ATJ Flashcards

1
Q

Na artroplastia total do joelho valgo, o balanceamento de partes moles é obtido com

A) retensionamento do trato iliotibial, do tendão do poplíteo e do ligamento colateral lateral.

B) retensionamento do ligamento colateral medial.

C) liberação do trato iliotibial, do tendão do poplíteo e do ligamento colateral lateral.

D) liberação subperiostal do ligamento colateral medial

A

c

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2
Q
Na artroplastia total do joelho em pacientes hemofílicos portadores de HIV, a complicação mais comum
é
A) a soltura asséptica.
B) a hemorragia.
C) a infecção.
D) o tromboembolismo.
A

c

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3
Q
Na artroplastia total do joelho em pacientes hemofílicos portadores de HIV, a complicação mais comum
é
A) a soltura asséptica.
B) a hemorragia.
C) a infecção.
D) o tromboembolismo.
A

c

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4
Q

Na artroplastia total do joelho em valgo, o posicionamento rotacional do componente femoral deve ter como parâmetro

a) a linha de INSALL.
b) o eixo epicondilar.
c) a cortical anterior do fêmur.
d) as faces posteriores dos côndilos femorais.

A

b

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5
Q

Na artroplastia total primária do joelho, a paralisia do nervo fibular é mais comum na correção da deformidade em

A) valgo e flexão.
B) varo e flexão.
C) valgo isolada.
D) varo isolada

A

a

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6
Q

TARO 2016: Na ATJ, o defeito ósseo extenso na região metafisária com cortical íntegra é classificado, segundo RAND, como tipo:

a. I
b. II
c. III
d. IV

A

b

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7
Q

Marcha normal: adm necessaria

A

67o flexão no balanço
83o subir escadas
90o descer escadas
93o levantar cadeira

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8
Q

Papel LCP

A

Manter x retirar
Questionavel

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9
Q

Papel LCP: manter

A

Melhor posteriorização do fêmur (rollback)
Restrição desvio translacional pelo LCP
Marcha mais simétrica - Propriocepção
Menor corte ósseo no fêmur
Função melhor da patelo femoral – altera menos a altura patelar

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10
Q

Papel LCP: retirar

A

Melhor exposição cirúrgica
Melhor facilidade de correção em deformidades graves
Menor desgaste do polietilieno – maior congruência com o fêmur para permitir roll-back

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11
Q

Síndrome Impacto Patelar por Hozack

A

(patellar clunk):
Complicação modelos substituição LCP
A patela, sinovial hipertrofiada, podem impactar no mecanismo estabilizador posterior durante a flexão

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12
Q

Função da patela

A

aumentar braço de alavanca do
mecanismo extensor

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13
Q

Maior aumento de força do quadriceps

A

últimos
20º de extensão

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14
Q

Estabilidade femoropatelar

A

Inicio da flexão: VMO
Aumento da flexão: osso e componentes

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15
Q

Força de reação da tróclea na patela

A

Atividades diárias: 2 a 5x peso corporal
Agachamento (120° flexão): 7 a 8x

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16
Q

Área de contato da patela na tróclea

A

Início do contato = 20º -> porção inferior da patela
Contato com porção média = 60º / superior = 90º
120º = contato somente medial e lateral, tendão quadriceps na troclea

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17
Q

POLIETILENO: desgaste

A

Menor desgaste que no quadril
Maior desgaste se mais plano

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18
Q

POLIETILENO: caracteristicas

A

Espessura mínima de 8 mm
Mais fino pode acelerar o desgaste

Duplo “prato”: côncavo no plano sagital e coronal
Diminui o desgaste no varo/valgo

Retenção do LCP: parte posterior mais plana
Roll Back

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19
Q

Cimento

A

Polimetilmetacrilato
O padrão a ser comparado
Fixação mais uniforme e confiável
Não cimentada: depende da osteointegração às cavilhas e parafusos, mais osteólise, mais revisão

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20
Q

Hastes

A

Na revisão (perda óssea)
Quando se deseja restringir varo-valgo
Pode ser cimentada ou por press fit

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21
Q

INDICAÇÕES - TRICOMPARTIMENTAL

A

Artrose com dor não responsiva ao tto conservador

Excluir outras causas de dor

Pctes idosos, baixa demanda

Pacientes jovens com função limitada por artrose de múltiplas articulações (A.R.)

Contratura em flexão (> 20° - não deixar passar muito disso)

Frouxidão varo-valgo (constrita se excessiva)

Osteonecrose com colapso do osso subcondral

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22
Q

CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS TRICOMPARTIMENTAL

A

Infecção recente ou atual do joelho
Fonte de infecção distante e recorrente
Disfunção grave do mecanismo extensor
Recurvato secundário a fraqueza muscular
Artrodese indolor e adequadamente funcionante

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23
Q

CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS TRICOMPARTIMENTAL

A

Risco anestésico
Quadril ipsilateral gravemente comprometido
Doença aterosclerótica importante no membro
Alterações de pele no campo cirúrgico (psoríase)
Estase venosa com celulite recorrente
Artropatia neuropática
Obesidade mórbida
ITU recorrente
História de osteomielite próximo ao joelho

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24
Q

CONTRA-INDICAÇÕES – UNICOMPARTIMENTAL

A

Artrose inflamatória
Flexo ≥ 15°
ADM < 90°
Varo > 10°
Valgo > 5°
Erosão significativa na cartilagem do outro compartimento
Deficiência de lig. cruzados
Exposição de osso subcondral femoropatelar
Relativa: obesidade

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25
Q

ARTROPLASTIA PATELOFEMORAL: PCT IDEAL

A

< 65a
Artrite patelar debilitante isolada
Sem desalinhamento do mecanismo extensor
Dor não alivia com AINE ou infiltrações.

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26
Q

ARTROPLASTIA PATELOFEMORAL: CONTRA-INDICAÇÕES

A

Artrite femoro-tibial (principal)
Inflamatória
Deformidade alinhamento joelho (valgo>8 e varo>5)
Flexo > 10
Flexão <120
Não recomendada em obesos

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27
Q

ARTROPLASTIA PATELOFEMORAL: BONS RESULTADOS

A

Pós traumático (alternativo a patelectomia)
Artrite patelo femoral por OA
Displasia patelo femoral sem alteração alinhamento

28
Q

RESSURFACING PATELAR

A

Controverso
A favor:
Menor dor residual anterior no joelho
Maior força quadriceps
Como segundo procedimento: pior que feito na cirurgia primária
Contra
Não é tão bem explicado a melhora da dor
Complicações: fratura, diminuição ADM
Maior taxa de re-op pelo componente patelar….

29
Q

ATJ BILATERAL SIMULTÂNEA

A

Reduz despesas em 58%
Porém 89% necessita de tempo prolongado de internação para reabilitar
Aumento taxa de perda de sangue e transfusão
Taxa mais alta de TVP e embolia pulmonar
Considerar comorbidades e idade fisiológica

30
Q

AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA

A

RX
Avaliar risco cirúrgico (comorbidades)

31
Q

RX

A

AP em pé com apoio monopodal
Perfil
Axial patela
AP Panorâmica bilateral
Avalia eixo
Deformidades na tíbia e fêmur devido guias IM

32
Q

ESCORES DE AVALIAÇÃO: PÓS OPERATORIO

A

Sistema radiográfico de avaliação e graduação de ATJ (Knee Society)
Avalia alinhamento, cobertura superfície tibial, radioluscência, ângulo da prótese, colocação excêntrica, subluxação, luxação
<= 4 insignificante
5 – 9 acompanhamento rigoroso
>=10 falha iminente

33
Q

VIAS DE ACESSO

A

Incisão mediana anterior

Acessos para preservar quadríceps

Transvasto medial (Engh)

34
Q

mediana anterior

A

Se múltiplas incisões prévias usar a mais lateral
Joelho fletido durante incisão
Incisão retinacular parapatelar medial
Eversão patelar e liberação lateral
Cuidar com arrancamento da TAT

35
Q

Acessos para preservar quadríceps

A

(patelofemoral)
Subvasto Medial (Southern)
Mantém aparelho extensor inteiro
Mantém vascularização patela
Retorno mais rápido as atividades
Pior exposição, ruim em obesos

36
Q

Transvasto medial

A

(Engh)
Mantém a. genicular superior medial

37
Q

PREPARAÇÃO ÓSSEA: OBJETIVOS

A

Tamanho apropriado dos componentes
Alinhamento dos componentes para restaurar eixo mecânico
Reequilíbrio de partes moles em flexão e extensão
Ótima excursão patelar

38
Q

CORTES ÓSSEOS

A

Fêmur
Tíbia

39
Q

CORTES ÓSSEOS: FEMUR

A

Guia intramedular: mais usado
Guia extramedular: deformidade, PSA,
canal IM estenosado ou preenchido.

Corte posterior
Corte anterior
Chanfradura se mantem LCP / remover osso intercondilo se susbstitui LCP

40
Q

CORTES ÓSSEOS: Tíbia

A

Guia intramedular: risco de embolia
Guia extramedular: mais usado

41
Q

Corte posterior femur

A

determinar rotação
Transepicondilar: paralelo, perpendicular ao eixo AP
Linhas post côndilo = corte com 3º de RE
Cuidar qdo hipoplasia cond lat→ Tende a RE do componente
Técnica do GAP: paralelo ao corte tibial (após balanço ligamentar)

42
Q

Cortes osseos: Contratura em flexão

A

Remover osso adicional no fêmur distal (alargar espaço em extensão)

43
Q

Cortes femorais anterior e posterior:

A

Rotação do componente femoral e a forma do espaço em flexão

44
Q

Corte tibial

A

– perpendicular ao eixo
Guia intra ou extramedular
Remover de 8 a 10 mm de tibia proximal (Campbell) do compartimento intacto (O BOM) ou
2 mm ou menos do compartimento mais acometido, se for a referencia

45
Q

Espaço em flexão e extensão

A

Devem ser iguais

Se extensão menor: remover do condilo femoral distal ou liberar capsula posterior
Se flexão menor: remover mais do condilo femoral posterior
Se igual e não couber a prótese: remover da tibia
Afeta igualmente os espaços

46
Q

BALANÇO LIGAMENTAR

A

Avaliar necessidade após cada fase (acesso, corte, implante)
Aceitável 1-2 mm varo-valgo

VARO
VALGO

47
Q

Balanço ligamentar: Varo

A

mais comum
Libera LCM profundo até canto postero medial e resseca osteófitos
Libera LCP
Se gaps apertados, libera subperiosteal LCM superficial
Gap extensão apertado medial: libera ligamento posterior oblíquo, depois semimembranoso e capsula posteromedial
Gap flexão apertado: libera LCM superficial e a pata de ganso

48
Q

Balanço ligamentar: Valgo

A

AR/Hipoplasia côndilo lateral

1º Osteófito e capsula lateral
2º LCL e canto
3º Banda iliotibial (se gap em extensão apertado)
4° Capsula posterior e gastrocnêmio

Pie-Crusting: alongamento de partes moles (múltiplos cortes paralelos a articulação)
Valgo + flexo – correção pode levar paralisia n. fibular

49
Q

DEFEITOS ÓSSEOS

A

Hipoplasia do côndilo, artrose, trauma, necrose avascular, cx prévia
Defeitos contidos x não contidos
Classificação de Rand

50
Q

Classificação de Rand

A

Tipo I – focal, metafisario, cortical intacta
Tipo II – extenso, metafisário, cortical intacta
Tipo III – defeito metafisário + cortical

51
Q

DEFEITOS ÓSSEOS: tto

A

Pequeno (< 5mm)
Preenchidos com cimento

Se contidos (medular)
Enxertos esponjosos

Grandes
Enxertos estruturados, cunhas metálicas
Hastes longas para proteger enxertos
Parafusos com cimento

52
Q

Componente PATELOFEMORAL: posição

A

Aumento âng. Q – lateralização patela
Por exemplo = RI componente tibial, RI do femoral
Por isso componentes em RE
Se substituição patelar
Medialização do componente (não central)

53
Q

Componente PATELOFEMORAL: intraop

A

Testar caminho patelar antes do fechamento retinacular
Se subluxação
Revisar causas, retirar o garrote para avaliação

Liberação lateral – risco de lesão a. genicular lateral superior, risco de fratura, dor, reabilitação mais lenta.

Obs: penetração cimento ideal segundo Insall:
2 a 5mm no osso enponjoso

54
Q

COMPLICAÇÕES

A

TROMBOEMBOLISMO
INFECÇÃO
LESÕES NEUROVASCULARES
Fratura periprotetica (outra aula)

55
Q

TROMBOEMBOLISMO

A

Fatores de risco: >40 anos, uso estrogênio, IAM, sd nefrótica, câncer, imobilização prolongada, ICC, trombo prévio, doença inflamatória intestinal, obesidade, tabagismo, HAS, DM, varizes.
40-84% após ATJ sem prevenção
Risco de embolia pulmonar
Venografia: padrão ouro, risco do contraste
Ultrassom duplex: método alternativo, barato, não invasivo, operador dependente
Profilaxia – 10-14 dias, 6 sem se hx prévia

56
Q

Profilaxia TROMBOEMBOLISMO

A

Compressão mecânica
Aspirina – isolado não é comprovado
Warfarin – VO, RNI 2-3
Heparina BPM ou Fondaparinux – efetivo, não precisa de monitoramento, alto custo

57
Q

INFECÇÃO

A

2 a 3%
Fatores de risco: AR, úlceras pele, cx prévia joelho, obesidade, ITU, IRC, uso esteróides, DM, câncer, psoríase, desnutrição.
Prevenção: técnica asséptica, poucas pessoas na sala
ATBprofilaxia: cefalosporina 1ª geração (cefazolina)
S. aureus, S. epidermidis, Strepto
Clínica: piora da dor, hiperemia, edema, drenagem prolongada pela FO
Proteina C reativa – normaliza em 3 semanas pos op
Mensuração interleucina-6 – 100% S / 95% E
Aspirado articular (padrão ouro): >2500 cels/mm3 e 60% PMN

58
Q

TTO infecção

A

ATB supressão

Debridamento mantendo prótese

Ressecção artroplastica

Artrodese

Troca implantes

Amputação

59
Q

TTO infecção: ATB supressão

A

21% sucesso
< 4 semanas de PO
> 4 sem PO com sintomas agudos
Prótese fixa
ATB EV 6 semanas
Pode trocar o liner

60
Q

TTO infecção: Debridamento mantendo prótese

A

< 4 semanas de PO
> 4 sem PO com sintomas agudos
Prótese fixa
ATB EV 6 semanas
Pode trocar o liner

61
Q

TTO infecção: Ressecção artroplástica

A

Pctes com limitação para deambular, AR
Imobilização por 6 meses
Funcionalmente ruim

62
Q

TTO infecção: artrodese

A

Jovens, alta demanda, só uma articulação acometida, mecanismo extensor deficiente, partes moles ruins, imunocomprometido, alta virulência
Contra indicação relativa: artrose quadril ou TNZ ipsilat, artrose joelho ou amputação contralateral, perda óssea importante
FE, intramedular, RAFI

63
Q

TTO infecção: Troca implantes

A

1 ou 2 tempos
Melhor resultado funcional
2 tempos (mais comum) - 6 sem intervalo com ATB EV
Uso ou não espaçadores com ATB
Cura em 97%

64
Q

TTO infecção: amputação

A

Risco de vida

65
Q

Complicações PATELOFEMORAL

A

Instabilidade
Fratura
Falha ou soltura do componente patelar
Lesão do mecanismo extensor

66
Q

LESÕES NEUROVASCULARES

A

Lesão arterial é raro 0,03-0,2%
25% - amputação
Neuropraxia fibular – valgo e flexo