Nefrologia Flashcards

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1
Q

Nefrologia

O coração bombeira cerca de 1800L de sangue por dia, os glomérulos filtram cerca de _____L e os túbulos reabsorvem cerca de _____L, produzido ____L de urina por dia.

A

  • 170L
  • 168L
  • 2 a 3L
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2
Q

Nefrologia

O néfron é formado por mais elementos? (5)

A

  • Glomérulo e cápsula de Bowman
  • Túbulo contorcido proximal
  • Alça de Henle
  • Túbulo contorcido distal
  • Porção do ducto coletor
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3
Q

Nefrologia

Quais são as barreiras de filtração glomerular? (3)

A

  • Endotélio fenestrado do capilar glomerular
  • Membrana basal
  • Células epiteliais especializadas (podócitos)
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4
Q

Nefrologia

V/F Danos glomerulares, que preservam a permeabilidade da membrana basal, levam a uma série de consequências (ex: proteinúria)

A

Falso. Danos glomerulares que LESAM a permeabilidade da membrana basal levam a proteinúria.

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5
Q

Nefrologia

Quais são algumas das funções dos rins? (4)

A

  • Excreção de produtos finais do metabolismo (ureia e creatinina)
  • Manutenção do volume extracelular (controle do sódio e água)
  • Manutenção iônica corporal (sódio, potássio, magnésio)
  • Produção de hormônios e enzimas
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6
Q

Nefrologia

Quais as funções hormonais/enzimáticas dos rins? (3)

A

  • 1,25-dihidroxivitamina D → forma ativa da vitamina D
  • Renina → auxilia no controle da pressão arterial
  • Eritropoitina → estimula a medula óssea a produzir eritroblastos
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7
Q

Nefrologia

Qual a definição de DRC? (2)

A

  • Taxa de filtração glomerular <60 por 3 meses

ou

  • Sinais de lesão renal (laboratorial, imagens ou histologia)
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8
Q

Nefrologia

Quais são as principais causas de doença renal crônica? (2)

A

  • Hipertensão arterial (nefroesclerose hipertensiva)
  • Diabetes mellitus (doença renal diabética)
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9
Q

Nefrologia

Quais são as principais causas de morte de DRC no Brasil? (3)

A

  • Infecções sistêmicas
  • Infarto agudo do miocárdio
  • Acidente vascular cerebral
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10
Q

Nefrologia

V/F Uma vez ocorrido uma lesão no tecido renal, se corrigirmos o fator causador, há uma reparação completa com volta da função renal.

A

Falso. Uma vez ocorrida uma lesão no tecido renal, sua recuperação é com fibrose e a consequente perda permanente da função desse local.

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11
Q

Nefrologia

Quais são os fatores de risco modificáveis para DRC? (2)

A

  • Uso de drogas nefrotóxicas (ex: contraste, antibióticos, AINES)
  • Alterações metabólicas (ex: HAS, DM, hiperuricemia, hipercolesterolemia)
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12
Q

Nefrologia

Quais são os fatores de risco não modificáveis para DRC? (2)

A

  • Fatores genéticos
  • Obesidade (?)
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13
Q

Nefrologia

Qual a fisiopatologia da DRC? (4)

A

Injúria renal → diminuição dos néfrons e de área de filtração → adaptação hemodinâmica → hiperfiltração glomerular e hipertensão glomerular → aumento do dano renal

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14
Q

Nefrologia

O que ocorre nos néfrons na fisiopatologia da DRC? (2)

A

  • Hiperfiltração glomerular → aumento de fluxo sanguineo nos glomerulos devido a diminuição do número de néfrons
  • Hipertensão glomerular → a angiotensina II gera vasoconstrição na artéria aferente e vasodilatação na artéria eferente, gerando um aumento de pressão glomerular
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15
Q

Nefrologia

Quais os efeitos da hipertensão glomerular? (3)

A

Injúria glomerular (podócitos, endotélio e mesotélio) → alargamento das fendas de filtração → albumina consegue passar pelas fendas de filtração (albuminúria e proteinúria)

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16
Q

Nefrologia

Como é feito o diagnóstico de DRC? (1)

A

Avaliação da função renal → TFG é gold-standard

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17
Q

Nefrologia

Qual é o método gold standard de cálculo de DRC?

A

TFG CKD-EPI

  • Utiliza: creatinina sérica, idade, sexo e raça
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18
Q

Nefrologia

O que a creatinina elevada indica do ponto de vista renal?

A

Disfunção renal

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19
Q

Nefrologia

O que a proteinúria elevada indica do ponto de vista renal?

A

Lesão renal

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20
Q

Nefrologia

V/F É possível que o paciente apresente proteinúria sem alteração da creatinina?

A

Verdadeiro. A proteinúria se eleva primeiro.

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21
Q

Nefrologia

Valores de normalidade da proteinúria e albuminúria em 24h de vol urinário? (2)

A

  • Proteinúria <150mg ou <300mg dependendo do método
  • Albuminúria: <30mg (entre 30 a 300mg → microalbuminúria)
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22
Q

Nefrologia

Valores de normalidade da proteinúria e albuminúria em amostra isolada? (2)

A

  • Proteinúria <200mg/g de creatinina
  • Albuminúria <30mg/ g de creatinina
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23
Q

Nefrologia

Valores de normalidade da proteinúria e albuminúria em fita reagente? (2)

A

  • Proteinúria ≤10mg/dl (pode dar falso postivo em urina concentrada ou alcalina)
  • Albuminúria não utilizar
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24
Q

Nefrologia

Quais os valores de normalidade da taxa de filtração glomerular? (6)

A

  • G1 (normal) >90
  • G2 (levemente baixo) entre 60 e 89
  • G3a (levemente para moderadamente baixo) entre 45 e 59
  • G3b (moderadamente baixo para baixo) entre 30 a 44
  • G4 (baixo) entre 15 a 29
  • G5 (falência renal) <15
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25
Q

Nefrologia

Qual é a tríade clínica da DRC? (3)

A

  • Desnutrição → cansaço, perda de energia, falta de apetite
  • Inflamação → acúmulo de substâncias tóxicas
  • Aterosclerose → resistência a insulina, dislipidemias
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26
Q

Nefrologia

Pacientes com doença renal crônica tem risco aumentado para…

A

Aumento do risco cardiovascular devido a aterosclerose acelerada → aumento da chance de IAM e AVC (10 a 20 vezes)

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27
Q

Nefrologia

Qual a relação entre a doença renal crônica e o distúrbio mineral ósseo? (3)

A

  • Diminuição da 1-25-dihidroxivitamina D
  • Hiperparatireoidismo para compensar a necessidade do cálcio
  • Retirada do cálcio dos ossos
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28
Q

Nefrologia

Devido a reabsorção do cálcio dos ossos, também ocorrem…

A

Dores, distrofias e doenças ósseas além da calcificação de partes moles

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29
Q

Nefrologia

O que é a Síndrome Urêmica?

A

Conjunto de sinais e sintomas decorrentes do acúmulo de toxinas urêmicas no sangue devido a progressão da DRC.

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30
Q

Nefrologia

Quais são as principais complicações da Síndrome Urêmica? (4)

A

  • Edema pulmonar
  • Resistência a insulina
  • Sonolência
  • Coma
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31
Q

Nefrologia

Qual é a principal anemia da DRC? Porque ela ocorre? (2)

A

  • Anemia de doença crônica (normocítica e normocrômica)
  • Diminuição da produção de eritropoetina
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32
Q

Nefrologia

Quais são os passos do tratamento da DRC? (3)

A

  • Retardar a progressão (tratando as doenças de base)
  • Prevenir complicações (tratando a desnutrição, anemia)
  • Orientações quanto a MEV
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33
Q

Nefrologia

Como é feito o tratamento conservador da DRC?

A

  • Realizar dieta hipoproteíca
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34
Q

Nefrologia

Como é feito o tratamento anti-hipertensivo e anti-diabético da DRC?

A

Deve ser feito com IECA ou BRA

  • Evitar o IECA em pacientes com hipercalemia

Para DM: inibidores de SGLT2 ou insulina em pacientes descompensados (grau 5)

  • Evitar segretagogos como glibenclamida em pacientes TFG<50 devido a hipoglicemia
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35
Q

Nefrologia

Como deve ser feito o tratamento da anemia e acidose da DRC? (2)

A

  • Anemia: eritropoietina ou ácido fólico
  • Acidose: CaCO3 ou NaHCO3 em pacientes com HCO3<22
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36
Q

Nefrologia

Como deve ser feito o tratamento do distúrbio mineral ósseo da DRC? (2)

A

  1. CaCO3 a 1 3g/dia
  2. Análogos da vitamina D (PTH muito elevado)
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37
Q

Nefrologia

Quais vacinações são importantes para o paciente com DRC? Porque? (2)

A

  • Hepatite A
  • Hepatite B

Caso haja necessidade de hemodiálise

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38
Q

Nefrologia

Quando a diálise está indicada para o paciente com DRC?

A

DRC estágio 5 com toxinas urêmicas elevadas, potássio elevado e edema sem alívio

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39
Q

Nefrologia

A doença renal crônica pode gerar alterações no sódio e potássio dos pacientes? (2)

A

  • Hiponatremia responsável por edema no paciente
  • Hipercalemia devido ao uso de Enalapril ou Captopril geralmente no tratamento de HAS

Normalmente ocorre em pacientes no último estágio de DRC descompensado

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40
Q

Nefrologia

Quais medicamentos devemos evitar no paciente com DRC? (2)

A

  • Glibenclamida (Sulfoniureia) devido a queda da taxa de filtração glomerular, podendo gerar hipoglicemia e evitada em TFG ≤50
  • Captropril - pode gerar hipercalemia
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41
Q

Nefrologia

Quais são os critérios diagnósticos de IRA? (3)

A

  • Aumento da creatinina séria ≥0,3mg/dl dentro de 48h

ou

  • Aumento de 1,5 vezes a creatinina séria basal conhecida até 7 dias pregressos

ou

  • Volume urinário <0,5 ml/kg/hora por 6 horas
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42
Q

Nefrologia

IRA estágio 1?

A

Aumento de 1,5 a 1,9 do valor de base

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43
Q

Nefrologia

IRA estágio 2?

A

Aumento de 2 a 2,9 do valor de base

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44
Q

Nefrologia

IRA estágio 3?

A

Aumento de 3 vezes do valor de base

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45
Q

Nefrologia

Qual a etiologia da IRA? (3)

A

  • Pré-renal (60%)
  • Renal
  • Pós-renal (5)
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46
Q

Nefrologia

Quais as principais causas etiológicas de IRA? (3)

A

IRA renal

  1. Necrose tubular aguda isquemica
  2. Necrose tubular aguda nefrotóxicas por agentes endógenos
  3. Infecções bacterianas diretas ou indiretas
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47
Q

Nefrologia

V/F 1/4 dos pacientes com IRA evoluirão para DRC

A

Falso. 1/3 dos pacientes com IRA evoluirão para DRC.

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48
Q

Nefrologia

Quais são os mecanismos fisiopatológicos da IRA? (3)

A

  • Alterações tubulares
  • Alterações microvasculares
  • Inflamação
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49
Q

Nefrologia

Quais são os mecanismos fisiopatológicos vasculares da IRA? (8)

A

  • Fluxo sanguineo glomerular normal (cortex 80mmHg de O2 e medula com 20mmHg de O2) → hipoperfusão glomerular → constrição da arteriola eferente e dilatação da aferente → hipoperfusão mantida → injúria e esquemia renal → vaso constrição da arteriola aferente → diminuição da pO2 do cortex 10mmHg → necrose das células tubulares
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50
Q

Nefrologia

Quais são os mecanismos fisiopatológicos infecciosos da IRA? (5)

A

Infecção → ligação dos polissacarídeos de membrana com receptores das células de defesa e com células do tubulo proximal → inflamação sistêmica → ativação do sistema complemento → dano epitelial no tubulo

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51
Q

Nefrologia

Como uma hepatopatia pode cursar com IRA?

A

Insuficiencia hepática → sequestro do líquido para o terceiro espaço (ascite e edema) → diminuição da perfusão renal → NTA → tratamento da hepatopatia com drogas nefrotóxicas → piora IRA

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52
Q

Nefrologia

Quais as principais manifestações clínicas da IRA? (7)

A

  • Nauseas
  • Vomitos
  • Sangramento digestivo
  • Sonolência
  • Tremores
  • Coma
  • Prurido
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53
Q

Nefrologia

Quais exames podem ser solicitados no diagnóstico laboratorial da IRA? (3)

A

  • Sangue: hemograma, creatinina, sódio, potássio, uréia
  • Urina: creatinina, sódio urinário, osmolaridade urinária
  • USG de abdome
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54
Q

Nefrologia

Como é o esquema de tratamento da IRA? (6)

A

  • Hidratação
  • Hemodinâmica
  • Hematócrito
  • Oxigenação
  • Evitar drogas nefrotóxicas
  • Furosemida em pouco tempo para anasarca, oligúria e hipervolemia
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55
Q

Nefrologia

Quais casos são indicados diálise na IRA? (5)

A

  • Hiperpotassemia
  • Hipervolemia
  • Uremia
  • Acidose metabólica
  • Hiper ou hiponatremia
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56
Q

Nefrologia

O que é a glomerulonefrite?

A

É a inflamação renal que se inicia nos glomérulos

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57
Q

Nefrologia

Quais são os principais causadores de glomerulonefrite? (3)

A

Alterações imunológicas

  • Depósito de imunocomplexos → principal causa
  • Fixação do anticorpo anti-membrana basal

Pós infecção → ex: pós infecção estreptococcica

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58
Q

Nefrologia

O que procuramos no diagnóstico laboratorial de uma glomerulopatia? (2)

A

  • Proteinúria glomerular
  • Hematúria glomerular
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59
Q

Nefrologia

Como diferenciar uma proteinúria da glomerular da não glomerular? (2)

A

  • Através da proteinúria de 24h para quantificar
    • Nefrótica >3,5g/24h
    • Não nefrótica <3,5g/24h
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60
Q

Nefrologia

Como diferenciar uma hematúria glomerular da não glomerular? (2)

A

  • Se tiver leucocituria → investigar ITU
  • Sem leucocitúria → sugere ser glomerular
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61
Q

Nefrologia

Quais são os principais eritrócitos encontrados na hematúria glomerular? (2)

A

  • Acantócitos → hemácia com espículas
  • Codócitos → hemácia em alvo
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62
Q

Nefrologia

Como deve ser feito o diagnóstico etiológico da glomerulonefrite? (3)

A

Anamnese + exame físico + dosagem de C3 e C4

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63
Q

Nefrologia

C3 e C4 baixos, diagnóstico? (3)

A

  • LES (solicitar anti-DNA nativo)
  • Infecções
  • Crioglobulinemina
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64
Q

Nefrologia

C3 baixo e C4 normal, diagnóstico?

A

Pós infecciosa

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65
Q

Nefrologia

C3 e C4 normais, diagnóstico?

A

Membrano proliferativo 1

66
Q

Nefrologia

Paciente com infecção de garganta há 1 semana, agora cursa com hematúria e proteinúria com C3 e C4 baixos, diagnóstico?

A

GNDA pós estreptocócica

67
Q

Nefrologia

Como pode ser classificado as glomerulonefrites do ponto de vista histológico? (4)

A

  • Quanto ao acometimento do rim:
    • Difusa: todos os glomérulos
    • Focal: apenas alguns glomérulos
  • Quanto ao acometimento dos glomérulos
    • Total: o glomérulo inteiro
    • Segmentar: acomete parte do glomérulo
68
Q

Nefrologia

Qual a faixa etária mais acometida pela lesão glomerular mínima?

A

15 anos

69
Q

Nefrologia

Qual a faixa etária mais acometida pela esclerose glomerular focal?

A

22 ano

70
Q

Nefrologia

Qual a faixa etária mais comum da nefropatia membranosa?

A

32 a 34 anos

71
Q

Nefrologia

Qual a faixa etária mais comum da glomerulonefrite membronoproliferativa?

A

21 anos

72
Q

Nefrologia

Quais as glomerulopatias primárias mais frequentes? (3)

A

  • GESF primária
  • Nefropatia membranosa
  • Glomerulonefrite membranoproliferativa
73
Q

Nefrologia

Quais as glomerulopatias secundárias mais frequentes? (3)

A

  • Nefrite lúpica
  • GESF secundária
  • Nefropatia diabética
74
Q

Nefrologia

O que é a síndrome nefrítica?

A

Perda abrupta da superfício de filtração, ocorrendo redução da excreção de líquidos, pequenos solutos e eletrólitos

75
Q

Nefrologia

Qual o quadro clínico da síndrome nefrítica? (5)

A

Inicio abrupto de:

  • Edema
  • Oligúria
  • Hipertensão
  • Hematúria e proteinúria leve
76
Q

Nefrologia

O que é a síndrome nefrótica?

A

Proteinúria maciça devido ao aumento difusa da permeabilidade do capilar glomerular

77
Q

Nefrologia

Quais os valores laboratoriais que caracterizam a síndrome nefrótica? (4)

A

  • Proteinúria >3,5g/m²/24h ou >50mg/kg de peso/24h
  • Hipoalbuminemia
  • Edema generalizado
  • Hiperlipidemia
78
Q

Nefrologia

Quando solicitamos a biópsia renal para o diagnóstico de SN?

A

Quando não conseguimos saber a etiologia precisa pela anamnese

79
Q

Nefrologia

Qual o tratamento da SN? (4)

A

  • Dieta (hipossódica, normoproteica)
  • Restrição hídrica → somente beber o equivalente ao que urina
  • Diurético de alça → furosemida (evitar excessos sob risco de IRA ou hipotensao
  • Expansores plasmáticos → somente se houver instabilidade hemodinâmica (albumina EV 0,5 a 1k/kg)

80
Q

Nefrologia

V/F A supersaturação da urina aumenta em até 7 vezes a probabilidade de formação de cálculos

A

Verdadeiro.

81
Q

Nefrologia

Quais são as proteínas iniboras de cristalização de baixo peso molecular?

A

  • Citrato
  • Pirofosfato
  • Magnésio
82
Q

Nefrologia

Quais são as proteínas inibidoras de cristalização de alto peso moletular?

A

  • Glicosaminosglicanos
  • Nefrocalcina
  • Proteína de Tamm-Horsfall
83
Q

Nefrologia

A maior parte dos cálculos são compostos por _________ e são radio_________ enquanto alguns cálculos são radio__________ e são compostos por ________________

A

Cálcio / radiopacos / radiotrasnparentes / ácido úrico

84
Q

Nefrologia

Quais fatores etiológicos auxiliam na formação de cálculo renal?

A

  • Fatores dietéticos → alto consumo de sal, proteínas animal (aumenta a ureia) e açucar. Consumo insuficiente de frutas ácidoas (ricas em citrato).
  • Baixa ingesta hidríca
  • Hipersecreção de cálcio na urina → forma cristais de oxalato
85
Q

Nefrologia

Qual o quadro clínico da nefrolitíase aguda?

A

Síndrome dolorosa renoureteral (cólica renal)

  • Dor lombar que irradia para lábios ou testiculos
  • Alta intensidade
  • Náuseas ou vomitos
  • Febre se houver ITU associada
86
Q

Nefrologia

Qual exame pode ser solicitado na crise de nefrolitíase aguda?

A

  • USG de vias urinárias → não permite ver calculos ureterais distais
  • TC de vias urinárias sem contraste
87
Q

Nefrologia

Qual a conduta diante um paciente com nefrolitíase aguda

A

  • Uso de antiespasmódicos (Buscopan)
  • Analgésicos (opióides como Tramal)
  • Anti-inflamatórios (diclofenaco, cetoprofeno)
  • Urina I + urocultura + exame de imagem
88
Q

Nefrologia

A dor durante a crise da nefrolitíase aguda ocorre devido a…

A

Passagem da pedra

89
Q

Nefrologia

Qual a conduta devemos tomar depois do paciente terminar de apresentar a crise aguda?

A

Deve ser feita a investigação metabólica (entre 15 dias a 1 mês após o quadro agudo).

90
Q

Nefrologia

Em quais pacientes devemos realizar a investigação metabólica?

A

  • Alto risco para reincidivas:
    • Episódios recorrentes
    • Crianças e adolescentes
    • Rim único
    • História familiar
    • ITU de repetição
91
Q

Nefrologia

Uma complicação da nefrolitíase é o aparecimento de…

A

Hidronefrose + ITU

92
Q

Nefrologia

Quais as medidas gerais no tratamento da nefrolitíase?

A

  • Ingestão de líquidos (2,5 a 3 lítros por dia)
  • Atividade física
  • Adequação da dieta porém sem restringir cálcio (não há evidencias)
93
Q

Nefrologia

Qual o tratamento medicamentoso da nefrolitíase?

A

Depende da condição metabólica do paciente:

  • Hipercálciúria → furosemida
  • Hiperuricemia → alopurinol
  • Hipocitratúria → citrato de potássio
94
Q

Nefrologia

Em quais casos o tratamento cirúrgico está indicado na nefrolitíase?

A

Cálculos maiores que 0,5 cm

  • LECO: cálculos de 0,5 a 2cm de diâmetro em cálices médios e superiores
  • Litotripsia percutânea: calculos maiores
  • Cirurgia clássica: cálculo coraliforme
95
Q

Nefrologia

O que é a terapia clínica para expulsão de cálculo ureteral?

A

Cálculos de até 10mm com dor, sem ITU e hidronefrose

  • Alfa-bloqueadores (tamsulosina 0,5mg 1cm)
  • BCC
  • Corticóide
  • AINEs
96
Q

Nefrologia

A ITU é mais frequente em…

A

Mulheres

97
Q

Nefrologia

Quais fatores predispõem a ITU em mulheres?

A

  • Uretra curta (4cm)
  • Diminuição da distância entre o anus e a uretra
98
Q

Nefrologia

Qual a principal bactéria na ITU complicada e não complicada?

A

E. coli

99
Q

Nefrologia

Qual o quadro clínico de uma cistite?

A

  • Disúria
  • Polaciúria
  • Nictúria
  • Tenesmo vesical
  • Dor em baixo ventre
100
Q

Nefrologia

Como é feito o diagnóstico de cistite?

A

>10^5 UFC de bactérias, pode ser menos dependendo do estágio da doença

101
Q

Nefrologia

O que é a pielonefrite aguda?

A

Infecção em trato urinário alto (rim e estruturas adjacentes)

102
Q

Nefrologia

Qual o quadro clínico da pielonefrite?

A

  • Dor lombar
  • Febre alta
  • Calafrios
  • Disúria e polaciúria
  • Sinal de Giordano +
103
Q

Nefrologia

Uma bacteriúria de baixa contagem pode indicar…

A

Contaminação ou início da doença

104
Q

Nefrologia

O que é uma bacteriúria assintomática? Quando devemos tratar?

A

Presença de UFC > 10^5, sem sintomas. Devemos tratar em gestantes pois aumenta o risco de evoluir para uma ITU sintomática e o risco de prematuridade.

105
Q

Nefrologia

O que é a Síndrome uretral ou Síndrome Piúria-Disúria?

A

Ocorre quando há disúria, polaciúria, leucocitúria, sem cultura positiva na urina. Geralmente causada por Clamydia trachomatis, cândida, tuberculose do trato urinário)

106
Q

Nefrologia

Quais são os fatores de proteção contra ITU nas mulheres?

A

Estrogênio. Estimula a proliferação e crescimento da mucosa vaginal e favorece os bacilos de Doderlein, que diminuem o pH vaginal.

107
Q

Nefrologia

Quais são os fatores de proteção contra ITU nos homens?

A

  • Comprimento da uretra
  • Circuncisão
  • Prostata
108
Q

Nefrologia

Quais são os fatores de proteção contra ITU em ambos os sexos?

A

  • Osmolaridade e pH urinário
  • Uréia que inibe o crescimento e multiplicação bacteriana
  • Proteína de Tamm-Horsfall
  • Peristalse do ureter
109
Q

Nefrologia

V/F A relação sexual, (citite aguda por bacteriúria pós coito) é a primeira causa de ITU em mulheres jovens

A

Verdadeiro.

110
Q

Nefrologia

Como é feito o diagnóstico de ITU?

A

Disúria + Polaciúria + Ausência de Corrimento = altas chances de infecção urinária

111
Q

Nefrologia

Qual o exame de imagem de primeira escolha para ITU?

A

USG de vias urinárias (dilatação, cálculos e cistos)

112
Q

Nefrologia

Quando solicitamos a uretrocistografia miccional?

A

Para ver refluxo vesico ureteral em crianças com ITU de repetição

113
Q

Nefrologia

Primeiras linhas de tratamento para ITU não complicada

A

Sulfametoxazol + trimetoprim 800/160mg de 12/12h por 3 dias.

ou

Fosfomicina 3g em dose única

(devemos evitar de usar quinolonas como primeira escolha)

114
Q

Nefrologia

Primeira linha de tratamento para ITU complicada

A

  • Cefalosporinas 1ª, 2ª, 3ª gerações
  • Inibidores de beta-lactamase
  • Aminoglisídeos
115
Q

Nefrologia

Primeira linha de tratamento para pielonefrite

A

  • Quinolonas
  • Cefalosporinas
116
Q

Nefrologia

Conduta diante de homem com ITU sintomática ou pielonefrite?

A

  • Quinolona por 2 semanas + considerar envolvimento prostático
117
Q

Nefrologia

Como é a profilaxia para ITU? Quando deve ser feita?

A

  • Mulheres com ITU recorrente (3 ou + por ano ou 2 episódios em 6 meses)
  • Nitrofurantorína
  • Sulfametoxazol/trimetoprim

Por 3 a 6 meses

118
Q

Nefrologia

Explique o mecanismo de reabsorção sódio no túbulo contorcido proximal.

A

  • Presença de uma bomba de sódio e potássio na porção intersticial que garante um gradiente de sódio negativo dentro da célula.
  • Passagem do sódio do ultrafiltrado para dentro da célula por meio de cotransporte
  • Aumento da osmolaridade no meio intracelular atraindo água
119
Q

Nefrologia

Quais são os principais cotransportadores de sódio no túbulo contorcido proximal?

A

  • Sódio e glicose → inibido pelo inibidor de SGLT2
  • Sódio e aminoácidos
120
Q

Nefrologia

V/F Cerca de 50% da água do ultrafiltrado é reabsorvido no túbulo contorcido proximal

A

Falso. É 80% da água reabsorvida

121
Q

Nefrologia

Qual o transportador de sódio principal na alça de Henle?

A

Co-Transportador Na/2Cl/K+ → inibido pela furosemida

122
Q

Nefrologia

Quais transportadores principais de sódio no túbulo contorcido distal?

A

Co-transportador Sódio/Cloro → inibido por tiazídicos como hidroclorotiazida

123
Q

Nefrologia

Quais são os túbulos de conexão?

A

Canais ENaC de sódio → amilorida

outros cotransportadores de sódio e potássio.

124
Q

Nefrologia

O excesso de água ___________ a concentração de sódio, ______________ a osmolaridade e com isso há ___________ de ADH pela neurohipófise

A

Diminui/ diminui e menor liberação

O contrário também ocorre

125
Q

Nefrologia

Qual valor de sódio define hiponatremia?

A

<135mEq/L

126
Q

Nefrologia

Quais os quadros clínicos de um paciente com hiponatremia de acordo com sua gravidade?

A

  • Aguda <48h e crônica >48h
  • Leve (130-134) → diarreia, vômito
  • Moderada (120-130) → nauseas sem vomito, confusão mental e dor de cabeça
  • Grave (<120) → dano cerebral permanente com edema cerebral
127
Q

Nefrologia

Como é a adaptação do SNC diante uma hiponatremia?

A

Perda de osmóis pelos neurônios nas primeiras 48h para tentar diminuir a osmolaridade

  • Se a hiponatremia é lenta (cronica) → há adaptação cerebral
  • Se a hiponatremia é aguda → não há adaptação cerebral → edema cerebral
128
Q

Nefrologia

Quais são as principais causas de hiponatremia?

A

  • Diminuição do LEC (hipovolemia) → retenção de água no 3º espaço, diuréticos (hct), perda renal.
    • Aumento de LEC (hipervolemia) → ICC, cirrose hepática, síndrome nefrótica
129
Q

Nefrologia

Como corrigir uma hiponatremia aguda?

A

  • Suspender ingesta de água, solução glicosada e furosemida
  • Iniciar solução de NaCl 3% na veia central
    • 110 mL de NaCl20%
    • 890 mL de NaCl 0,9%
130
Q

Nefrologia

Como corrigir uma hiponatremia cronica?

A

  • Restrição hídrica e suspensão da furosemida
  • Iniciar solução de NaCl 0,9% (soro fisiológico normal)
131
Q

Nefrologia

A correção rápida da hiponatremia pode causar…

A

Síndrome desmielinizante osmótica

132
Q

Nefrologia

Qual valor de sódio define hipernatremia?

A

>145 mEq/L

133
Q

Nefrologia

Quais as principais causas de hipernatremia?

A

  • Incapacidade de beber água
  • Perdas cutâneas
  • Diarreia osmotica
  • Poliúria osmótica
  • Uso de diuréticos de alça
134
Q

Nefrologia

Qual o efeito da hipernatremia no SNC?

A

Desidratação neuronal e cerebral com encefalopatia hiperosmolar

135
Q

Nefrologia

Como é feita a correção da hipernatremia no SNC?

A

  • Reposição hídrica V.O, enteral ou endovenosa com:
    • SG 5%, SF -,2% ou SF 0,45% (solução hipotônica)
136
Q

Nefrologia

Como é feita a regulação corporal de potássio?

A

Através do rim

  • Entre 85 a 95% do potássio é reabsorvido no túbulo proximal e alça de Henle
  • A aldosterona é o hormônio regulador de potássio. O aumento de potássio sério aumenta a excreção de aldosterona, aumentando sua excreção no néfron distal
137
Q

Nefrologia

Quais substâncias modulas o funcionamento da bomba Na+/K+ ATPase?

A

  • Insulina
  • Atividade adrenérgica
138
Q

Nefrologia

Quando ocorre alcalose, há _______ de protons H+ e _______________ de K+ determinando diminuição do potássio plasmático. Enquanto na acidose, ocorre ________ de K+ do interior da célula causando o ________ do potássio plasmático

A

saida/ entrada / saída/ aumento

139
Q

Nefrologia

O que é a hipocalemia?

A

K+ <3 mEq/L

140
Q

Nefrologia

Quais são as principais causas de hipocalemia?

A

  • Ingestão inadequada
  • Perdas gastrointestinais: diarréia ou vomitos (mais comuns)
  • Perda renal excessiva
141
Q

Nefrologia

Quais são os sinais e sintomas da hipocalemia?

A

  • Paralisia flácida
  • Arritmia cardíaca
  • Poliúria
  • Edema
  • Alteração no ECG (depressão de ST, achatamento de T e surgimento de onda U)
142
Q

Nefrologia

Como é feito o tratamento da hipocalemia?

A

Repor potássio e magnésio se necessário

Solução de KCL 19,1% diluida em SG 5%

143
Q

Nefrologia

O que é a hipercalemia?

A

K+ > 5,3 mEq/L

144
Q

Nefrologia

Quais são as principais causas de hipercalemia?

A

  • Excesso de oferta → altas doses de penicilina, citrato de potássio, KCl
  • Alteração da redistribuição → acido metabólica, deficiência insulínica, rabdomiólise
  • Causa renal → insuficiência renal aguda ou cronico, doença de Addsion, uso de IECA BRA AINES, diuréticos poupadores de potássio
145
Q

Nefrologia

Paciente pós acidente de carro com a perna esmagada passa a apresentar hipercalemia, por qual motivo?

A

Hipercalemia desencadeada por destruição de miócito e liberação de potássio, causando mioglobinúria

146
Q

Nefrologia

Quais os sinais e sintomas da hipercalemia?

A

  • Arritmias
  • Alterações no ECG ( onda T apiculada, QRS e PR alargados)
147
Q

Nefrologia

Como deve ser feito o tratamento da hipercalemia?

A

  • Avaliação do pH sérico e do ECG
    • Se acidose metabólica → bicarbonato de sódio
    • Se alterações no ECG → gluconato de cálcio 10%
  • Diurético de alça ou tiazídico (furosemida e hidroclorotiazida) para retirar o potássio do organismo
  • Solução de insulina e glicose para estimular a entrada de potássio para o interior da ´celula

Se não resposta ao tratamento… → diálise

148
Q

Qual tumor maligno renal mais comum em adultos?

A

Adenocarcinoma de células renais (90%)

  • especificamente o carcinoma de células claras (85%)
149
Q

Qual o tumor renal mais comum em crianças <15 anos?

A

Tumor de Wilms: nefroblastoma (80%)

150
Q

Quais são as duas classes de tumores benignos?

A
  • Oncocitomas: tumores derivados dos túbulos contorcidos distais
  • Angiomiolipomas: contituidos de tecido adiposo, musculo e vasos
151
Q

Qual o quadro clínico encontrado nos tumores renais?

A
  • São assintomáticos, mas podem causar:
    • Dor
    • Massa palpável
    • Hematúria
    • Causar a síndrome paraneoplásica → produção anomala de subtancias pelos rins
152
Q

Qual a conduta diante dos tumores renais?

A

≤ 4cm nefrectomia parcial

≥ 4cm nefrectomia total + linfadenectomia retroperitoneal

153
Q

Quais são as duas classes de cistos renais?

A
  • Cistos simples (70%
  • Cistos complexos
154
Q

Quais as características dos cistos simples?

A
  • Podem apresentar quantidades diferentes e podem ser bilaterais
  • São benignos
  • Assintomáticos
  • Podem ter dor ocasionalmente com hidronefrose
155
Q

Cisto complexo Bosniak I?

A

paredes finas, regulares, sem septações, ausência de calcificações ou irregularidades, sem aumento da densidade tomográfica após administração de contrastes.

156
Q

Cisto complexo Bosniak II?

A
  • paredes finas, regulares, com presença de poucos, discretos e finos septos, sem aumento da densidade tomográfica após administração de contrastes.
157
Q

Cisto complexo Bosniak III?

A

paredes pouco espessadas, irregulares, com maior presença de septações e calcificações, sem aumento da densidade tomográfica após administração de contrastes.

158
Q

Cisto complexo Bosniak IV?

A
  • paredes espessadas, bastante irregulares, septos numerosos, grosseiros e espessos, calcificações e aumento da densidade tomográfica após administração de contrastes.
159
Q

Quais as principais causas de doença policística dos rins?

A

Genética (genes PKD1 e PKD2)

160
Q

Qual a conduta diante a doença policística dos rins?

A
  • Clínico
  • Controle da infecção, dor e hematúria
  • Uso de ADH
161
Q

Qual a conduta diante de um cisto simples?

A

Acompanhamento

162
Q

Qual a conduta diante um cisto hiperdenso?

A
  • Reavaliação em 6 meses e operar se:
    • Aumentar o cisto
    • Alterar sua forma ou componente