ISTs - Outras Lesões Flashcards

1
Q

Pápulas -> pct queixam de “bolinhas”

A

Viral
Condiloma acuminado
Molusco contagioso

Bacteriana
Sífilis secundária

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2
Q

Condiloma acuminado (HPV)

A

HPV de baixo risco: 6 e 11 (mais frequentes)
Condilomas e lesões de baixo grau
HPV de alto risco: 16 e 18 (mais frequentes)
Lesões pré-cancerosas

Tipos de lesão
Verrugas genitais
Transmissão de HPV na criança
Abuso sexual
Creche - cuidadora com lesão e má higiene

Tratamento
Imiquimode - creme 3x/semana - é um imunomodulador
Ácido tricloroacético (ATA)
Escolhido para gestantes
Podofilina
HIV + para recidivas
Exérese cirúrgica e cauterização das verrugas
Depende da quantidade de lesões

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3
Q

Molusco contagioso
Poxvirus

A

Transmissão: Contato direto com a pele infectada
Autovinculação por arranhadura
Tempo de incubação que varia de 15 a 50 dias

Lesão: Pápula com umbilicação no centro
É muito arredondada, diferente do HPV

Diagnostico: clínico

Tratamento de escolha: curetagem local das lesões
Podofilina
Nitrogênio líquido
Acido tricloroacetico
Solução de hidróxido de potássio a 5%
Imiquimode

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4
Q

Tricomoníase - Clinica
Agente: Trichomonas vaginalis
(ISTs)

OBS: é considerada IIST desta forma quando presente em cças = atividade sexual

A
  • Fluxo vaginal abundante, amarelado, esverdeado ou branco-acinzentado, bolhoso, espumoso e eventualmente com odor fétido, prurido ou irritação vulvar
  • Produz CO2 e hidrogênio, produzindo um ambiente anaeróbico, propício à sua reprodução, crescendo melhor em pH acima de 5,0
  • Sinusorragia e dispareunia
  • Sintomas urinários (disúria e polaciúria) e dor pélvica, além de doença inflamatória pélvica
  • Ao exame clínico: colpite difusa (colo em morango/ framboesa)
  • Teste Schiller tigróide - colocação de iodo no colo&raquo_space; fica amarelado
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5
Q

Tricomoníase - Diagnostico

A
  • Exame a fresco (flagelado movel)
  • Bacterioscopia pelo Gram e citologia oncológica
  • Teste do pH vaginal acima de 4,5
  • Teste aminas (KOH 10%) é geralmente positivo (não é especifico)
  • cultura em meios de Diamond, Trichosel e InPouch TV
  • PCR
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6
Q

Tratamento - Tricomoníase

E

A

Metronidazol
2g dose única
400mg 12/12h por 7 dias
500mg 12/12h por 7 dias
250mg 8/8h por 7 dias

Tinidazol
2g dose única
500mg 12/12h por 5 dias

Secnidazol
2g dose única

  • Pode ocorrer efeito ANTABUSE (alcool)
  • Reastrear outras DSTs
  • Chamar e tratar o parceiro

Gestante: Clotrimazol Via vaginal 1º trim ou Metronidazol VO

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7
Q

Infecções Vulvovaginais em crianças
Fatores Predisponentes

A

Abuso sexual
Vaso sanitário (posição e tempo no vaso - a posição pode gerar contato com as fezes)
Fraldas
Higiene inadequada
Constipação intestinal
Doenças sistêmicas (doenças do trato urinário, de pele, do sistema respiratório)
Sabonetes (em barra - ficam guardados na mesma região unida e são meios de cultura para bactérias e fungos)
Proximidade do orifício anal-vaginal
Brincadeiras (contato da vagina com o ambiente)

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8
Q

Exame Ginecológico em Crianças

A
  • História
  • Exame físico
    Geral
    Inspeção externa (vulva)/ visualização do canal vaginal
    Exame da genitália
    Posição supina: pede-se para a criança deitar-se no colo da mãe e juntar as pernas em “borboleta” ou na perneira
    Tracionar os grandes e pequenos lábios lateralmente e para cima - permite visualizar início da vagina
    Posição genupeitoral (de bruços): abre-se os grandes e pequenos lábios com os dedões

Vaginoscopia
Com espéculo se já iniciou atividade sexual
Com histerômetro se não iniciou atividade sexual → óptica fina que adentra o canal vaginal - permite ver secreção ou corpos estranhos
Cultura/ USG pélvico

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9
Q

Lesões Vulvovaginais

A

Vulvovaginites secundárias a corpo estranho por introdução de objetos (papel, grampo, batom, algodão, etc.)
Queixa: corrimento purulento e sero-hemático, acompanhado de odor fétido
Outros fatores infecciosos: respiratório, pele, trato urinário ou outros sítios de infecção

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10
Q

Lesões Dermatológicas

A

Prurido, escoriações ou ulcerações, sangramento discreto
Mais frequentes:
Líquen escleroso
Molusco contagioso
Dermatite da área de fraldas

Líquen Escleroso
Causa desconhecida: Lesão branca
Geralmente acompanha prurido
Imagem em espelho: os dois lados da entrada da vagina ficam brancos
Diagnóstico: clínico (confirmado por biópsia)
Tratamento: Corticoide - Betametasona e Clobetasol

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11
Q

Molusco Contagioso em Crianças
Poxvírus

A
  • produz pápulas na pele, que variam do rosa nacarado ao branco com depressão central
  • Usualmente múltiplas lesões, frequente na área genital
  • Transmissão: contato direto ou através de objetos
    Diagnóstico: Aspecto clínico das lesões
    Tratamento
    Curetagem do centro (anestesia local)
    Laser
    Imiquimode (também usado no HPV)
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12
Q

Dermatite da Área de Fraldas

A

Causas:
Amônia
Umidade (troca insuficiente de fralda)
Microbiota bacteriana (é uma vagina já possui menos lactobacilos e é mais atrófica, pis é uma criança)
Irritação pela fralda
Manifestações:
Lesão eritematosa
Pápulas eritematosas associadas a edema e leve descamação
Pregas são poupadas (ficam branquinhas e não avermelhadas como o resto)
Infecções associadas (candidíase e bacterianas)
Pápulas eritematosas vesico-erosiva-descamativas
Atrofia e hiperpigmentação - pode nunca mais voltar ao normal

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13
Q

Tratamento - Dermatite da Área de Fraldas

A

Cremes:
Óxido de zinco (Hipoglós) + amido (maisena)
Dexpantenol
Corticoides (apenas se necessário)

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14
Q

Vulvovaginites Infecciosas em Crianças

A

Enterobius vermiculares
Candida
Streptococcus
Tricomonas
Gardenerella
Shigella

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15
Q

Enterobius vermiculares

A
  • Vermes que habitam a região cecal que podem migrar para região vaginal
  • Transmissão: anal-oral
  • Prurido perianal noturno - sono intranquilo
  • As larvas podem transportar algumas bactérias e fungos, como a E. coli → primeiro tratar o verme e depois ver o que ele transporta
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16
Q

Enterobius vermiculares Diagnostico e Tratamento

A

Diagnóstico
Método da fita domada
Swab anal
Esfregaço vaginal

Tratamento
Mebendazol - mata enterobius e outros vermes também com função de vetor
Pamoato de pirvínio - mais específico para enterobius

17
Q

Candida na infancia

A

C. albicans (principalmente) em trato gastrointestinal - é uma porta de entrada (autocontaminação)
Placa confluente eritematosa, pápulas, vesiculopústulas
Diagnóstico
Exame a fresco e bacterioscopia
Cultura (apenas quando não se consegue visualizar hifas e esporos)
Tratamento
Oral ou tópico (colírio ou aplicadores infantis)
Nistatina/ cetoconazol
Clotrimazol/ miconazo

18
Q

Streptococcus

A

Streptococcus do grupo A
Precedida por infecção de faringe (trato gastrointestinal comprometido)
Posteriormente desenvolve prurido, dor, eritema e corrimento (amarelado)
Diagnóstico
Bacterioscopia
Meio de cultura
Tratamento
Penicilina
Derivados de penicilina
Cefalosporina
Eritromicina

19
Q

Shigella

A

Shigella
Contato direto da região genital com as fezes contaminadas por este agente
Corrimento mucopurulento ou sanguinolento e prurido
Poderá se desenvolver algum tempo após quadro de diarreia (com sangue, muco e pus nas fezes)
Associada a febre e mal-estar
Diagnóstico
Cultura para Shiguella
Tratamento
Trimetoprim/ sulfametoxazol - Bactrim

20
Q

Verrugas Genitais (HPV)

A

Transmissão
Sexual: 0 a 80% abuso
Perinatal
Células do sangue periférico
Líquido amniótico
Sangue do cordão
Fômites
Período de incubação: 3 semanas a 8 meses.
Lesão também chamada de crista de galo
Apresenta 3 formas
Forma clínica: lesões papulosas, vegetantes únicas e múltiplas

Tratamento
Conduta expectante - se for lesão pequena ou única
Imiquimode
Laser

21
Q

Herpes na infância

A

HSV tipo II localiza-se quase que exclusivamente no aparelho genital e desenvolve quadro de recorrência
Contaminação pode ocorrer na fase sintomática ou durante fase assintomática
Período de incubação: 3-6 dias
Evolução: vesículas (confluentes ou espalhadas) → pústulas dolorosas (sensação de queimação)

Diagnóstico
Deve ser feito quando há a presença de lesões na pele (dosar as imunoglobulinas seem lesão dará 90% de + na população)
PCR
Tratamento
Local (pouco efetivo) - talvez tenha melhora apenas no primeiro quadro da paciente
Oral: aciclovir, fanciclovir, valaciclovir
Dose: 400mg VO 8/8 h 7 dias OU 200 mg VO 5x ao dia, por 7 dias
Tratamento supressivo prolongado: aciclovir 400mg VO 12/12 h - 6 meses

22
Q

Tratamento - Cancro mole (cancróide)

A

Azitromicina 500 2cp vo dose unica
Ciprofloxacina 500 vo 12/12h por 3 dias
Eritromicina
Tetraciclina
Doxaciclina