Lesão Tendão Quadriciptal e Lig. Patelar Flashcards

1
Q

Causas de ruptura do aparelho extensor

A

Causa mais comum de ruptura do aparelho extensor do joelho → fratura da patela

2ª causa mais frequente de lesão do mecanismo extensor → Ruptura do quadríceps

3ª causa → Ruptura do tendão patelar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

ruptura do aparelho extensor : Mecanismo Trauma

A

Contração excêntrica do aparelho extensor
Joelho semi-fletido
Pé com apoio total

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

ruptura do aparelho extensor : Epidemiologia

A

Idade < 40 anos (atleta) → rotura tendão patelar
Idade > 40 anos + comorbidades + alterações degenerativas → rotura quadríceps

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

ruptura do aparelho extensor: Clínica

A

Incapacidade de suportar carga e manter extensao ativa ou passiva
Edema
Dor
Disfunção do joelho
Histórico de salto, de cócoras ou tropeço
Estalido pode ser escutado
“Lag” final
Hemartrose
Defeito palpavel

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

ruptura do aparelho extensor : Associaçoes

A

LES, DM , gota, hiperparatireoidismo, uremia, obesidade

Outras causas associadas a rotura tendínea
Fluoroquinolonas, Injeção corticóide

Ocasionalmente, em atletas, história de dor prévia

Tendão saudável não rompe

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

ruptura do aparelho extensor :Exame Físico

A

GAP palpável no tendão quadricipital
Patela deslocada inferiormente
GAP palpável no tendão patelar
Patela deslocada superiormente

Dificuldade para elevação da perna estendida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

ruptura do aparelho extensor :Exames de imagem

A

Exames de imagem podem ser solicitados se dúvida diagnóstica

Rx → posição patela
Sinal do dente → esporão degenerativo polo inferior patela
Quadriceptal: patela baixa, calcificações (insal-salvatii <0,8)
Patelar: patela alta, avulsão ossea, osgood-schalter

USG → hipoecogenicidade entre os cotos

RNM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: epidemio

A

Idade > 40anos com doença sistêmica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: local

A

> 40 anos → Junção osteotendínea

<40 anos → Junção miotendínea

Zona de fraqueza: 1-2 cm proximal a patela
Reabsorção óssea
Menor vascularização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: clinica

A

Manutenção de algum grau de extensão não exclui a ruptura completa – pode ser devido preservação retinaculos laterais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: Tratamento conservador

A

Lesão parcial → mecanismo extensor preservado
Depende da extensão da lesão
Depende da ocupação e das atividades esportivas do paciente
PRICE
Gesso em extensão 6 semanas (carga conforme tolerância)
Reabilitação gradual
FST para ganho de ADM + fortalecimento muscular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: Tratamento cirurgico

A

Agudo
Crônico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: Tratamento cirurgico agudo

A

Reparar assim que possível (até 72hrs → evitar retração)
Substância-Sutura boca a boca (krakow)
Suturas através de túneis na patela (polo superior) ou reparo com âncoras
Cirurgia de Scuderi (reforço do raparo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: Tratamento cirurgico crônico

A

Após meses ou anos o reparo é mais difícil
Se defeitos > 2,5 – 5 cm → reparo com fáscia lata
Se consegue sobrepor os cotos → Cirurgia de Scuderi
Se GAP muito grande → Alongamento do tendão quadriciptal de CodVila (V-Y)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Cirurgia de Scuderi

A

FLAP triangular, de 3 a 4 mm de espessura (parcial), 7,5 cm de comprimento de cada lado, e 5 cm de largura na base.
Deixar a base ligada a um ponto a cerca de 5 cm proximal à ruptura
suturar o ápice do triângulo distalmente

Fio de Bunnell fazendo pull-out nos lados medial e lateral do tendão proximal, passá-los ao longo de cada lado da patela, e trazê-los através da pele apenas para distal da patela

30º de flexão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Cirurgia de Codvila

A

V invertido é cortado através da espessura total no tendão quadríceps, com as extremidades inferiores do V que termina de 1,5 a 2 cm proximal à ruptura
FLAP é dividido em uma parte anterior de 1/3 da sua espessura, e uma parte posterior de 2/3
As extremidades dos tendões são apostas com suturas interrompidas, e a parte anterior do retalho é ligado distalmente e é suturada como descrito por Scuderi.
A parte superior aberta do V é fechada com suturas interrompidas.
Pull-out pontos de fio devem ser usados para proteger o reparo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Lesão Tendão Quadriciptal: Complicações

A
  • Diagnóstico tardio

Intra-op: fratura da patela

Perda de ADM – principalmente flexão

Fraqueza mecanismo extensor
Atrofia quadríceps ->Pode ser corrigido com boa reabilitação

Infecção e problemas com ferida operatória

Patela baixa ou alta
Mau alinhamento → artrose fêmoro-patelar

Re-rupturas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Reparo tendão quadriciptal

A

Duas suturas entrelaçadas paralelas são colocados em tendão quadríceps.
Suturas em vasto intermédio são puxados anteriormente ao reto
Fios passados distalmente através de furos na patela e suturas são amarradas no pólo distal.

19
Q

Lesão Lig. Patelar: epidemio

A

Menos comum que rotura tendão quadriciptal
Pacientes < 40 anos e atletas

20
Q

Lesão Lig. Patelar: local

A

Mais comum → avulsão no polo inferior patela

Pode ocorrer na substância do tendão

Mais raro ocorrer na inserção tuberosidade tibial

21
Q

Lesão Lig. Patelar: Tratamento

A

Agudo
Crônico (>6 semanas)

22
Q

Lesão Lig. Patelar: Tratamento agudo

A

Deve ser realizado reparo imediato se condições de pele
Atenção para posição da patela (prevenir patela alta ou baixa)
Tensão da sutura deve permitir flexão passiva de 90-100°
Suturas através de túneis na patela ou com âncoras

Na TAT- Sutura+Reforço com semitendíno e/ou grácil

Reparo com âncoras

Na substância: boca-boca krakow

23
Q

Lesão Lig. Patelar: Tratamento crônico

A

Retração proximal da patela
Liberação proximal de tecido cicatricial + quadricepsplastia de Thompson, se necessário.

Se houver tendão patelar suficiente → reforço com semitendíneo ou semitendineo + grácil

Se rotura há vários meses → enxerto de Aquiles ou zetaplastia

24
Q

Loop de Mersilene

A

TP esgarçado
2 pontos não absorvíveis pode ser usado para proteger o TP
banda Mersilene 5 mm.
Passe os fios de sutura através de túneis de perfuração de 3 mm, um na horizontal para o tubérculo tibial e dois verticalmente na patela

25
Q

TP: Rupturas intrasubstanciais

A

“Interlocking sutures”

Rupturas da substância do TP
sutura contínua interligadas colocadas nos feixes proximal e distal
2 túneis verticais paralelos na patela;furo transversal perfurado na tuberosidade da tíbia
Reparar os feixes de laterais após a determinação correta do comprimento do tendão

26
Q

Ecker, Lotke, and Glazer

A

Reforço com semitendíneo e grácil

A, Steinmann através da patela é usado para tração distal.
B, T. semitendinoso e grácil são passados através de furos, e fio de fixação está inserido.
C, patela em posição normal, fio de aco é fixado + sutura dos tendões.

27
Q

MANDELBAUM

A

Augmentation

Zetaplastia de encurtamento patelar e alongamento quadriciptal + reforço com enxerto semitendíneo e grácil (em 8)

28
Q

TP: Pós operatório

A

Gesso em extensão – carga conforme tolerância
Exercícios levantar a perna em extensão com 3 semanas
Retirar gesso com 6 semanas
Brace articular + exercícios até 45°
Aumenta 15° por semana

Se fio de aço – retira com 3 meses

29
Q

1- Sobre ruptura tendão patelar, é correto:

a- ruptura do tendão patelar ocorre junto as inserções osseas tanto proximal quanto distal
B- Doenças inflamatórias e metabólicas são fatores predisponentes para as rupturas do tendão do quadriceps e patelar
C- a maioria das rupturas ocorre na extremidade proximal do tendão patelar
D- ruptura do tendao patelar é mais frequente que a o quadriceps

A

c

A ruptura do mecanismo extensor é + comum por fratura de patela próximo ao polo inferior. Seguido por lesão quadriceps e depois patelar.

TP: mais comuns em atletas e com < 40 a
TQ: > 40 a e com doenças sistêmicas e alterações degenerativas.

30
Q

No tratamento da ruptura do quadriceps, a técnica de Scuderi utiliza:
A- reforço com tendão semitendíneo
B- reforço com grácil
C- retalho proximal invertido do tendão quadríceps
D- alongamento em Z do tendão quadríceps

A

c

A técnica de Scuderi é usada quando se quer proteger a sutura dos cotos lacerados com um flap do próprio tendão do músculo.
É, então usado um flap triangular do tendão do quadriceps, invertido sobre a linha de sutura para o reforço pretendido.

31
Q

A ruptura do ligamento patelar é mais frequentemente localizada na sua porção:

A- proximal, como desinserção
B- proximal, com avulsão óssea
C- distal, como desinserção
D- distal, como avulsão óssea

A

b

32
Q

Na lesão do ligamento patelar, o mecanismo de trauma mais comum é dado por uma contração muscular:

A- excêntrica + joelho estendido
B- excêntrica + joelho fletido
C- isométrica + joelho estendido
D- Isométrica + joelho fletido

A

b

33
Q
  1. Na ruptura aguda do tendão patelar na junção osteotendinosa proximal, a forma mais indicada de tratamento é a sutura direta com pontos transósseos

a) sem reforço biológico.
b) associada a reforço com os tendões flexores.
c) associada a reforço com o tendão do quadríceps.
d) associada a reforço com o tendão calcâneo homólogo.

A

a

Rupturas do 1/3 proximal reparadas com múltiplas suturas pela técnica de Krackow, com 3-4 orifícios na patela, e as suturas amarradas no pólo superior da patela.

As rupturas do 1/3 médio apresentam padrões combinados de avulsão/ruptura. Quando o tecido for inadequado para sutura, ou em pacientes com DM, acrescenta-se reforço com semitendíneo (preservando sua inserção) em forma de laçada, com orifício transversal na patela e fixação na borda lateral do tendão patelar. Se o ST for insuficiente, poderá ser adicionado o Grácil.

O reforço com um fio de cerclagem em “8” (preconizado pela AO e pelo autor do capítulo do Rockwood) é opcional para lesões em qualquer nível patelar.

34
Q

Jumper`s knee: conceito

A

Tendinose do mecanismo extenor

Especialmente em atletas de alto nível que saltam

35
Q

Jumper`s knee: fisiopatologia

A

Microtraumas de repetição
Sobrecarga
Degeneração mucoide focal

36
Q

Jumper`s knee: clinica

A

Dor no polo inferior da patela
Sensibilidade (pior na extensão)
Alterações no Tracking patelar
Teste da compressão patelar positiva
Subluxação patelar

Fator de risco para fratura por estresse na patela

37
Q

Jumper`s knee: classificação

A

Blazina
I-IV
SIntomas

38
Q

Blazina I

A

Dor após atividade

39
Q

Blazina II

A

Dor durante atividade e sem comprometimento

40
Q

Blazina III

A

Dor durante+ após atividade e com comprometimento

41
Q

Blazina IV

A

Ruptura do mec extensor e/ou fx estresse patela

42
Q

Sd Siding-larsen-johanson

A

Jumper`s knee na ped

Meninos entre 10-14 anos

Associada a patela bipartida (tipo I)

43
Q

ruptura do aparelho extensor : mecanismo de trauma

A

Baixa energia: Contração excentrica com carga fixa no solo ou súbita do pesao total

44
Q

ruptura do aparelho extensor : lesões associadas

A

Incomum

EM atletas: LCA