História da Proteção Jurídica e Social da Infância Brasileira Flashcards
Qual foi a evolução dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil?
- FASE DA ABSOLUTA INDIFERENÇA (até o século XIV)
- FASE DA MERA IMPUTAÇÃO CRIMINAL ou do direito penal indiferenciado (até o século XIX)
- FASE TUTELAR (século XX)
- CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA DA ONU
O que caracterizou a fase da absoluta indiferença?
Até o século XIV: antes da chegada dos portugueses e da formação de um estado organizado, não havia qualquer tipo de proteção à criança
O que caracterizou a fase da mera imputação criminal ou direito penal indiferenciado?
- Brasil império: ini_______ até os _ anos
- Código C___ de 18__: reconhecia a m___ como uma categoria jurídica (ini___ até os __ anos). Todavia, caso o juiz entendesse que a criança tinha d___, deveria r___ à c__ de corr___ pelo tempo que p___ r___
- Código P___ de 18__: estabeleceu não ser c___ o menor de __ anos completos (i___ t___). Todavia, entre __ e ___ permanecia o critério do d_____.
4. "Direito penal indiferenciado" porque não havia normas penais especialmente criadas para crianças ou adolescentes. Caso fosse aplicada alguma, seria a mesma dos adultos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. Brasil império: inimputabilidade até os 7 anos
- Código Criminal de 1830: reconhecia a menoridade como uma categoria jurídica (imputabilidade até os 14 anos). Todavia, caso o juiz entendesse que a criança tinha discernimento, deveria recolher à casa de correção pelo tempo que parecesse razoável (não havia dosimetria da pena, portanto).
- Código Penal de 1890: estabeleceu não ser criminoso o menor de 9 anos completos (inimputabilidade total). Todavia, entre 9 e 14 permanecia o critério do discernimento.
- “Direito penal indiferenciado” porque não havia normas penais especialmente criadas para crianças ou adolescentes. Caso fosse aplicada alguma, seria a mesma dos adultos.
O que caracterizou a fase tutelar?
- Código Mello Mattos ou Código de Menores de 1927.
- Código de Menores de 1979
- Ambos trabalhavam com a premissa tutelar: a infância como carecedora de cuidado, de tutela
- O Código de 1927 dizia que o menor “abandonado ou delinquente” seria submetido às medidas de assistência e proteção. Dois pontos: não diferenciava o abandono da deliquência, e sob a justificativa de ser uma forma de assistência e proteção, permitia uma verdadeira imposição de penas, de restrições de direitos sem o devido processo legal.
- Essa é a chamada DOUTRINA HIGIENISTA: crianças que não interessavam à sociedade (abandonadas e delinquentes) eram “limpadas” das ruas, tirando dos olhos da sociedade.
Quais diplomas normativos brasileiro caracterizaram a fase da proteção integral?
- Constituição Federal de 1988 (arts. 227 e 228)
2. Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990
A quem a CF atribui o dever de cuidar da criança e do adolescente?
À família, à sociedade e ao Estado, sem distinção
Quais os doze direitos que a família, a sociedade e o Estado devem assegurar às crianças, segundo a CF? Com que tipo de prioridade?
A. com absoluta prioridade, os direitos a
- VIDA
- SAÚDE
- ALIMENTAÇÃO
- EDUCAÇÃO
- LAZER
- 6 PROFISSIONALIZAÇÃO
- CULTURA
- DIGNIDADE
- RESPEITO
- LIBERDADE
- CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
- COLOCADOS A SALVO de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
- CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
VALLE PESCAR CD: Vida Alimentação Lazer Liberdade Educação
Profissionalização E Saúde Cultura A salvo Respeito
Convivência familiar e comunitária
Dignidade
Quem tem a obrigação de promover programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente?
O Estado, admitida a participação de entidades não governamentais
Quais os dois (ou três) preceitos previstos na CF para os programas e políticas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente?
. . . . 1. Parte dos r\_\_\_ da s\_\_\_ para a a\_\_\_ m\_\_\_-i\_\_\_\_ . 2. Programas de PREV\_\_\_ e AT\_\_\_ ESP\_\_\_\_ para d\_\_\_ e de I\_\_\_ S\_\_\_ do p\_\_\_de d\_\_\_ (treinamento para o t\_\_\_ e a c\_\_\_\_, acesso a b\_\_\_ e s\_\_\_ c\_\_\_, eliminação de ob\_\_\_ arq\_\_\_ e de d\_\_\_) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. Parte dos recursos da saúde para a assistência materno-infantil . 2. Programas de PREVENÇÃO e ATENDIMENTO ESPECIALIZADO para deficientes e de INTEGRAÇÃO SOCIAL do portador de deficiente (treinamento para o trabalho, acesso a bens e serviços coletivos, eliminação de obstáculos arquitetônicos e de discriminação) . ou, em termos mais formais: . 1. aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil; 2. criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, 3. criação de programas de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
Quais os sete aspectos abrangidos pelo direito à proteção especial, de acordo com CF?
. . . 3 de TRABALHO 1. I\_\_\_ M\_\_\_ de \_\_ anos para a\_\_\_ ao t\_\_\_ 2. g\_\_\_ de D\_\_\_ P\_\_\_ e t\_\_\_ 3. g\_\_\_ de A\_\_\_ DO T\_\_\_ a\_\_\_ e j\_\_\_ À E\_\_\_\_ . 2 de INFRAÇÕES 4. g\_\_\_ de pl\_\_ e f\_\_\_ C\_\_\_ da a\_\_\_ de ato inf\_\_\_, IG\_\_\_ na r\_\_\_ proc\_\_\_ e D\_\_\_ T\_\_\_ por p\_\_\_ h\_\_\_, segundo dispuser a legislação tutelar específica; 5. obediência aos princípios de B\_\_\_ , E\_\_\_ e R\_\_\_ à condição pec\_\_\_ de p\_\_\_ em d\_\_\_\_, quando da aplicação de qualquer medida p\_\_\_ da l\_\_\_ . 2 de ACOLHIMENTO 6. estímulo do P\_\_\_ Pub\_\_\_, através de a\_\_ j\_\_\_, i\_\_\_ f\_\_\_ e s\_\_\_, nos termos da lei, ao A\_\_\_, SOB A F\_\_\_ DE G\_\_\_, de criança ou adolescente ó\_\_\_ ou a\_\_\_\_ 7. programas de p\_\_\_ e a\_\_\_ esp\_\_\_ à criança, ao adolescente e ao jovem D\_\_\_ DE E\_\_\_ e d\_\_\_ afins. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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.TRÊS-TRABALHO
1. IDADE MÍNIMA de quatorze anos para admissão ao trabalho;
2. garantia de DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS e trabalhistas;
3. garantia de ACESSO DO TRABALHADOR adolescente e jovem À ESCOLA;
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DOIS-INFRAÇÕES
4. garantia de pleno e formal CONHECIMENTO da atribuição de ato infracional, IGUALDADE na relação processual e DEFESA TÉCNICA por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;
5. obediência aos princípios de BREVIDADE, EXCEPCIONALIDADE e RESPEITO à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;
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DOIS-ACOLHIMENTO
6. estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao ACOLHIMENTO, SOB A FORMA DE GUARDA, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;
7. programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem DEPENDENTES DE ENTORPECENTES e drogas afins.
Quais são os três princípios a serem observados quando da aplicação de qualquer medida privativa de liberdade?
- brevidade
- excepcionalidade
- respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento
A CF permite a adoção por estrangeiros?
Sim. Apenas dispõe que a lei estabelecerá casos e condições para a adoção por parte de estrangeiros
A adoção necessita ser assistida pelo Poder Público?
De acordo com a CF, sim, na forma da lei.
Quais as diferenciações permitidas entre filhos havidos ou não da relação do casamento? E entre aqueles adotados?
Nenhuma. A CF estabelece que todos eles terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Qual o prazo de duração do plano nacional de juventude, de acordo com a CF?
Decenal