INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS Flashcards

1
Q

COMENTE SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS

A

->PRINCIPAL MOTIVO DE ATENDIMENTO NAS EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS;
->IMPORTANTE CAUSA DE ÓBITO;

->FATORES QUE CONTRIBUEM PREVELÊNCIA DESSAS DOENÇAS:
-BAIXA COBERTURA VACINAL;
-BAIXO PESO AO NASCER;
-DESMAME PRECOCE (ALEITAMENTO MATERNO);
-DIFICULDADE DE ACESSO À ASSISTÊNCIA MÉDICA;

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2
Q

QUAIS SÃO AS VIAS AÉREAS SUPERIORES E VIAS AÉREAS INFERIORES ?

A

->VIAS AÉREAS SUPERIORES:
-FOSSAS NASAIS;
-FARINGE (NASO, ORO E HIPOFARINGE);
-SEIOS PARANASAIS;
-LARINGE
-TRAQUEIA;
-BRONQUIOS;

->VIAS AÉREAS INFERIORES:
-BRONQUIOS;
-BRONQUIOLO;
-PARÊNQUIMA;
-PULMONAR;

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3
Q

COMENTE SOBRE O RESFRIADO COMUM

A

->INFECÇÃO MAIS COMUM DA INFÂNCIA;
->RISCO DE COMPLICAÇÕES BACTERIANAS:
-OTETE MÉDIA AGUDA;
-SINUSITE BACTERIANA AGUDA;

->RESFRIADO COMUM x GRIPE
-REFRIADO COMUM: INDIVIDUO QUE TEM UMA INFECÇÃO VIRAL QUE ACOMETE A MUCOSA NASAL E MUCOSA DOS SEIOS PARA NASAIS (ADENITE VIRAL AGUDA, RINOSINUSITE VIRAL AGUDA, NASOFARINGITE VIRAL AGUDA). NO RESFRIADO COMUM, O ACOMENTIMENTO FICA RESTRITO NESSA REGIÃO;

-GRIPE: INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA. PODE OCORRER ACOMETIMENTO DE TODA ÁRVORE RESPIRATÓRIA. PODE SER UM QUADRO MAIS GRAVE, COM NECESSIDADE DE SUPORTE VENTILATÓRIO. APRESENTA MANIFESTAÇÕES SITEMICAS, COMO FEBRE ALTA DE INICIO SÚBITO E OUTROS;

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4
Q

QUAIS SÃO AS CAUSAS DO RESFRIADO COMUM ?

A

->RINOVÍRUS (PRINCIPAL CAUSADOR) (HÁ VARIOS SORO TIPOS DE RINOVÍRUS);
OBS) A CRIANÇA NA INFANCIA, PODE TER DE 6 A 8 QUADROS DE RESFRIADO NO ANO, PRINCIPALMENTE NAS CRIANÇAS FREQUENTAM CRECHES. ISSO OCORRE, DEVIDO AOS VARIOS SORO TIPOS DE RINOVÍRUS;

->CORONAVÍRUS;
->VÍRUS SINCICIAL RESPIRTÓRIO;
->ADENOVÍRUS;
->INFLUENZA;
->PARAINFLUENZA;

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5
Q

COMENTE SOBRE A PATOGÊNESE DO RESFRIADO COMUM

A

->INFECÇÃO VIRAL DA MUCOSA NASAL;
->O VIRUS ENTRA PELA MUCOSA NASAL E SE PROLIFERA NESSA REGIÃO APÓS O CONTATO COM ALGUM INDIVÍDUO CONTAMINADO;

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6
Q

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO RESFRIADO COMUM ?

A

->CORIZA (A SECREÇÃO NASAL, NO INICIO, POSSUI COLORAÇÃO TRANSPRARENTE, MUDANDO DE COLORAÇÃO APÓS O TERCEIRO DIA ATÉ UM ESVERDEADO);

OBS) ESSA SECREÇÃO ESVERDEADA NÃO É INDICATIVO DE INFECÇÃO BACTERIANA. NÃO HÁ NECESSIDADE DE ANTIBIÓTICO;

->OBSTRUÇÃO NASAL (PODE ATRAPALHAR NA AMAMENTAÇÃO E TAMBÉM GERAR DESCONFORTO RESPIRATÓRIO);
-CRIANÇA PODE APRESENTAR RONCOS NA AUSCULTA;

->ESPIRROS;
->GRAGANTA “ARRANHANDO”;
->TOSSE, NORMALMENTE PERÍODO NOTURNO (DEVIDO AO GOTEJAMENTO PÓS NASAL “MUCO GERA IRRITAÇÃO DA MUCOSA E ESCORRE DURANTE A NOITE”);
->PODE TER FEBRE (A INTENSIDADE DA FEBRE NÃO DEFINE QUADRO BACTERIANO OU VIRAL);

OBS) NO RESFRIADO COMUM NAO ENCONTRA-SE ESTRIDOR E AUMENTO DA FREQUENCIA RESPIRATÓRIA;

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7
Q

COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO DO RESFRIADO COMUM ?

A

->DIAGNÓSTICO CLÍNICO;
->NÃO HÁ NECESSIDADE DE EXAMES COMPLEMENTARES;

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8
Q

QUAL É O TRATAMENTO DO RESFRIADO COMUM ?

A

->”SINTOMÁTICOS”
-ANTIPIRÉTICOS: DIPIRONA/PARACETAMOL/IBUPROFENO (DOSE BAIXA);

OBS) NÃO PODE DAR AAS (ACETIL SALICILICO) PARA A CRINAÇA, VISTO QUE SE A CRIANÇA ESTIVER CONTAMINADA PELO VIRUS DA INFLUENZA OU VARICELA, ELA PODE DESENVOLVER A SINDROME DE REYE (ENCEFALOPATIA + DISFUNÇÃO HEPÁTICA);

->LAVAGEM NASAL
-CONTROLE DA OBSTRUÇÃO NASAL;

->NÃO UTILIZAR DESCONGESTIONANTES E ANTI HISTMINICOS, PIRNCIPALMENTE PARA < 2 ANOS;

OBS) MEL MELHORA O QUADRO DE TOSSE NOTURNA NA CRIANÇA (1 COLHER ANTES DE DORMIR); NÃO UTILIZAR EM MENORES DE 1 ANO (RISCO DA CRIANÇA DESENVOLVER BOTULISMO); EM MENORES DE QUE 2 ANOS, UTILIZAR MEL COM CAUTELA, DEVIDO AO AÇUCAR;

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9
Q

QUAL É A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO BACTERIANO DO RESFRIADO COMUM ? QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS BACTERIAS CAUSADORES ?

A

->A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO BACTERIANA DO RESFRIADO COMUM É A OTITE MÉDIA;

->CAUSAS:
-STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE (PNEUMOCOCO);
-HAEMOPHILUS INFLUENZAE NÃO TIPÁVEL;
-MORAXELLA CATARRHALIS;

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10
Q

COMENTE SOBRE A PATOGÊNESE DA OTITE MÉDIA AGUDA

A

DISFUNÇÃO TUBÁRIA -> SECREÇÃO DE MUCO -> PROLIFERAÇÃO BACTERIANA;

-TUBA AUDITIVA TEM BASICAMENTE 3 FUNÇÕES: VENTILAR A ORELHA MÉDIA; CLEARENCE DE SECREÇÕES; PROTEÇÃO CONTRA ASCENÇÃO DE BACTÉRIAS;

-COM A DISFUNÇÃO DA TUBA AUDITIVA, COMEÇA A GERAR UM ACUMULO DE LIQUIDO NA ORELHA MÉDIA QUE NAO CONSEGUE SER DRENADO, PROPÍCIA A PROLIFERAÇÃO BACTERIANA; ALÉM DISSO, COM A DISFUNÇA DA TUBO, BACTÉRIAS CONSEGUEM ASCENDER PELA ORELHA MÉDIA; ESSE LIQUIDO ACUMULADO PODE EXTRAVASAR, PEFURAR A MEMBRANA TIMPANICA E IR PARA O CONDUCTO AUDITIVO INTERNO;

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11
Q

QUAL É O QUADRO CLÍNICO DA OTITE MÉDIA AGUDA ?

A

->OTALGIA;
->IRRITABILIDADE;
->”LEVAR A MÃO NO OUVIDO”;
->CHORO INTENSO;
->OTORREIA (SECREÇÃO PURULENTA QUE SAI NO CONDUCTO AUDITIVO EXTERNO);

OBS) PODE OCORRER OTORREIA TAMBÉM NA OTITE EXTERNA (NORMALMENTE INFECÇÃO POR PSEUDOMONAS); QUADRO CLINICO BENIGNO, SEM GRANDES QUEIXA (A UMIDADE DO CONDUCTO AUDITIVO EXTERNO É FATOR DE RISCO PARA OTITE EXTERNA);

OBS) QUANDO HÁ PERFURAÇÃO DA MEMBRANA TIMPANICA E “DRENAGEM” DO LIQUIDO ACUMULADO NA ORELHA MEDIA, HÁ MELHORA DA DOR;

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12
Q

COMENTE SOBRE O DIAGNÓSTICO DA OTITE MÉDIA

A

->OTOSCOPIA NORMAL:
-MEMBRANA TIMPÂNICA TRANSPARENTE (TRIANGULO LUMINOS);
-BRILHANTE;
-CONCAVA;
-MÓVEL;

->OTOSCOPIA OTIETE MÉDIA AGUDA
-OPACA;
-HIPEREMIADA;
-ABAULADA (MAIOR ESPECIFICIDADE PARA OTITE);

OBS) MEMBRANA TIMPANICA OPACA E HIPEREMIADO PODE SER CAUSADA POR OUTROS QUADROS, COMO CHORO INTENSO, RESFRIADO.

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13
Q

QUAL É O TRATAMENTO PARA OTITE MÉDIA AGUDA ?

A

->ANALGÉSICOS: DIPIRONA/ PARACETAMOL/ IBUPROFENO;

->AVALIAIR POSSIVEL ANTIBIOTICOTERAPIA (VERIFICAR A IDADE DA CRIANÇA E QUADRO CLINICO, SE POSSIVEL, POSTERGAR O USO DO ANTIMICROBIANO APÓS SEGUNDA AVALIAÇÃO, VERIFICANDO SE HOUVE MELHORA OU NAO);
-CRIANÇAS ENTRE 6 MESES E 2 ANOS: USO DE ATB EM QUADROS SINTOMATICOS COMO, OTORREIA, SINTOMAS GRAVES, OMA BILATERAL SEM OTORREIA. EM CASO DE OMA UNILATERAL SEM OTORREIA, TEM A OPÇÃO DE OBSEVAÇÃO E POSSIVEL NÃO USO DE ATB;
- MAIOR OU IGUAL ( ≥ ) 2 ANOS: ATB EM CASOS DE OTORREIA E SINTOMAS GRAVES. OMA BILATERAL OU UNILATERAL SEM OTORREIA, O QUADRO PODE SER OBSERVADO SEM ATB (MAS PODE PRESCREVER TAMBÉM);

->SINTOMAS GRAVES: APARENCIA TÓXICA, OTALGIA > 48 HORAS, FEBRE ≥ 39C NAS ULTIMAS 48 HORAS, ACOMAPANHAMENTO DUVIDOSO;

OBS) USO OBRIGATÓRIO DE ANTIBIOTICO
-MENORES DE 6 MESES;
-PRESENÇA DE OTORREIA;
-PRESENÇA DE SINAIS DE GRAVIDADE;
-OMA BILATERAL EM < 2 ANOS;
-MALFORMAÇÕES CRANIOFACIAIS;
-SINDROME DE DOWN;
-IMUNODEFICIIENCIA;

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14
Q

QUAIS ANTIBIOTICO UTILIZAR NA OTITE MÉDIA AGUDA ?

A

->AMOXICINLINA
-PRIMEIRA ESCOLHA;
-50 MG/KG/DOA, DURANTE 5 A 10 DAIS;
-90 MG/KG/DIA A DEPENDER DO MECANISMO DE RESISTÊNCIA (ALGUNS PNEUMOCOCO POSSUI PBP (PNEUMOCOCO DE RESISTENCIA INTERMEDIARIA), ENZIMA QUE DIMINUI A AFINIDADE A PENICILINAS);

->AMOXICILINA + CLAVULANATO (INIBIDOR DA BETA LACTAMASE)
-USO RECENTE DE AMOXICILINA (< 30 DIAS);
-FALHAS TERAPÊUTICAS (48 - 72 HORAS);
-OTITE + CONJUNTIVITE (HAEMOPHILUS INFLUENZA NAO TIPÁVEL);

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14
Q

QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES DA OTITE MEDIA AGUDA ?

A

->PERFURAÇÃO TIMPÂNICA (NESSES CASOS, NORMALMENTE EVOLUÇÃO ESPONTÂNEA);

->OTITE MÉDIA SECRETORA (EFUSÃO);
-NÃO É CONSIDERADA FALHA TERAPÊUTICA;
-EFUSÃO PERSISTENTE, SEM OTALGIA, FEBRE OU INFLAMAÇÃO;
-CONDUTA EXPECTANTE - MELHORA EM 3 MESES;

OBS) NA MAIORIA DOS CASOS, O QUADRO SE RESOLVE SOZINHO, MAS HÁ CASOS, QUE HÁ NECESSIDADE PARA ENCAMINHAMENTO PARA OTORRINO (SEM MELHORA 3 MESES) PARA COLOCAÇÃO DO TUBO DE VENTILAÇÃO (FAZ A FUNÇÃO DA TUBA AUDITIVA);

->MASTOIDITE AGUDA
-ACOMETE O PERIÓSTEO;
-EDEMA E VERMELHIDÃO NA REGIÃO RETROOAURICULAR (SINAIS DE INFLAMAÇÃO: EDEMA, CALOR, DOR);
-DESAPARECIMENTO DO SULCO RETROAURICULAR E DESLOCAMENTO DO PAVILHÃO;
-INTERNAÇÃO + ATB (CEFTRIAXONA + CLINDAMICINA “COBERTURA S. AUREUS”) + TC DE MASTOIDE;

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15
Q

QUAL OUTRA COMPLICAÇÃO DO RESFRIADO COMUM ?

A

->SINUSITE BACTERIANA (DIFICULDADE DA DRENAGEM DAS SECREÇÕES DOS SEIOS PARA NASAIS):
-NASCIMENTO: SEIOS ETMOIDAIS;
-4 ANOS: SEIOS MAXILARES;
-5 ANOS: SEIOS ESFENOIDAIS;
-7 A 8 ANOS ATÉ A ADOLESCÊNCIAS: SEIOS FRONTAIS;

OBS) A FORMAÇÃO DOS SEIOS PARANASAIS OCORRE COM O TEMPO, DESENVOLVENDO-SE AO LONGO DO TEMPO;

16
Q

QUAIS SÃO OS CAUSADORES DA SINUSITE BACTERIANA AGUDA ?

A

->STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE;
->HAEMOPHILUS INFLUENZAE NÃO TIPÁVEL;
->MORAXELLA CATARRHALIS;

17
Q

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA SINUSITE BACTERIANA AGUDA ?

A

->TOSSE PERSISTENTE;
->SECREÇÃO NASAL;
->DESCARGA NASAL CLARA OU PURULENTA;
->FEBRE;

OBS) QUADRO SEMELHANTE DO RESFRIADO COMUM;

18
Q

QUANDO PENSAR EM QUADRO BACTERIANOS AO INVÉS DE QUADRO VIRAL ?

A

->QUADRO ARRASTADO:
-PESISTENCIA DOS SINTOMAS POR ≥ 10 DIAS;

->QUADRO GRAVE:
-FEBRE ALTA (≥ 39C) E CORIZA PURULENTA POR ≥ 3 DIAS CONSECUTIVOS;

->QUADRO QUE PIORA
-BIFÁSICO (CRIANÇA QUE ESTAVA EM PROCESSO DE MELHORA DO QUADRO, MAS APRESENTOU UMA PIORA SÚBITA);

OBS) NESSES CASOS ATB ESTÁ INDICADO;

19
Q

COMENTE SOBRE AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR DA SINUSITE BACTERIANA

A

->RADIOGRAFIA DOS SEIOS PARANASAIS
-ESPESSAMENTO MUCOSA (> 4 MM);
-OPACIFICAÇÃO DO SEIO (COMPARAR COM O SEIO CONTRALATERAL);
-NÍVEL HIDROAÉREO;

OBS) A RADIOGRAFIA NAO PERMITE A DISTINÇÃO DE QUADROS VIRAIS E BACTERIANOS. NÃO HÁ NECESSIDADE DE RAIO X DOS SEIOS;

->O DIAGNÓSTICO DA SINUSITE BACTERIANA AGUDA É CLINICO !!

19
Q

QUAL É O TRATAMENTO DA SINUSITE BACTERIANA AGUDA ?

A

->AMOXICILINA 45 - 50 MG/KG/DIA;
-MANTER POR MAIS DE SETE DIAS APÓS MELHORA CLINICA;
-TRATAMENTO MAIS PROLOGADO;

OBS) PODE SER USADO A AMOXICILINA + CLAVULANATO;

20
Q

COMENTE SOBRE A FARINGITE AGUDA

A

->FARINGITE VIRAL (AUTO LIMITADA);
-ADENOVIRUS;
-RINOVIRUS;
-VSR;
-CORONAVÍRUS;
-ENTEROVÍRUS;
-EPSTEIN BARR;
OBS) MAIS COMUM EM TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS;

->FARINGITE BACTERIANA
-ESTREPTOCOCO BETA HEMOLÍTICO DO GRUPO A (S. PYOGENES);
-COMPLICAÇÃO: O S.PYOGENES PODE DESENCADEAR QUADRO DE FEBRE REUMÁTICA;
-QUADRO MAIS PREOCUPANTE;
-MAIS COMUM ENTRE 5 - 15 ANOS;

21
Q

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕE CLINICAS DA FARINGITE BACTERIANA ?

A

MANIFESTAÇÕES INESPECÍFICAS:
->FEBRE ALTA;
->DOR DE GARGANTA;
->DOR ABDOMINAL, VÔMITO;
->EXSUDATO AMGDALIANO (EXSUDATO COBRINDO AS AMIGDALAS);
->PETÉQUIAS DO PALATO (MAIS ESPECIFICO PARA QUADRO BACTERIANO);
->LINFADENOPATIA CERVICAL OU SUBMANDIBULAR;

OBS) QUADRO VIRAL TAMBÉM PODEM DESENVOLVER EXSUDATO AMIGDALIANO;

OBS) AUSÊNCIA DE TOSSE E CORIZA NA FARINGITE BACTERIANO; NO QUADRO VIRAL, HÁ PRESENÇA DE TOSSE E CORIZA;

OBS) DIFERENCIAR DE UM QUADRO BACTERIANO E VIRAL MUITAS VEZES É DIFICIL. COM ISSO, POR PRECAUÇÃO, ACABA TRATANDO AS FARINGITES COM ANTIBIOTICO.

22
Q

COMENTE SOBRE A AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR DA FARINGITE BACTERIANA

A

->CULTURA DA OROFARINGE (PADRÃO OURO)
-MAIS SENSÍVEL;
-DEMORA PARA SAIR O RESULTADO;

->TESTES RÁPIDOS
-MUITO ESPECÍFICOS;
-MENOS SENSIVEL QUE A CULTURA;
-SE O TESTE VIER POSITIVO PARA BACTÉRIA, CONFIAR E TRATAR COM ATB. NO ENTANTO, SE VIER NEGATIVO, DUVIDAR DO TESTE (FALSO NEGATIVO);

ESQUEMA PARA CRIANÇA:
TESTE RAPIDO -> POSITIVO -> TRATAR COM ATB;
TESTE RAPIDO -> NEGATIVO -> PEDIR CULTURA -> POSITIVO -> ATB;
TESTE RAPIDO -> NEGATIVO -> PEDIR CULTURA -> NEGATIVO -> SEM ATB;

23
Q

QUAL É O TRATAMENTO PARA FARINGITE BACTERIANA ?

A

->PENICILINA BENZATINA - DOSE ÚNICA IM (ESCOLHA)
-EVITAR A FEBRE REUMATICA;
-COMBATER O S. PYOGENES;

->AMOXICILINA VIA ORAL - PELO MENOS 10 DIAS;

->MACROLÍDEOS (AZITROMICINA) - NÃO DEVE SER A PRIMEIRA ESCOLHA;
-PODE SER REALIZADO POR 5 DIAS;
-HÁ RESISTÊNCIA BACTERIANA;

->O ATB PREVINE A FEBRE REUMATICA SE UTILIZADA NOS PRIMEIROS NOVE DIAS APÓS O INÍCIO DO QUADRO;
->O ATB PREVINE O SURGIIMENTO DE COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS (COMPLICAÇÕES QUE OCORREM NO CURSO DA INFECÇÃOA AGUDA, O PROPRIO MICROORGANISMO PROMOVE A LESÃO);
->O ATB NAO PREVINE O SURGIMENTO DE GNPE (GLOMERULO NEFRITE PÓS ESTREPTOCOCICA);

OBS) COMPLICAÇÃO NAO SUPURATIVA: COMPLICAÇÃO TARDIA, PROCESSO IMUNO MEDIADO;

24
Q

QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS DA FARINGITE BACTERIANA ?

A

->ABSCESSO RETROFARÍNGEO;
-GÂNGLIOS ENTRE A REGIÃO POSTERIOR DA FARINGE E A FÁSCIA PRÉ VERTEBRAL (CORPOS VERTEBRAIS);
-OCORRE EM CRIANÇAS < 5 ANOS;
-FEBRE ALTA E IRRITABILIDADE;
-DIFICULDADE PARA ENGOLIR;
-RIGIDEZ CERVICAL/ TORCICOLO;
-TRATAMENTO: INTERNAÇÃO + ATB PARENTERAL; SE O ATB NAO RESOLVER O QUADRO, INDICADO A DRENAGEM;

OBS) IVAS QUE DESENVOLVEU TORCICOLO -> ABSCESSO RETROFARÍNGEO;

->ABSCESSO PERIAMIGDALIANO (PERITONSILAR)
-INTENSIFICAÇÃO DA DOR DE GARGANTA;
-DISFAGIA;
-TRISMO (DIFICULDADE DE ABRIR A BOCA);
-INTERNAÇÃO + ATB PARENTERAL + DRENAGEM;

OBS) EM PACIENTE ADULTOS, MUITAS VEZES NÃO HÁ NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO;

25
Q

COMENTE SOBRE AS FARINGITES VIRAIS

A

->FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL
-ADENOVÍRUS;
-FARINGITE + CONJUNTIVITE;

->HERPANGINA
-COXSACKIE A (FAMILIA DOS ENTEROVIRUS);
-ÚLCERAS NA CAVIDADE ORAL (REGIÃO MAIS POSTERIOR);
-FEBRE ALTA;
-DISFAGIA;
-DIAGNOSTICO CLINICO E TRATAMENTO COM SINTOMÁTICOS;

->MONONUCLEOSE INFECCIOSA
-VIRUS EBSTEIN BARR;
-FARINGITE (EXSUDATIVA) + ADENOMEGALIA GENERALIZADA;
-ESPLENOMEGALIA (50%);
-AUMENTO DA ATIPIA LINFOCITÁRIA;
-EXANTEMA PÓS AMOXICILINA;

26
Q

QUAL SINAL SEMIOLÓGICO É CARACTERÍSTICO DE INFECÇÕES DA LARINGE E TRAQUEIA ?

A

->PRESENÇA DO ESTRIDOR
-RUIDO QUE SURGE, SEMPRE QUANDO O AR PASSA POR UMA GRANDE VIA DE CONDUÇÃO QUE ESTÁ OBSTRUIDA (GERA O TURBILHONAMENTO DO AR);
-MARCADOR OBSTRUÇÃO DA GRANDE VIA AÉREA EXTRA TORÁCICA;
-INSPIRATÓRIO;

OBS) O SIBILO ESTA PRESENTE EM PEQUENAS VIAS AÉREAS (MARCADOR DA PEQUENA VIA AEREA INTRA TORÁCICA);

27
Q

COMENTE SOBRE A EPIGLOTITE AGUDA E QUAL A SUA CAUSA ?

A

->INFECÇÃO BACTERIANA QUE CAUSA INFLAMAÇÃO DA MUCOSA DA EPIGLOTE (PERDA DA MOBILIDADE);

->CAUSA
-HAEMOPHILUS INFLUENZA DO TIPO B (COBERTURA PELA VACINA PENTA);

28
Q

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLINICA DA EPIGLOTITE OU SUPRAGLOTITE ?

A

->INÍCIO AGUDA; EVOLUÇÃO RÁPIDA;
->FEBRE ALTA; TOXEMIA;
->DOR DE GARGANTA; DISFAGIA; SIALORREIA (SALIVAÇÃO EXCESSIVA);
->DIFICULDADE RESPIRATÓRIA; ESTRIDOR;
->POSIÇÃO DO TRIPÉ PARA TENTATIVA DA MELHORA RESPIRATÓRIA (ANTERIORIZAÇÃO DO TRONCO E HIPEREXTENSÃO DO PESCOÇO);

29
Q

COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO DA EPIGLOTITE/SUPRAGLOTITE ? TRATAMENTO ?

A

->DIAGNÓSTICO
-VISUALIZAÇÃO DE UMA EPIGLOTE VERMELHO CEREJA;
-RADIOGRAFIA CERVICAL: SINAL DO POLEGAR (EPIGLOTE EDEMACIADA);

OBS) EM SUSPEITA DE EPIGLOTITE AGUDA, JÁ INICIA O TRATAMENTO COM VIA AEREA ARTIFICIAL, VISTO QUE DURANTE O DIAGNÓSTICO, O PACIENTE PODE EVOLUIR PRA OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIO;

->TRATAMENTO
-ESTABELECER UMA VIA AÉREA ARTIFICIAL (IOT);
-ANTIBIOTICOTERAPIA PARENTERAL 7 A 10 DIAS;
-ADRENALINA E CORTICOIDES SÃO EFICAZES;

30
Q

COMENTE SOBRE A LINGOTRAQUEÍTE VIRAL (CRUPE VIRAL)

A

->CAUSA
-VIRUS PARAINFLUENZA TIPO 1,2 E 3;

->MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-MAIOR INCIDÊNCIA ENTRE 3 MESES E 5 ANOS;
-CRIANÇA PODE TER VARIOS EPISÓDIOS;
-INICIO COM SINTOMAS DE RESFRIADO COMUM;
-PROGRESSÃO PARA TOSSE LADRANTE OU METÁLICA “CACHORRO”;
-ROUQUIDÃO (ACOMETIMENTO CORDA VOCAL);
-ESTRIDOR INSPIRATÓRIO;

OBS) TOSSE LADRAMTE + ROUQUIIDÃO + ESTRIDOR INSPIRATÓRIO = CRUPE (SÍNDROME)

31
Q

COMENTE SOBRE AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA CRUPE VIRAL

A

->RADIOGRAFIA DE PESCOÇO: SINAL DA TORRE;
-NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE EM PEDIR RAIO X;

->DIAGNÓSTICO
-CLÍNICO

->TRATAMENTO
QUADRO GRAVE (PRESENÇA ESTRIDOR EM REPOUSO):
-NEBULIZAÇÃO COM ADRENALINA (MELHORA RAPIDA -> DIMINUIÇÃO DO EDEMA LARINGEO);
-CORTICOSTEROIDES (DEXAMETASONA - VO/IM);
-OBSERVAÇÃO NA EMERGÊNCIA (POSSIVEL VOLTA DO ESTRIDOR EM REPOUSO);

OBS: CRIANÇA SEM SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO, SEM ESTRIDOR EM REPOUSO (APENAS ESTRIDOR EM AGITAÇÃO). ADMINISTRA-SE APENAS CORTICOSTEROIDE (SEM NECESSIDADE DE ADRENALINA);

32
Q

COMENTE SOBRE A TRAQUEÍTE BACTERIANA

A

->CRUPE MEMBRANOSO (FORMAÇÃO DE PLACAS DE PUS NA TRAQUEIA DO PACIENTE);
-PRESENÇA DE ROUQUIDÃO, TOSSE E ESTRIDOR;
-PIORA DO QUADRO INCIAL;
-STAPHYLOCOCCUS AUREUS;
-NÃO RESPONDE À NEBULIZAÇÃO COM ADRENALINA;
-ANTIBIOTICOTERAPIA;