GO - DIABETES GESTACIONAL Flashcards

1
Q

Como fazer o rastreio do DM e DM gestacional?

A

1º trimestre - GJ
>= 126 - DM prévio;
92 - 125 - DM gestacional;
=<92 - normal.

2º trimestre - TOTG
Jejum:
92 - 125 - DM gestacional
>= 126 - DM prévio.

1ª hora > 180 - DM gestacional

2ª hora:
153-199 - DM gestacional
>= 200 - DM prévio.

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2
Q

Defina as condições em que pode-se afirmar diagnóstico prévio de DM à gestação.

A

1) Diagnóstico prévio já fechado;
2) GJ >= 126;
3) Glicemia aleatória (2x) >= 200
4) Hb >= 6,5%
5) TOTG 2ª hora >= 200 mg

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3
Q

O que significa as classificações A1 e A2 para o diabetes gestacional?

A

A1 - DM controlado apenas com dieta e MEV.

A2 - necessidade de medicamentos.

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4
Q

Quais os principais hormônios contrainsulínicos produzidos na gravidez?

A
  • Lactogênico placentário humano (HLP);
  • Prolactina;
  • Cortisol.
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5
Q

O que significa o diabetes Overt?

A

É quando fechamos o diagnóstico para diabetes verdadeiro, dentro da gestação.

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6
Q

O que significa as classificações A1 e A2 de Priscila-White?

A

A1 - controle sem medidas farmacológicas (MEV);

A2 - necessita de medidas farmacológicas.

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7
Q

O que significa as classificações B, C, D, E, F, R, H e T de Priscila-White?

A

B - <= 10 anos;
C - 10 a 20 anos;
D - >= 20 anos;
E - Pelve (artérias pélvicas);
F - Nefropatia;
R - Retina;
H - Heart;
T - TX (transplantado renal)

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8
Q

Quais as principais complicações maternas decorrentes do DMG?

A
  • Desordens hipertensivas da gestação;
  • Necessidade de parto cesárea (feto macrossômico);
  • Polidrâmnia;
  • TPP.
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9
Q

Quais as principais complicações fetais decorrentes do DMG?

A
  • Macrossomia;
  • Distocia;
  • Desconforto respiratório (retardo da maturação pulmonar);
  • Hiperbilirrubinemia;
  • Hipoglicemia (ao nascimento ainda pode existir altos títulos de insulina).
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10
Q

Porque é mais comum a presença de malformações fetais nos RNs de DM prévio?

A

Pois a hiperglicemia já ocorre desde as primeiras semanas, ou seja, período da embriogênese.

HbA1C > 14% aumenta o risco de anomalias fetais em 20%.

DMG costuma aparecer após a 20ª semana, onde existe o pico dos hormônios contra-insulínicos.

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11
Q

Porque podemos ter no DMG restrição de crescimento uterino?

A

Devido a insuficiência placentária, secundária a vasculopatia diabética.

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12
Q

Quais as pacientes com DMG que tem indicação de realizar parto e acompanhamento em serviços terciários?

A
  • Paciente classe A2;
  • Comorbidades;
  • Díficil controle;
  • Alterações fetais.

Nível terciário = neonatologista + UTI neonatal.

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13
Q

Qual o único tipo de diabetes que pode ser diagnosticado com TOTG da 1ª hora?

A

DMG.

TOTG 1ª hora > 180.

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14
Q

Como deve ser manejado o controle glicêmico das pacientes sem terapia farmacológica?

A

4 pontos (aferições).

  • Jejum;
  • Pós café;
  • Pós almoço;
  • Pós jantar.

2 horas após as refeições.

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15
Q

Como deve ser manejado o controle glicêmicos das pacientes com terapia farmacológica?

A

6 pontos (aferições).

  • Jejum;
  • Pós café;
  • Pós almoço;
  • Pós jantar;
  • 22h;
  • 3h.

Nas refeições, 2 horas após.

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16
Q

Qual o padrão ouro para tratamento da DMG?

A

Insulina regular - NPH 0,5 UI/kg/dia.

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17
Q

Qual a conduta no pós parato da paciente com DMG?

A

Em tese, a saída da placenta deve gerar uma queda nos contrainsulínicos, detendo o quadro hiperglicemiante.

Deve-se suspender a insulina e manter dieta nomal.

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18
Q

Qual a conduta no pós parato da paciente com Diabetes prévio ou overt DM?

A
  • Retornar a dose original de hipoglicemiantes;
  • Realizar insulina na metade de dsose.
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19
Q

Após 06 semanas do nascimento, qual acompanhamento precisa exisitir nas DMG?

A

Fazer uma reclassificação da glicemia após 6 semanas.

20
Q

Baseado no TOTG, quando consideramos um paciente com “glicemia de jejum alterada” ?

A
  • GJ entre 100-125;
  • TOTG 2ª hora: < 140.
21
Q

Baseado no TOTG, quando consideramos um paciente com “intolerância a glicose” ?

A
  • GJ < 126;
  • TOTG 2ª hora:140-199.
22
Q

GJ 1T >= 92.

Qual o seguimento pra fins diagnósticos?

A

Nenhum.

Ja está fechado diagnóstico de DMG.

23
Q

O que leva ao óbito fetal na DMG?

A

A hiperglicemia materna pode gerar:

  • Policitemia fetal;
  • Hiperglicemia fetal;
  • Outros distúrbios.
24
Q

A macrossomia fetal é resultado da ação anabolizante da insulina materna sobre o feto.

V ou F?

A

Falso.

Hiperglicemia materna&raquo_space; Hiperglicemia fetal&raquo_space; Hiperinsulinemia fetal.

É a insulina fetal que gera seu crescimento.

25
Q

Qual é a principal hipótese diagnostica que pode levar a eventos de hipoglicemia materna durante a gravidez?

A

Insuficiência placentária.

A menor necessidade de insulina ou eventos de hipoglicemia (principalmente no 3T da gestação) são achados preocupantes.

Deve-se investigar insuficiência placentária.

26
Q

Qual a primeira medida diante do diagnóstico de DMG?

A
  • Atividade física;
  • Dieta e orientações dietéticas;
  • Perfil glicêmico.

A insulina só deve ser feita se não obtivermos controle.

27
Q

Quando podemos considerar um feto macrossômico?

A
  • Peso acima do p90 (algumas fontes falam p95).
  • ILA > 24 cm (normal entre 8 e 24).
28
Q

Na mulher com DMG, qual o melhor exame para definir a necessidade de insulinoterapia?

A

Perfil glicêmico.

Lembrando que a insulina só vai estar indicada após não controle com dieta bem orientada e atividade física.

29
Q

Quais os alvos glicêmicos no DMG?

A

Jejum: <= 95
1 hora pós: <= 140
2 hora pós: <= 120

30
Q

Quando que deve-se solicitar o TOTG 75g para gestantes?

A

Quando a glicemia do 1T for menor que 92.

Se >= 92, ja fechou diagnóstico de DMG não precisando mais do rastreio com TOTG.

31
Q

Nas gestantes com DM prévio, existe maior risco de progressão da nefropatia e retinopatia.

V ou F?

A

Falso.

Se já tiverem nefropatia e retinopatia, há maior risco de progressão. Contudo, se ainda não possuem, esse risco não é maior.

32
Q

A CAD é possível de ocorrer em pacientes com DMG?

A

Verdadeiro.

Apesar de mais frequente em mulheres com DM1, pode ocorrer sim.

33
Q

Hipoglicemiantes orais, como a metformina, jamais devem ser utilizados na gravidez.

V ou F?

A

Falso.

Deve-se evitar, contudo, tem indicação de uso em:
- Não acesso a insulina;
- Dificuldade na administração;
- Estresse elevado em decorrência do uso da insulina;
- Necessidade de altas doses (> 2 UI/kg ou 100 UI);
- Ganho de peso excessivo com a insulina.

34
Q

Paciente com DMG A1, com bom controle glicêmico. Quando deve-se interromper a gestação?

A

39-40 semanas.

35
Q

Paciente com DMG A2, com bom controle glicêmico. Quando deve-se interromper a gestação?

A

39 semanas.

36
Q

Paciente com mal controle glicêmico, em tudo de tratamento farmacológico ou não. Quando deve-se interromper a gestação?

A

37-38 semanas.

37
Q

Gestante, 33 semanas, DMG, com perfil glicêmico bem controlado com dieta.

USG mostra feto macrossômico e polidramnio.

Qual conduta?

A

Iniciar insulina.

Apesar do perfil glicêmico normal, a macrossomia fetal indica que os níveis de glicose estão altos.

38
Q

Qual a diferença entre:

Curva glicêmica gestacional X Perfil glicêmico?

A

Curva glicêmica gestacional é o TOTG.

O perfil glicêmico são as aferições em jejum e 2h pós refeições.

39
Q

Quais as situações em que deve-se introduzir metformina na diabetes gestacional?

A

Nas gestantes que não conseguem controle adequado com insulina, necessitando de altas doses, maiores que 100 UI.

Questão:
A questão trouxe que não necessariamente a dose alta precisava ser maior que 100 UI, mas sim 2 UI/kg.

40
Q

Quais exames se recomenda fazer para uma paciente com diabetes prévio e que deseja gestar, visando a estratificação de risco?

A
  • Hemoglobina glicada;
  • Função renal (creatinina e proteinúria 24h);
  • Exame de fundo de olho.

Importante lembrar que as mal formações congênitas estão intimamente associadas com o descontrole glicêmico nos primeiros trimestres da gestação.

41
Q

Parto distócito, macrossomia fetal e hipoglicemia neonatal são complicações prevalentes nas gestantes com DMG, onde não há aumento da incidência de mal formação fetal.

V ou F?

A

Verdadeiro.

No DMG não devemos esperar encontrar mal formações fetais, por ser geralmente mais tardio.

42
Q

No diabetes pré-gestacional a probabilidade de resultados bem-sucedidos está relacionada com o controle glicêmico e, mais ainda, ao grau de doença cardiovascular e renal subjacente.

V ou F?

A

Verdadeiro.

43
Q

A dieta recomendada às gestantes diabéticas deve ser fracionada em seis refeições, constituídas por 15 a 20% de carboidratos, 35% lipídios e 50% proteínas.

V ou F?

A

Falso.

Não há necessidade de dieta hipoglicêmica e hiperproteica.

Deve-se ofertar 50% de carboidratos de ação lenta, preferencialmente.

44
Q

As gestantes com DMG, conforme viabilidade financeira e disponibilidade, devem realizar monitorização glicêmica através de glicemia capilar 04 a 06 vezes no dia.

V ou F?

A

Verdade.

45
Q

O uso de análogos da insulina de ação lenta, como asparte e lispro, não é seguro para a gestação, pois proporciona pior controle dos níveis glicêmicos.

V ou F?

A

Falso.

Asparte e lispro são insulinas de ação rápida.

46
Q

Mãe diabética, com Hb1Ac de 12% e com diagnóstico de gestação no momento da consulta atual.

Podemos afirmar que há risco de mal formação fetal mesmo com controle glicêmico a partir deste momento.

V ou F?

A

Verdade.

Hb1Ac > 14% aumenta os riscos de anomalias congênitas em 20%.

47
Q

Paciente com DMG controle glicêmico adequado, mas com macrossomia e diminuição da movimentação fetal.

Qual a conduta?

A

A depender da idade gestacional, pode-se recomendar interromper a gestação.

Caso esteja disponível, podemos avaliar a vitalidade fetal com frequência e otimizar a insulinização (geralmente se pre-maturo) e assim acompanhar, sem precisar interromper imediamente.