do adenocarcinoma de esôfago.

A

Tem origem no epitélio de revestimento das glândulas ou ductos, podendo ser a partir do epitélio de Barret, invasão de carcinomas gástricos fúndicos ou das próprias glândulas normais do esôfago. O mais comum é a partir do epitélio de Barret.

75
Q

Epidemiologia do adenocarcinoma.

A

Ocorre principalmente em homens brancos após os 65 anos.

76
Q

Fatores de risco mais relevantes do adenocarcinoma.

A

Fatores de risco mais importantes incluem esôfago de Barrett associado à esofagite de refluxo, bem como tabagismo e obesidade.

77
Q

Macroscopia do adenocarcinoma.

A

Lesão ulcerada ou infiltrativa, de tamanho variado, que acomete todas as camadas do órgão.

78
Q

Microscopia do adenocarcinoma.

A

Histologicamente, é formado por glândulas atípicas (bem ou moderadamente diferenciadas), às vezes constituídas por células polarizadas e mucossecretoras; raramente, o tumor tem células do tipo anel de sinete.

79
Q

Manifestações dos divertículos.

A

Halitose, regurgitação (aumento da peristalse), sialorréia e
diverticulite (perfuração e carcinomas, embora estes sejam raros).

80
Q

Manifestações da hérnia de hiato.

A

Esofagite de refluxo, regurgitação, pirose, dor, úlcera, hemorragia (anemia e hematêmese), doença pulmonar crônica (aspiração noturna).