IVAS Flashcards
Qual a ordem de desenvolvimento dos seios paranasais?
Aeração de cada?
Etmoidal, maxilar, esfenoidal e frontal
Etmoidal e maxilar aerados ao nascimento
Esfenoidal termina aos 5 anos
Frontal termina na adolescência
Agente etiológico principal da rinossinusite viral
Rinovírus
Agentes etiológicos bacterianos das rinossinusites
S. Pneumoniae, Haemophilus não tipável e Moraxella catarrhalis
Agente etiológico da rinossinusite importante de ser lembrado em imunossuprimidos
Aspergillus
Sinais que falam a favor de rinossinusite bacteriana
Persistência > 10 dias
Piora do quadro
Pus (febre > ou = 39°C, rinorreia purulenta por 3 ou mais dias)
Tratamento de rinossinusite viral
Sintomáticos e lavagem nasal
Tratamento padrão rinossinusite bacteriana
Amoxicilina 50 mg/kg/dia 12/12 ou 8/8h por 7-10 dias
Rinossinusite bacteriana: em que situações usar amoxicilina-clavulanato
. Associação a conjuntivite purulenta (Haemophilus) . Associação à celulite orbitária . < 2 anos . Creche . Uso de ATB no último mês
Diferença clínica celulite periorbitária e orbitária
Periorbitária (pré-septal): sinais flogísticos superficiais mais evidentes
Orbitária (pós-septal): proptose, diplopia, redução da acuidade, limitação à movimentação ocular, alterações de reflexos pupilares
A celulite pós-septal é mais associada à sinusite de qual seio paranasal?
Seio etmoidal (lâmina papirácea)
CD celulite orbitária
TC com contraste
Internação
ATB EV
ATB escolha na celulite orbitária
Ceftriaxone + oxacilina
Se foco odontogênico, + clinda
ATB escolha na celulite periorbitária
Amoxi-clavulanato
Cefalexina
O uso de mamadeiras e chupetas é FR para qual acometimento de VAS?
Otite média aguda
Em quais situações tratar OMA com ATB?
. < 6 meses . Entre 6m e 2a com quadro bilateral . Otorreia . Se sintomas graves: duração > 48h, febre > ou = 39°C . Imunossuprimidos . Implante coclear
ATB de escolha na OMA
Amoxacilina 50mg/kg/dia (SBP) ou 90mg/kg/dia (APP) 12/12 horas
Se FR (uso de ATB no último mês, conjuntivite purulenta ou OMA recorrente): amoxi-clavulanato ou ceftriaxona
CD Mastoidite
Internação
TC com contraste
ATB EV (ceftriaxone + clinda)
Agentes etiológico da otite externa aguda
Pseudomonas aeruginosa (principal)
S. Aureus
Outros gram negativos
Clínica da Otite externa aguda
Dor intensa, sensação de plenitude auricular, prurido e perda auditiva.
MT ok, hiperemia da tuba e otorreia (inclusive purulenta)
Tratamento otite externa aguda
Ciprofloxacino tópico!
Cobertura para pseudomonas
Faringoamigdalite: sinais que falam a favor de bacteriana
Acometimento sistêmico (N/V, dor abdominal)
Petéquias em palato
Adenopatia cervical anterior dolorosa
Rash escarlatiniforme
Faringoamigdalite: quando considerar amigdalectomia
Hipertrofia que prejudica o sono
Critérios de Paradise para amigdalite recorrente
Critérios de Paradise?
Para faringoamigdalite recorrente: > 7x/ ano, ou > 5x/ano nos últimos 2 anos, ou > 3x/ano nos últimos 3 anos.
Deve haver pelo menos 1: febre, exsudato tonsilar, adenopatia cervical anterior dolorosa, teste positivo para S. pyogenes
Clínica abscesso peritonsilar
CD?
Odinofagia, trismo, desvio da úvula, hot potato voice
Assegurar VA, ATB EV e drenagem
Clínica abscesso retrofaríngeo
CD?
Odinofagia, sialorreia e rigidez de nuca
Assegurar VA, ATB EV e drenagem
Achados laboratoriais mononucleose infecciosa
Linfocitose atípica
O que é crupe membranoso
É a laringotraqueíte bacteriana
Principais agentes etiológicos do crupe membranoso
S. Aureus
S. Pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella Catarrhalis
Como diferenciar crupe viral de crupe bacteriano
Viral: estridor, tosse ladrante e sibilos.
Bacteriano: cursa com toxemia, não melhora com tratamento para o viral, visualização direta das membranas
Agente etiológico crupe viral
Parainfluenza A e B
Influenza, VSR
CD crupe viral
Corticoide sistêmico (VO ou EV)
Epinefrina inalatória para moderados-graves (não diluída)
CD crupe membranoso
ATB EV (cefalosporina +- oxacilina)
IOT
Internar em UTI
Crupe espasmódico: o que é?
Sintomas de laringotraqueíte intermitentes, que classicamente pioram à noite
Crupe espasmódico: etiologia?
Não se sabe.
É um edema não inflamatório e não infeccioso
CD crupe espasmódico
Acalmar a criança
Nebulização com SF 0,9%
Se não melhora, conduzir como viral.
Epiglotite: agente etiológico
Clássico: Hib
Com a vacina: S. pyogenes, S. Aureus, vírus, candida
Clínica epiglotite
Obstrução súbita de VA, com toxemia precoce, tosse, posição de tripé, sialorreia, odinofagia e estridor
CD epiglotite
Intubar (tubo de baixo calibre)
ATB EV e suporte
Visualização clássica ao intubar na epiglotite
Epiglote em cereja 🍒
Clinica laringomalácia
Prognóstico?
Em < 2 anos (imaturidade -> incoordenação sensório-motor)
Estridor que piora com choro e amamentação, melhora com repouso.
É auto-limitado
Estenose subglótica: qual é o vínculo epidemiológico
Clínica?
História de intubação ou falhas de extubação
Estridor inspiratório fixo
Paralisia de prega vocal Iatrogênica: qual é o vínculo epidemiológico
História de cirurgia cardíaca
Paralisia de prega vocal iatrogênica: quando congênito, qual a principal causa
Síndrome de Arnold-Chiari (paralisia bilateral)
Síndrome PFAPA: o que é? Como suspeitar?
Febre período, aftas, faringite e adenopatia cervical.
Suspeita: faringites de repetição (com os demais sintomas), que não melhora com ATB e melhora com corticoide