GO - SANGRAMENTO 1ª E 2ª METADE GEST. Flashcards

1
Q

Quais as condições que permitem terapia com metotrexato na gravidez ectópica?

A
  • Estabilidade hemodinâmica;
  • Embrião morto - Ausência de BCF;
  • HCG 2000-5000;
  • Saco < 3,5-4,0 cm;
  • IG até 06 sem.
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2
Q

Quais condições indicam cirurgia na gravidez ectopica?

A
  • Instabilidade ou hemoperitônio (ectópica rota)
  • Saco > 3,5-4,0 cm (mesmo com estabilidade, escolhe-se a laparoscopia);
  • Bebe com BCF (não pode fazer MTX).

Deverá ser de urgência na ectópica rota através de laparotomia exploradora.

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3
Q

Quando devemos pensar em abortamento completo?

A
  • História de saída de restos ovulares;
  • Colo fechado;
  • Paciente assintomática - geralmente teve episódio de dor que em seguida sumiu;
  • Volume uterino incompatível com atraso menstrual - sem conteúdo.
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4
Q

Como deve ser feito o acompanhamento do beta HCG pós esvaziamento uterino na mola hidatiforme?

A

Acompanhamento semanal até zerar o BHCG por 3 semanas consecutivas.

Depois o seguimento é mensal por 06 meses.

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5
Q

Qual o percentual em que o DPP apresenta sangramento?

A

80% dos casos.

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6
Q

O que significa “inserção velamentosa de cordão”?

A

Ocorre quando a inserção do cordão ocorre nas membranas da periferia dos discos placentários, quando normalmente deveria no meio.

Esses vasos não tem a proteção da geleia de Wharton, por isso, são vasos mais susceptíveis a ruptura.

Existe maior risco de vasa prévia e sangramentos de 2 e 3º trimestres.

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7
Q

Cite algumas manifestações clínicas da DTG?

A
  • Presença de cistos tecaluteínicos pela hiperestimulação ovariana (LH);
  • Sinais de PE antes das 20 sem (presente em até 10% dos casos - aumento do HCG);
  • Náuseas e vômitos (níveis elevados de beta HCG);
  • Útero aumentado para IG (grande proliferação trofoblástica);
  • Útero em sanfona;
  • Sangramento intermitente em aspecto de suco de ameixa;
  • Hipertireoidismo (estimulação cruzada pelo HCG que parece com o TSH).
  • Tempestade de neve na USG.
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8
Q

Qual é um achado considerado normal pós salpingectomia?

A

Sangramento vaginal mais intenso que a menstruação habitual.

Isso ocorre devido a redução dos níveis de beta-HCG, levando a involução do corpo lúteo e determinando a ocorrência de sangramento uterino esperado.

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9
Q

Qual conduta deve ser aplicada na gestação pós diagnóstica da SAAF?

A
  • Iniciar AAS quando BHCG positivar até 1 a 2 sem do parto.
  • Iniciar HBPM quando confirmar gestação tópica até 36-37 sem.

Se paciente com histórico de tromboses, fazer heparina dose plena.

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10
Q

Qual é o indicador que isoladamente melhor representa a probabilidade de sucesso da terapia com metotrexato?

A

O beta-HCG.

Quanto menor seu nível, ou níveis em queda, melhor é a resposta da terapia.

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11
Q

É permitida a realização de USG transvaginal no diagnóstico da placenta prévia?

A

Sim. O transdutor não penetra no canal endocervical.

O que está proscrito é o toque vaginal.

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12
Q

Quais são 02 critérios USG que podem definir abortamento?

A

1) SG >= 25 mm sem embrião e vesícula.
2) Embrião com CCN > 7 mm sem BCF.

A vesícula vitelina sozinha não da diagnóstico de abortamento.
Se existe VV, existe embrião.

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13
Q

Em qual situação no DPP pode-se fazer o parto vaginal?

A

Se o feto estiver vivo, apenas se ele já estiver quase nascendo. Deve-se optar pela via mais rápida.

Se o feto estiver morto, opta-se pelo parto vaginal se ocorrer até 6h de evolução.

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14
Q

Quais os critérios para definir o diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional?

A

1) Elevação de 10% do HCG por duas semana consecutivas (3 valores);
2) Não houver queda do HCG por três semanas consecutivas, ou seja, mantem-se em platô (4 valores);
3) HCG não negativar após 06 meses.

Ou seja, beta-HCG positivo, vai indicar ou uma gestação (tópica ou ectópica), ou então uma NTG (neoplasia trofoblástica gestacional).

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15
Q

Qual a conduta esperada quando HCG estiver abaixo do limite discriminatório?

A

Quando isso ocorre, não se pode esperar encontrar nada na USG. Logo, pode-se ter uma gestação inicial, uma gestação ectópica ou até uma não gestação.

A melhor conduta é esperar de 48-72h e repetir o HCG. Se dobrar, indica uma gestação viável.

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16
Q

O que é placenta sucenturiada?

A

É a placenta que possui um anexo, lóbulos extras que podem recobrir a porção inferior do colo do útero (mesmo que as outras porções estejam localizadas no fundo uterino), gerando sangramento e intercorrências durante o final de gravidez e trabalho de parto.

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17
Q

Como se pode fazer o diagnóstico da incompetência istmo-cervical?

A

3 maneiras:
1) história clínica - paciente com pelo menos 2 perdas gestacionais de forma rápida, indolor, sem sangramento abundante a partir do 2T.

2) ultrassonográfico - prematuridade + do colo uterino curto (< 25 mm).

3) exame físico - paciente que chega com colo dilatado e apagado, bolsa amniótica protrusa sem trabalho de parto ou infecção.

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18
Q

Qual a conduta para paciente com IIC?

A
  • História típica: Cerclagem;
  • História duvidosa: Progesterona vaginal + USG TV de colo.
    Se colo < 25 mm: Cerclagem;
    Se colo 25-30 mm: Acompanhamento semanal até 26 semana;
    Se colo > 30 mm:
    Acompanhamento quinzenal até a 26 semana.

Também é recomendado o uso de progesterona tópica.

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19
Q

Quando devemos pensar em ameaça de abortamento?

A

Quando houver sangramento de pequena quantidade, colo fechado, útero compatível com idade gestacional, podendo ou não haver cólica, atividade cardíaca presente.

Obs: pode ou não ter hematoma subcoriônico.

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20
Q

Quando se deve pensar em pior prognóstico no hematoma subcoriônico?

A

Quando for > 50% a chance de progredir para um aborto é alta.

Se for <30% a chance da gravidez ser viável e progredir é excelente. Se o feto estiver estável, não é um critério para alto risco.

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21
Q

Qual a conduta no abortamento retido?

A

A conduta mais preconizada, é a conduta ativa e prosseguir para o esvaziamento uterino.

Hoje, tem ganhado força a conduta conservadora de se aguardar até 04 semanas para expulsão espontânea.

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22
Q

Qual uma conduta acessória extremamente importante no manejo do abortamento?

A

Lembrar de fazer a imunoglublina anti-D se RH- e > 12 semanas ou se sangramento importante.

Evitar os riscos de eritoblastose fetal no futuro.

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23
Q

A partir de quando é necessário fazer a expulsão medicamentosa do feto no abortamento?

A

A partir das 12 semanas.

Aqui deve-se expulsar primeiro o feto, para depois fazer o esvaziamento uterino, uma vez que já podem existir partes ósseas.

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24
Q

Quais os locais mais comuns de gestação ectópica?

A

1) Ampular - 70/80%;
2) Istmica - 12/15%;
3) Fímbrica - 11%.

Até 95% dos casos ocorre na tuba uterina.

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25
Q

Cite alguns fatores de risco para gravidez ectópica.

A
  • DIPA;
  • Cirurgia tubária prévia;
  • Reprodução assistida;
  • DIU;
  • Antecedentes de gestação ectópica;
  • Tabagismo.
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26
Q

O que é o sinal de Proust?

A

É o grito de Douglas.

Quando toca no fundo de saco posterior, o paciente grita de dor.

Presente na gestação ectópica.

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27
Q

O que é o sinal de Lafont?

A

Dor em ombro por irritação do nervo frênico devido a hemorragia intraperitoneal.

Geralmente está presente na gestação ectópica já com sinais de rotura.

Também pode ter sinal de Blumberg positivo.

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28
Q

Descreva a mola completa.

A
  • 46 XX ou 46 XY de origem paterna;
  • Sem embrião;
  • Aspecto de cacho de uva/floco de neve;
  • 20% pode evoluir para forma maligna;
  • Cistos tecaluteínicos;
  • BHCG muito aumentado.
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29
Q

Descreva a mola incompleta.

A
  • 69 XXX, 69 XXY ou 69 XYY;
  • Embrião com multiplas malformações + vilosidades normais e vilosidades hidrópicas;
  • 5% pode evoluir para forma maligna.
  • Raros cistos.
  • BHCG menos aumentado que na mola completa.
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30
Q

A partir de qual semana pode ser fechado o diagnóstico de PP?

A

A partir da 28ª semana.

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31
Q

O que é a placenta prévia marginal?

A

É aquele que o bordo da placenta está a margeando o orifício uterino interno.

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32
Q

Cite alguns fatores de risco para PP?

A
  • Número de cesáreas (principal);
  • História prévia;
  • Gestação múltipla;
  • Multiparidade;
  • Curetagens;
  • Miomectomia;
  • Tabagismo;
  • Idade avançada;
  • Ausência da camada de Nitabuch.
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33
Q

Defina os tipos de acretismo.

A
  • Acrestimo: até esponjosa do endométrio;
  • Incretismo: penetra miométrio;
  • Percretismo: atinge serosa.
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34
Q

Qual a diferença de quadro clínico da PP para o DPPNI?

A

PP:
- progressivo;
- se repete;
- espontâneo;
- vermelho vivo;
- indolor;
- hipertonia ausente.

DPPNI:
- Dor;
- Hipertonia;
- Hipertensão;
- FCF não tranquilizadora;
- Sangue escuro/coagulado.

Na DPP ocorre repercussão fetal, diferente da PP.

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35
Q

Defina a Classificação de Sher para DPP.

A

Grau I: quadro clínico frusto, com diagnóstico retrospectivo e vitalidade fetal preservada.

Grau II: quadro clássico, com sangramento, hipertonia e vitalidade fetal comprometida.

Grau III: óbito fetal, podendo ser com (IIIa) ou sem coagulopatia (IIIb).

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36
Q

Defina o sinal de Band.

A

Formação de um anel entre o corpo e o segmento uterino inferior, é o sinal da ampulheta.

Define iminência de rotura uterina.

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37
Q

Defina o sinal de Frommel.

A

Distensão e cisalhamento dos ligamentos redondos, tornando-os palpáveis.

Define iminência de rotura uterina.

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38
Q

Qual é um sinal patognomônico da rotura uterina?

A

Partes fetais que eram palpáveis pelo canal vaginal, agora são nitidamente palpáveis no abdome e não mais no que toque vaginal.

A elevação da apresentação remete a isso também.

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39
Q

Defina o sinal de Clark e Reasens, e quando esperamos encontrá-lo.

A

Sinal de Clarks - enfisema subcutâneo em região uterina;

Sinal de Reasens: subida da apresentação.

Presentes na rotura uterina.

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40
Q

Quando devemos pensar em abortamento incompleto?

A
  • Colo aberto;
  • Restos ovulares;
  • Útero reduzido.
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41
Q

Quando devemos pensar em abortamento inevitável?

A

É o abortamento em curso.

  • Colo aberto;
  • BCF + ou -;
  • Útero compatível inicialmente, mas depois reduz.
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42
Q

Quando devemos pensar em abortamento infectado?

A
  • Colo aberto;
  • Restos ovulares;
  • Febre
  • Sinais de flogose e secreções purulentas.
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43
Q

Quais os tratamentos podem ser aplicados no abortamento?

A
  • Se infectado: antibioticoterapia
  • Para todos: esvaziamento uterio, que pode ser:
    1) Clínico: misoprostol ou mifepristone;
    2) Cirúrgico: AMIU ou curetagem.

OBS 1: AMIU só pode ser realizada abaixo de 12 semanas.
OBS 2: A curetagem só deve ser feita a partir de 12-14 semanas.

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44
Q

Quais as duas principais causas de abortamentos recorrentes?

A
  • Incompetencia istmo-cervical;
  • SAAF.
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45
Q

Qual a técnica cirúrgica para tratar a incompetência istmo cervical?

A

A cerclagem uterina, com técnica de Mc Donald.

Realizar entre 12/16 e 24/26 semanas de IG.

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46
Q

Quais achados da USG TV do colo que vão sugerir as condutas na incompetência istmo cervical?

A
  • Colo < 25 mm: cerclagem.
  • Colo 26-30 mm: acompanhamento semanal até a 26 semana.
  • Colo > 30 mm: acompanhamento quinzenal até a 26 semana.
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47
Q

Como é fechado o diagnóstico de SAAF?

A

1 critério clínico + 1 critério laboratorial.

Clinico:
- >= 1 abortamento depois de 10 semanas;
- >= 3 abortamentos antes de 10 semanas;
- >= 1 episódio de parto prematuro (antes de 34 semanas) por PE grave.

Laboratorial:
- anticardiolipina;
- Anticoagulante lúpico;
- Anti-B2-glicoproteína-1.

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48
Q

O achado de tempestade em neve na USG remete a que condição?

A

Doença trofoblástica gestacional.

49
Q

A ____ é a única causa de sangramento na 1ª metade da gestação que cursa com útero aumentado para IG.

A

Doença trofoblástica gestacional.

50
Q

Qual a conduta terapêutica na DTG?

A
  • Esvaziamento da cavidade endometrial;
  • Garantir negativação do BHCG com dosagem semanaç até zerar por 3 semanas consecutivas;
  • Investigação de metástase (exame especular + rx de tórax + USG uterina)
51
Q

Porque não está recomendado o uso do metotrexato no esvaziamento uterino da DTG?

A

Pois as contrações uterinas podem predispor a embolias.

52
Q

Em que consiste a rotura de vasa prévia?

A

Ocorre quando os vasos umbilicais (1 veia e 2 artérias) do feto não estão protegidos pela geleia de Warthon, se tornando mais susceptíveis a rotura.

Geralmente tem o quadro clínico de uma sangramento vivo pós rutura de bolsa amniótica e SFA concomitante.

53
Q

Qual é a única causa de sangramento gestacional em que o sangue é de origem fetal?

A

A rotura de vasa prévia.

É um quadro dramático, onde 100 ml de sangue já leva ao choque hemorrágico fetal.

Deve-se resolver por cesárea.

54
Q

Em que consiste a rotura do seio marginal?

A

É uma placenta prévia, sem placenta prévia. Ou seja, se faz USG e não identifica a PP, logo, é um diagnóstico de exclusão.

É um sangramento de origem materna, indolor, intermitente e com vermelho vivo ou escuro.

55
Q

Qual a definição de descolamento prematuro de placenta?

A

É a separação intempestiva da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto, em gestação de 20 ou mais semanas.

Antes de 20 semanas considera-se abortamento.

56
Q

Cite algumas etiologias que podem predispor a ocorrência de DPPNI?

A
  • HAS (gestacional ou prévia);
  • Redução súbita da pressão intrauterina (ex: polidramnio ou gemelares, ao romper a bolsa);
  • Acidentes;
  • Versão cefálica externa;
  • Cordão curto.

HAS na gestação é a principal causa.

57
Q

Em que consiste o útero de Couvelaire?

A

É o aspecto uterino que ocorre como resultado do DPP.

O sangue invade miométrio, dado ao útero, aspecto arroxeado e com equimoses.

58
Q

Em que consiste a placenta prévia?

A

É a inserção anômala da placenta, totalmente ou parcialmente, inserido no segmento inferior do útero, após ás 28 semanas de gestação.

Precisa ser após as 28 semanas, pois até lá, a placenta pode migrar.

59
Q

Em que consiste a placenta de inserção baixa?

A

A placenta que dista uma distância <= 2 cm do orifício cervical interno.

60
Q

Como deve ser feito o diagnóstico de PP? Qual conduta básica se confirmado?

A

USG-TV com doppler após 28 semanas.

Se for sugestivo:
- Prosseguir investigação com RNM da peleve.
- Se Rh negativo e Coombs indireto negativo, fazer anti-D;
- Exames laboratoriais e reserva de sangue;
- Orientações gerais, evitando-se entrar em trabalho de parto.

61
Q

Nos casos de PP marginal ou placenta de inserção baixa, é possível fazer o parto vaginal.

V ou F?

A

Verdadeiro.

62
Q

Qual a conduta básica nos casos de placenta prévia com sangramento ativo?

A

IG > 36-37 sem?

Sim - Cesárea;
Não - Paciente estável?

Sim - Internar e observar;
Não - Cesárea.

63
Q

Qual a conduta diante do acrestismo placentário?

A
  • Antecipar o parto 34-36 semanas (deve-se evitar que entre em trabalho de parto pois sangramento é mais grave);
  • Cesárea;
  • Histerectomia com placenta in situ.

Não se deve tentar retirar a placenta do paciente.

64
Q

No abortamento espontâneo, a conduta expectante é bem-sucedida em aproximadamente 50% dos casos.

V ou F?

A

Verdadeiro.

65
Q

Na ameaça de aborto, o repouso e abstinência sexual melhoram as chances de manter a gravidez.

V ou F?

A

Falso.

Apesar de sim, serem condutas que podem ser tomadas, especialmente no momento de sangramento ativo, não existe relação com o prognóstico.

Ou seja, não posso afirmar que melhoram as chances de manter a gravidez, mas sim, podem ser medidas a serem adotadas.

66
Q

Qual a principal conduta no aborto infectado?

A
  • Ocitócitos;
  • Sintomáticos;
  • Antibióticos;
  • Curetagem pós expulsão.
67
Q

Em que consiste o sinal da cratera? Onde o encontramos?

A

No DPNI.

É caracterizado por pontos de necrose uterina no local de formação do hematoma retroplacentário.

68
Q

Qual a manifestação menos frequente de se observar na doença trofoblástica?

A

Hipertireoidismo.

69
Q

Qual a expressão histológica mais presente na doença trofoblástica?

A

Degeneração hidrópica do sinciciotroflobasto.

Há degeneração dos dois, com prevalência do sinciocio.

70
Q

Qual o sítio de metástase mais comum da doença trofloblástica?

A

Pulmão.

71
Q

Baseado na fecundação, como são formadas as molas completa e incompleta?

A

Completa:
2 espermatozoides + 1 ovócito sem material genético.

Incompleta:
2 espermatozoides + 1 ovócito com material genético.

72
Q

O que significa uma gestação heterotópica?

A

Gravidez uterina + ectópica ao mesmo tempo.

73
Q

O que caracteriza o óbito fetal?

A

Morte do concepto:
- A partir de 20/22 semanas;
- Mais de 500g;
- Mais de 25 cm.

Pelo menos um dos três.

74
Q

Quando consideramos o óbito fetal tardio?

A

A partir das 28 semanas ou com 1 kg de peso.

75
Q

Qual a janela ótima para realização da cerclagem?

A

12-16 semanas até 24-26 semanas.

Antes de 12 as causas genéticas prevalecem. Após as 26 semanas, o feto já é viável e a cerclagem se torna mais arriscada.

76
Q

Quais as principais contraindicações da cerclagem?

A
  • Colo > 4 cm;
  • TPP;
  • RPMO;
  • Atividade uterina;
  • Infecção (Corioamnionite).

A pequena herniação de bolsa não contraindica a cerclagem, desde que o colo seja menor que 4 cm.

77
Q

Em que consiste a manobra de Johnson?

A

É como também é conhecida a manobra de Taxe.

É utilizada na inversão uterina.

78
Q

Paciente 38 semanas, submetida a amniotomia.

Evolui com:
- Hipotensão;
- Taquicardia;
- Sangramento profuso associado a CIVD.

HD?

A

Embolia de Líquido Amniótico.

É uma urgência médica, precisando de rápida intervenção.

Ocorre devido a uma reação do organismo materno relacionada ao contato com antígenos fetais.

79
Q
  • Bradicardia fetal;
  • Hipofibrinogenemia;
  • Hipertonia uterina;
  • Albuminúria.

Esses são alguns achados presente na (o) ____.

A

DPPNI.

Pode existir sofrimento fetal, distúrbios da coagulação com queda no fibrinogênio, hipertonia uterina com sangue vermelho-escuro. A albuminúria pode estar presente considerando a possibilidade de síndrome hipertensiva associada.

80
Q

O que significa “Saco gestacional em topografia de istmocele”?

A

É como se fosse uma “gestação ectópica” com o saco gestacional localizado em região de cicatriz da cesariana anterior.

Istmocele = Falha na continuidade do miométrio no local da cicatriz da cesárea anterior.

81
Q

Qual é a alteração da morfologia uterina mais associada com abortamento habitual precoce?

A

Útero septado.

82
Q

Em que consiste a placenta prévia marginal?

A

É apenas uma nomeclatura, hoje em desuso, para a placenta de inserção baixa.

Está a uma distância <= 2 cm do OCI, mas não o recobre.

83
Q

A presença do útero de Couvelaire é indicativo de histerectomia puerperal.

V ou F?

A

Falso.

Não é obrigatório.

84
Q

O tabagismo aumenta em 2,5 vezes o risco de DPPNI e óbito fetal.

V ou F?

A

Verdadeiro.

85
Q

O metotrexato pode ser uma opção terapêutica em massa anexial menor que 3,5 cm na gestação heterotópica.

V ou F?

A

Falso.

Metotrexato não deve ser usado em gestações heterotópicas (existe uma gestação uterina que pode ser inviabilizada).

86
Q

Os achados de áreas (hiper/hipo)ecogênicas, que lembrar cachos de uva, remete a mola hidatiforme completa.

A

São áreas hipoecogênicas.

87
Q

Na mola parcial, observa-se placenta espessada, com saco gestacional, e em seu interior, embrião com ou sem BCF.

V ou F?

A

Verdeiro.

Apesar de triploide e deformidades, o embrião pode chegar a ter BCF.

88
Q

A RNM com contraste de gadolínio é o exame mais acurado para avaliar acrestismo placentário.

V ou F?

A

Falso.

Não se usa gadolínio como constrate.

89
Q

Quais os critérios para poder se tomar uma conduta expectante na gestação ectópica?

A
  • Saco gestacional < 3 cm;
  • B-HCG < 1000.

Nesse caso, se repete a dosagem do HCG a cada 2-3 dias para avaliar evolução.

90
Q

É possível existir DPPNI sem sangramento exteriorizado.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Até 20% dos casos de DPPNI podem cursar com hematoma retroplacentário.

Nesses casos, geralmente a paciente refere dor e cursa com algum tipo de instabilidade hemodinâmica.

91
Q

Qual a indicação medicamentosa do Mifepristone nos abortamentos?

A

É semelhante ao misoprostol.

É uma forma de esvaziamento medicamentoso da cavidade endometrial que faz com que as contrações ulterinas expulsem o material.

92
Q

Qual a relação da ausência da camada de Nitabuch com a placenta prévia e acretismo placentário?

A

A camada de Nitabuch é um material proteico que cria uma interface entre a placenta e o útero.

Pacientes sem essa camada, tem risco aumentado de desenvolver os quadros.

93
Q

Cite alguns fatores de risco inerentes a paciente para desenvolvimento de istomocele.

A
  • Útero retrovertido;
  • Obesidade;
  • Intervalo interpartal curto.
  • HAS.**

OBS: A HAS já apareceu em alguns trabalhos, mas ainda não é um consenso. Inclusive, prova da SES-PE não a considerou em uma questão.

94
Q

A curetagem uterina seria uma opção terapêutica pouco recomendada para um abortamento com 8 semanas.

V ou F?

A

Verdade.

A curetagem geralmente é usada para abortos com mais de 12-14 semanas.

Atenção que NÃO É CONTRAINDICAÇÃO, apenas é uma conduta menos recomendada.

95
Q

Qual é a alteração morfológica uterina que apresenta melhor prognóstico gestacional?

A

Útero didelfo.

96
Q

A hiperhomocisteinemia materna pode ser considera um fator de risco para placenta prévia.

V ou F?

A

Falso.

Não existe essa correlação.

97
Q

A salpingectomia __(total/parcial)__ é o tratamento mais indicado nas pacientes com sinais de ruptura de tuba na gestação ectópica.

A

Total.

Diante de uma ectópica rota o tratamento é a salpingectomia total.

98
Q

Qual é o local que está associado com o maior índice de complicações em gestações ectópicas?

A

Ístimicas.

Geralmente quando ocorrem em locais com pouca distensibilidade, como istmo ou miométrio, o risco de ruptura é maior.

99
Q

Qual é o cariótipo que predomina na mola completa?

A

46 XX.

100
Q

A incidência da neoplasia trofoblástica gestacional é maior após esvaziamento de que tipo de mola na doença trofoblástica?

A

Mola completa.

A incidência é de aproximadamente 20%, enquanto que na mola incompleta é aproximadamente 5%.

101
Q

O que significa ruptura uterina incompleta?

A

É aquela em que o peritônio visceral permanece íntegro.

102
Q

Qual é a primeira conduta terapêutica na neoplasia trofoblástica gestacional?

A

Quimioterapia.

103
Q

O que preconizou o “Arguição do Preceito Fundamental Nº 54” no STF a respeito da interrupção da gestação?

A

Permitida em caso de gestação de um feto anencéfalo.

104
Q

Cite 03 situações em que se deve recomendar a utilização da RNM nos casos de acretismo placentário.

A
  • Placenta prévia com predomínio posterior;
  • Investigar grau de invasão nos casos da PP increta e percreta;
  • No casos em que a PP se localize em histerorrafias posteriores, que não são bem avaliadas pela USG-TV.
105
Q

A USG-TV pode ser solicitada nos casos suspeitos de acretismo placentário, mas o diagnóstico deve ser confirmado pela RNM.

V ou F?

A

Falso.

Salvo algumas situações especiais, a USG é o exame de escolha para avaliação da PP, não sendo obrigatória a solicitação da RNM.

106
Q

Cite algumas medidas que podem ser tomadas nos casos de ameaça de abortamento.

A
  • USG para avaliar vitalidade fetal;
  • Se dor, pode-se fazer analgésicos e antiespasmódicos;
  • Pode-se indicar abstinência sexual e repouso relativo (há divergências na literatura sobre o efetivo efeito prognóstico. Nunca indicar o repouso absoluto).

NÃO EXISTE INDICAÇÃO DO USO DE PROGESTERONA NAS AMEAÇAS DE ABORTAMENTO.

107
Q

Nas pacientes que evoluam com ameaça de abortamento, está bem indicada a utilização de progesterona tópica.

V ou F?

A

Falso.

A progesterona é utilizada de forma PREVENTIVA nas pacientes com IIC e parto prematuro, mas não para tratamento.

Nas ameaças de abortamento, não existe indicação de iniciar progesterona.

108
Q

Quais as duas drogas que podem ser usadas no esvaziamento medicamentoso dos abortamentos?

A
  • Misoprostol;
  • Mifepristone.

Questão:
O Letrozol não pode ser usado isoladamente, apenas em associação com o Misoprostol.
A questão trouxe Letrozol + Mifepristone, o que está errado.

109
Q

Cite uma condição, nos abortamentos, em que é mandatória o esvaziamento da cavidade uterina.

A

Abortamento infectado.

Aborto infectado = Internação + Esvaziamento + Antibióticos.

110
Q

Qual é o melhor marcador de sucesso no tratamento expectante na prenhez ectópica?

A

Títulos de B-HCG em declínio em 48 horas.

111
Q

Placenta prévia e endometriose, são importantes fatores de risco para DPP.

V ou F?

A

Falso.

Endometriose não se relaciona com DPP.

112
Q

O principal sítio de metástase da mola hidatirforme é o(a) __(órgão)__.

A

Pulmão.

2º) Vagina;
3º) Ovário.

113
Q

Quais os principais fatores de risco para mola hidatiforme?

A
  • Antecedente de mola;
  • Idade materna avançada (principalmente acima dos 40 anos);
  • Inseminação artificial;
  • Tabagismo;
  • Abortamentos prévios;
  • Radiação ionizante.
114
Q

Qual a dose do Metotrexato utilizado no esquema dose única para prenhez ectópica?

A

50 mg/m2.

115
Q

Qual a dose do misoprostol para o aborto?

A
  • <= 12 semanas:
    800 mcg, 02 a 03 ciclos no dia.
  • > 13 semanas:
    200/400 mcg, a cada 3/6 horas.
116
Q

Qual a posologia do metotrexato no manejo de gestação ectópica?

A

Geralmente feito IM em dose única, 50 mg.

Deve-se dosar o BHCG no 4º e 7º dia após aplicação da droga, esperando uma redução de 15% do BHCG para indicar tratamento efetivo. A dosagem é semanal até negativar.

117
Q

Quando consideramos a terapia com metotrexato efetiva no manejo de gestação ectópica?

A

Espera-se uma redução de 15% do BHCG nas dosagens feitas 4 e 7 dias após aplicação da droga para considerar tratamento efetivo.

Se faz via IM, dose única.

118
Q

Paciente realiza o Collor Doppler abaixo. Qual o achado e a conduta recomendada?

A

Placenta prévia.

O fluxo doppler mostra que a placenta está recobrindo o OCI, logo, temos uma contraindicação ao parto vaginal, devendo prosseguir com uma cesárea na idade gestacional desejada.

119
Q

Paciente realiza o Collor Doppler abaixo. Qual o achado e a conduta recomendada?

A

Placenta prévia.

O fluxo doppler mostra que a placenta está recobrindo o OCI, logo, temos uma contraindicação ao parto vaginal, devendo prosseguir com uma cesárea na idade gestacional desejada.