Artroscopia joelho Flashcards

1
Q

Artroscópio

A

Artroscópios rígidos – 3 sistemas ópticos básicos

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2
Q

Artroscópios: básico

A

Lentes finas:
Lentes em bastonete de Hopkins:
Lentes de índice graduado

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3
Q

Lentes finas:

A

delgadas, espaço contendo ar entre lentes

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4
Q

Lentes em bastonete de Hopkins:

A

espessas, espaço contendo ar é pequeno

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5
Q

Lentes de índice graduado

A

(GRIN): todo instrumento consiste de um delgado bastonete de vidro

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6
Q

Artroscópio: Caracteristicas

A

Diâmetro

Ângulo de inclinação

Campo de visão

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7
Q

Diâmetro

A

: varia 1,7mm a 7mm; mais comum 4mm

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8
Q

Ângulo de inclinação

A

: varia de 0º a 120º

+ comum são os artroscópios de 25º e 30º que observam cantos

artroscópios 70º e 90º porém dificultam orientação especial e tem ponto cego central

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9
Q

Campo de visão

A

: artroscópio de 1,9mm tem campo de 65º; o de 2,7mm – 90º; o de 4mm – 115º facilitam a orientação

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10
Q

Kit básico instrumental

A

Artroscópios de 30º e 70º
Sonda (probe): + utilizado
Tesouras (scissors)
Pinças em cesto (basket forceps)
Pinças de preensão (grasping forceps)
Bisturi artroscópico
Cortador/Sistema de raspagem motorizado e shaver em menisco
Instrumentos eletrocirúrgicos (eletrocautério) e a laser
Equipamentos diversos (trocartes rombos, cânulas plásticas vedadas)

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11
Q

Probe

A

(sonda)
Instrumento diagnóstico + utilizado e + importante
“Extensão do dedo do artroscopísta”
Instrumento mais seguro
Essencial para palpação de estruturas e planejamento de via de acesso
Sensibilidade tátil: melhor “ver e sentir”
Consistência e profundidade
Possuem ângulo reto, diâmetro na ponta de 3 a 4mm (pode ser utilizado pra medir lesões)

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12
Q

Tesouras

A

Tesouras com ou sem dentes

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13
Q

Pinças em cesto

A

(basket forceps) utilizado para regularização lesões

Basket é vazado, não é necessário retirar o instumental da articulação para limpar.

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14
Q

Pinças de preensão

A

A diferença básica entre um grasper e um basket é que o basket é vazado, vc prende, corta e o que vc cortou fica solto na articulação

Grasper é utilizado para prensão de estruturas, tem formato de raquete com dentes.

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15
Q

Âncoras

A

fixar sutura ao osso
não causar pullout
fácil mobilidade do nó
não causar reações a longo prazo
ser biocompatível
manter tensão do nó e permitir rápida reabilitação

Mais no ombro

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16
Q

Princípios Gerais

A

Etapa inicial: artroscopia diagnóstica
Posterior: artroscopia cirúrgica ou artrotomia aberta

Anestesia: local, bloqueio regional, espinhal ou geral
Sala cirúrgica, condições rigidamente estéreis
Mesa de Mayo (instrumentais)
Bolsas de irrigação suspensa (90~120 / 120~150 cm acima do pcte)
Bomba infusão e leg holders
Torniquete coxa (dispensãvel em proc. mais simples, inflado se sgto)
Barra lateral acolchoada ou suporte perna (leg holders)
Primeiro acesso sempre realizado com lâmina 11 e trocáter rombo

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17
Q

Garrote

A

Contra indicações do garrote – tromboflebite ou doença vascular periférica

Melhora visibilidade e não aumenta a morbidade se uso em até 90- máximo 120m

Garrote 300 mmHg ideal.

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18
Q

Bolsas de irrigação

A

Irrigação com ringer lactato é preferível que SF 0.9% devido a manutenção celular do menisco.

Para aumentar a pressão, sem artropump
Elevar solução, mangueiras de maior calibre e diminuindo o tamanho e número de locais de evacuação do líquido.

Para cada pé ( 30 cm ) de elevação da solução, há um aumento de 22 mmhg.
Geralmente deixa-se 3 a 4 pés acima, gerando 88mmgh

1 mg de epinefrina por litro de solução melhorou a visibilidade e diminui utilização de torniquete.

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19
Q

Leg holders

A

Auxiliam na realização de stress em valgo para visualização do compartimento póstero medial para melhor visualização

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20
Q

Posicionamento da perna

A

Posição supina mesa reta
Campos aplicados para fora no aspecto lateral da mesa
Compartimento medial: cirurgião pé lado de dentro da perna em abdução com barra lateral
Compartimento lateral: perna “fazendo um 4”

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21
Q

Posicionamento Pcte

A

Posição supina com extremidade da mesa dobrada
Joelhos fletidos pendurados 90º ligeiramente além da dobra da mesa
Neuropraxia n. femoral
Membro contralateral acolchoado (evitar estase)
Cirurgião pé: estresse varo ou valgo para abrir compartimento

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22
Q

Fatores básicos sucesso artroscopia

A

Iluminação adequada
Distensão adequada da articulação
Localização precisa dos portais de entrada

23
Q

Localização dos Portais: básico

A

Traçar linhas articulares e pontos ósseos
Contorno patela e tendão patelar
Linhas articulares medial e lateral
Condilos femorais post medial e lateral

Na prova de habilidades, realizar os desenhos e ir explicando pro examinador

24
Q

Portais quais

A

Primários (rotina)
Secundários (opcionais)

25
Portais primários
** Ântero-lateral (AL) ** Ântero-medial (AM) Póstero-medial (PM) Súpero-lateral (SL)
26
Portais secundários
Póstero-lateral (PL) Proximais mediopatelares medial e lateral Medial e Lateral “distantes” acessórios Central através do tendão patelar (Swedish)
27
Ântero-lateral
(AL): + import Portal padrão; usado como visualização primária Localização e técnica fazer com o joelho em flexão, “soft spot” na linha articular 1cm inferior a patella, 1 cm lateral ao tendão patellar, 1 cm acima da tibia
28
Ântero-medial
(AM): Portal padrão; usado como instrumentação primário localização e técnica fazer com o joelho em flexão, ao lado do tendão patelar (1cm medial) sobre “soft spot” na linha articular (1cm acima da linha articular medial), 1 cm da patela Antero-medial: boa visualização lateral
29
Póstero-medial
(PM): Visualização de todas as estruturas do compartimento PM, meniscectomia ou corpo livre posterior Localização e técnica Fazer com o joelho em flexão, num pequeno ponto mole triangular formado pela borda PM do condilo femoral (1cm post) e pela borda PM da tíbia (1cm acima) PM: 1 cm acima da linha articular póstero-medialmente e 1 cm posterior a superfície póstero medial do côndilo femoral PM: útil se lesões inacessíveis pelo portal AM.
30
Súpero-lateral
Visualização da dinâmica da articulação patelofemoral, Bom para excisão plica synovial medial Localização e técnica fazer com o joelho em extensão, num ponto logo lateral ao tendão do quadríceps e cerca de 2,5cm superior ao canto SL da patela
31
Postero-lateral
Fazer com o joelho em flexão, traçar linha cortical posterior do fêmur e da fíbula. Num ponto cerca de 2cm acima da linha articular PL na borda post da banda iliotibial e borda anterior do tendão do bíceps femoral. Proximais mediopatelares
32
Proximais mediopatelares medial e lateral
Localizam-se imediatamente além das bordas medial e lateral da patela em sua parte média. Visualiza compartimento anterior
33
Medial e Lateral “distantes” acessórios
Localizados cerca de 2,5cm medial ou lateral aos portais AM e AL de rotina; proximos ao LCM ou LCL utilização de outros instrumentais associados, triangulação
34
Central através do tendão patelar
(Gillquist): Localizado cerca de 1cm inferior ao polo inferior da patela, na linha média da articulação, atravessando o tendão patelar; útil na osteocondrite dissecante, reconstrução do LCA, visualização estruturas posteriores (otica 70o) e sulco.
35
Procedimentos realizados atraves da artroscopia
Cirurgia de diagnóstico Reparo meniscal ou meninsectomia Remoção de corpos livres Reconstrução de LCA e LCP Biópsia sinovial ou sinovectomia Reparação de defeito condral, incluindo microfraturas Tratamento de osteocondrite dissecante
36
Contra-indicações a artroscopia
Risco de sepse articular em decorrencia de um problema cutâneo local Tratamento conservador Quando uma infecção à distância pode ser disseminada no campo operatório Anquilose parcial ou completa (CI relativa) Lesão ligamentar lateral ou ruptura capsular CI relativa
37
Vantagens artroscopia
Menor morbidade PO Incisões menores Menos resp inflamatoria Maior eficácia diagnóstico Menos complicações Melhor avaliação PO Realizar proced cx difíceis Redução despesas hospital por menor tempo internamento Menos complicações como a formação de neuromas, cicatrizes, Procedimentos dificeis como reparo meniscal
38
Desvantagens artroscopia
Nem todo cirurgião está apto para realizar cx artroscópicas Demorada se cirurgião não familiarizado Manobrar instrumentos em local estreito – lesão superf articular se não familiarizado
39
Sequência metódica de exame
1) Bursa suprapatelar e art patelofemoral 2) Goteira medial 3) Compartimento medial 4) Fossa intercondilar 5) Compartimento póstero-medial (pode necessitar portal posterolateral pra ver) 6) Compartimento lateral 7) Goteira lateral e compartimento póstero-lat
40
Bursa suprapatelar e art patelofemoral
1) Examinar membrana sinovial, patela, incisura troclear do fêmur, plicas sinoviais, aderências, tendão quadríceps, cartilagem femoropatelar
41
Goteira medial
2 Corpos livres, sinovite ou ruptura da cápsula
42
Compartimento medial
3 MM, cartilagem do condilo femoral e plato tibial
43
Fossa intercondilar
4 LCA, ligamento mucoso, coxim adiposo, LCP, ligg meniscofemorais e lig intrameniscal
44
Compartimento póstero-medial (pode necessitar portal posterolateral pra ver)
5 Inserção do CP do MM, reflexão sinovial do menisco post, metade distal do LCP, condilo femoral post
45
Compartimento lateral
6 ML, hiato poplíteo, cartilagem do condilo femoral e plato tibial lat
46
Goteira lateral e compartimento póstero-lat
7 CP do ML, reflexão capsular menisco-sinovial, tendão do poplíteo, limites posteriores do hiato poplíteo, superf articular post do condilo lat do femur
47
Complicações
Iatrogênica Hemartrose Lesão vascular Lesão neurovascular Tromboflebite Síndrome compartimental Infecção Herniação e fístulas sinoviais Quebra do instrumental
48
Complicações: Iatrogênica
(lesão a estruturas intra-articulares) Se o portal entrar muito inferior faz lesao dos cornos anteriores do menisco. Ficar cutucando o coxim gorduroso causa hemorragia, edema, hipertrofia e fibrose. Shaver pode cortar os ligamentos Pode fazer lesao do lcm se mta força para valgo
49
Complicações: Hemartrose
Complicação pós op mais comum – sinovectomia e release lateral (A. genicular sup. lateral e Inf. Lateral)
50
Complicações: Lesão vascular
complicação mais séria da artroscopia risco de lesão da a. poplítea na liberação intercondilar Meniscectomia total, cuidar com a poplitea, inclusive é citado para fazer acesso postero medial ou lateral se for reconstruir lcp ou reparo meniscal
51
Complicações: Lesão neurovascular
– ramo inferior do nervo safeno portal póstero-medial: nervo safeno portal póstero-lateral: nervo fibular comum
52
Complicações: Tromboflebite
( TEP complicação mais perigosa ) Risco de tromboflebite aumenta se: > 50 anos, hx de dça vascular periférica e garrote > 60 m
53
Complicações: Infecção
(em geral associadas com falha na esterilização do material)
54
112. Na artroscopia do joelho, o portal transpatelar é útil para observação das estruturas posteriores utilizando ótica de 70 graus. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
Certo