Lesões meniscais Flashcards

1
Q
  1. As fibras colágenas que mais contribuem para a resistência à compressão do menisco são as
    A) radiais.
    B) circunferenciais.
    C) perfurantes.
    D) oblíqüas.
A

b

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2
Q

55 - Na ruptura aguda do ligamento cruzado anterior, a lesão associada mais comum é a
A) do menisco medial.
B) da cartilagem da patela.
C) do menisco lateral.
D) do ligamento colateral lateral.

A

c

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3
Q

9 – A lesão traumática do menisco lateral do joelho mais frequente é a
a) transversa incompleta.
b) transversa completa.
c) longitudinal incompleta.
d) longitudinal completa.

A

a

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4
Q
  1. A fratura por insuficiência do osso subcondral no joelho tem maior possibilidade de ocorrer após
    A) osteotomia.
    B) meniscectomia.
    C) condrectomia.
    D) sinovectomia.
A

b

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5
Q
  1. lesão do menisco medial, do tipo vertical na zona vermelha - vermelha, com menos de 10 mm de extensão, visualizada durante a reconstrução do ligamento cruzado anterior, deve ser suturada.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

Errado; estas lesões se forem estáveis não precisam de sutura; sutura é recomendada em lesões em alça de balde ou verticais, as nas zonas vermelha-vermelha ou vermelha-branca e em pacientes com menosde 40 aos, tendo mais de 10 mm e sendo instáveis.
Rockwood, 1881;

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6
Q
  1. A vascularização dos meniscos do joelho; ao nascimento
    compreende toda a sua estrutura, sendo que a partir da
    adolescência limita-se à sua região periférica.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

Certo. ao nascimento os meniscos são vascularizados através de sua substância, com o desenvolvimento do individua a irrigação vai se tornando periférica,até compreender 1/3 periférico (zona vermelha).
As funções dos meniscos são: estabilização da articulação, redução do estresse sobre a tíbia e o fêmur e nutrição da articulação. São prolongamentos da tíbia que permitem melhor congruência entre a mesma (plana) e o fêmur; constituído por fibras colágenas principalmente do tipo I; fibras dispostas de maneira circular (aceitar o estresse) e radiais(evitar a lesão periférica – alça de balde). A remoção parcial do menisco sobrecarrega as outras áreas da tíbia e podem evoluir para artrose.

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7
Q
  1. No joelho, as lesões meniscais radiais completas localizadas na área vermelha cicatrizam em torno de 10 semanas. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

CERTO; Possibilidade de cicatrização meniscal a partir de coágulos de fibrina ricos em céls proliferativas que reparam a lesão. As lesões radiais no menisco que se estendem até a sinovial podem estar completamente cicatrizadas em 10 sem.
Lesões com gde possib de cicatrizar: periféricas, na zona vascularizada. Quanto as lesões radiais na zona avascular, haverá sempre a necessidade de se criar o coágulo, aprofundando-se a lesão até a zona vascularizada, próxima da membrana sinovial ou até, usando cola de fibrina.
Lesão meniscal na criança é muito rara. Mais comum é menisco discóide.
Nos jovens: aparece de forma isolada, geralm esportista; meniscectomia parcial (retirar zona avascular), respeitando-se os conceitos de rim meniscal. Nos casos de lesão isolada do menisco, se esses princípios forem obedecidos, não há necessidade de realizar sutura do menisco.
Nos idosos: lesão meniscal deve ser considerada doença qdo for determinada com clareza como a única causadora dos sintomas. Melhor é conserv; meniscectomias na presença de alterações degenerativas nem sem sempre são satisfatórias. Meniscectomia no idoso com freq leva a sintomas de artrose precoces, e qdo isso não ocorre, é causa do surgimento de osteonecrose.
Circulação provém do rim meniscal

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8
Q

Após as meniscectomias as alterações degenerativas do joelho são diretamente proporcionais a quantidade de menisco removido. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

A

CERTO; meniscectomias totais levavam a alterações degenerativas graves, que foram minimizadas com a meniscectomia parcial artroscópica.

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9
Q
  1. Lesões degenerativas dos meniscos tem bom prognóstico de cicatrização após sutura, desde que não haja lesão ligamentar associada.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

Campbell: artigos descrevem reparo de lacerações agudas e crônicas (aberta ou artroscopica) com cura de até 90% dos pacientes
Resposta: ERRADO

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10
Q

A taxa de sucesso do reparo meniscal é maior nas lesoes associadas a reconsrucao do LCA do q nas isoladas.
( ) certo ( ) errado

A

Certo
O reparo meniscal é uma alternativa a resseccao qdo a lesao acomete a porcao periferica, que corresponde a zona vermelha- vermelha vascularizada.
O seu sucesso depende do preparo adequado da area lesada do menisco, por meio do desbridamento de suas superficies a fim de criar leito sangrante, de uma boa tecnica cirurgica , mas tbm de fatores biologicos: largura da borda da ruptura e lesao ligamentar associada.

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11
Q

Na sutura meniscal, a tecnica all-inside esta indicada para as lesoes instaveis verticais, longitudinais e perifericas do corno ant do menisco
( ) certo ( ) errado

A

Errado
A lesao meniscal ideal a ser suturada é a longitudinal, aguda, periferica, em zona vermelha-vermelha vascularizada, em pcte jovem , com lesao do LCA, reconstruido simultaneamente. As tecnicas de sutura inside-out, outside – in e all-inside

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12
Q

As suturas de lesoes meniscais apresentam melhores resultados qdo realizadas nos 2/3 internos do menisco
( ) certo ( ) errado

A

Errado
Suplencia vasc no 1/3 periferico meniscal. Recebem suplemento vasc das art geniculadas laterais e mediais que penetram no bordo periferico do menisco atraves da sua fixacao capsular.

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13
Q

A incidencia de lesao do menisco medial nas lesoes cronicas do LCA é menor que nas agudas em razao da cicatrizacao espontanea.
( ) certo ( ) errado

A

errado.
O menisco medial çonsiderado um restritor secundario a translacao ant da tibia. Na ausencia do LCA este se encontra sob maior estresse e >chance de lesao, principalmente nos casos cronicos. O ML é o mais lesado nos casos agudos e o MM é o mais lesado nos casos cronicos.

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14
Q

As lesoes do MM com ate 10 mm de comprimento e que se deslocam 2-3 mm na avaliacao sao consideradas estaveis.
( ) certo ( ) errado

A

Certo
As lesoes longitudinais perifericas do MM com ate 10 mm e que se deslocam ate 2-3 mm sao consideradas estaveis. O seu tto pode ser conservador.

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15
Q

O teste semiologico Mcmurray é realizado
A) da extensão para flexao, para dx lesao corno ant menisco
B)da flexao para extensao para dx lesao corno post menisco
C)da ext para flexao p dx lesao corno ant menisco
D) da ext para flexao p dx lesao corno post menisco

A

b

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16
Q

Meniscos - Principais Funções

A

Amortecer impacto entre femur e tibia
Aliviar pressão sobre cartilagem articular
Aumenta área de contato femorotibial
Lubrificação articular
Distribuição do líquido sinovial
Nutrição da cartilagem articular
Auxilia na estabilização rotacional
Limita hiperflexão e extensão
Auxilia para realização de movimento suave de flexo/extensão
Preenchedores do espaço articular
Achatamento do côndilo femoral
Compensar a incongruencia entre femur e tibia
Impede o impacto capsulosinovial durante a F/E

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17
Q

Após meniscectomia medial area de contato

A

Area de contato é reduzida em cerca de 40%
Remodelamento ósseo
Estreitamento do espaço articular e formação de ostefitos

Presenca do menisco garante area de contato 2.5X maior

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18
Q

Estabilidade

A

ML não atua como restritor Translação anterior

Lesão de LCA – estabilizador 1 é o MM

Após lesão de LCA, ao se retirar o MM, aumenta a translação anterior em 58% com joelho a 90 graus

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19
Q

Absorção de Impacto

A

40-60% na pos. Ereta

85% em flexão

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20
Q

Biomecânica pos meniscectomia

A

Meniscectomia medial – diminui para 50% a 70% a área de contato e aumenta 100% pressao

Meniscectomia lateral – diminui 40% a 50% area e aumenta pressao 200 a 300% devido platô convexo

Em joelho meniscectomizado – area de contato diminui para < 50 % - aumenta pressão 350% e dimuiu 1mm altura do espaco articular = TRABALHO DE FAIRBANKS!!!!

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21
Q

Biomecânica F/E e rotação

A

Acompanha o deslizamento
ROTACAO ACOMPANHA FEMUR / FLEXAO TIBIA
Flexão – m. lateral retrocede 2x mais que o m.medial (12mm X 6mm)

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22
Q

Anatomia geral

A

Forma de crescente ( semilunar)
Triangular
½ a 2/3 da superfície do platô tibial
Inervação somente periférica
Fibrocartilagem
Colágeno tipo I em 75% - propriedade viscoelastica
- Elasticidade
- Compressão

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23
Q

Anatomia fibras

A

Fibras circunferenciais- maioria

Fibras radiais

Fibras perfurantes

Umas das principais funções do menisco é a absorção e distribuição de choque. Cargas compressivas verticais/axiais são absorvidas pelas fibras circunferenciais, em associação com as fibras radiais simulam o efeito do “barril de madeira” sobre pressão.

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24
Q

Pior tipo de lesão

A

Único corte radial
equivale meniscectomia
Perda a função de arco de barril
Pior tipo de lesão é radial

“Forças de arco”

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25
Anatomia – Menisco Medial
Raio maior que m. Lateral (“C”) e mais fino Cobre ½ da superf do plato tibial Corno post. mais largo que o ant. Corno ant. inserido ant. eminência intercond e LCA Corno post. inserido ant. inserção LCP, post a eminência intercond Fixo em toda sua periferia – menos móvel O que estabiliza o MM são os lig coronários + Fibras longitudinais
26
Anatomia – Menisco Lateral
Forma mais circular ( “O”) Cobre 2/3 da superf do plato lat Mais móvel – apresenta uma área livre (hiato do tendão poplíteo) Corno ant - anterior eminência intercondileana Corno post - post eminência intercondileana , a frente do corno post do MM Freq.– fixação femoral na região Corno post pelos ligg meniscofemorais (Humphry e Wrisberg) H + anterior / W + post Fáscia cobrindo o músculo poplíteo e o complexo arqueado no canto posterolateral do joelho Tend. poplíteo – separa cápsula e lig. colateral fibular + Fibras radiais = mais lesão radial Mais móvel que o MM
27
Vascularização
Pela periferia (junto as inserções capsulares) Ramos sup e inf das arterias geniculares laterais e mediais Plexo capilar pré-meniscal Profundidade de penetração da vascularização periférica: 10-30% da largura do m. medial 10-25% da largura do m. Lateral Corno post – nutrido a. genicular média Corno ant – nutrido vasos da sinovia Vascularização – reduz com idade
28
Classificação
Classificação localização LaPrade (artroscopica) O`connor
29
Classificação localização
Zona vermelha/vermelha – vascular / boa cicatrização Zona branco – vermelha Zona branca / branca
30
Classificação LaPrade
Lesão de raíz Artroscopica 1 a 5
31
LaPrade 1
Tipo 1: parcial
32
LaPrade 2
Tipo 2: a mais comum, radial completa
33
LaPrade 3
Tipo 3: alça de balde
34
LaPrade 4
Tipo 4: padrão complexo oblíquo
35
LaPrade 5
Tipo 5: fratura avulsão da raiz no platô tibial
36
O’Connor
1) Longitudinal 2) Horizontal 3) Obliqua 4) Radial 5) Variações: Flap Complexa Degenerativa
37
Mecanismo da Lesão
Trauma indireto : Entorse ( Flexão e Rotação) RI do femur sobre a tibia, com o joelho flexionado em direcao a extensao Condilo forca o menisco pra post e ao centro da articulacao mais comum longitudinal e no corno posterior do MM Rapida mudanca de direção Sem Hx de trauma Velhos Processo degenerativo – tipo horizontal
38
Epidemio
Incidência 61/ 100.000 resultam em CX De todas as lesões, 1/3 é no esporte + frequente lesado = MM, corno post, longitudinal
39
Lacerações longitudinais
Incompletas inferior ( + comum) e superior “Alça de Balde” - MM Pacientes + jovens: + lesão long (80 – 90 % ) Comumente associadas as lesões do LCA e geralmente ocorrem na região periférica do menisco ML devido > mobilidade – mais lesões transversas, obliquas e incompletas
40
“Alça de Balde”
Durante a vigorosa rotação interna do fêmur na tíbia com o joelho em extensão, o fêmur tende a forçar o menisco medial posterior em direção ao centro da articulação O anexo periférico posterior pode evitar que o menisco seja lesionado Assim “rasga” o menisco longitudinalmente Segmento do menisco fica preso no intercondilo e nao reduz para a posicao de origem 🡪 LESAO EM ALçA DE BALDE CLASSICA
41
“Alça de Balde” imagem
“Alça de Balde” luxada – sinal do duplo cruzado posterior na RNM na imagem sagital (aparência de ter outro “ligamento” abaixo do LCP normal) - PATOGNOMONICO
42
Lacerações Horizontais
Pacientes mais idosos Lesões degenerativas = boca de peixe Divide menisco em parte superior e inferior
43
Lacerações Radiais
Completas ou incompletas Anteriores ou posteriores “lesão em bico de papagaio” – C - radial com extensao ant e post Radial e flap – menos comum : 6% e 4% Jovens: MENISCO LATERAL – muito rara no medial. Idosos: geralmente transição do corpo e corno post do MM
44
Diagnóstico
Anamnese : Mecanismo (geral/ após entorse de joelho) Derrame articular (hemartrose aguda ou cronica, area verm-verm Travamento/bloqueio (alça de balde) Atividades agravantes (pior c/ flexão, agachar) Profissão, atividades esportivas, idade Localizacao da dor (interlinha articular) Click: audível ou palpável Exame Físico
45
Exame Físico
Inspeção Palpação Mobilidade Testes específicos
46
Inspeção
Possíveis deformidades Atrofia Quadríceps Derrame Articular Equimose Cicatriz prévia Flexo fixo de joelho ( comparativo pois pode haver hiperextensao outro lado e se neste lado neutro pode haver bloqueio )
47
Palpação
Dor a palpação interlinha articular (sinal de Smille) + importante do ex físico Medial: Joelho fletido 60° + rotação externa Lateral: Joelho fletido 90 °
48
Mobilidade
Amplitude de Movimento Dor+derrame (3-5dias)
49
Testes específicos
Teste de McMurray Teste de Appley Manobra de Steimann I e II Sinal de Thessaly Marcha do pato Moragas Payr Mao de cabot Bado e Cagnoli Bohler Sinal de Pisani
50
Teste de McMurray
Lesao corno post Quadril fletido 40 graus/ joelho fletido total RE do pé – MM Trazer corno post para ant Joelho é lentamente estendido CLIQUE palpável ou audível Mais fletido = mais posterior Dor é BRAGARD
51
Teste de Appley
Decubito ventral Quadril extensao/ joelho fletido 90 graus Compressao axial do pé RE perna – MM RI perna – ML Contra-prova:força de distracao com alivio da dor
52
Manobra de Steimann I
Paciente sentado na mesa Joelho fletido 90 graus e pendentes RE e RI da perna
53
Manobra de Steimann II
Dor na interlinha que move posteriormente com a flexão do joelho
54
Sinal de Thessaly
Acurácia de 94% MM e 96% ML Dar as maos ao paciente Paciente em pé sobre uma perna Solicita realizar rotacao interna e externa Joelho em 5 e 20º flexao Primeiro faz no lado bom Dor interlinha e sensacao de bloqueio
55
Marcha do pato
Agachado sobre os calcanhares Dar passos Lesao corno post MM Dor impede movimento
56
Moragas
Para MENISCO LATERAL DDH Joelho 90 flexão quadril abdução e RE(faz 4) Força varo e palpa interlinha lateral Dor na interlinha lateral
57
Payr
Paciente sentado com pernas cruzadas Força o varo Pinçamento do MM com dor medial
58
Bado e Cagnoli
Limitação da flexão do joelho além de 90 graus Quadro doloroso Lesão do corno posterior de algum dos meniscos
59
Mão de Cabot
DDH Joelho em extensão máxima Positivo se consegue por a mão em baixo do joelho
60
Bohler
DDH Joelho em extensão Stress em varo ou valgo dói
61
Sinal de Pisani
Cistos relacionados a lesões meniscais Em extensão: aumentam de volume Em flexão: diminuem de tamanho e volume
62
Fenomeno Paradoxal
Lesões em um menisco podem causar dor no outro * Lesao (raiz) post do ML + comum → PARA MM
63
Exames Complementares
Rx simples RNM Artroscopia
64
Rx simples
AP/ P / Tunel view / Axial excluir outras patologias: Fraturas/ Avulsoes / osteocondrite dissecante Artrose / corpos livres cartilaginosos
65
Artroscopia
Diagnóstica e terapêutica Detecta lesões incompletas e lesões de periféricas menores que 3mm
66
RNM
Precisao : 98% Menisco Medial 90% Menisco Lateral Lesão - aumento de intensidade de sinal Normal: negro em T1 e T2 Melhor visto em T2 Classificação pela RNM
67
Classificação pela RNM
I – sinal aumentado da substancia do menisco II – sinal + pronunciado e geralmente linear, que não ultrapassa sup do menisco III- sinal que atravessa sup do menisco IV – sinal atravessa sup femoral e tibial do menisco
68
Tratamento
Conservador Cirurgico
69
Tratamento conservador: indicação
Lesões estáveis longitudinais, periféricas e < 1cm, (<5mm no Campbel 13) Lesões estáveis (vertical longitudinal) : deslocamento < 3mm ( no probe durante a artro ) ou que não atingem a espessura total do menisco Lesões degenerativas (Todas tem que estar na zona vascular) Laceração meniscal incompleta ou; Laceração periferica estavel <5mm s/ lesão ligamentar Lesões degenerativas Lesões estáveis com desvio <3mm
70
Tratamento conservador: como
Cura – 3-6 semanas – PRICE – Após restaurar a força do quadriceps
71
Tratamento conservador: contra-indicação
Lesao aguda em pcte previamente sintomático Alça de balde Lacerações crônicas
72
Tratamento cirurgico: formas
Meniscectomia Sutura meniscal Transplante meniscal
73
Meniscectomia
Manter maior área meniscal possível Desinserção capsular - reinserção Meniscectomia Parcial Apenas fragmentos excisados Mantém borda periférica + estabilidade Localizados na zona avascular Meniscectomia Subtotal Parte da borda periférica do menisco excisado Meniscectomia Total Menisco separado da inserção capsular periférica
74
Sutura meniscal: indicações
Jovens ( <40 anos ) sem instabilidade articular Lesões > 1cm, no maximo 4 Zona vermelha-vermelha – vascularizada (alto índice cicatrização) . Ou zona vermelha-branca – menos vascularizada Uso de PRP controverso
75
Sutura meniscal: prognostico
Índice > sucesso nos casos de reconstrução do LCA associada a sutura meniscal Prog ruim = alinhamento em varo e joelho instável
76
Sutura meniscal: técnicas
Aberto Reparo Artroscópico: Inside-Out Outside-In All-inside
77
Sutura meniscal: Reparo Aberto
Lesões mediais ao LCM e corno posterior do ML – acesso artroscópico mais dificil
78
Inside-out
60% de sucesso reparo isolado 90% associado reconstrução LCA. Risco de complicações neurovasculares Acesso postero-lat (ML): ant ao biceps femoral e post ao trato iliotibial; plano prof – post ao LCL Acesso postero-medial (MM): post do LCM e anterior ao tendão semimembranoso e cabeca medial do gastrocnemio MM: sutura com flexão joelho 10º-30º ML: sutura joelho fletido 45º-90º
79
Outside-in
Mais indicado para lesões do corpo e corno anterior dos meniscos Não demanda de materiais especiais
80
All inside
Corno anterior, corpo e corno posterior
81
Transplasne meniscal: Indicações
Adulto jovem <50a (novo p/ ATJ) Lesão meniscal de causa mecânica (não degenerativa) Sem doença sinovial Espaço articular >2mm Ideal: menos de 40anos com ausência ou menisco não funcionante Lesao Condral 1 e 2 de Outerbridge
82
Transplasne meniscal: Contra-Indicações
Infecção prévia no joelho Alteração de eixo ( varo x valgo 2 a 4 graus em relação contra-lateral) Condromalácia > grau 3, Instabilidade que o paciente não quer corrigir
83
Resumo tto cirurgico
Meniscectomia total – abolida Exceto: radial completa Meniscectomia parcial – o mais econômica possível Sutura meniscal – sempre que possível Futuro – transplante de menisco/Céls tronco/ PRP/ cola de fibrina PRP = Aumenta concentracao de fat de crescimento Cola de fibrina = fatores da cascata de coagulação Transplante meniscal = altera hx natural do joelho meniscectomizado