Distúrbios Obstrutivos Flashcards
Espirometria asma pediátrica?
Peak flow?
VEF1/CVF < 90% E ⬆️ VEF1 > 12% do previsto pós-BD
Peak flow: variação diurna > 13% ou ⬆️ > ou = 20% pós-BD
Questões para avaliar o controle da asma
. Sintomas diurnos > 2x/semana?
. Uso de resgate > 2x/semana?
. Despertar noturno > 1x/semana?
. Limitação de atividades pela asma?
0: controlada
1-2: parcialmente controlada
3-4: não controlada
Questões para avaliar o controle da asma em < 6 anos
Sintomas diurnos > 1x/semana
O restante é igual
Tratamento asma (steps) 6-11 anos
Step 1: CI quando usar SABA (resgate)
Step 2: CI baixa dose
Step 3: CI+LABA com SABA de resgate OU CI dose moderada OU CI+LABA dose ⬇️⬇️ manutenção e resgate
Step 4: CI média dose + LABA com SABA resgate OU CI+LABA ⬇️ manutenção e resgate
Step 5: especialista, ⬆️ dose, terapias adicionais
Tratamento asma (steps) > ou = 12 anos Medicamento de resgate?
Step 1: CI quando usar SABA Step 2: CI quando usar SABA Step 3: CI+LABA baixa dose Step 4: CI+LABA moderada dose Step 5: CI+LABA alta dose, especialista, alternativas
Resgate: CI+LABA
Tratamento asma (steps) < 6 anos
Peculiaridade dessa faixa etária?
Medicamento de resgate?
Não pode usar LABA
Step 1: SABA resgate
Step 2: CI baixa dose
Step 3: CI dose baixa dobrada
Step 4: especialista
Resgate: SABA
Dispositivo para fazer as medicações de asma conforme idade
<4 anos: espaçador e máscara
4-6 anos: espaçador e bocal
> 6 anos: espaçador
Exacerbação de asma grave em < 6 anos: VR de FR e SatO2
FR > 40
SatO2 < 92%
Exacerbação de asma grave em > 6 anos: VR de FR e SatO2, PFE?
FR > 30
SatO2 < 90%
PFE < 50% do previsto
Pilares de tratamento exacerbação da asma
SABA 4-10 puffs 20/20 min por 1 hora
O2 para SatO2 = 94-98% (> 11 anos: 93-95)%
Corticoide sistêmico (prednisolona 1-2 mg/kg, máximo 40 mg)
Alvo SatO2 exacerbação da asma (< e > 11 anos)
< 11 anos: 94-98%
> 11 anos: 93-95%
Tratamentos adjuvantes na crise grave de asma
Ipratróprio
Sulfato de magnésio EV (se não melhora com ipratróprio)
IOT, VNI
Vacinas importantes na asma
Influenza e pneumococo
Tipo de herança da fibrose cística?
Configuração no cromossomo deve ser qual para causar a doença
Autossômica recessiva
Configuração TRANS (Ab/aB)
Gene mutado na fibrose cística
CFTR
Tipo de mutação na fibrose cística
F 508del
Tipo de DHE/AB encontrado na fibrose cística
Alcalose metabólica hipoclorêmica
Diagnóstico de fibrose cística pelo teste do pezinho?
Triagem: dosagem do TRI (tripsinogênio imunorreativo). Se positivo (>70), repetir em até 30 dias. Se confirma, vai para o teste do suor (se perder a janela dos 30 dias também).
Teste do suor > ou = 60: confirma
Teste do suor < 30: improvável
Se inconclusivo (30-60), mas clínica sugestiva: pesquisa de mutação do CFTR (2 positivas confirmam)
Tratamento fibrose cística: como deve ser a dieta
Hipercalórica e reposição de NaCl
Tratamento da fibrose cística: modos de fluidificar secreção respiratória
Dornase-alfa
NBZ com solução hipertônica
Fisioterapia respiratória
Dornase-alfa?
Idade para uso?
Ajuda a fluidificar secreções respiratórias na fibrose cística.
Só pode ser usada em > 6 anos
Exames de rotina no seguimento da fibrose cística
.Cultura da secreção respiratória
.Espirometria 2x/ano
.Rx tórax a cada 2-3 anos a partir dos 6 anos
Quais são os 2 germes mais associados às exacerbações de fibrose cística
Pseudomonas aeruginosa
Staphylococcus aureus
Qual germe NÃO se associa a exacerbações de fibrose cística
Klebsiella
ATB no tratamento de exacerbação de fibrose cística
Guiado por cultura prévia.
Se não tem: ceftazidima + amicacina + oxacilina
Fibrose cística: nos colonizados por Pseudomonas, qual ATB adicional pode ser feito nas exacerbações
Nebulização com tobramicina
Principal forma de transmissão da BVA
Inoculação (contato direto com secreções contaminadas)
Bronquiolite obliterante: definição
Obstrução crônica, que evolui com fibrose após um insulto agudo
Patógeno mais associado à fisiopatologia da bronquiolite obliterante
Adenovírus
Clínica da bronquiolite obliterante
~ BVA, mas mais prolongada (>14 dias) com recidivas frequentes
Diagnóstico definitivo de bronquiolite obliterante
Biópsia pulmonar
Tratamento bronquiolite obliterante
Suporte. Não tem tratamento curativo.
Critérios para internação na BVA: idade e satO2?
Idade < 3 meses
SatO2 < 90-92% (APP e SBP, respectivamente)
Medidas que não devem ser feitas no tratamento da BVA
Qual é efetiva, de fato?
Broncodilatadores
Corticoide inalatório
Nebulização com hipertônica
Fisioterapia respiratória
Efetivo: CNAF
Alvo da SatO2 para alta na BVA
SatO2 > 94% em ar ambiente
Palivizumabe: dose e esquema
15 mg/kg IM, 1x ao mês por 5 meses.
Iniciar 1 mês antes da sazonalidade
Palivizumabe: indicações MS
Prematuros < ou = 28 semanas e 6 dias no primeiro ano de vida.
Portadores de cardiopatia com instabilidade hemodinâmica ou doença pulmonar da prematuridade nos primeiros 2 anos de vida
Palivizumabe: indicações SBP
= MS
Prematuros < 28 semanas no primeiro ano de vida.
Portadores de cardiopatia com instabilidade hemodinâmica ou doença pulmonar da prematuridade nos primeiros 2 anos de vida
E entre 29 e 32 semanas, especialmente nos primeiros 6 meses de vida
Correlação entre asma e BVA
Não se sabe se um causa ou favorece o outro, mas parecem estar relacionados, sim.
Bronquiolite obliterante: fisiopatologia e achados TC
Metaplasia da parede brônquica e necrose.
TC: atelectasia, bronquiectasia, aprisionamento de ar, perfusão em mosaico
Asma: corticoide na alta?
Corticoide sistêmico após crise de asma por 3-5 dias (considerar o tempo já usado na internação )