Lesão LCP Flashcards

1
Q

ANATOMIA: componentes LCP

A

3 componentes:
Banda ântero-lateral

Banda póstero-medial

Ligamentos meniscofemorais

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2
Q

Comprimento LCP

A

38mm x 13mm diâmetro
Mais longo que o LCA
1 a 2 vezes mais forte que o LCA ****

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3
Q

Vascularização LCP

A

Genicular média e sinovia

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4
Q

Inserções LCP

A

Fêmur: parte posterior da face lateral do côndilo medial

Tíbia: depressão abaixo e atrás da porção intra-articular da tíbia, com uma tira fundindo-se com o corno posterior do menisco lateral

Espessura aumenta da tíbia até o fêmur

São maiores que as inserções do LCA

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5
Q

Ligamento Menisco Femorais

A

Ligamento Menisco Femoral Anterior (de Humphry)
Ligamento Menisco Femoral Posterior (de Wrisberg)

95% pop pelo menos um deles
60% pop ambos (principalmente em pacientes jovens)

  • Estabilizadores secundários da translação posterior
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6
Q

Banda ântero-lateral: caracteristicas

A

Maior
Maior resistencia e carga máxima que o feixe póstero-medial e os ligamentos meniscofemorais

Força máxima semelhante ao LCA (ruptura)

Orientação mais vertical (plano frontal)

11:30h a 5h (joelho direito)

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7
Q

Banda ântero-lateral: função

A

Função principal: impedir translação posterior tibia

Aumento seu efeito com o aumento da flexão do joelho

Componente secundário da estabilização RE, RI e varo/valgo

Rotação int do cond lat do fêmur ao final da extensão

Função de propriocepção

Responsavel pelo mecanismo de screw home

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8
Q

Banda póstero-medial

A

Tenso em extensão
Menor

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9
Q

Se LCA lesado: BAL…

A

resiste à hiperextensão

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10
Q

Se LCP lesado: BAL…

A

Nada

Ligamento colateral medial superficial é responsável pela diminuição da translação posterior

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11
Q

MECANISMO DE LESÃO LCP

A

Queda sobre o joelho flexionado com pé em equino

Choque direto na tíbia proximal contra painel de carro, com o joelho fletido (+ comum)-edema rnm so tibia

Lesões isoladas são raras

Lcp rompe com hiperextensão >30°
Hiperextensão do joelho > 50°: lesão poplitea

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12
Q

lesões associadas

A

Comum as lesões associadas nos compartimentos lateral e medial
Mais comum no lateral
Lesões associadas são comuns (60% lesão CPL-mais comum)

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13
Q

Onde ocorre mais comumente a lesão

A

avulsão femoral (76%)

lesão na substância (17%)

avulsão tibial (7%)

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14
Q

EXAME FÍSICO: testes especiais

A

Pivot shift Reverso

Gaveta posterior

Posteriorização passiva da tíbia a 90º

Teste do quadriceps

Dial Teste(Rotação externa da tibia)

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15
Q

Posteriorização passiva da tíbia a 90º

A

(teste de Godfrey):
Avalia integridade do LCP
Quadril e joelho a 90º
Positivo:
Subluxação posterior da tíbia
Degrau junto ao planalto tibial medial

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16
Q

Gaveta posterior

A

Cuidado ao realizar a gaveta posterior ; pois geralmente a tíbia parte de uma posição de subluxação posterior, dando a falsa sensação ao examinador de gaveta posterior negativa.
Além disso, CUIDADO, pois pode dar a sensação de Gaveta anterior + ; pois tíbia encontra-se em posição subluxada posterior e ao realizar a gaveta anterior a tíbia vem para posição neutra dando a falsa sensação de translação anterior.

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17
Q

Pivot shift Reverso

A

ex fisico

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18
Q

Teste do quadriceps

A

Redução da subluxação tibial posterior com contração do quadriceps.

Mão no tnz, quadril 45 e joelho 90. pede ao paciente para empurrar mao examinador (perna para frente)
Tibia subluxada vai para anterior

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19
Q

Dial Teste(Rotação externa da tibia)

A

Positivo quando diferença > 10°

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO AUMENTO DA ROTAÇÃO EXTERNA DA TÍBIA A 30 E 90 GRAUS

Aumento da RE a 30 graus isoladamente = lesão CPL isolada

Aumento da RE a 30 e 90 graus = lesão LCP + CPL

20
Q

EXAMES COMPLEMENTARES

A

Radiografia
RNM

21
Q

Radiografia

A

Sob estresse: 89N no sentido posterior na região tíbia proximal
70º de flexão
Ruptura LCP = (≥8mm) da translação posterior da tíbia em relação fêmur

RX sobre stress é melhor para avaliação do que KT1000 e teste da gaveta
> 12 mm = segundo orthobullets é sugestivo de associação LCP e CPL

Classificação

22
Q

RNM

A

Mais confiável para diagnóstico, em relação ao LCA

Normal: baixo sinal em todas as sequencias

Cuidado com lesoes cronicas: exame fisico + e imagem inocente

23
Q

Radiografia: classificação

A

GI: rotura de número mínimo de fibras

GII: lesão completa isolada

GIII: lesão completa combinada

GI: 0 – 5mm
Tíbia anterior ao côndilo femoral

GII: 5-10mm
Tíbia neutra

GIII: > 10mm
Tíbia posterior ao côndilo femoral

24
Q

HISTÓRIA NATURAL

A

Varia consideravelmente (não totalmente conhecida)
Alguns pacientes evoluem com degeneração, outros não
Poderão haver sintomas de dor, efusão e sensação de instabilidade

Fases de Dejour

Pacientes jovens = estabilização !

Lesão LCP leva a sobrecarga patelo-femoral e quadriceps durante flexão joelhos
Lesão LCP leva a instabilidade medial articular, gerando sobrecarga

25
Fases de Dejour
para lesões isoladas LCP 3 fases: 1ª = adaptação funcional (3 a 18 meses) 2ª = tolerância funcional (15 a 20 anos) 3ª = deterioração osteoartrósica (25 anos)
26
TRATAMENTO
controverso Conservador x cirurgico
27
TRATAMENTO Conservador
A maioria dos autores recomenda tratamento conservador para as lesões isoladas do LCP Critérios: Até grau II (até 10mm de translação posterior) e lesão isolada Sedentários: <5º Dial test (lesao isolada) Ausência de instabilidade em varo-valgo Reforço de quadríceps Não fortalecer isquiotibiais Carga zero
28
TRATAMENTO CIRÚRGICO: indicações
Instabilidade Avulsões ósseas (Fragmentos grandes) Lesões meniscais reparáveis Falha no tratamento conservador Grau II ou III em pacientes atletas alta demanda Instabilidade grau III (>10mm) Varo Frouxidão combinada: LCP + canto póstero-lateral LCP + canto póstero-medial LCP + LCA
29
TRATAMENTO CIRÚRGICO: tipos
Avulsões = reparo Luxações de joelho = desinserção (com fragmento ósseo) da inserção femoral – bons resultados Inserção femoral = acesso ântero-medial Inserção tibial = acesso posterior Reconstrução: Banda ântero-lateral é suficiente (principal)
30
TRATAMENTO CIRÚRGICO: tempo
Realizar 1 a 2 semanas depois da lesão: Diminuição do processo inflamatório Melhora de mobilidade e alongamento
31
TRATAMENTO CIRÚRGICO: RECONSTRUÇÃO
Lesões de LCP + outras lesões significativas (inclusive luxação de joelho) = reconstrução do LCP Reparar antes as estruturas póstero-laterais, caso contrário provavelmente ocorrerá falha Lesão grau III (>10mm de translação posterior) = indicação de reconstrução
32
TRATAMENTO CIRÚRGICO: enxertos
Tendão patelar ( bone-patelar tendon) Aloenxerto = tendão de calcâneo Campbell: semitendíneo e grácil não são resistentes e longos o suficientes para reconstrução LCP
33
ANATOMIA CIRÚRGICA: inserção femoral
4 regiões de inserção das fibras no fêmur Anterior, central, posterior oblíqua e posterior longitudinal Fibras anteriores tensas em flexão e relaxadas em extensão Fibras posteriores tensas em extensão e relaxadas em flexão
34
Túnel femoral: posição de fixação-dificuldades
Variações na localização do enxerto femoral tem maior repercusão na isometria do que inserção tibial Difícil reproduzir a função e o posicionamento isométrico Túnel femoral anterior a impressão femoral Tensão no enxerto perto de 90º de flexão do joelho Extensão completa = pode limitar excessivamente o joelho Cuidados com poplitea na confecção do tunel
35
Túnel femoral: posição de fixação
Fixação enxerto em flexão é mais fisiológico Fixação enxerto em extensão pode levar a um overconstrain e aumento das forças no enxerto Ponto mais isométrico (femoral): Direção do teto da fossa intercondilar (distância média de 11mm da junção dessa fossa com o sulco troclear)
36
Killer Turn
InLay → faz canaleta e fixa posterior Atualmente vem crescendo o uso da técnica de Inlay para o LCP pois ele evita o Killer Turn com a confecção do túnel tibial. Killer Turn → Acotovelamento posterior devido a fixaçao anterior do enxerto
37
PÓS-OPERATÓRIO
Órtese em extensão Carga parcial com muletas Mobilização = 0-90o Exercícios para quadríceps Evitar exercícios de isquiotibiais: Causa stress de translação posterior sobre o enxerto
38
COMPLICAÇÕES
Mais comum: frouxidão residual Perda de movimento (2º)→ FLEXÃO é mais comum (perda de 10 a 20°) Lesão de raíz ML/MM Falha na obtenção de estabilidade Neuropraxia por uso prolongado do garrote Risco de lesão do n. safeno ( In-lay) Lesão da íntima na A.poplitea e trombose ON côndilo femoral
39
62. Com relação ao ligamento cruzado posterior do joelho, é correto afirmar que: a) é lesado, mais freqüentemente, por entorse durante prática esportiva; b)o diagnóstico clínico de lesão na fase aguda é facilmente realizado, devido à posteriorização evidente da tíbia em relação ao fêmur; c) sua inserção situa-se na região posterior da tíbia, cerca de um centímetro distal à superfície articular; d) suas lesões raramente estão associadas ao comprometimento vásculo-nervoso; e)seu feixe de fibras póstero-lateral encontra-se tenso com o joelho em flexão de 90 graus.
c
40
221. Na lesão isolada do ligamento cruzado posterior, o tratamento cirúrgico é reservado para os casos de arrancamento ósseo ou instabilidade crônica sintomática. ( )Certo ( )Errado ( )Nãosei
certo
41
198. O aumento da rotação interna da tíbia em relação ao fêmur, com a articulação em 90 graus de flexão, sugere lesão ligamentar combinada do canto póstero-lateral e do ligamento cruzado posterior. ( )Certo ( )Errado ( )Nãosei
errado Aumenta rotação externa Dial Test !!!
42
127. Nas lesões isoladas do ligamento cruzado posterior, o aumento da rotação lateral da tíbia acima de 10 graus, em relação ao joelho normal, está presente tanto a 30 como a 90 graus de flexão. ( )Certo ( )Errado ( )Nãosei
errado AUMENTO SÓ EM 30O = LESÃO DO CPL AUMENTO EM 30O E 90O = LESÃO DO CPL + LCP
43
62. Na lesão do ligamento cruzado posterior, segundo TORG, o mais importante fator preditivo de mau resultado funcional é A) odesviodoeixoanatômico. B) apresençadelesõesmeniscais. C) a presença de lesões ligamentares associadas. D) o tempo de evolução da lesão.
c
44
A fratura de SEGOND reverso apresenta alta associação com a lesão do menisco lateral. ligamento colateral lateral. ligamento cruzado anterior. ligamento cruzado posterior.
LCP Não é patognomonica, mas é indicativa
45
Reconstrução: tipos
Artroscopica totalmente artroscopica-- Transtibial (a. poplitea e killer turn) In-lay: aberta posterior, cria uma calha na tibia e fixa o enxerto (precisa de um enxerto menor)
46
Acesso IN-lay
Entre o semimenbranoso e gastrocnemio medial