DIARREIA AGUDA E CRONICA Flashcards

1
Q

QUAL É A DEFINIÇÃO DE DIARREIA ?

A

->3 OU MAIS EVACUAÇÕES AMOLECIDAS EM 24 HORAS;
->MUDANÇA NO PADRÃO HABITUAL DE EVACUAÇÃO (CONSIISTECNCIA, VOLUME, FREQUÊNCIA);

OBS) CRIANÇAS EM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO PODE APRESENTAR OS MAIS VARIADOAS HABITOS EVACUATORIOS. ALGUMAS FICAM SEM EVACUAL POR 7 - 10 DIAS, MAS OUTRAS QUE POSSUEM REFLEXO GASTRO COLICO EXACERBADO, PODEM EVACUAR ATÉ 8x POR DIA. MAS É CLARO, SE ISSO FOR O PADRÃO NORMAL DAQUELA CRIANÇA.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

COMENTE SOBRE A CLASSIFICAÇÃO PELA DURAÇÃO DA DIARREIA

A

->ESSA CLASSIFICAÇÃO DEFINE AS POSSIBILIDADES ETIOLÓGICAS;

->CLASSIFICADA EM 3 CATEGORIAS:
-AGUDA: ATÉ 14 DIAS;
-PERSISTENTE: 14 - 30 DIAS (EX: DIARREIA INFECCIOSA / PÓS INFECCIOSA “SINDROME PÓS ENTERITE”);
-CRÔNICO: MAIOR 30 DIAS (EX: SINDROME DISABSORTIVA / DII / FIBROSE CISTICA);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

COMENTE SOBRE A DIARREIA AGUDA

A

->DOENÇA INFECCIOSA (MAIORIA DAS VEZES AUTOLIMITADA);

->MECANISMO DIARREIA INFECCIOSA:
1) OSMOTICO:
-SOLUTOS NÃO ABSORVIDOS / RETENÇÃO DE ÁGUA;
-OCORRE QUANDO O INTESTINO NÃO CONSEGUE DIGERIR A SUBSTANCIA QUE CHEGA NA LUZ INTESTINAL , GERANDO UM EXCESSO DE SOLUTO (GRANDE CAPACIDADE DE PUXAR AGUA PARA SI) QUE ULTRAPASSA A CAPACIDADE DE DIGESTÃO. ISSO PODE SER CAUSADO POR INFECCÇÃO, MEDICAMENTO. DIANTE DISSO, CRIAMOS BOLO FECAK CHEIO DE ÁGUA.
-MELHORA COM O JEJUM DO PACIENTE;
-NORMALMENTE RELACIONADO COM O DELGADO (ALTA);

2) SECRETÓRIA:
-AUMENTO DA SECREÇÃO DE ELETROLITOS E ÁGUA;
-PRESENÇA DE ALGUMA TOXINA SECRETADA POR ALGUM MICROORGANISMO, NO QUAL ESSA TOXINA AGE NO ENTEROCITO, AUMENTANDO A SECRETAÇÃO DE ELETROLITOS PELO ENTEROCITO, CONSEQUENTEMENTE AUMENTANDO A SECREÇÃO DE AGUA (DEVIDO AO AUMENTO Na). A SECREÇÃO DE ELETROLITO E AGUA OCORRE INDEPENDENTE DA PRESENÇA DE ALIMENTO.
-NÃO MELHORA COM JEJUM DO PACIENTE;
-NORMALMENTE RELACIONADO COM O DELGADO (ALTA);

3) INVASIVO:
-LESÃO EPITELIAL DO COLON, PROVOCANDO GRAU DE INFLAMAÇÃO;
-NORMALMENTE RELACIONADA COM O COLON (BAIXO);
-MENOS COMUM, COMPARADA COM AS OUTRAS DUAS;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

QUAIS SÃO AS FORMAS CLINICAS DA DIARREIA AGUDA

A

1) DIARREIA AGUDA AQUAOSA:
2) DISENTERIA:

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

COMENTE SOBRE A DIARREIA AGUDA AQUOSA

A

NOROVÍRUS:

->MAIS COMUM;
->FEZES AMOLECIDAS;
->RELACIONADO COM O MECANISMO OSMOTICO OU SECRETOR;

->ETIOLOGIA:
1) VIRUS (PRINCIPAL CAUSA DE DIARREIA AGUDA);
#ROTAVIRUS:
-MAIS COMUM;
-MECANISMO OSMOTICO E SECRETOR;
-O VIRUS FAZ UMA INVASÃO DO ENTEROCITO MADURO (INTESTINO DELGADO), GERANDO LESÃO/DESTRUIÇÃO DO ENTERÓCITO MADURO. DIANTE DISSO, OCORRE UMA RENOVAÇÃO DO EPITÉLIO COM CELULAS IMATURAS, LEVANDO À MÀ ABSORÇÃO DE LACTOSE, SACAROSE E, EM MENOR ESCALA, DE MALTOSE. ALÉM DISSO, O ROTAVIRUS PRODUZ TOXINA NSP4, QUE GERA AUMENTO DE ELETROLITO E AGUA.
-PRINCIPAL CAUSADOR DA DIARREIA GRAVE NOS MENORES 2 ANOS DE IDADE;
-A DIARREIA MAIS GRAVE OCORRE NO 1° EPISODIO. POIS, MESMO O ROTAVIRUS APRESENTAREM VARIOS SOROTIPOS DIFERENTE, AO CONTRAIR A PRIMEIRA INFECÇÃO POR DETERMINADO SOROTIPO, CRIA-SE UMA LEVE IMUNIDADE CONTRA OS OUTROS (IMUNIDADE CRUZADA);

-QUADRO CLINICO: DIARREIA E VOMITOS (CHAMAMOS A DIARREIA PELO ROTAVIRUS DE GEA / GECA “GASTROENTERITE AGUDA”). NORMELAMENTE, OS VOMITOS PRECEDEM O QUADRO DIARREICO;

OBS) A VACINA DO ROTAVIRUS NÃO TEM O OBJETIVO DE REDUZIR O NUMERO DA DOENÇA, MAS SIM, REDUZIR AS FORMAS GRAVES DA DOENÇA !!!

-REPRESENTAM OS AGENTES DE SURTOS EPIDÊMICOS DE DIARREIA AQUOSA VIRAL;

-ADENOVIRUS, ASTROVIRUS, INFLEUZA, SARS COV 2;

2) BACTÉRIAS;
#ESCHERICHIA CLI ENTEROTOXIGÊNICA (ETEC);
-CEPAS DIARRETOGÊNICAS;
-PRINCIPAL CAUSA DE DIARREIA BACTERIANA;
-SECREÇÃO DE ENTEROTOXINAS (AGEM NOS ENTEROCITOS, AUMENTANDO A SECREÇÃO DE ELETROLITOS E AGUA);
-DIARREIA DO VIAJANTE (MUITO COMUM NOS PAISES POBRES);

-MENOS COMUM QUE A ENTEROTOXIGENICA;
-CAUSA DIARREIA PERSISTENTE (SUPERIOR A 14 DIAS);
-MAIOR RISCO DE EVOLUIR PARA DESNUTRIÇÃO E DESITRAÇÃO (GRAVE);

-ENDEMICA EM ALGUMAS LOCALIDADES;
-PODE SER ASSINTOMATICOS (TRANSMISSOR);
-NOS SINTOMATICOS, PODE EVOLUIR PARA DIARREIA GRAVE ;
-DIARREIA EM GRANDE VOLUME E ODOR DE “PEIXE”;
-FEZES EM “AGUA DE ARROZ”;

3)PROTOZOÁRIOS (MENOS COMUM);
#GIARDIA LAMBLIA:
-CAUSA MAIS COMUM DE DIARREIA NAO VIRAL / BACTERIANO;
-MUITO RESISTENTE (TEMPERATURA E CLORAÇÃO DA AGUA);
-O PACIENTE PODE EVOLUIR ASSINTOMATICO OU SINTOMATICO (AS VEZES A DIARREIA NAO ESTA PRESENTE);

OBS) PARASITOSE INTESTINAL = VERME (HELMMINTOS) E PROTOZOARIOS;

OBS) O EXAME PARASITOLOGICO DE FEZES (EPF): UTILIZADO PARA IDENTIFICAR PARASITOSES INTESTINAIS. NOS PACIENTE COM DIARREIA AGUDA, NÃO HÁ INDICAÇÃO DE SOLICITAR EPF;

OBS) COPROCULTURA É OUTRO EXAME DESNECESSÁRIO DIANTE DE UMA QUADRO DE DIARREIA AGUDA;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

COMENTE SOBRE A DISENTERIA

A

SALMONELLA:

->PRESENÇA DE INVASÃO E DESTRUIÇÃO EPITELIAL;
->PRESENÇA SANGUE VIVO NAS FEZES !!
->PODE HAVER PRESENÇA DE PUS E MUCO;
->RELACIONADO COM O MECANISMO INVASOR;

OBS) OS MICROORGANISMO QUE PROVOCAM DISENTERIA PODEM CAUSAR APENAS DIARREIA AQUOSA. NO ENTANTO, OS MICROORGANISMOS QUE CAUSAM DIARREIA AQUOSA (CITADOS ANTERIORMENTE), NÃO GERAM DISENTERIA;
PODE-SE INICIAR COM UM QUADRO DE DIARREIA AQUOSA E DEPOIS EVOLUIR PARA DISENTERIA;

->ETIOLOGIA:
1) BACTÉRIAS:
#SHIGELLA:
-PRINCIPAL CAUSA DE DISENTERIA;
-DISENTERIA COM TENESMO E CÓLICA ABDOMINAL (PODE TER FEBRE, MAL ESTADO GERAL);
-MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS:
1º - QUADROS NEUROLOGICOS (CONVUULSÕES);
2ª - SINDROME HEMOLITICO UREMICA;

OBS) TENESMO: é uma vontade intensa de evacuar, mas a sensação é de não ocorrer esvaziamento completo ou nem ocorrer a evacuação.

-RICO DE BACTEREMIA (< 3 MESES / IMUNOSSUPRIMIDOS / DOENÇA FALCIFORME) -> NESSES PACIENTE PODE SER CONSIDERADO COPROCULTURA PARA DIRECIONAMENTO DO TRATAMENTO;

OBS) OSTEOMIELITE EM PACIENTE COM DOENÇA FALCIFORME: PENSAR NA SALMONELLA;

-AUSENCIA DE FEBRE;
-PRINCIPAL CAUSA DE SHU (CEPA O157:117);
-SECREÇÃO DE TOXINA QUE PROMOVE DESTRUIÇÃO EPITELIAL, SEM CAUSAR INFLAMAÇÃO (AUSENCIA DE FEBRE);

OBS) UMA DAS INDICAÇÕES DE ANTIBIOTICOTERAPIA NA DIRREIA AGUDA É NA SUSPEITA DE SHIGELLA.
NO ENTANO, O MINISTERIO DA SAUDA, AFIRMA QUE É PARA PRESCREVER ATB PARA QUADROS DE DISENTERIA QUANDO HOUVER COMPROMETIMENTO DO ESTADO GERAL. ISSO PORQUE, CASO SEJA PRESCRITO ATB E O PACIENTE APRESENTAR INFECÇÃO POR E.COLI ENTERO HEMORRAGICA, A CRIANÇA TERÁ MAIS RISCO DE EVOLUIR COM SHU;

OBS) RESUMO DE SHU !!!
-TANTO A SHIGELLA QUANTO A E.COLI ENTERO HEMORRAGICA, TEMOS PRODUÇÃO TOXINA SHIGA. ESSA TOXINA É CAPAZ DE INVADIR MUCOSA INTESTINA E CAIR NA CORRENTE SANGUINEA E CAUSAR LESÃO EM ENDOTELIO RENAL.
DEVIDO ESSA LESÃO ENDOTELIAL, GERA-SE UM PROCESSO DE COAGULÇÃO INTRAVASCULAR NO GLOMERULO RENAL (FORMAÇÃO DE MICRO TROMBOS).
1- DIANTE DISSO, TEMOS UMA DIMINUIÇÃO DA TAXA FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG), DESENVOLVENDO UMA LESÃO RENAL AGUDA. EVOLUÇÃO PARA OLIGO/ANURIA E ANASARCA;
2- CONSUMO DE PLAQUETAS PARA FORMAÇÃO DE MICRO TROMBOS -> EVOLUÇÃO PARA TROMBOCITOPENIA (QUEDA CONTAGEM PLAQUETARIA / PETEQUIAS / SANGRAMENTO);
3- ESSES MICRO TROMBOS NAO PROVOCA UMA OCLUSÃO COMPLETA DO GLOMERULO, COM ISSO, AS HEMACIA AINDA CONSEGUE PASSAR DENTRO DO GLOMERULO, NO ENTANTO, ELAS SOFREM TRAUMA / HEMOLISE DURANTE ESSA PASSAGEM NESSES PEQUENOS VASOS -> EVOUÇÃO ANEMIA HEMOLITICA MICRO ANGIOPÁTICA (PALIDEZ / ICTERICIA / PRESENÇA DE ESQUIZOCITOS EM ESFREGAÇO SANGUE PERIFERICO);

-POUCO COMUM;
-PODE PROVOCAR MUITAS MANIFESTAÇÕES EXTRAINSTINAIS;
-ASSOCIAÇÃO COM A SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ (CAMPYLO BARRÉ);
-ASSOCIAÇÃO COM ARTRITE REATIVA;
-POSSIBILIDADE DE INFECTAR CÃES DOMESTICOS (CACHORRO COM DISENTERIA E APÓS HUMANO EVOLUI, PENSA EM CAMPYLOBACTER);

OBS) GUILLAIN BARRÉ:
-EVOLUÇÃO POLINEUROPATIA DESMIELIZANTE AGUDA;
-ANTICORPOS PRODUZIDOS CONTRA O MICROORGANISMOS REAGE CONTRA A BAINHA DE MIELINA TAMBÉM;
-EVOLUÇÃO PARALISIA FLACIDA ACENDENTE (2º NEURONIO MOTOR)

2) PROTOZOÁRIOS:
#ENTAMOEBA HISTOLYTICA:
-MAIORIA DAS ENTAMOEBA É COMENSAL;
-PODE GERAR FORMAÇÃO DE ABSCESSO HEPATICO E COLITE;

OBS) MINISTERIO DA SAUDE, SUGERE PARA CRIANÇA COM DISENTERIA E COMPROMETIMENTO ESTADO GERAL, INICIA TRATAMENTO EMPIRICO PARA SHIGELLA. CASO NAO OCORRA MELHORA, INICIA TRATAMENTO PARA AMEBIASE;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

COMENTE SOBRE A AVALIAÇÃO DA HIDRATAÇÃO

A

->EXAMINADOR DEPENDENTE;
->PARAMETROS CLINICOS APENAS;

1) DESIDRATAÇÃO GRAVE:
->DOIS OU MAIS DOS PARAMETROS:
-LETARGIA OU INCONSCIENCIA (AVALIAÇÃO ESTADO DE CONSCIENCIA);
-OLHOS FUNDOS (MUITO);
-NÃO CONSEGUE BEBER OU BEBE MUITO MAL;
-SINAL DA PREGA: VOLTA MUITO LENTAMENTE
(> 2 s) (PINÇA NO ABDOME DA CRIANÇA E ESPERA EM QUANTO TEMPO AQUELE ABDOME VOLTA A CONFORMAÇÃO NORMAL);

OBS) TEC > 5s
PERDA PESO > 9% (10%);

->PLANO C (TERAPEUTICO);

2) DESIDRATAÇÃO:
>DOIS OU MAIS DOS PARAMETROS:
-INQUIETA OU IRRITADA;
-OLHOS FUNDOS;
-BEBE AVIDAMENTE, COM SEDE;
-SINAL DA PREGA: VOLTA LENTAMENTO, MAS MENOS QUE 2s;

OBS) TEC 3 - 5s
PERDA PESO 3 - 9% ( 5 - 10%)

->PLANO B (TERAPEUTICO);

3) SEM DESIDRATAÇÃO:
-NÃO SINAIS SUFICIENTE PARA CLASSIFICAR;

OBS) TEC < 3s

->PLANO A (TERAPEUTICO);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

COMENTE SOBRE O TRATAMENTO DIARREIA AGUDA

A

OSMOLARIDADE REDUZIDA (OMS - 2002): POSSUI MENOS SODIO E MENOS GLICOSE, COMPARADA COM A SOLUÇÃO PADRÃO;

->SOLUÇÕES EMPREGADAS:
-SOLUÇÕES ORAIS (GLICO SALINA);
1) SORO CASEIRO -> PREVENIR A DESIDRATAÇÃO;

2) SORO DE REIDRAÇÃO ORAL -> UTILIZAR SE A CRIANÇA APRESENTA QUADRO DESIDRATAÇÃO (TERAPEUTICO). DOIS TIPOS:
#PADRÃO (DESDE ANOS 80);
MAIS COMUM. DISTRIBUIDO NAS UNIDADES DE SAUDE;
MAIOR QUANTIDADE DE Na;

MAIS EFICAZ A REIDRAÇÃO ORAL, PRINCIPALEMENTE EM CRIANÇA PEQUENAS E QUADROS DE DIARREIA VIRAL;

-SOLUÇÃO CRISTALOIDE EV:
1) SORO FISIOLOGICO 0,9%;

2) RINGER LACTATO;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

COMENTE SOBRE O PLANO “A” DE TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA

A

->OFERECER LIQUIDOS ADICIONAIS;
-SORO DE REIDRATAÇÃO ORAL / SORO CASEIRO
-DURANTE O DIA E APÓS CADA EVACUAÇÃO;
-VOLUME DE REPOSIÇÃO:
# < 1 ano: 50 - 100 ml;
# > 1 ano: 100 - 200 ml;

->CONTINUAR A ALIMENTAÇÃO;
-NÃO NECESSITA DE RESTRIÇÃO ALIMENTAR, MAS ORIENTAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL;
-ORIENTAR OS PAIS A MANTER A ALIMENTAÇÃO HABITUAL DA CRIANÇA DURANTE O QUADRO DIARREICO. QUANDO ELA SAIR DESSE QUADRO, ORIENTAR A TENTAR IR AUMENTO A OFERTA DE ALIMENTO CERCA DE 2 SEMANAS (TENTAR RECUPERAR O QUE FOI PERDIDO);

->ALERTAR PARA SINAIS DE PERIGO;
-CASO OS SINAIS CITADOS NO QUADRINHO, PROCURAR ATENDIMENTO MEDICO;
-CASO A CRIANÇA APRESENTE APENAS DIARREIA AQUOSA, ORIENTAR RETORNO CASO APAREÇA SANGUE NAS FEZES;

->SUPLEMENTAÇÃO ZINCO:
-OMS: ELE É BENEFICO EM PAISES EM DESENVOLVIMENTO, PRINCIPALMENTE CRIANÇA MENOS 5 ANOS;
-REDUZ A GRAVIDADE DO QUADRO E O RISCO DE RECORRÊNCIA;
-REALIZAR DURANTE 10 - 14 DIAS;
-ATÉ 6 MESES: 10 MG/DIA;
-APÓS 6 MESES: 20 MG/DIA;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

COMENTE SOBRE O PLANO “B” DE TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA

A

->TERAPIA DE REIDRAÇÃO ORAL (TRO) NA UNIDADE DE SAUDE;

OBS) PRESENÇA DE VOMITO, DE MANIERA ALGUMA, CONTRIINDICA O INICIO DA TRO;

->SOLUÇÃO (SORO) DE REIDRATAÇÃO ORAL:
-VOLUME CONFORME IDADE OU 75 ML/KG (OFERECER CERCA 4 HORAS);

->DURANTE A TRO: MANTER SOMENTE ALEITAMENTO MATERNO;
-OS OUTROS ALIMENTOS DEVEM SER CORTADOS (IMPERDIR O DESEQUILIBRIO DE ABSORÇÃO), INCLUSVE AGUA PURA;

OBS) PODE SE PESAR ANTES E DEPOIS DE INICIAR A TRO, COM O OBJETIVO DE VER SE A CRIANÇA ESTA GANHANDO PESO (RETENÇÃO DO LIQUIDO OFERECIDO);

->USAR APENAS ONDANSETRONA EM CASO DE VOMITOS;
OBS) NÃO TEM EFEITO REBAIXAMENTO DE CONSCIENCIA OU SINDROME EXTRAPIRAMIDAL;

->APÓS HIDRATAÇÃO: ALTA COM PLANO A !!
-NÃO PRESCREVER SORO CASEIRO NA ALTA, APENAS A SOLUÇÃO REIDRATAÇÃO ORAL.
-REAVALIAÇÃO EM 48 HORAS;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

COMENTE SOBRE O PLANO “C” DE TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA

A

->CRIANÇA QUE NÃO SE RECUPERA COM O PLANO B;
->CRIANÇA QUE JÁ APRESENTA DESIDRATAÇÃO GRAVE (DEFICIT DE TODOS OS COMPARTIMENTOS CORPORAIS, INCLUSIVE DO INTRA VASCULAR);

OBS) HÁ VARIAS CONTROVERSIAS, DE ACORDO COM REFERENCIA;

->HIDRATAÇÃO VENOSA COM SOLUÇÃO CRISTALOIDE (SORO FISIOLOGICO OU RINGER LACTATO);

->SEGUNDO A OMS: SF 0,9% 100 ML/KG (PERDA 10% PESO CORPORAL);
- IDADE < 1 ANO: INFUNDIR 30 ML/KG EM 1 HORA E 70 ML/KG EM 5 HORAS;
- IDADE > 1 ANO: INFUNDIR 30 ML/KG EM 30 MINUTOS E 70 ML/KG EM 2 HORAS 30 MIN;

->APÓS MELHORA INICIAL:
-INICIAR TRO JUNTO COM O RESTANTE DA INFUSÃO DO 100 ML//KG;

OBS) SEMPRE DAR PREFERENCIA PARA A VIA FISIOLOGICA (VIA ORAL) QUANDO A CRIANÇA TIVER CAPACIDADE DE INGERIR LIQUIDOS;

->APÓS TERMINO DA INFUSÃO DA REIDRATAÇÃO:
-REALIZAR REAVALIAÇÃO FINAL, SE CRIANÇA BEM, PODE DAR ALTA (NÃO TEM NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO) COM O PLANO A;

->CDC: ADMINISTRAÇÃO RINGER LACTATO 20 ML/KG;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

COMENTE SOBRE OUTRAS INTERVENSÕES NO TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA

A

1) ANTIBIOTICOS:
-INDICADO NA SHIGELOSE COM COMPROMETIMENTO DO ESTADO GERAL (PODE SER USADO CEFTRIAXONA / CIPROFLOXACINO);
-INDICADO SALMONELLA (QUANDO FATORES DE RISCO PARA DOENÇA MAIS GRAVE) E COLERA;

2) ANTIEMETICOS:
-NÃO DEVEM SER USADOS;
OBS) NO ENTANTO, MUITAS CRIANÇA VAO DE ALTA COM ANTIEMETICO (ONDANSETRONA / BROMOPRIDA) DEVIDO AO VOMITO;

3) LOPERAMIDA / CAOLINPECTINA:
-NÃO DEVEM SER USADOS;

4) PROBIOTICOS:
-NÃO CONSESUAL O USO;
OBS) MUITAS CRIANÇA VAO DE ALTA COM PROBIOTICOS DE ALTA NA PRATICA;

5) RACECADOTRILA (TIORFAN):
-CONSIDERADO PELA SBP;
-DIMINUI O EPISODIO DE DIARREIA AGUDA;
-OMS NÃO COMENTA SOBRE RACECADOTRILA, NÃO HÁ INDICAÇÃO DE FAZER;

6) ALIMENTAÇÃO:
-PODE TER NECESSIADE DE ALTERAÇÃO NA DIARREIA PERSISTENTE (> 14 dias). DIARREIA PERSISTENTE PÓS ENTERITE;
-CRIANÇA PODE ESTAR DEMORANDO MAIS PARA REGENERAR SEU EPITELIO INTESTINAL. ELA PODE ESTAR DESENVOLVENDO UMA INTOLERANCIA A LACTOSE SECUNDARIA MAIS PROLONGADA;
-REDUÇÃO TEMPORARIAMENTE DA LACTOSE NA DIARREIA PERSISTENTE;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

QUAIS SÃO UMAS DAS CAUSAS DE DIARREIA CRONICA ?

A

->DOENÇA CELIACA;
->INTOLERÂNCIA A LACTOSE;
->ALERGIA À PROTEINA DO LEITE DE VACA;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

COMENTE SOBRE REAÇÕES ALIMENTARES ?

A

->DEFINIÇÕES:
-CONSUMO DE CERTO ALIMENTO E DEVIDO A ESSE CONSUMO, O INDIVIDUO APRESENTA MANIFESTAÇÕES INDESEJAVEIS;

->DIVIDIDO EM 2 GRANDES GRUPOS:
1) REAÇÕES TÓXICAS;
-CONSUMO DE ALIMENTO CONTAMINADO POR TOXINA E DESENVOLVIMENTO MANIFESTAÇÕES CLINICAS, INDEPENDENTE DO INDIVIDUO;

2) REAÇÕES NÃO TÓXICAS;
-MANIFESTAÇÕES CLINICAS APÓS CONSUMO DE CERTOS ALIMENTOS A DETERMINADOS ALIMENTOS, DEVIDO A UMA SUCETIBILIDADE INDIVIDUAL;
-QUADROS NÃO IMUNOMEDIADOS;
#INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES: MANIFESTAÇÕES CLINICAS APÓS CONSUMO DE CERTOS ALIMENTOS, MAS NÃO ESTAO RELACIONADOS COM EVENTO IMUNOLOGICO, MAS RELACIONADO COM DEFICIENCIA ENZIMATICA;

-QUADROS IMUNOMEDIADOS;
#ALERGIAS ALIMENTARES: MANIFESTAÇÕES CLINICAS APÓS A INGESTA DE DETERMINADO ALIMENTO E RELACIONADO COM PROCESSO IMUNOLOGICO;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

COMENTE SOBRE A INTOLERÂNCIA A LACTOSE E SUAS CAUSAS (FORMAS);

A

->LACTOSE (DISSACARIDEO - GLICOS + GALACTOSE) É UM CARBOIDRATO QUE É PRODUZIDO NA GLANDULA MAMARIA DE TODOS OS MAMIFEROS;
->INSUFICIENCIA DA ENZIMA LACTASE (DIGESTÃO DA LACTOSE - SEPARAÇÃO DA GLICOSE E GALACTOSE);
->ESSAS PESSOAS COM INTOLERANCIA A LACTOSE, NAO CONSEGUEM DIGERIR A LACTOSE, COM ISSO, ESSE CARBOIDRATO PERMANE-SE INTACTO NO TUBO DIGESTIVO;

->CAUSAS:
1) FORMA SECUNDARIA:
-DEFICIENCIA DE LACTASE, QUE SE ESTABELE POR LESÃO DE MUCOSA INTESTINAL.
-INDIVIDUO TEM TOTAL CAPACIDADE DE PRODUZIR A LACTASE, MAS DEVIDO A PRESENÇA DE LESÃO EM MUCOSA INTESTINAL, A PRODUÇÃO DESSA ENZIMA É PREJUDICADA;
-A PARTIR DO MOMENTO QUE OCORRE REGENERAÇÃO DESSA MUCOSA, O INDIVIDUO VOLTA A PRODUZIR A LACTASE NORMALMENTE;
EX) QUADRO DE DIARREIA POR ROTAVIRUS, DOENÇA CELIACA, APLV …

2) FORMA PRIMARIA:
-DEFICIENCIA GENETICA NA PRODUÇÃO DE LACTASE E EPITELIO INTESTINAL INTERGRO;
-CONDIÇÃO CONGENICA (RARO - A CRIANÇA NAO TOLERA A LEITE MATERNO DESDE OS PRIMEIROS ANOS DE VIDA);
-CONDIÇÃO ADQUIRIDA (HIPOLACTASIA DO ADULTO - MAIS COMUM - TODO INDIVIDUO, COM O PASSAR DOS ANOS, APRESENTA FISIOLOGICAMENTE DIMINUIÇÃO DA LACTASE, VISTO QUE O ORGANISMO PRODUZ MAIS LACTASE DURANTE A INGESTA DO LEITA MATERNO (LACTENTE). NO ENTANTO, HÁ INDIVIDUOS QUE TEM UMA REDUÇÃO MAIS ACENTUADA DESSA ENZIMA “INTOLERANTES A LACTOSE” COM O ENVELHECER, O QUE PROMOVE A REPERCUSSÃO CLINICA);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

COMENTE SOBRE A CLINICA E FISIOPATOLOGIA INTOLERÂNCIA A LACTOSE;

A

->AO CONSUMIR A LACTOSE, APRESENTAM:
-DIARREIA;
-DISTENSÃO ABDOMINAL COM DOR;
-FLATULÊNCIA;
-HIPEREMIA PERIANAL;

OBS) ESSES SINTOMAS SAO CARGA DEPENDENTE, ISTO É, OS SINTOMAS DEPENDE DO QUANTO É INGERIDO DE LACTOSE;

->FISIOPATOLOGIA:
-AO INGERIR A LACTOSE, COMO O INDIVIDUO NAO TEM LACTASE, ELA NAO É DIGERIDA, PERMANENDO INTACTO NO TUBO DIGESTIVO. ESSA LACTOSE SERÁ FERMENTADA PELAS BACTERIAS DO TGI. A PARTIR DISSO, SERA PRODUZIDO GASES (GAS HIDROGENIO “H2”) E ACIDOS. ESSES GASES SERÃO RESPONSAVEIS PELA DISTENSÃO ABDOMINAL E FLATULENCIA. OS ACIDOS REDUZIRÃO O PH INTESTINAL, SURGINDO A HIPEREMIA PERIANAL. ALÉM DISSO, A LACTOSE NAO DIGERIDA, PROMOVE FEZES MAIS AMOLECIDAS DEVIDO O AUMENTO DA OSMOLARIDADE INTRALUMINAL;

17
Q

COMENTE SOBRE A AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR INTOLERÂNCIA A LACTOSE;

A

->TESTES DE CONFIRMAÇÃO DIAGNOSTICA:
1) TESTE DO HIDROGÊNIO EXPIRATÓRIO;
-O GAS HIDROGENIO PRODUZIDO NO TUBO INTESTINAL É REABSORVIDO PELA MUCOSA INTESTINAL E EXALADO PELOS PULMÕES;
-COM ISSO, PRIMEIRO É FORNECIDO CARGA DE LACTOSE PARA O PACIENTE E DEPOIS É MEDIDO A QUANTIDADE GAS HIDROGENIO EXALADO;

2) TESTE DE ABSORÇÃO DA LACTOSE;
-FORNECIDO CARGA DE LACTOSE E APÓS É REALIZADO VARIAS CURVAS GLICEMICAS. O ESPERADO É OCORRER AUMENTO DA CURVA GLICEMICA APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE LACTOSE.
CASO ISSO NÃO OCORRA, A LACTOSE NAO ESTA SENDO ABSORVIDA;

OBS) ORIENTAR O PACIENTE SOBRE REDUÇÃO DO CONSUMO DE LACTOSE.
TEM A POSSIBILIDADE DE REPOSIÇÃO ORAL DA LACTASE ANTES DAS INGESTA DE ALIMENTOS DERIVADOS DA LACTOSE;

18
Q

COMENTE SOBRE A ALERGIA À PROTEINA DO LEITE DE VACA (APLV);

A

DIAGNOSTICO:

->APLV É A ALEGIA ALIMENTARE MAIS COMUM QUE PODEMOS TER NA INFÂNCIA;

->MECANISMOS/ MANIFESTAÇÕES:
-PROCESSO IMUNOLOGICO / IMUNO MEDIADO;
1) MEDIADOS POR IGE (INDIVIDUO SENSIBILIZADO POR UM ALERGENO ALIMENTAR, PRODUZINDO ANTICORPOS DA CLASSE IGE. CASO A CRIANÇA ENTRE EM CONTATO NOVAMENTE COM ESSE ALERGENO, O IGE PROMOVERÁ A LIBERAÇÃO DE MASTOCITOS, HISTOMINAN, MEDIADORES INFLAMATORIOS …. E REPERCUSSÃO CLINICA;
-INSTALAÇÕES AGUDAS (POUCOS MINUTOS / HORAS APOS CONTATO COM ALIMENTO = MANIFESTAÇÕES);

-DOSAGEM DE IGE SERICA;
-PUNTURA (INOCULAÇÃO VIA CUTANEO DE DETERMINADO ALEGENO NA CRIANÇA -> SE SENSIBILIZADO -> FORMAÇÃO DE PAPULA)
-TPO “TESTE PROVOCAÇÃO ORAL” (DIAGNOSTICO DEFINITIVO / PADRAO OURO): FORNECIDO CERTO ALIMENTO E OBSERVA REPERCUSSÃO CLINICA;

-MAIS COMUM: CUTÂNEAS (URTICÁRIA);
-GASTROINTESTINAIS;
-ANAFILAXIA (MAIS GRAVE);

2) MISTOS:
-DESORDENS EOSINOFILICAS DO TRATO GASTRO INTESTINAL;

3) NÃO MEDIADOS POR IGE:
-ENVOLVE A PARTICIPAÇÃO DE CELULAS DO NOSSO SISTEMA IMUNOLOGICO, MAS QUE NÃO ENVOLVEM A PARTICIPAÇÃO DE IGE;
-QUADRO MAIS CRONICO;

-TPO “TESTE PROVOCAÇÃO ORAL” (DIAGNOSTICO DEFINITIVO / PADRAO OURO): FORNECIDO CERTO ALIMENTO E OBSERVA REPERCUSSÃO CLINICA;

-MAIS COMUM: GASTROINTESTINAIS ( PROCTITE / ENTEROCOLITE / FPIES );

19
Q

COMENTE SOBRE CLINICA / TRATAMENTO A ALERGIA À PROTEINA DO LEITE DE VACA (APLV);

A

->CLINICA:
1) ESOFAGINTE EOSINOFILICA:
->FAZ PARTE DAS DESORDENS EOSINOFILICAS DO TGI. SITUAÇÕES QUE O PACIENTE APRESENTA INFILTRADO EOSINOFILICO NA MUCOSA DO TGI. NA ESOFAGITE EOSINOFILICA, ESSE INFILTRADO OCORRE NO ESOFAGO;
-LACTENTES E PRÉ ESCOLARES: MANIFESTAÇÕES SEMELHANTE À DRGE (DESCONFORTO, RECUSA ALIMETAR, PERDA DE PESO);
-ESCOLARES E ADOLESCENTES: DISFAGIA E IMPACTAÇÃO ALIMENTAR (ESSA INFILTRADO EOSINOFILICA NA MUCOSA ESOFAGIANA , PROVOCA UMA ALTERAÇÃO / DIMINUIÇÃO NO LUMEN DO ESOFAGO “FORMAÇÃO DE ANEIS CONTRICTOS NO LUMEN ESOFAGICO - PROCESSO DE TRAQUEALIZAÇÃO”);
->EDA: ANEIS CONCENTRICOS, EXSUDATOS, SULCOS OU ESTRIAS, FRAGILIDADE MUCOSA;
->HISTOPATOLOGICO:≥ 15 EPSOMÓFILOS / CAMPO (DIAGNOSTICO DEFINITIVO);
->TRATAMENTO: IBP / DIETA (EXCLUSAO DOS ALIMENTOS POSSIVEIS CAUSADORES ALERGENOS) / CORTOCOSTEROIDES;

2) PROCTOCOLITE (PROCTITE ALERGICA)
->MECANISMO NÃO MEDIADO POR IGE;
->OCORRE MESMO EM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO (AME);
->SANGUE NAS FEZES (PODE HAVER MUCO) + CRIANÇAS “BEM - CRESCENDO SATISFATORIAMENTE”;
->EM GERAL NÃO SE FAZ AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR;
->NORMALMENTE REALIZA-SE TESTE TERAPEUTICO: RETIRA-SE DERIVADO LACTEO DA DIETA MATERNA.
->TRATAMENTO:
-CRIANÇAS EM AME: SUSPENDER LEITE VACA DIETA MATERNA E TODOS OS SEUS DERIVADOS;
-CRIANÇA EM FORMULA INFANTIL: FORNECER FORMULA EXTENSAMENTE HIDROLISADA (PEPTIDEOS MENORES); SE NÃO HOUVER MELHORA, FORNECER FORMULA BASE DE AMINOACIDOS;

3) ENTEROCOLITE:
->NORMALMENTE NÃO OCORRE NA CRIANÇA EM AME, MAS A QUE RECEBE FORMULA INFANTIL / LEITE DE VACA;
->DIARREIA CRONICA + DEFICIT DE CRESCIMENTO;
->TRATAMENTO:
-CRIANÇAS EM AME: SUSPENDER LEITE VACA DIETA MATERNA E TODOS OS SEUS DERIVADOS;
-CRIANÇA EM FORMULA INFANTIL: FORNECER FORMULA EXTENSAMENTE HIDROLISADA (PEPTIDEOS MENORES); SE NÃO HOUVER MELHORA, FORNECER FORMULA BASE DE AMINOACIDOS;

4) FPIES (Food Protein-Induced Enterocolitis Syndrome):
->ENTEROCOLITE INDUZIDA POR PROTEÍNA ALIMENTAR (PODE SER A PROTEINA DO LEITA OU OUTRAOS ALIMENTOS);
->NÃO MEDIADA POR IGE;
->MANIFESTAÇÕES EM 1 - 3 HORAS APÓS ALIMENTO;
->NAUSEAS E VOMITOS; SINAIS DE CHOQUE;
->TRATAMENTO: RETIRADA DO ALIMENTO DA DIETA ALIMENTAR;

OBS) O DIAGNOSTICO A APLV NÃO É PERMANENTE. AS CRINAÇAS COSTUMAM A APRESENTAR / DESENVOLVER TOLERANCIA A PROTEINA DO LEITE DE VACA COM O PASSAR DOS ANOS. DIANTE DISSO, COM O PASSAR DOS ANOS APOS DIAGNOSTICO, PODE-SE FAZER DE TEMPO E TEMPO O TESTE DE TOLERANCIA ORAL E OBSERCAR SE ACRIANÇA TORELA A PROTEINA.

OBS) PROTEINA DE SOJA NUNCA VAI SER USADA NOS PRIMEIROS 6 MESES DE VIDA. PODE CONTER FITOESTROGENIO QUE PODE GERAR PROBLEMAS À CRIANÇA;
A UNICA VEZ QUE VAI UTILIZAR A PROTEINA DA SOJA É NA GALACTOSEMIA;
NOS QUADRO MEDIADOS POR IGE NA APLV, A PARTIR DOS 6 MESES, PODE SE CONSIDERAR A PROTEINA SOJA. NOS QUADROS MISTOS, A SOJA NUNCA ENTRA;