Doenças Exantemáticas Flashcards
Período de transmissão do sarampo
5-6 dias antes do rash até 4 dias após
Definição de caso suspeito de sarampo
Febre + exantema + 1 (conjuntivite, tosse, coriza)
Confirmação Dx sarampo
MS: IgM e IgG para todos.
Nos primeiros 7 dias de rash: RNA viral em swab de orofaringe ou urina
Tratamento sarampo
Suporte
Vitamina A em 2 doses (dia de dx e dia seguinte)
Complicações mais frequentes do sarampo
TGI virais
Complicação bacteriana mais comum do sarampo
OMA
Complicação que mais mata no sarampo
Pneumonia bacteriana
O vírus do sarampo, por si só, pode causar PNM de células gigantes
Complicação mais tardia do sarampo
Panencefalite esclerosante subaguda
Panencefalite enclerosante subaguda: padrão no EEG
Surto-remissão
Profilaxia pós-exposição sarampo
Para TODOS os susceptíveis.
Vacina em até 72h.
Ig em até 6 dias para quem tem CI à vacina (imunideprimidos, grávidas, < 6m)
Período de transmissão rubéola
Até 7 dias do início do rash (manter isolamento)
Achado no exame clínico sugestivo de rubéola
Linfadenopatia retroauricular e occipital
Quinta doença?
Sexta doença?
5ª- Eritema infeccioso
6ª- Exantema súbito
Exantema súbito: agente etiológico
Herpes virus 6 ou 7
Exantema súbito: quando isolar?
Na fase de febre (viremia)
Durante o rash não precisa
Eritema infeccioso: agente etiológico
Parvovirus B19
Parvovirus B19: tropismo?
Tropismo por antígeno P das células eritroides
Eritema infeccioso: progresso do exantema?
Face esbofeteada
Eritema rendilhado de MMSS e MMII, desaparece sem descamar
Ressurgimento após estímulos (ex: exposição solar)
Síndrome papular-purpúrica em luvas e meias: qual agente etiológico
Parvovirus B19
Quais doenças exantemáticas têm transmissão por aerossol
Sarampo
Varicela
Varicela: achado no HMG
Leucopenia com linfocitose
Indicações para aciclovir EV na infecção por varicela
. Imunossuprimidos
. Uso de corticoide em dose imunossupressora
. RN com exposição perinatal
. Visceralização
Indicações aciclovir VO na infecção varicela
. > 12 anos . Uso de corticoide não imunossupressor ou ICS . Doença cutânea ou pulmonar de base . Uso crônico de AAS (evitar sd Reye) . 2º caso no domicílio
Principal causa de morte na varicela
Pneumonia bacteriana secundária
Profilaxia pós-exposição varicela: vacina (indicações e tempo)
Indicada para contactantes de surtos hospitalares, creches ou estabelecimentos que atendem < 7 anos.
Vacinar todos os susceptíveis > 9 meses (dose zero).
Até 5 dias do contato
Profilaxia pós-exposição varicela: imunoglobulina (indicações e tempo)
Gestantes, imunossuprimidos, < 9m com contato hospitalar
RNs cuja mãe teve varicela 5 dias antes a 2 dias após o parto.
RNPT > ou = 28 semanas cuja mãe nunca teve varicela
RNPT < 28 semanas ou < 1 kg independente do status materno
Até 96 horas
Agente etiológico síndrome mão-pé-boca
Enterovírus.
O principal é o coksackie A16
Clínica síndrome mão-pé-boca
Odinofagia importante (recusa alimentar e água), seguida de lesões vesiculares em boca e vesículo-papulares em mãos, pés e nádegas (inclusive palmas e plantas)
Herpangina?
~ Sd mão-pé-boca.
Também é enterovirose, mas a lesão em boca é única
Mononucleose infecciosa e associação com câncer?
Linfoma de Burkitt e Hogdkin
Mononucleose infecciosa e período de incubação
30-50 dias
Sinal de Hoagland?
Mononucleose infecciosa
É o edema periorbital + demais sintomas (hepatoespleno, mono-like)
Complicação mais temida da mononucleose infecciosa
Outras possibilidades clássicas
Ruptura esplênica
Guillain-Barre, obstrução de vias aéreas, anemia hemolítica fria e plaquetopenia, linfoma, encefalite,
Mononucleose infecciosa: achado HMG
Leucocitose com linfocitose atípica
Plaquetopenia
Anticorpos heterófilos?
São + se EBV.
Porém, em < 4 anos, podem ser falso-negativo
Anti-VCA, anti-EA e anti-EBNA: o que significa cada um?
Para mononucleose infecciosa.
Anti-VCA: capsídeo viral
Anti-EA: precoce para EBV (early)
Anti-EBNA: tardio para EBV
Agente etiológico escarlatina
S. pyogenes (beta-hemolítico do grupo A)
Fisiopatologia do rash na escarlatina
Toxinas eritrogênicas ou exotoxinas A, B ou C produzida pelo estreptococo
Sinais típicos da escarlatina
Sinal de Pastia (acentuação do exantema em dobras), sinal de Filatov (palidez perioral), língua em framboesa
Tratamento escarlatina
Profilaxia febre reumática.
Benzetacil ou amoxicilina
Kawasaki afeta artérias de qual calibre
Médio calibre
Kawasaki clássico: diagnóstico
Febre > ou = 5 dias + 4 sinais:
. Hiperemia conjuntival
. Alterações orais ou língua em framboesa
. Linfadenopatia cervical > 1,5 cm
. Exantema polimórfico
. Alterações de extremidades (edema, eritema, descamação)
Kawasaki incompleto
Febre > ou = 5 dias + 2 ou 3 dos sinais
Ou Febre > 7 dias + VHS > 40 ou PCR > 3, associado a alterações de eco ou a 3 ou mais: anemia, ⬆️ TGP, ⬆️plaquetas, piúria estéril, leucocitose, albumina < 3
Tratamento Kawasaki
AAS em dose antiagregante até 48h afebril. Depois, em dose anti-inflamatória até melhora das provas inflamatórias
Imunoglobulina precoce
Terapia antiagregrante dupla ou anticoagulação no Kawasaki
AAS+clopidogrel se aneurismas coronarianos médios.
Anticoagulação se aneurismas gigantes ou disfunção ventricular
Principais diferenças Kawasaki e SIM-P
A SIM-P ocorre em crianças mais velhas e tem dor abdominal mais relevante (serosite, hepatoespleno etc).
Para diagnóstico de SIM-P precisa ter Dx prévio de COVID?
Não necessariamente. Basta vínculo epidemiológico e história de contato com caso confirmado
Anemia hemisfério na mononucleose infecciosa é de que tipo?
Por anticorpos frios (IgM)
Tratamento herpes-zóster
Aciclovir 800 mg 5x ao dia.
EV se: imunodeprimidos ou imunocompetentes com acometimento neural, ocular ou do nervo óptico
Herpes-zóster: tratamento da dor neuropática pós-herpética
Pregabalina, gabapentina e tricíclicos.
Corticoides NÃO servem!