GO - INCONTINENCIA URINARIA + DISTOPIAS E POP-Q Flashcards

1
Q

Em que situações estão indicadas as cirurgias de Burch e o Slig transobturatório?

A

Nas incontinências de esforço.

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2
Q

O músculo detrusor contrai por estimulação ______.

A

Parassimpática.

No momento da micção o sistema simpático é inativado e o parassimpático ativado.

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3
Q

Onde estão localizados os receptores alfa-1-adrenérgicos?

A

No trígono vesical.

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4
Q

Onde estão localizados os receptores beta-3-adrenérgicos?

A

Na cúpula vesical e muscarínicos.

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5
Q

Como pode-se controlar a micção de maneira voluntária?

A

Através da contração dos músculos perineais, musculatura estriada.

Envolve o núcleo de Onuf.

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6
Q

O paciente que lesiona o diafragma urogenital lesiona os músculos _____ e _____.

A

Tranverso profundo e tranverso superficial do períneo.

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7
Q

Como deve ser feita a interpretação do POP-Q para distopias genitais?

A

1) Identificar a tabela corretamente:
Aa Ba C
Hg CP CVT (comprimento vaginal)
Ap Bp D

2) Considerar os estadiamentos.
E0 (= -E4): -8 -9 -10
E2 (fixo): -1 0 +1
E4: CVT - 2 (nas provas geralmente 10): +8 +9 +10

3) Olhar se Aa = Ba e Ap = Bp. Nas paredes que esses valores forem iguais a -3, não existe prolapso, estadiamento 0.
Nos diferentes, olhar o Ba e o Bp baseado nos estadiamentos que foi feito.

4) Medir o comprimento do colo a partir de: C-D em números absolutos. Se menor que 4, não tem hipertrofia de colo.
Se C-D <= 4: Usa-se ponto C para estadiar o ápice.
Se C-D > 4: Usa-se ponto D para estadiar o ápice.

Se C-D > 4: Hipertrofia do canal.

5) Se D = “0” ou “traço” ou “X”, indica prolapso de cúpula, não há útero. O ponto a ser analisado então é o “C”.

Estadio:
0 e 1 - sem tratamento, geralmente paciente assintomático.
2 - avaliar.
3 e 4 - tratamento cirúrgico, paciente com sintomas, geralmente obstrutivos.

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8
Q

Quais estruturas podem ser representadas pelo “C” no POP-Q?

A

Colo ou cúpula vaginal.

O que vai diferenciar é o “D”.
Vamos considerar “C” = cúpula quando o D não for informado, significando que o paciente não tem colo uterino.

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9
Q

Quando devemos indicar o pressário vaginal na distopia genital?

A

É indicado para:
- Pacientes que não desejam cirurgia;
- Pacientes com comorbidades que não podem ser submetidas a procedimento cirúrgico (idosas);
- Gestantes.

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10
Q

Quais os prolapsos vaginais que tem indicação cirúrgica?

A

A princípio os graus III e IV.

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11
Q

Quando devemos indicar a cirurgia de Manchester na distopia genital?

A

É indicada para os prolapsos apicais estádios I e II, e, associado ao prolapso, há uma hipertrofia de colo.

HC = C-D (> 4 cm).

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12
Q

Qual nuance está relacionada a histerectomia nas pacientes com prolapso?

A

Associada com a histerectomia, tem que estar explicito a fixação do ápice.

Realizar apenas a histerectomia, não resolve o prolapso.

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13
Q

Cite a relação do estadiamento, com os sintomas apresentados pelo pacientes no prolapso?

A
  • Estadio 01: Assintomático;
  • Estádio 03 e 04: Mais relacionados com sintomas obstrutivos.
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14
Q

O aparelho de suspensão dos órgãos pélvicos femininos contém as seguintes estruturas: ______ e ______.

A

Ligamento puboretal e pubovesical.

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15
Q

O prolapso relacionado com o compartimento apical é o do _____.

A

Útero.

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16
Q

Em que situações devemos utilizar a cirurgia de Colpocleise?

A

Indicada para prolapsos apicais estádios III e IV.

Indicada para pacientes com comorbidades graves e que não possuem mais vida sexualmente ativa.

É mais rápida e menos invasiva.

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17
Q

Cite uma combinação terapêutica que pode ser instaurada no tratamento de uma paciente com incotinencia urinária de urgência e de esforço.

A

Estrogenio vaginal + Fisioterapia com eletroestimulação do tibial posterior.

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18
Q

Qual quadro clínico da síndrome da bexiga hiperativa?

A
  • Urgência miccional;
  • Noctúria;
  • Ausência de sinais infeccioso.

Está associada com contrações involuntárias do detrusor.

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19
Q

Em que consiste o aparelho de sustentação do assoalho pélvico?

A
  • Diafragma pélvico;
  • Períneo;
  • Fáscia endopélvica.
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20
Q

Em que consiste o aparelho de elevação do assoalho pélvico?

A
  • Ligamento vesicouterino;
  • Ligamento uterossacro;
  • Ligamentos cardinais (Mackenrodt).
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21
Q

Quais músculos compõe o diafragma pélvico?

A
  • Músculo elevador do ânus;
  • Músculo coccígeo.
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22
Q

Quais os músculos que fazem parte do elevador do ânus?

A
  • Ileococcígeo;
  • Pubococcígeo;
  • Puboretal.
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23
Q

Qual é o componente que é responsável pela integridade anatômica das paredes laterais da vagina?

A

O arco tendíneo.

Estrutura importante para manter a estabilidade do assoalho pélvico.

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24
Q

Qual o quadro clínico que pode estar presente nos prolapsos?

A
  • Sensação de “bola na vagina” (mais comum);
  • Dor pélvica/lombar;
  • Incontinência de esforço ou de urgência;
  • Sintomas obstrutivos (urinários ou intestinais).
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25
Q

Quais medidas estão associadas ao tratamento conservador dos prolapsos?

A
  • MEV (perder peso, evitar levantar peso em excesso, cessar tabagismo);
  • Fisioterapia do assoalho pélvico (eletroestimulação, cones vaginais, exercícios de Kegel);
  • Pessário vaginal (estruturas de silicone que empurram o prolapso para dentro, melhorando qualidade de vida).
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26
Q

Quais as paredes no POP que são tratadas de forma sítio específica?

A

Parede Anterior;
Parede Posterior.

Aqui, a mucosa vaginal é aberta, sendo localizado o local da falha, suturando-se e reforçando-se a região.

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27
Q

Qual é a cirurgia de McCall no prolapso vaginal?

A

Indicada para prolapso apical estádio I e II.

É feita uma histerectomia vaginal, dando vários pontos para encurtar o uterossacro.

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28
Q

Quais os procedimentos cirúrgicos indicados para pacientes nos estádios III e IV no prolapso vaginal?

A
  • Histeropexia ou colpopexia laparoscópica ou vaginal;
  • Histerectomia vaginal com fixação dos paramétrios.
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29
Q

Em que consiste a Cirurgia de Le Fort?

A

É a cirurgia de Colpocleise.

Gera-se um encurtamento vaginal, invertendo o prolapso.

Não se pode ter vida sexual ativa.

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30
Q

Em que consiste a incontinência por transbordamento?

A

Incontinência por lesão nervosa da bexiga, onde os nervos não percebem a distenção e enchimento vesical.

A bexiga distende até o momento em que a pressão que a do fechamento uretral e transborda.

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31
Q

Qual a atuação do sistema nervoso simpático na modulação do controle urinário?

A

Adrenalina + Noradrenalina.

Agem sobre receptores beta da bexiga e receptores alfa da uretra.

Geram relaxamento vesical + contração uretral = Retenção de urina.

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32
Q

Qual a forma de atuação do sistema nervoso parassimpático na modulação do controle urinário?

A

Agem nos receptores muscarínicos levando a contração vesical. Também inibem o sistema simpático, logo, geram relaxamento uretral.

Fazem isso através da secreção de acetilcolina.

Contração vesical + relaxamento uretral = esvaziamento, perda de urina.

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33
Q

Em toda incontinência urinária é preciso excluir ____.

A

ITU.

Ela pode mimetizar a clínica da incontinência.

34
Q

Qual achado no estudo urodinâmico dá diagnóstico de bexiga hiperativa?

A

Hiperatividade do detrusor.

É quando flagramos contração involuntária.

35
Q

Na inspeção de órgãos genitais externos, qual fator pode denotar maior gravidade na incontinência de esforço?

A

Dermatite amoniacal.

Indica quadro mais crônico em idoso que trocam poucas fraldas.

36
Q

Lesões neurológicas, como traumas, AVC’s e tumores, podem causar bexiga neurogênica.

V ou F?

A

Verdade.

37
Q

Qual a medicação com melhor eficácia para a incontinência de esforço?

A

Duloxetina.

Aumenta a concentração de noradrenalina e serotonina, provocando aumento da pressão de resistência uretral.

38
Q

Quando devemos pensar na deficiência esfincteriana intrínseca na incontinência urinária?

A

Quando há perda urinária com pressões abaixo de 60 cm H2O no estudo urodinâmico.

Trata-se com Sling retropúbico.

39
Q

Quando devemos pensar na hipermobilidade uretral?

A

Quando há perdas urinárias com pressões acima de 90 cm H2O no estudo urodinâmico.

Trata-se com Sling transobturátio.

40
Q

O tratamento farmacológico tem papel primário importante no tratamento da incontinência de esforço.

V ou F?

A

Falso.

O tratamento medicamentoso não possui papel tão relevante na incontinencia de esforço. Foca-se mais em medidas como perda de peso, fisioterapia e cirurgia.

41
Q

Qual tipo de incontinência urinária tem o tratamento medicamentoso um papel importante na terapêutica?

A

A baxiga hiperativa.

42
Q

No POP-Q o que significa os números negativos e positivos?

A

Significam uma referência em relação ao ponto “0” que é o hímen.

Negativo: está pra dentro da vagina;
Positivo: está pra fora da vagina.

43
Q

A correlação entre os sintomas e a progressão da classificação do POP é evidente.

V ou F?

A

Falso.

Depende de paciente para paciente e como sua qualidade de vida é impactada. Pode-se ter prolapsos grandes, oligossintomáticos e prolapsos menores mais sintomáticos.

44
Q

Um prolapso de parede vaginal anterior com medida de Ba = -2, indica um prolapso Grau 1.

V ou F?

A

Verdadeiro.

E2 = -1/0/+1
Logo, -2 vai ser o estádio imediatamente abaixo.

45
Q

Qual o medicamento de primeira linha para tratamento da incontinência por bexiga de hiperativa?

A
  • Anticolinérgicos orais (antagonista do parassimpático)
    (Preferencialmente com ação antimuscarínica)
    Exemplo: Oxibutinina.
  • Segunda linha: Agonistas do simpático (B3 adrenérgicos)

A terapia medicamentosa deve ser aplicada depois de tentar medidas como perda de peso e fisioterapia pélvica.

46
Q

Paciente com bexiga hiperativa e glaucoma.

Qual medicação realizar caso seja necessário terapia medicamentosa?

A

Beta 3 adrenérgicos orais (agonistas do simpático).

É uma medicação de segunda linha, visto que paciente com glaucoma não podem fazer anticolinérgicos (primeira linha).

47
Q

Cite alguns fatores de risco que podem estar associados a quadros de prolapsos vaginais.

A
  • Tabagismo;
  • DM;
  • Obesidade;
  • Constipação crônica;
  • Doenças do colágeno;
  • Multiparidade;
  • Macrossômicos.

Questão:
HAS, ELA e LES não são fatores de risco.

48
Q

Na classificação do POP-Q, um ponto Ba = -2 indica ausência de prolapso da parede anterior.

V ou F?

A

Falso.

Para afirmar que não existe prolapso seria preciso que Aa = Ba = -3.

49
Q

O tratamento conservador é o primeiro a ser indicado nas incontinências urinárias , podendo ter bons resultados até mesmo em casos mais graves.

V ou F?

A

Falso.

O tratamento conservador tende a ter melhores resultados nos casos leves.

50
Q

O Sling retropúbico e transobturatório apresentam chances iguais de lesão vesical.

V ou F?

A

Falso.

No retropúbico, a agulha passa bem perto da bexiga, apresentando maior risco.

No transobturatório a agulha passa pelo forame obturatório, mais longe, apresentando menor risco.

51
Q

Em que região da uretra a atividade esfincteriana é mais intensa?

A

No terço médio.

52
Q

A integridade do septo retovaginal evita a formação de cistoceles e retoceles.

V ou F?

A

Falso.

Só evita a formação de retocele.

53
Q

Cite dois ligamentos pélvicos que estão envolvidos nos mecanismo esfincteriano da incontinência urinaria.

A
  • Uretropélvicos;
  • Pubouretrais.
54
Q

Quais as fibras musculares que prevalecem, predominam na uretra?

A

70% são fibras tipo I, que são fibras de repouso.

Os outros 30% são fibras tipo II de contração rápida.

55
Q

No tratamento do prolapso genial a colpocleise pode revelar uma perda urinária oculta.

V ou F?

A

Verdade.

O prolapso muito extenso pode gerar compressão extrínseca, ocultando uma incontinência urinária de esforço, que tende a aparecer depois da descompressão.

56
Q

O que é urgincontinenia?

A

É quando a paciente efetivamente perde urina nos episódios de urgência.

57
Q

Sempre que tivermos uma paciente com distúrbio misto (incontinência de esforço e bexiga hiperativa) devemos começar o tratamento abordando _____.

A

A incontinência de esforço.

58
Q

Como diferenciar o tratamento cirúrgico da incontinência aos esforços e bexiga hiperativa.

A

Pela PPE (pressão de perda esfincteriana).

  • Se <= 60 indica-se Sling retropúbico;
  • Se > 90 indica-se Sling transobturatório.

Questão:
Já teve questão que trouxe o transobturatório para pressões <= 60. O retropúbico é o melhor, mas não significa uma contraindicação ao outro método.

59
Q

Em uma classificação, quando tivermos mais de um estadimento, qual considerar para fins de prova?

A

Considerar o pior deles.

Questão:
Teve questão que tinha 2 parâmetros de estadiamento +2 e 1 +3. A resposta foi o último, considerando ser o pior prolapso.

60
Q

O núcleo de Onuf origina a inervação da musculatura lisa do esfínter uretral.

V ou F?

A

Falso.

Inerva a musculatura estriada esquelética.

61
Q

O músculo detrusor contrai por ação parassimplática.

V ou F?

A

Verdadeiro.

62
Q

O esfincter vesical interno contrai por ação da acetilcolina.

V ou F?

A

Falso.

Contrai pela ação da noradrenalina.

63
Q

Qual a principal causa de incontinência urinária aos esforços em mulheres?

A

A posição infrapúbica do colo vesical durante o aumento da pressão abdominal.

Aqui, como o colo vesical não está protegido pelo púbis, o aumento da pressão abdominal é transmitido a bexiga. A fraqueza da musculatura do assoalho pélvico também contribui.

64
Q

Paciente que realizaram histerectomias ou cirurgias pélvicas baixas e estão apresentando perdas urinárias pela cúpula vaginal.

HD?

A

Fístula uretro-vaginal ou vesico-vaginal.

Para as primeiras, geralmente são UNILATERAIS.

65
Q

O tartarato de tolterodina é uma opção medicamentosa para bexiga hiperativa.

V ou F?

A

Verdadeiro.

É um anticolinérgico, podendo ser uma opção terapêutica.

66
Q

Mulher, 39 anos, com quadro de incontinência aos esforços, que piora ao tossir e espirrar, sem prolapso vaginal.

O teste urodinâmico deve ser o exame inicial a ser solicitado.

V ou F?

A

Falso.

O primeiro exame deve ser a urocultura e sumário de urina para descartar infecção urinária.

67
Q

Qual exame é considerado padrão ouro para avaliar o trajeto fistuloso de uma fístula uretro-vaginal ou vesico-vaginal?

A

Urografia excretora.

Não confundir que uretrografia retrógrada, que avalia lesões de uretra!

68
Q

As espinhas esquiáticas são estruturas exclusivas do ser humano.

V ou F?

A

Falso.

Felinos e bovinos também possuem.

69
Q

A urinálise faz parte da abordagem inicial da incontinência urinária na mulher.

V ou F?

A

Verdade.

É preciso descartar ITU.

70
Q

Qual é um achado da anamnese que fala contra fístula vesico-vaginal?

A

O fato da paciente estar urinando.

Na fístula vesical existe uma tendência da paciente estar esvaziando a conteúdo vesical pela fístula, logo, urina pouco ou não urina.

Nesses casos, fala mais a favor de fístula uretero-vaginal.

71
Q

As artérias uterinas se originam da ____.

A

Ilíaca interna.

72
Q

As artérias ovarianas se originam da ____.

A

Aorta.

73
Q

As veias ovarianas internas drenam para as _____.

A

Veias uterinas.

74
Q

A veia ovariana externa direita drena para a ____.

A

Veia cava inferior.

75
Q

A veia ovariana externa esquerda drena para a ____.

A

Veia renal esquerda.

76
Q

Qual o quadro clínico esperado no paciente com bexiga hiperativa?

A
  • Incontinência;
  • Aumento da frequência urinária;
  • Noctúria

Apresenta várias contrações involuntárias no estudo urodinâmico.

77
Q

Quais as situações em que temos indicação de solicitar estudo urodinâmico para diagnóstico da incontinência urinária?

A
  • Incontinência mista;
  • Refratariedade aos medicamentos;
  • Causas neurogênicas;
  • Sintomas obstrutivos associados.

Questão:
Trouxe que era imprescindível a realização do estudo urodinâmico para diagnóstico, o que não é verdade. Nos casos em que o diagnóstico clínico está bem estabelecido, não precisamos.

78
Q

Qual é uma conduta possível de ser feita em uma paciente de 02 anos, que apresenta prolapso de uretra leve, com edema de mucosa, sem sinais inflamatórios?

A

Banho de assento com água morna + Estrogênio tópico.

O estrogênio vai ajudar na reeptelização vulvar, podendo fechar esse prolapso.

A cirurgia só estaria indicada em casos mais graves ou refratários.

79
Q

Para que serve o teste do absorvente “pad test”?

A

Avaliar sintomas de incontinência urinária.

Se faz alguns exercícios, esforços, manobras e depois avalia-se o absorvente para ver o grau de incontinência.

80
Q

Cite alguns testes que podem ser feitos para o diagnóstico de fístula genituirnária.

A
  • Teste com corante azul de metileno;
  • Teste do tampão de Moir;
  • Cistoscopia;
  • Urografia excretora.
81
Q

Antecedentes familiares aumentam o risco de incontinência, principalmente a de esforço.

V ou F?

A

Falso.

A principal incontinência que está relacionada com a hereditariedade é a de urgência (relacionada com contrações involuntárias).