GO - SOFRIMENTO FETAL + MEDICINA FETAL Flashcards

1
Q

Quais parâmetros definem a CTG como normal?

A
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2
Q

O que pode significar uma variabilidade reduzida na CTG?

A

Principalmente acidose fetal OU sono.

Vai estar reduzida quando <= 5 bpm.

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3
Q

O que significa o padrão sinusoidal na CTG?

A

Denota anemia fetal grave.

Geralmente estão relacionados com isoimunizações do RN, hemorragias fetomaternas ou infecção por Parvovírus B19.

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4
Q

Quais os tipos de desaceleração intraparto (DIP)?

A
  • DIP I / Cefálico / Precoce:
    Corresponde a desaceleração fisiológica por compressão do polo cefálico.
  • DIP II / Placentário / Tardio.
    É sempre patológico devido a insuficiência placentária.
  • DIP III / Funicular / variável.
    Tem um padrão variável, pode ser em W (fazendo “ombros”). Corresponde a compressão do cordão umbilical.
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5
Q

O que denota a categoria III da CTG?

A

1) Variabilidade ausente + desacelerações tardias repetidas (>50%) ou desacelerações variáveis repetidas (>50%).
2) Padrão sinusoide.

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6
Q

Qual o primeiro e o último parametro a se alterarem na hipoxia no perfil biofisico?

A

Cardiotocografia (FC)&raquo_space; Movimentos respiratórios&raquo_space; Movimetos fetais&raquo_space; Tônus fetal.

Portanto: CTG e Tônus fetal.

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7
Q

Quais os parametros, em ordem de desenvolvimento embriologico, de avaliação do perfil biofisico?

A

Tonus fetal > Movimentação fetal > Movimento respiratório > Cardiotocografia.

Quanto mais precoce, mais resistente a hipoxia.

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8
Q

Qual é o último parametro a se alterar na avaliação do perfil biofisico fetal?

A

O volume de liquido amniotico.

O oligoâmnio remete a um quadro mais crônico.

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9
Q

Quais os parametros indicam normalidade para o LA?

A

Maior bolsao vertical >= 2cm
ILA >= 5 cm

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10
Q

Quando podemos definir que existe CIUR?

A

Peso < p3 OU
Peso p3-p10 + Doppler alterado.

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11
Q

Que instrumentos são usados para avaliar o perfil biofisico?

A

USG e Cardiotocografia.

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12
Q

Como deve ser a resistencia e fluxo das artérias umbilicais e cerebrais media no doppler normal?

A

Umbilical - baixa resistencia e alto fluxo;
Cerebral - alta resistencia e baixo fluxo.

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13
Q

Qual a definição de CIUR Estágio I na classificação de Grátacos? Qual a conduta de seguimento?

A
  • Entre p3 e p10; OU
  • Abaixo de p3 sem alteração no doppler.

É o RN PIG, sem CIUR.

Interrupção > 37 semanas;
Vigilância semanal.

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14
Q

Quando devemos fazer a análise do perfil biofísico do RN?

A

Gestações prolongadas, geralmente com mais de 42 semanas.

Nessas gestações, qualquer conduta deve ser feita apos avaliação da vitalidade fetal.

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15
Q

Qual a definição de CIUR Estágio II na classificação de Grátacos? Qual a conduta de seguimento?

A

Artéria umbilical com diástole zero.

Interrupção > 34 semanas;
Vigilância diária (ou a cada 2/3 dias).

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16
Q

Qual a definição de CIUR Estágio III na classificação de Grátacos? Qual a conduta de seguimento?

A
  • Artéria umbilical diástole reversa; OU
  • Onda A no ducto venoso.

Interrupção > 30 semanas;
Vigilância (pode ser do ducto venoso) diária.

ATENÇÃO:
Caso tenho PE com sinais de gravidade, deve-se interromper independente da idade gestacional.

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17
Q

Qual a definição de CIUR Estágio IV na classificação de Grátacos? Qual a conduta de seguimento?

A
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18
Q

O que significa o MBV < 2 ou ILA < 5?

A

Em geral, oligoâmnio.

Pode significar pouco LA ou RPMO.

Vai gerar hipoplasia pulmonar, pois pouco liquido amniótico não favorece o desenvolvimento da respiração do fetal, gerando desenvolvimento pulmonar inadequado.

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19
Q

O que pode significar aumento na velocidade de fluxo da artéria cerebral?

A

Anemia fetal.

Um sangue menos viscoso tende a ficar mais rápido.

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20
Q

Cite uma patologia que pode estar associada com o polidramnio.

A

Atresia de esofago.

Ou seja, o RN urina, mas não consegue engolir, logo, a bolsa tende a crescer cada vez mais.

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21
Q

Nas gestações mais longas, como deve ser feito o acompanhamento da vitalidade do RN?

A

A vigilância da vitalidade fetal começa a partir de 40 semanas, com avaliação do perfil biofísico duas vezes por semana.

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22
Q

Que infecção pode gerar o padrão sinusoidal na cardiotocografia.

A

Parvovirus B19.

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23
Q

Por quanto tempo, no mínimo, deve ser realizada a cardiotocografia?

A

20 minutos.

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24
Q

Quais os órgãos priorizados durante o processo de centralização fetal?

A
  • Cérebro;
  • Coração;
  • Glândulas adrenais.

Lembrar que na vida intraútero a placenta faz a função de fígado e rins, logo, eles não são priorizados.

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25
Q

Qual a região do SNC mais resistente a hipóxia? Qual a consequência do seu acometimento?

A

O tronco cerebral.

Ao evoluir para esse grau de hipóxia, espera-se uma bradicardia persistente.

Persistindo, evolui-se para paralisia cerebral hipóxico-isquêmica, insuficiência cardíaca e óbito fetal.

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26
Q

Quais são os parâmetros que atuam como melhores preditores do bem estar fetal na CTG?

A
  • Variabilidade;
  • Aceleração transitória.

Principalmente a variabilidade, com valores normais entre 6-25 bpm.

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27
Q

Como podemos diferenciar acidose fetal e sono, durante uma CTG com variabilidade <= 5 bpm?

A
  • Realizar traçado longo (esperar o bebê ciclar o ciclo sono-vigília).
  • Estímulo vibroacústico no polo cefálico.
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28
Q

Quando pensamos em variabilidade acentuada? Qual HD pode remeter a esse quadro?

A

Quando >= 25 bpm.

A principal causa é a movimentação fetal intensa.

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29
Q

Quando devemos esperar um DIP tipo 1 / Cefálico / Precoce?

A

Principalmente quando o nadir ou decalagem (ponto mais baixo da desaceleração), coincide com o pico da contração.

É um processo fisiológico por compressão do polo cefálico, gerando um reflexo vago transitório que desacelera a FC.

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30
Q

Quando devemos esperar um DIP tipo 2 / Placentário / Tardio?

A

O nadir ou decalagem (ponto mais baixo da desaceleração), não coincide com o pico da contração. A desaceleração vem depois.

Relacionada principalmente com a compressão dos vasos intramiometriais

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31
Q

Quando devemos esperar um DIP tipo 3 / Funicular / Variável?

A

Varia em forma, intensidade e duração.

Essas variabilidades vão depender de intensidade da contração e do tempo de compressão do cordão umbilcal.

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32
Q

O que denota a categoria II da CTG?

A

Aquelas que não se encaixam nem no categoria I, nem na categoria III.

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33
Q

Qual a conduta a ser tomada diante de um quadro de Categoria I na CTG?

A
  • Conduta de rotina;
  • Ausculta intermitente.
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34
Q

Qual a conduta a ser tomada diante de um quadro de Categoria II na CTG?

A

Aqui é um quadro intermediário, devendo-se avaliar a variabilidade.

Tem variabilidade adequada (6-25)?
SIM? Continuar avaliação e aventar possível parto;
NÃO? Reanimação&raquo_space; Sem melhora, parto.

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35
Q

Qual a conduta a ser tomada diante de um quadro de Categoria III na CTG?

A
  • Preparar o parto;
  • Reanimação&raquo_space; Ausência de melhora? &raquo_space; Parto.
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36
Q

Quais as medidas que podem ser tomadas durante a reanimação intraútero?

A
  • Decúbito lateral esquerdo para, descomprimindo a veia cava e melhorando retorno venoso.
  • O2 (corrigir possível hipóxia);
  • Hidratação (possível hipovolemia associada);
  • Reposicionar mãe;
  • Descontinuar ocitocina ou interromper prostaglandinas;
  • Pode ser feita uma tocólise rápida.
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37
Q

Baseado nas situações observadas na cardiotocografia, quais são as que indicam interrupção pela via mais rápida?

A
  • Variabilidade ausente + DIP 2 ou 3 repetidas;
  • Padrão sinusoidal;
  • Persistência da alteração após reanimação.
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38
Q

Qual a grande utilidade de Dopplervelocimetria na diferenciação entre RN PIG ou CIUR?

A

As alterações no doppler ajudam a descartar a possibilidade de PIG.

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39
Q

Cite algumas causas maternas que estão associadas com CIUR.

A
  • HAS:
  • Medicamentos;
  • Desnutrição;
  • Baixa estatura;
  • Estrese;
  • Álcool.
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40
Q

Cite algumas causas placentárias que estão associadas com CIUR.

A
  • Inserção velamentosa;
  • Placenta circunvalada;
  • Artéria umbilical única.
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41
Q

Cite algumas causas fetais que estão associadas com CIUR.

A
  • Malformações fetais (aneuploidias, trissomias, etc);
  • Infeções (ASTORCHS);
  • Gemeralidade.
42
Q

Em que consiste o CIUR tipo 1? Como devemos esperar o fenótipo?

A

É uma restrição precoce, antes das 16 semanas, na fase de hiperplasia celular.

Aqui temos medias antropométrica proporcionais.

43
Q

Em que consiste o CIUR tipo 2? Como devemos esperar o fenótipo?

A

Restrição que ocorre após 32 semanas, acometendo apenas sua fase hipertrófica.

Aqui temos perímetro cefálico e fêmur normais, com circunferência abdominal reduzida por falta de estímulo de glicogênio hepático.

44
Q

Em que consiste o PBF simplificado?

A

Fazer apenas CTG + Volume de LA.

Primeiro e último parâmetro a se alterarem.

45
Q

Quais os parâmetros avaliados no PBF? Como se dá a classificação?

A

Pontuação de 0 - 10, pontuando 2 pontos em cada.

46
Q

Qual a conduta tomar em relação as alterações do PBF a partir das suas pontuações?

A
  • 8 ou 10 com LA normal:
    Tratamento conservador.
  • 8 com LA reduzido:
    Interromper com 37 semenas.
  • 6 com LA normal:
    Repetir com 6-24 horas, se persistir, interrupção.
  • 6 com LA reduzido OU <= 4:
    Interrupção na viabilidade (>26 sem).

Cada elemento pontua 02 pontos.

47
Q

A doppler cria uma curva de ____.

A

Velocidade.

Por isso o nome é dopplervelocimetria.

48
Q

Como devemos esperar as características da artéria uterina?

A
  • Baixa resistência;
  • Elevado fluxo.

Leva o sangue das artérias ilíacas para o útero, e consequentemente placenta.

49
Q

Em que consiste a incisura protodiastólica?

A

É quando temos um aumento da resistência da artéria uterina.

Pode denotar má implantação da placenta e aumento do resistência, reduzindo seu fluxo. Pode estar associada com risco de PE.

Imagem.

50
Q

A artéria umbilical é o principal vaso a ser avaliado no contexto de ____, visto que diz respeito sobre a ____.

A

CIUR;
Circulação fetoplacentária.

É um vaso de alto fluxo e baixa resistência.

51
Q

O que é fenômeno de centralização da ACM?

A

Na vida fetal o cérebro e SNC não tem tanta atividade, logo, fisiologicamente temos um fluxo baixo, com elevada resistência.

Na CENTRALIZAÇÂO fetal, esses papéis se invertem, com aumento do fluxo e perda da resistência.

52
Q

Como identificar uma curva de ducto venoso?

A

A presença de dois picos + um vale na curva.

53
Q

Qual a funcionalidade do ducto venosos?

A

Como presente apenas na vida intraútero, ele permite a passagem do sangue oxigenado da placenta, by-passa o fígado e joga diretamente no átrio direito.

Na prática o doppler do ducto venoso estuda o coração fetal.

54
Q

O que vale a onda A no ducto venoso?

A

Corresponde a contração atrial.

Estuda o corção fetal.

55
Q

O que significa ausência de onda A ou onda A reversa no ducto venoso?

A

Iminência de colapaso cardiovascular.

Morte fetal nas próximas 12 horas.

56
Q

Quais os mecanismos que permitem a passagem de aminoácidos, açúcares e oxigênio através da placenta, respectivamente.

A
  • Transporte ativo;
  • Difusão facilitada;
  • Difusão simples.
57
Q

Qual a medicação que tem papel de neuroproteção no concepto, dimunuindo suas chances de paralisia?

A

Sulfato de magnésio.

58
Q

Sobre a gravidez abdominal, é corretor afirmar que a cesárea imediata é a conduta recomendada assim que se faz o diagnóstico.

V ou F?

A

Falso.

A cirurgia proposta é uma laparotomia, não fazendo abertura do útero.

59
Q

Quais são as principais etiologias das gestações abdominais?

A
  • Gestação ectópica, com aborto tubário, com implantação abdominal secundária.
  • Implantação abdominal primária.
59
Q

Cite algumas complicações geralmente encontradas na Síndrome de Potter?

A
  • Rotura prematura de membranas;
  • Hipoplasia pulmonar fetal;
  • Alterações faciais fetais;
  • Vícios de posição dos membros fetais.

Questão:
Trouxe como consequência atresia de esôfago. Contudo, na atresia, vamos esperar uma polidrâmnio, o que contradiz que a Síndrome, que é um LA reduzido.

59
Q

Em que consiste a Síndrome de Potter?

A

Ocorre quando o paciente possui pouco líquido amniótico, fazendo com que o feto fique comprimido dentro do saco gestacional.

60
Q

Sobre a gravidez abdominal, pode-se afirmar que é alta a incidência de malformações congênitas, assim como o risco de complicações maternas.

V ou F?

A

Verdade.

61
Q

Como se dá o sistema de pontuação do perfil biofísico?

A

Cada elemento pontua 2 pontos, com pontuação total indo de 0 a 10.

62
Q

Quais os valores de normalidade para o ILA?

A

8 a 18 cm.

Algumas fontes falam até 24.

63
Q

Pode-se classificar a CIUR com 02 tipos: tipo 01 (assimétrico) e tipo 02 (simétrico).

V ou F?

A

Falso.

O tipo 01 é o simétrico, que acontece quando ocorre precocemente. O tipo 02, o assimétrico, que ocorre geralmente depois das 32 semanas.

64
Q

A restrição do crescimento intrauterino é considerada de início precoce quando ocorre antes das 28 semanas.

V ou F?

A

Falso.

É precoce quando ocorre antes das 32 semanas.

65
Q

Como critério de anormalidade para a ACM, utiliza-se o PI abaixo do percentil 95 para idade gestacional.

V ou F?

A

Falso.

O normal é a ACM apresentar alta resistência. Quando há sofrimento fetal, o processo de centralização deverá reduzir o índice de pulsatilidade.

Logo, para a ACM, vai estar anormal, quando abaixo do p5.

66
Q

Quando devemos considerar anormalidade, baseado nos percentis para idade gestacional, para a artéria umbilical? E para a artéria cerebral média?

A

Anormalidade para artéria umbilical = Alta resistência, logo, IP acima do p95.

Anormalidade para ACM = Baixa resistência (centralização), logo, IP abaixo do p5.

67
Q

Existe indicação de iniciar heparina quando houver diagnóstico de restrição do crescimento fetal.

V ou F?

A

Falso.

Heparina só deve ser iniciada na gestação para tratamento ou profilaxia de trombose, em paciente com trombofilias.

Ela não diminui risco de síndromes hipertensivas ou restrição do crescimento.

68
Q

O que caracteriza a encefalocele ociptal?

A

É quando temos uma protusão ociptal, incluindo meninges e SNC do feto.

69
Q

Quais os achados esperados na Síndrome de Meckel-Gruber?

A
  • Encefalopatias;
  • Malformações cranianas;
  • Alterações renais;
  • Polidactilia.

Questão:
É uma doença autossômica recessiva.

70
Q

Em relação ao sistema cardiovascular fetal:
Aproximadamente 10% do retorno venoso ao coração fetal é originário da veia cava inferior, sendo desse volume, 1/3 de responsabilidade do ducto venoso.

V ou F?

A

Falso.

O volume de retorno venoso através da veia cava inferior é de cerca de 70% do volume.

De fato, desse volume, 1/3 é realizado pelo ducto venoso bypassando o fígado.

71
Q

Em relação ao sistema cardiovascular fetal:

Quais estruturas o forame oval comunica?

A

Os átrios.

Comunica o átrio direito, com o átrio esquerdo.

72
Q

Em relação ao sistema cardiovascular fetal:

Qual é a região vascular onde existe maior concentração de oxigênio?

A

Veia cava supra-hepática.

Lembre-se:
A veia umbilical (através da placenta) é quem traz o sangue oxigenado. Logo, o ducto venoso desvia o sangue da veia umbilical, bypassando o fígado, para jogá-lo diretamente no átrio direito através da veia cava supra-hepática.

A veia cava infra-hepática apresenta um sangue pouco oxigenado que se mistura com o sangue da veia umbilical, indo em direção ao fígado.

73
Q

Em relação ao sistema cardiovascular fetal:

Qual a câmara cardíaca que vai irrigar o SNC, miocárdio e parte superior do corpo fetal?

A

VE.

74
Q

Baseado nas medidas dos bolsões verticais, como pode-se calcular o ILA?

A

O somatório deles.

São 04 bolsões de líquido amniótico no total a serem somados.

75
Q

A fenda labiopalatina é um causa provável de que quadro na medicina fetal?

A

Polidrâmnio.

Isso decorre visto que a dificuldade de deglutir pode levar ao quadro.

76
Q

A determinação da idade gestacional com base no USG do 1T, sempre é mais eficaz do que por meio da DUM e da data da concepção, para os casos de reprodução assistida.

V ou F?

A

Falso.

Se dentro da margem de 5 dias, a DUM que deve ser considerada.

77
Q

O espessamento do saco gestacional em torno de 10 a 12 semanas de gestação representa sinal de alerta.

V ou F?

A

Falso.

Esse espessamento pode ser o local de implantação da futura placenta, sendo o local de invasão trofoblástica, não sendo necessariamente um sinal de alerta.

78
Q

Cite algumas condições patológicas que podem ser identificadas na USG obstétrica.

A
  • Acrania;
  • Espinha bífida;
  • Onfalocele;
  • Aumento da translucência nucal.
79
Q

A estimativa do peso fetal pode ser realizada pela obtenção do diâmetro biparietal.

V ou F?

A

Falso.

Isoladamente o diâmetro biparietal não consegue estimar o peso fetal. Deve-se utilizar outros parâmetros como circunferência abdominal, comprimento do fêmur e circunferência cefálica.

80
Q

Como se classificam as drogas a serem utilizadas durante a gestação?

A
81
Q

Na restrição do crescimento uterino assimétricos, como devemos encontrar a relação entre as partes fetais?

A

Geralmente as medidas de circunferência cefálica e comprimento do fêmur vão estar adequadas, com redução com circunferência abdominal e peso.

82
Q

Qual a relação entre IG e altura de fundo uterino? Quando desconfiar de alguma anormalidade?

A

Geralmente, quando a altura do fundo uterino divergir em mais de 3 cm o número da idade gestacional, deve-se desconfiar de algum problema.

83
Q

Sobre a parvovirose na gravidez, pode-se afirmar que o doppler da artéria umbilical diagnostica anemia fetal.

V ou F?

A

Falso.

O doppler que deve ser analisado para diagnóstico da anemia fetal é o da ACM.

84
Q

Sobre a parvovirose na gravidez, pode-se afirmar que a grande maioria dos fetos infectados apresentam resolução espontânea.

V ou F?

A

Verdade.

Assim como, em até 80% dos casos, as gestantes também são assintomáticas.

85
Q

Cite uma importante função do líquido aminiótico, além da proteção mecânica.

A

Desenvolvimento do sistema respiratório.

86
Q

Primípara, 29ª semana de gravidez, assintomática.

PA = 160x120 / Proteinúria negativa / Plaquetas 99.500 / Creatinina 1,4 / BI 2,0.

Qual conduta tomar?

A

Conduta ativa, com interrupção, independente da idade gestacional.

ATENÇÃO:
A conduta está sendo ativa, pois temos um quadro de Síndrome HELLP associada com sofrimento fetal. Caso não tivesse a PE com sinal de gravidade, poderíamos aguardar até a 30º semana com vigilância diária do ducto venoso.

87
Q

Qual parâmetro é unicamente avaliado pela cardiotocografia computadorizada? Qual valor sugere hipoxemia?

A
  • Microscilações;
  • Abaixo de 2,5 ms.
88
Q

Cite uma condição que é responsável por acarretar polidrâmnio + gestação pós-termo.

A

Anencefalia.

Não existe deglutição, assim como a falta da cabeça faz com que o feto não encaixe, fazendo o trabalho de parto iniciar mais tardiamente por falta de estímulos.

89
Q

O CIUR é dita precoce quando ocorre ____.

A

Antes das 32 semanas.

90
Q

O CIUR precoce (antes das 32 semanas), pode ser definida por que critérios?z

A
  • PFE ou CA < p3;
  • PFE ou CA < p10 + Alteração do doppler.

OBS:
Para a RCIU precoce a alteração do doppler PODE ser na umbilical, uterina ou ACM (usa-se principalmente a umbilical, pois é ela que fala sobre a circulação utero placentária).

PFE = Peso fetal estimado
CA = Circunferência abdominal

91
Q

O CIUR tardio (após as 32 semanas), pode ser definida por que critérios?

A
  • PFE ou CA < p3;
  • PFE ou CA < p10 + Alteração do Doppler da UMBILICAL!!!.

Atenção que para a RCIU tardia, o doppler da uterina ou ACM não são utilizados como parâmetro para definir alteração.

PFE = Peso fetal estimado
CA = Circunferência abdominal

92
Q

Baseado na dopplervelocimetria, quando consideramos os valores alterados (baseado nos percentis do IP) para:
- Artéria cerebral média?
- Artéria umbilical?
- Artéria uterina?

A
  • Artéria cerebral média: < p5.
  • Artéria umbilical: > p95;
  • Artéria uterina: > p95.

Interpretação:
- Cerebral média abaixo do percentil 5, significa baixíssima resistência, podendo denotar processo de centralização;
- Umbilical e uterina acima do percentil 95, significa alta resistência e baixo fluxo.

93
Q

Baseado no índice de pulsatilidade (IP) e na velocidade sistólica máxima (VSM), quando devemos considerar esses parâmetros alterados para a ACM?

A
  • IP < p5;
  • VSM > 1,5 vezes o valor esperado para IG.

Cerebral média abaixo do percentil 5, significa baixíssima resistência, podendo denotar processo de centralização. VSM aumentado, significa maior velocidade de fluxo.

94
Q

Na gravidez abdominal, a placenta sempre deve ser completamente removida.

V ou F?

A

Falso.

A depender de onde esteja implantada, se próxima de órgãos muito vascularizados, pode não ser retirada.

95
Q

Qual o parâmetro biométrico avaliado no exame USG, que é o melhor marcador isolado para detecção de CIUR?

A

Circunferência abdominal.

Também pode-se utilizar o peso fetal estimado, contudo, não é um parâmetro biométrico diretamente avaliado pela USG.

96
Q

O padrão de cardiotocografia DIP __(I, II ou III)__ intraparto, é o que está mais associado com hipóxia fetal e sofrimento fetal agudo.

A

DIP II.

Ocorre por compressão placentária, estando mais associada com hipóxia neonatal.

97
Q

Quais as principais alterações esperadas na Síndrome do Alcoolismo Fetal - SFA?

A
  • Dismorfismos faciais;
  • Malformações em diferentes órgãos;
  • Feto PIG;
  • Irritabilidade e hipotonia;s
  • Microcefalia.

Questão:
Trouxe TVP como uma possível complicação, o que está errado.

98
Q

As causas mais comuns para restrição do crescimento fetal assimétrico são __(2)__.

A
  • Doenças vasculares maternas;
  • Insuficiência placentária.