Fratura femur distal Flashcards
TARO 2016: Na fratura da extremidade distal do fêmur, a complicação mais comum é: Pseudoartrose Perda de movimento do joelho Encurtamento maior que 5 mm Deformidade angular maior que 5 graus
b
TARO 2016 - Na fratura do terço distal do fêmur da criança a lesão associada mais comum: A. fratura da pelve B. sd compartimental C. fratura da coluna vertebral D. Lesão ligamentar do joelho
d
- Na fratura supracondiliana aberta do fêmur, a exposição óssea
ocorre com maior freqüência na região póstero-medial da coxa.06
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
ERRADO: Errado.
A ferida traumática é usualmente ântero-lateral e esta associada com lesão do mecanismo extensor.
231. Rockwood CA et al. Fractures. Philadelphia: Lippincott. 2001. 5ª edição, p.1733.
- As fraturas supracondilares do fêmur do tipo B3 da classificação
AO/OTA ocorrem no plano coronal (fratura de HOFFA).
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
certo
- As fraturas bicondilares do fêmur são classificadas como
do tipo C de acordo com a AO.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
certo
- Na fratura do fêmur por projétil de arma de fogo de baixa energia, a limpeza dos planos profundos é obrigatória.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
Errado.
O desbridamento extenso não rotineiramente necessário nas lesões de baixa velocidade.
Como efeitos de cavitação não ocorrem ou são desprezíveis, o dano tecidual é limitado essencialmente a trajetória do projétil.
O tratamento local da ferida com irrigação superficial, com ou sem terapia antibiótica virtualmente eliminou a incidência de infecção profunda da ferida e osteomielite após feridas a tiro de baixa velocidade.
Jupiter, p.451
A lesão de partes moles é mínima, não havendo necessidade de desbridamento extenso, as feridas de entrada e saída são pequenas comumente não requerem fechamento e apenas suas bordas cutâneas necessitam de desbridamento. É raro ocorrer infecção.
Campbell, 2677
Fêmur distal: definição
15cm distais do fêmur medidos desde a superfície articular ;
Quadrado de Heim:
Forma femur distal
trapezoide da sua extremidade
Posterior mais largo
femur distal condilos anato
Condilo lateral mais largo e se extende mais adiante anteriormente. Inclinação lateral de 15 graus
Condilo medial é mais longo e distal, superficie medial convexa. Inclinação medial de 25 graus
Anatomia partes moles: musculos
Quadriceps (n. femoral) -> tendão patelar
Isquiotibiais (n. ciático): flexão joelho
Canal de Hunter -sartório
Anatomia partes moles: Quadriceps
(n. femoral) -> tendão patelar
Anatomia partes moles: canal de Hunter
Entre compartimentos extensor e adutor, abaixo do sartorio
Anatomia partes moles: Artérias
A. poplítea – incomum lesão
EPIDEMIOLOGIA
Bimodal:
Jovens, alta energia(acidentes automobilísticos, queda de altura)
Idosos, baixa energia
7% das fraturas do fêmur
Mecanismos de trauma
Sobrecarga axial com varo ou valgo ou rotacional
Idosos 🡪 Após QMN com joelho em flexão
Jovens 🡪 Trauma automobilistico
Desvios tipicos
ENCURTAMENTO: quadriceps e isquiotibiais
VARO: adutores
FLEXÃO DO FRAG. DISTAL: gastrocnemio
Fratura intercondilar: tecidos moles levam ao alargamento e desvio rotacional
Desvios típicos
ENCURTAMENTO: quadriceps e isquiotibiais
VARO: adutores
FLEXÃO DO FRAG. DISTAL: gastrocnemio
Fratura intercondilar: tecidos moles levam ao alargamento e desvio rotacional
Lesões associadas
Alta energia: tórax, TCE.... Fx acetábulo, fx colo, fx diafisária Lesões ligamentares joelho 20% (LCA principal) Fx platô, diáfise tíbia, TNZ e pé 50% de extensão fx para diáfise femoral Baixo risco lesão vascular 2% Menor que na luxação de joelho Exposta – 5-10%
Suspeita lesao arterial
Ausência pulso distal, Hematoma em expansão; Sgto arterial persistente; Lesão nervosa associada; Diferença de 10% de pulsos nos MMIIS
arteriografia
Exames imagem
Rx AP e Perfil do joelho acometido Rx do fêmur inteiro, pelve Rx oblíquos em 45 graus podem auxiliar se fratura articular Rx sob tração se necessário TC
Exames imagem: TC
Alguns estudos: 40% fxs no plano coronal (Hoffa) não vistas Rx