Garantias e Privilégios do Crédito Tributário Flashcards

1
Q

Os privilégios ou preferências têm como objetivo conferir ao crédito tributário _________ de pagamento em relação às ______ _______ que o devedor possa ter.

A

Os privilégios ou preferências têm como objetivo conferir ao crédito tributário prioridade de pagamento em relação às demais dívidas que o devedor possa ter.

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2
Q

PARA FIXAR

Garantias - facilitação da cobrança
Privilégios - prioridade de pagamento em relação aos demais créditos

A
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3
Q

As garantias dizem respeito aos mecanismos criados pelo legislador para _________ _ _______ do crédito tributário.

A

As garantias dizem respeito aos mecanismos criados pelo legislador para facilitar a cobrança do crédito tributário.

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4
Q

CERTO OU ERRADO:

As garantias do crédito tributário são taxativas, não podendo ser ampliada mediante lei ordinária.

A

ERRADO! Não são taxativas e nada impede que lei ordinária amplie o leque de garantias.

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5
Q

PARA FIXAR

Art. 183. A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram.

A
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6
Q

PARA FIXAR

Para sua prova, guarde o seguinte:

Taxativo = Exaustivo = Numerus Clausus
Exemplificativo = Numeros Apertus

A
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7
Q

PARA FIXAR

Cada ente federativo pode criar leis com o objetivo de assegurar o recebimento do tributo devido pelo sujeito passivo. Por exemplo: quando determinados bens entram em regime de admissão temporária (ingresso temporário de bens no território nacional, que retornarão ao país de origem) pode ser exigido do, contribuinte uma garantia de que, se o bem não retornar ao país de origem, haverá o pagamento do imposto de importação. O importador pode ter que realizar depósito em dinheiro, entre outras garantias previstas na legislação aduaneira, para garantir o pagamento do tributo. Trata-se, pois, de uma garantia prevista expressamente em lei para assegurar o recebimento do crédito tributário.

A
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8
Q

CERTO OU ERRADO:

Garantias do crédito tributário podem ser implicitamente previstas em lei.

A

ERRADO! As garantias devem estar EXPRESSAMENTE previstas em lei.

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9
Q

As garantias atribuídas ao crédito tributário não têm o condão de alterar a ________ do crédito tributário, muito menos da _________ tributária a ele relativa.

A

As garantias atribuídas ao crédito tributário não têm o condão de alterar a natureza do crédito tributário, muito menos da obrigação tributária a ele relativa.

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10
Q

A União pode exigir o oferecimento de uma ________ ____, como condição para fruição de determinado benefício fiscal.

A

A União pode exigir o oferecimento de uma garantia real, como condição para fruição de determinado benefício fiscal.
Assim, se o contribuinte agir em desacordo com a legislação que regula o benefício, podem lhe ser exigidos os tributos devidos, que foram garantidos pela constituição de uma hipoteca.

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11
Q

Garantias reais são aquelas que asseguram o cumprimento de uma obrigação por meio de:

A

bens móveis e imóveis.

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12
Q

A hipoteca trata-se de uma garantia real de
bem imóvel?

A

SIM! O devedor continua tendo a posse e propriedade do bem imóvel, mas, em caso de inadimplência, o credor pode executar a hipoteca do imóvel como pagamento da dívida.

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13
Q

CERTO OU ERRADO:

Se o crédito tributário tiver sido garantido por uma hipoteca, se transformará em crédito hipotecário.

A

ERRADO! Continuará sendo crédito tributário.

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14
Q

CERTO OU ERRADO:

A hipoteca não é um crédito tributário, mas sim um crédito hipotecário.

A

CERTO!

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15
Q

Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a _________ dos ____ e das ______, de qualquer ______ ou ________, do sujeito passivo, seu _______ ou sua _____ ______, inclusive os gravados por ____ ____ ou cláusula de ______________ ou _________________ , seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente _____________.

A

Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
Ou seja, até mesmo aqueles bens que não podem ser objeto de cobrança de créditos de outra natureza, ficam submetidos à cobrança do crédito tributário. A exceção diz respeito aos bens e rendas declarados pela lei como absolutamente impenhoráveis.

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16
Q

PARA FIXAR

Se o sujeito passivo possui um imóvel urbano, com dívidas de IPTU que superem o valor do respectivo imóvel (embora seja de difícil aplicação prática, serve-nos como exemplo), pode ter de cumprir a obrigação com o imóvel e outros bens que possua.

A
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17
Q

CERTO OU ERRADO:

Os bens voluntariamente declarados como impenhoráveis continuam sujeitos ao crédito tributário.

A

CERTO! O que restringe o acesso do fisco a determinados bens é a disposição legal no sentido da impenhorabilidade.

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18
Q

CERTO OU ERRADO:

O bem de família é impenhorável para a cobrança de tributos.

A

ERRADO! Pode ser penhorável, desde que relativos ao próprio bem imóvel familiar.

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19
Q

PARA FIXAR

Bens e rendas absolutamente impenhoráveis por disposição legal - Não respondem pelo crédito tributário.

Bens e rendas declarados impenhoráveis por ato voluntário - Respondem pelo crédito tributário.

A
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20
Q

CERTO OU ERRADO:

A lei pode determinar privilégios especiais sobre determinados bens.

A

CERTO!

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21
Q

O crédito tributário não prefere (não tem preferência) sobre os créditos com garantia real nos processos de:

A

falência.

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22
Q

Em processo de falência, os créditos gravados por garantia real gozam de _________ em relação ao crédito tributário.

A

Em processo de falência, os créditos gravados por garantia real gozam de prioridade em relação ao crédito tributário.
por serem utilizados como meio de pagamento aos com prioridade, os imóveis hipotecados (garantia real), por exemplo, nem sempre respondem pelas dívidas tributárias, pois podem ser entregues aos respectivos credores antes que se proceda ao pagamento do crédito tributário.

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23
Q

PARA FIXAR

A
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24
Q

Art. 185. Presume-se fraudulenta a _________ ou ________ de ____ ou ______, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como ______ _____.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da ______ ________.

A

Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

Destaque-se que a presunção prevista no caput do art. 185 é puramente objetiva, ou seja, não se considera a intenção do devedor, mas unicamente a sua atuação no sentido de alienar seus bens sem deixar saldo suficiente para pagamento de crédito inscrito em dívida ativa.

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25
Q

Para o ajuizamento de uma ação de execução fiscal, é necessário que o crédito tributário tenha sido inscrito em:

A

dívida ativa.

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26
Q

O momento estabelecido pelo legislador como marco para a presunção de fraude à execução é o da:

A

inscrição do crédito tributário em dívida ativa.

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27
Q

O momento estabelecido pelo legislador como marco para a presunção de fraude à execução é o da _________ do crédito tributário em ______ _____.

A

O momento estabelecido pelo legislador como marco para a presunção de fraude à execução é o da inscrição do crédito tributário em dívida ativa.

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28
Q

A inscrição em dívida ativa ocorre quando não há pagamento do crédito tributário dentro do prazo de __________.

A

A inscrição em dívida ativa ocorre quando não há pagamento do crédito tributário dentro do prazo de vencimento.

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29
Q

A inscrição em dívida ativa ocorre em momento _________ ao do lançamento e, consequentemente, do ____ _______.

A

A inscrição em dívida ativa ocorre em momento posterior ao do lançamento e, consequentemente, do fato gerador.

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30
Q

CERTO OU ERRADO:

Em caso de inscrição em dívida ativa, se admite prova em contrário pelo sujeito passivo.

A

ERRADO! Há presunção absoluta de alienação fraudulenta e portanto, não cabe ao sujeito passivo a prova em contrário.

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31
Q

Entenda-se como momento de inscrição em dívida ativa aquele em que o sujeito passivo tiver sido __________ ___________ a respeito da inscrição.

A

Entenda-se como momento de inscrição em dívida ativa aquele em que o sujeito passivo tiver sido comunicado formalmente a respeito da inscrição.

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32
Q

Antes da inscrição do crédito em dívida ativa, o devedor pode dispor de seus bens, sem que fique configurado qualquer ato ______ ao Fisco.

A

Antes da inscrição do crédito em dívida ativa, o devedor pode dispor de seus bens, sem que fique configurado qualquer ato lesivo ao Fisco.

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33
Q

CERTO OU ERRADO:

Ainda que tenha alienado os bens após a inscrição em dívida ativa, se o devedor tiver reservado bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita, não há que se falar em alienação fraudulenta.

A

CERTO!

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34
Q

PARA FIXAR

Em síntese, pode-se dizer que, para que fique presumida a alienação fraudulenta, é necessário que ocorram cumulativamente as seguintes situações:

  • Crédito tributário inscrito em dívida ativa (após comunicação oficial);
  • Alienação de bens ou seu começo;
  • Não houver reserva de bens ou rendas para quitar o crédito inscrito.
A
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35
Q

PARA FIXAR

A
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36
Q

CERTO OU ERRADO:

Quando o devedor oferece bens como garantia de outro crédito, após a inscrição do crédito tributário em dívida ativa, e não reserva bens e rendas suficientes para quitação do crédito inscrito, a oneração não é considerada fraudulenta.

A

ERRADO! Mesmo que o devedor ofereça os bens como garantia de outro crédito, é considerado fraudulenta.

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37
Q

CERTO OU ERRADO:

Para ser considerada fraudulenta, não é necessário que o devedor já tenha sido executado, bastando a inscrição em dívida ativa.

A

CERTO!

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38
Q

O processo de execução fiscal nunca se inicia de:

A

ofício.

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39
Q

O processo de execução fiscal nunca se inicia de ofício, sendo sempre desencadeado por uma _______ _______, formulada pelo _____ da ação. Esta petição inicial será instruída com a ________ __ ______ _____.

A

O processo de execução fiscal nunca se inicia de ofício, sendo sempre desencadeado por uma petição inicial, formulada pelo autor da ação. Esta petição inicial será instruída com a Certidão de Dívida Ativa.

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40
Q

Admitida a ação de execução fiscal proposta pela Fazenda Pública, o despacho do juiz ordenará a citação do executado (sujeito passivo) para que este, no prazo de _ ____, pague a dívida ou garanta a execução.

A

Admitida a ação de execução fiscal proposta pela Fazenda Pública, o despacho do juiz ordenará a citação do executado (sujeito passivo) para que este, no prazo de 5 dias, pague a dívida ou garanta a execução (efetuar depósito em dinheiro, oferecer fiança bancária, nomear bens à penhora, etc.).*

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41
Q

CERTO OU ERRADO:

Na ação de execução fiscal, o juiz indicará os bens do sujeito passivo a serem penhorados, de acordo com os valores correspondentes à divida ativa.

A

ERRADO! O devedor tem a opção de ele mesmo indicar os bens que ele prefere que sejam penhorados.

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42
Q

Se caso o sujeito passivo pagamento da dívida ativa nem a garantia da execução, a penhora poderá recair em ________ ___ do executado, exceto os que a lei declare _____________ _____________.

A

Se caso o sujeito passivo pagamento da dívida ativa nem a garantia da execução, a penhora poderá recair em qualquer bem do executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

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43
Q

Ocorrendo essa omissão do executado à ação de execução fiscal, a Fazenda Pública poderia realizar diligências na busca de bens a serem penhorados, que seriam demonstradas diante do seguinte:
I -
II -

A

Ocorrendo essa omissão do executado à ação de execução fiscal, a Fazenda Pública poderia realizar diligências na busca de bens a serem penhorados, que seriam demonstradas diante do seguinte:
I - pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente determinação pelo magistrado e
II - expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN ou DETRAN.

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44
Q

Ocorrendo essa omissão do executado à ação de execução fiscal, a Fazenda Pública poderia realizar diligências na busca de bens a serem penhorados, que seriam demonstradas diante do seguinte:
I - pedido de acionamento do _____ __ e consequente determinação pelo __________ e
II - expedição de _______ aos _________ ________ do domicílio do executado e ao ____________ ________ ou ________ __ ________ - ________ ou ______.

A

Ocorrendo essa omissão do executado à ação de execução fiscal, a Fazenda Pública poderia realizar diligências na busca de bens a serem penhorados, que seriam demonstradas diante do seguinte:
I - pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente determinação pelo magistrado e
II - expedição de ofícios aos registros púbicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN OU DETRAN.

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45
Q

Acionamento do Bacen Jud trata-se da denominada _______ __-____ “para possibilitar a penhora de dinheiro em ________ ou em _________ ___________ o juiz, a requerimento do _________, sem dar ciência prévia do ato ao _________, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ______ ___________ existentes em nome do executado, limitando-se a indisponibilidade ao _____ ________ __ ________.”

A

Acionamento do Bacen Jud trata-se da denominada penhora on-line “para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução.”

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46
Q

Expedição de ofícios (registros públicos e DENATRAN ou DETRAN) trata-se de um meio para verificar se existem ____ ______ ou __________ em nome do devedor, para que sejam indicados à _______.

A

Expedição de ofícios (registros públicos e DENATRAN ou DETRAN) trata-se de um meio para verificar se existem bens móveis ou automóveis em nome do devedor, para que sejam indicados à penhora.

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47
Q

Ocorrendo essa omissão do executado à ação de execução fiscal, a Fazenda Pública poderia realizar diligências na busca de bens a serem penhorados, que seriam demonstradas diante do seguinte:
I - pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente determinação pelo magistrado e
II - expedição de ofícios aos registros púbicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN OU DETRAN.

Diante de todo o exposto, mostrando-se infrutíferas tais medidas, isto é, não tendo sido localizados os bens penhoráveis, o juiz poderá determinar a indisponibilidade dos ____ e ________ do sujeito passivo.

A

Ocorrendo essa omissão do executado à ação de execução fiscal, a Fazenda Pública poderia realizar diligências na busca de bens a serem penhorados, que seriam demonstradas diante do seguinte:
I - pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente determinação pelo magistrado e
II - expedição de ofícios aos registros púbicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN OU DETRAN.

Diante de todo o exposto, mostrando-se infrutíferas tais medidas, isto é, não tendo sido localizados os bens penhoráveis, o juiz poderá determinar a indisponibilidade dos bens e direitos do sujeito passivo.

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48
Q

Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus ____ e ________, comunicando a decisão, preferencialmente por meio __________, aos órgãos e entidades que promovem _________ __ _____________ de bens, especialmente ao ________ _______ __ _______ e às autoridades supervisoras do mercado ________ e do mercado de ________, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.

A

Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos , comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registro de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.

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49
Q

Para que o juiz determine a indisponibilidade dos bens e direitos do executado em dívida ativa, são necessários três requisitos:

A

Para que o juiz determine a indisponibilidade dos bens e direitos do executado, são necessários três requisitos:
1) devedor (executado) devidamente citado;
2) inexistência de pagamento ou apresentação de bens à penhora;
3) exaurimento de diligências na busca pelos bens penhoráveis;

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50
Q

PARA FIXAR

Requisitos para indisponibilidade dos bens e direitos do executado em ação de execução fiscal de dívida ativa:

-Não pagou;
-Não apresentou bens à penhora no prazo legal;
-Não foram encontrados bens penhoráveis.

A
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51
Q

O legislador traçou algumas limitações ao juiz da execução fiscal de dívida ativa:
- a indisponibilidade limitar-se-á ao _____ _____ ________, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite;
- os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos ____ e ________ cuja indisponibilidade houverem _________.

A

O legislador traçou algumas limitações ao juiz da execução fiscal de dívida ativa:
- a indisponibilidade limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite;
- os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade houverem promovido.
como o juiz determina a indisponibilidade dos bens ou direitos no valor da dívida ou até o esgotamento dos recursos e, considerando que são vários órgãos que recebem a ordem judicial, a medida pode resultar no bloqueio de valores muito superiores ao da dívida, cabendo ao juiz, então, proceder ao desbloqueio do valor excedente.

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52
Q

O legislador determinou que, para a prática de certos atos jurídicos, é necessário haver a prova de quitação dos tributos. Isso é feito por meio da:

A

certidão negativa.

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53
Q

Certidão negativa se trata de documento capaz de comprovar a ____________ __ _______ em nome do _______ _______.

A

Certidão negativa se trata de documento capaz de comprovar a inexistência de débito em nome do sujeito passivo.

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54
Q

A prova de quitação dos tributos é uma garantia do crédito tributário?

A

SIM!

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55
Q

Parte da doutrina considera que, ao exigir a prova de quitação dos tributos, concede-se ao crédito tributário um sistema _________ __ _________, pois são meios de assegurar de forma ________ o ___________ dos tributos.

A

Parte da doutrina considera que, ao exigir a prova de quitação dos tributos, concede-se ao crédito tributário um sistema adicional de garantia, pois são meios de assegurar de forma indireta de recebimento dos tributos.

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56
Q

Para se obter a declaração judicial da extinção das obrigações do falido, ao final do processo de falência deve ser comprovada a:

A

quitação de todos os tributos devidos.

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57
Q

A concessão da recuperação judicial está condicionada à comprovação da:

A

quitação de todos os tributos.

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58
Q

Ao tratar dos processos de inventário ou arrolamento, nenhuma sentença de partilha (______ _________) ou adjudicação (_____ ________) será proferida sem prova da quitação de _____ __ ________ relativos aos ____ do espólio, ou às suas ______.

A

Ao tratar dos processos de inventário ou arrolamento, nenhuma sentença de partilha (vários herdeiros) ou adjudicação (único herdeiro) será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.

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59
Q

É proibido que os departamentos da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou suas __________, celebrem contrato ou aceitem proposta em licitação pública, sem que o contratante ou proponente faça prova de ________ de todos os ________ devidos à _______ _______ interessada, relativos à atividade em cujo exercício ________ ou ________.

A

É proibido que os departamentos da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou suas autarquias, celebrem contrato ou aceitem proposta em licitação pública, sem que o contratante ou proponente faça prova de quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.
o contratante ou proponente só precisa demonstrar quitação dos tributos relativos ao ente federativo com o qual está celebrando o contrato.

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60
Q

CERTO OU ERRADO:

Se determinada pessoa deseja celebrar um contrato de prestação de serviços de guincho com o Município de São Paulo, é necessários comprovar a quitação de tributos estaduais.

A

ERRADO! É necessário comprovar a quitação dos impostos ao MUNICÍPIO de São Paulo (que no caso seria o ISS) e não ao Estado.

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61
Q

São as seguintes situações que exigem do sujeito passivo a apresentação de certidão negativa, comprovando a quitação de tributos:

A
  • Declaração judicial da extinção das obrigações do devedor falido;
  • Concessão de recuperação judicial;
  • Prolação de sentença judicial de partilha ou adjudicação *
  • Participação em contrato ou licitação da Administração Pública **
  • Todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
    ** Todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.
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62
Q

O objetivo dos privilégios e preferências do crédito tributário é estabelecer uma relação ___________ entre as classes de ________ que serão pagas em primeiro lugar, em segundo e assim sucessivamente.

A

O objetivo dos privilégios e preferências do crédito tributário é estabelecer uma relação hierárquica entre as classes de crédito que serão pagas em primeiro lugar, em segundo e assim sucessivamente.
Somente se passa para a segunda classe de créditos após se esgotarem aqueles créditos que pertencem à primeira classe, conforme estabelecido pela lei.

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63
Q

Art. 186. O crédito tributário prefere a ________ _____, seja qual for sua ________ ou o tempo de sua ____________, ressalvados os créditos decorrentes da __________ __ _______ ou do ________ __ ________.

A

Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.

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64
Q

Os privilégios ou preferências dos créditos se aplicam diante da ___________ __ ________ como, por exemplo, nos _________ __ ________, ___________ ________ ou ___________.

A

Os privilégios ou preferências dos créditos se aplicam diante da pluralidade de credores como, por exemplo, nos processos de falência, recuperação judicial ou inventário.

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65
Q

CERTO OU ERRADO:

O crédito tributário tem preferência absoluta sobre todos os demais.

A

ERRADO! Os casos decorrentes de legislação do trabalho e acidentes de trabalho preferem ao crédito tributário. Primeiramente são pagos os créditos trabalhistas e acidentários. Logo em seguida, procede-se ao pagamento dos créditos tributários. Posteriormente, se ainda houver saldo remanescente, as demais classes legais são pagas.

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66
Q

Art. 186 - (…):
Parágrafo único. Na falência:
I – o crédito tributário não prefere aos créditos _______________ ou às importâncias passíveis de ___________, nos termos da ___ __________, nem aos créditos com ________ ____, no limite do valor do ___ _______;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da ___________ __ _______; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos ____________.

A

Art. 186 - (…):
Parágrafo único. Na falência:
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.

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67
Q

Nos processos de falência, os ________ ____________ e ____________ precedem ao crédito tributário.

A

Nos processos de falência, os créditos trabalhistas e acidentários precedem ao crédito tributário.

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68
Q

No processo de falência, além da preferência dos créditos trabalhistas e acidentários, precedem ao crédito tributário os créditos _______________, as importâncias passíveis de ___________ e os créditos com ________ ____.

A

No processo de falência, além da preferência dos créditos trabalhistas e acidentários, precedem ao crédito tributário os créditos extraconcursais, as importâncias passíveis de restituição e os créditos com garantia real.

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69
Q

CERTO OU ERRADO:

Quando não se tratar de processo de falência, os créditos com garantia real não possuem prioridade sobre o crédito tributário.

A

CERTO!

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70
Q

São créditos extraconcursais aqueles cujos fatos geradores ocorrem após a __________ __ ________, como fruto da ______________ da massa falida. Podem ser de várias espécies, inclusive tributária (quando os _____ _________ ocorrerem após a __________ __ ________), ou trabalhista (quando os ________ tiverem sido prestados após a __________ __ ________).

A

São créditos extraconcursais aqueles cujos fatos geradores ocorrem após a decretação de falência, como fruto da administração da massa falida. Podem ser de várias espécies, inclusive tributária (quando os fatos geradores ocorrerem após a decretação de falência), ou trabalhista (quando os serviços tiverem sido prestados após a decretação de falência).

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71
Q

Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do ________ __ ________.

A

Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência.

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72
Q

Os créditos tributários extraconcursais preferem aos créditos tributários ___ _______________, cujos fatos geradores tenham ocorrido antes da ________.

A

Os créditos tributários extraconcursais preferem aos créditos tributários não extraconcursais, cujos fatos geradores tenham ocorrido antes da falência.

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73
Q

Lei das Falências definiu em seu art. 84 outros créditos também como extraconcursais, como
é o caso:

A

da remunerações devidas ao administrador judicial e aos seus auxiliares, aos reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores e até mesmo e aos créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência.

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74
Q

CERTO OU ERRADO:

Os créditos extraconcursais se resumem a créditos tributários.

A

ERRADO! Pode haver outros créditos como remunerações devidas ao administrador judicial e aos seus auxiliares, aos reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores.

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75
Q

Importâncias passíveis de restituição, são aqueles bens ou valores que pertencem a _________, mas foram ___________ no processo falimentar, ou que, na data da decretação da falência, estavam em _____ do _______ ______.

A

Importâncias passíveis de restituição, são aqueles bens ou valores que pertencem a terceiro, mas foram arrecadados no processo falimentar, ou que, na data da decretação da falência, estavam em poder do devedor falido.

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76
Q

É passível de restituição os bens vendidos a _______ e entregues ao devedor nos __ ____ anteriores ao ____________ de sua ________, se ainda não ________.

A

É passível de restituição os bens vendidos a crédito e entregues ao devedor nos __ ____ dias anteriores ao requerimento de sua falência, se ainda não alienada.

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77
Q

O STJ considerou como importância passível de restituição, os valores __________ pelos ________ da empresa falida para realização de ________ __ ______.

A

O STJ considerou como importância passível de restituição, os valores adiantado pelos clientes da empresa falida para realização de contrato de câmbio.

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78
Q

Súmula STJ 307 - A restituição de adiantamento de contrato de câmbio, na falência, deve ser atendida _____ de ________ _______.

A

Súmula STJ 307 - A restituição de adiantamento de contrato de câmbio, na falência, deve ser atendida antes de qualquer crédito.

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79
Q

Pode ser objeto de restituição, na falência, ________ em poder do falido, recebido em nome de ______, ou do qual, por ___ ou ________, não tivesse ele a _______________.”

A

Pode ser objeto de restituição, na falência, dinheiro em poder do falido, recebido em nome de outrem, ou do qual, por lei ou contrato, não tivesse ele a disponibilidade.”

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80
Q

Relativamente aos créditos com garantia real, há que se destacar que preferem ao crédito tributário até o limite de valor do:

A

bem gravado com garantia real.
por exemplo, aos casos em que uma empresa toma um empréstimo bancário e oferece imóveis como garantia. O “valor do bem” é aquele efetivamente arrecadado com a sua venda. Assim, caso a empresa não pague a dívida, o banco pode vender o imóvel e receber esse valor com prioridade sobre o crédito tributário.

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81
Q

CERTO OU ERRADO:

A oneração de bens após a inscrição do crédito tributário, desde que não tenham sido reservados bens suficientes para a quitação do crédito inscrito possui preferência.

A

ERRADO! A oneração de bens (garantia real, por exemplo), após a inscrição do crédito tributário, desde que não tenham sido reservados bens suficientes para a quitação do crédito inscrito, é considerada fraudulenta.

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82
Q

A oneração de bens (garantia real, por exemplo), após a inscrição do crédito tributário, desde que não tenham sido reservados bens suficientes para a quitação do crédito inscrito, é considerada ___________ e por isso não goza de ___________.

A

A oneração de bens (garantia real, por exemplo), após a inscrição do crédito tributário, desde que não tenham sido reservados bens suficientes para a quitação do crédito inscrito, é considerada fraudulenta e por isso não goza de preferência.

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83
Q

A lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho, limitando o valor de até ___ ________ _______ por credor.

A

A lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho, limitando o valor de até 150 salários mínimos por credor.
Destaque-se que esse limite não se aplica aos créditos decorrentes de acidentes de trabalho.

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84
Q

CERTO OU ERRADO:

A lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho e do acidente de trabalho, limitando o valor de até 150 salários mínimos por credor.

A

ERRADO! Do acidente de trabalho NÃO, apenas para a legislação do trabalho.

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85
Q

Na falência, a multa tributária não tem a mesma preferência do _______ __________, preferindo apenas aos ________ ____________.

A

Na falência, a multa tributária não tem a mesma preferência do crédito tributário, preferindo apenas aos créditos subordinados.
se as multas tivessem maior prioridade, muitos credores deixariam de receber seus créditos, havendo verdadeira punição aos credores, pela infração cometida pelos devedores

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86
Q

Responda o quadro de acordo com a ordem de preferência do crédito tributário.

A

Não está incluído as importâncias passíveis de restituição na tabela, pois, como regra, são valores restituídos aos próprios credores, não integrando, como regra, o acervo que será usado para pagamento dos demais credores, e por não constar da relação dos arts. 83 e 84, da Lei 11.101/2005. Na prova, é importante saber apenas o seu conceito e que possuem prioridade sobre o crédito tributário.

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87
Q

Créditos com privilégio especial e com
privilégio geral possuem preferência?

A

NÃO!
na verdade, esses créditos viraram créditos quirografários

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88
Q

DICA DE PROVA

Se a questão cobrar privilégios do crédito tributário, a primeira atitude a ser tomada é verificar se a questão menciona “processo de falência”, situação em que você deverá utilizar as regras específicas do par. único, do art. 186, do CTN. Caso contrário, utilize o que foi estabelecido no caput do referido artigo.

A
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89
Q

Art. 186. O crédito tributário prefere a ________ _____, seja qual for sua ________ ou o tempo de sua ___________, ressalvados os créditos decorrentes da __________ __ ________ e do ________ __ ________.

Parágrafo único. Na falência:

I – o crédito tributário não prefere aos créditos _______________ ou às importâncias passíveis de ___________, nos termos da lei _________, nem aos créditos com ________ ____, no limite do valor do ___ _______;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da __________ __ ________; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos _____________.

A

Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho e do acidente de trabalho.

Parágrafo único. Na falência:

I – o crédito tributário não prefere aos créditos etraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.

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90
Q

Quando se instaura processo de cobrança coletiva, como na ________, __________ ou __________, os credores devem se habilitar no respectivo _____ para receberem seus créditos. Não é possível, portanto, ajuizar ação ___________ em tais casos. Essa é a regra para todos, com exceção do _____.

A

Quando se instaura processo de cobrança coletiva, como na falência, concordata e inventário, os credores devem se habilitar no respectivo juízo para receberem seus créditos. Não é possível, portanto, ajuizar ação individual em tais casos. Essa é a regra para todos, com exceção do Fisco.

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91
Q

Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em ________, ___________ ________, __________, __________ ou ___________.

A

Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.
Portanto, a execução fiscal não é obrigatoriamente habilitada no juízo universal (onde estão os demais credores). No entanto, nada impede que a cobrança do crédito tributário seja feita juntamente aos demais credores

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92
Q

A ação de execução fiscal não está sujeita ao:

A

concurso de credores.

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93
Q

Se o crédito tributário não possui prioridade absoluta (sobre todos os demais), será respeitada a preferência dos demais créditos (como os trabalhistas, por exemplo), se a ação é ajuizada individualmente?

A

SIM!!!! Se houver, por exemplo, penhora de bem na ação de execução fiscal, o montante arrecadado com a alienação do referido bem deve ser remetido ao juízo falimentar (onde estão os demais credores), para que seja distribuído conforme a ordem.

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94
Q

Art. 188 - (…):
§ 1º Contestado o crédito tributário, o juiz remeterá as partes ao ________ __________, mandando reservar ____ __________ à ________ total do crédito e seus __________, se a massa não puder efetuar a garantia da instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da _______ _______ interessada.

A

Art. 188 - (…):
§ 1º Contestado o crédito tributário, o juiz remeterá as partes ao processo competente, mandando reservar bens suficientes à extinção total do crédito e seus acrescidos, se a massa não puder efetuar a garantia da instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da Fazenda Pública interessada.
se a cobrança do crédito tributário fosse feita no juízo universal, se houvesse contestação do devedor acerca da legitimidade do crédito tributário, não competiria ao juiz da falência decidir sobre o assunto. Neste caso, a controvérsia deverá ser remetida ao juízo competente
ESSE ARTIGO TAMBÉM É APLICADO ÀS CONCORDATAS

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95
Q

Art. 189. São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os créditos tributários ________ ou _________, a cargo do __ _____ ou de seu _______, exigíveis no decurso do processo de __________ ou ___________.

A

Art. 189. São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento.

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96
Q

Os créditos tributários exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento são pagos preferencialmente a qualquer:

A

encargo do monte.

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97
Q

O que é encargo do monte?

A

São as dívidas deixadas pelo de cujus.

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98
Q

Da mesma forma como ocorre no juízo falimentar, no processo de inventário ou arrolamento, se for contestado o crédito tributário, o juiz deve remeter as partes ao ________ __________, adotando os mesmos _____________.

A

Da mesma forma como ocorre no juízo falimentar, no processo de inventário ou arrolamento, se for contestado o crédito tributário, o juiz deve remeter as partes ao processo competente, adotando os mesmos procedimentos.

99
Q

Nos processos de liquidação judicial ou voluntária, os créditos tributários vencidos ou vincendos são pagos preferencialmente a:

A

quaisquer outros créditos.

100
Q

Art. 190. São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários ________ ou _________, a cargo de pessoas jurídicas de direito _______ em __________ ________ ou __________, exigíveis no decurso da __________.

A

Art. 190. São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo de pessoas jurídicas de direito privado em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no decurso da liquidação.

101
Q

A liquidação consiste no levantamento do ___________ da sociedade, realizando (venda) o _____, e pagando o _______. Trata-se de procedimento com a finalidade de _________ a sociedade, após decisão __________.

A

A liquidação consiste no levantamento do patrimônio da sociedade, realizando (venda) o ativo, e pagando o passivo. Trata-se de procedimento com a finalidade de extinguir a sociedade, após decisão societária.

102
Q

DICA DE PROVA

Se a questão cobrar privilégios ou preferências do crédito tributário, em processo de inventário ou arrolamento, ou mesmo em processo de liquidação, lembre-se que o crédito tributário prefere a quaisquer outros.

A
103
Q

O crédito tributário não se sujeita ao concurso de credores, ou seja, é possível que a ação de execução fiscal tramite:

A

individualmente.

104
Q

Art. 187 - (…):
Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

A

I - União;
II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;
III - Municípios, conjuntamente e pró rata.
Veja que o CTN estabelece uma prioridade do recebimento dos créditos em relação para a União, em detrimento dos demais entes tributantes. Este tema foi objeto de julgamento pela Suprema Corte, no âmbito da ADPF 357, no qual decidiu-se pela não recepção do parágrafo único do art. 187 do CTN. Isto é, não é mais considerado válido, assim como vários outros dispositivos deste Código

105
Q

O que é pró rata?

A

É o cálculo proporcional sobre algum pagamento

106
Q

QUESTÃO DE PROVA

Um contribuinte está em débito para com a fazenda pública em razão de um crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.
Com relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que, em regra, presume-se lícita a conduta do contribuinte mesmo que ele promova:

a) a alienação de seus bens.
b) a alienação de suas rendas.
c) a oneração de seus bens, desde que reserve rendas suficientes para o pagamento total da dívida.
d) a oneração de suas rendas, desde que reserve bens suficientes para o pagamento de mais de 80% do total da dívida.
e) a oneração de rendas em um procedimento com esse objetivo ainda em estágio inicial.

A

Resposta: c) a oneração de seus bens, desde que reserve rendas suficientes para o pagamento total da dívida

O art. 185, do CTN, prevê que se presume fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. Assim, descartamos as Letras A, B e E. Porém, se o contribuinte onera seus bens ou os aliena, mas ainda assim reserva recursos suficientes para o pagamento total da dívida inscrita, não se presume a fraude à execução fiscal. Dessa forma, descartamos a Letra D.

107
Q

Art. 37 XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras ___________, terão recursos prioritários para a realização de suas __________ e atuarão de forma _________, inclusive com o compartilhamento de _________ e de informações _______, na forma da ___ ou ________.

A

Art. 37 XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

108
Q

Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de _____, para manutenção e desenvolvimento do -_____ e para realização de atividades da _____________ __________, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de _______ por ___________ __ _______ previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

A

Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

109
Q

Em cada esfera, podem ser criadas normas regulamentando as prerrogativas das autoridades ______ a ela __________.

A

Em cada esfera, podem ser criadas normas regulamentando as prerrogativas das autoridades fiscais a ela vinculadas.

110
Q

As normas regulamentando as prerrogativas das autoridades fiscais a ela vinculada podem ser tanto em caráter _____ quanto ________.

A

As normas regulamentando as prerrogativas das autoridades fiscais a ela vinculada podem ser tanto em caráter geral quanto especial.

111
Q

As normas regulamentando as prerrogativas das autoridades fiscais a ela vinculada de caráter geral, aplica-se à fiscalização de _____ os tributos de competência do ente.

A

As normas regulamentando as prerrogativas das autoridades fiscais a ela vinculada de forma geral, aplica-se à fiscalização de todos os tributos de competência do ente.

112
Q

As normas regulamentando as prerrogativas das autoridades fiscais a ela vinculada de caráter especial, aplica-se à fiscalização a:

A

um tributo especificamente.

113
Q

Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da ________ do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de ____________ da sua _________.

Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas ________ ou _________, _____________ ou não, inclusive às que gozem de _________ __________ ou de isenção de caráter _______.

A

Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.

Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
ainda que o contribuinte esteja imune ou isento, deve ser fiscalizado

114
Q

CERTO OU ERRADO:

A imunidade e a isenção tributária exoneram o contribuinte da obrigação e da fiscalização de pagamento.

A

ERRADO! Da obrigação sim mas da FISCALIZAÇÃO NÃO!

115
Q

Há casos de imunidade ou isenção em que o contribuinte fica sujeito a alguns requisitos, e
só há um meio de verificar se estão sendo realmente cumpridos que é a:

A

fiscalização.

116
Q

Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de ________ mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de _____-___.

A

Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
ou seja, não pode usar a empresa ou o particular imunidade ou isenção para evitar fiscalização. a fiscalização sempre ocorrerá

117
Q

As autoridades fiscais têm o direito de examinar os ______, ________, ___________ ou ___________ do sujeito passivo, e este tem o dever de _____-___, ainda que haja lei _________ ou _________ essa prerrogativa fiscal, mas a fiscalização deve se limitar ao _____ da investigação.

A

As autoridades fiscais têm o direito de examinar os livros, arquivos, documentos ou mercadorias do sujeito passivo, e este tem o dever de exibi-los, ainda que haja lei excluindo ou autorizando essa prerrogativa fiscal, mas a fiscalização deve se limitar ao objeto da investigação.

118
Q

Súmula STF 439 - Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer ______ __________, limitado o exame aos _______ da investigação.

A

Súmula STF 439 - Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos objetos da investigação.

119
Q

CERTO OU ERRADO:

Livros que não são de escrituração obrigatória se submetem ao exame do Fisco.

A

CERTO!

120
Q

Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e aos comprovantes dos lançamentos neles efetuados devem ser conservados até que ocorra a __________ dos créditos tributários decorrentes das _________ a que se refiram.

A

Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e aos comprovantes dos lançamentos neles efetuados devem ser conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
Atenção! O legislador não previu um prazo fixo (5 anos, por exemplo), até porque o prazo prescricional está submetido à interrupção, hipótese em que é reiniciado. Sendo assim, o prazo para ocorrer a prescrição do crédito tributário pode ser bastante superior aos 5 anos

121
Q

CERTO OU ERRADO:

Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e aos comprovantes dos lançamentos neles efetuados devem ser conservados até que ocorra o prescrição de prescrição de anos dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

A

ERRADO! O prazo para ocorrer a prescrição do crédito tributário pode ser bastante superior aos 5 anos dependendo do caso.

122
Q

A autoridade fiscal não pode apreender as mercadorias do sujeito passivo como meio coercitivo para:

A

pagamento dos tributos.

123
Q

Art. 197. Mediante intimação _______, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I - os _________, _________ e demais _____________ __ ______;
II - os ______, _____ _________, ______ __________ e demais ____________ ___________;
III - as empresas de administração de ____;
IV - os ___________, __________ e ____________ oficiais;
V - os ______________;
VI - os ________, ___________ e _____________;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei _______, em razão de seu _____, ______, ______, __________, ________ ou _________.

Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar _______ em razão de _____, ______, ______, __________, _________ ou _________.

A

Art. 197. Mediante intimação _______, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão;

Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministérios, atividade ou profissão (ou seja, casos em que a lei reguladora da profissão determine o dever de sigilo, não deve prestar as informações

não são apenas as pessoas listadas nesse artigo que estão obrigadas a prestar informações ao Fisco. Veja que o inciso VII abrange quaisquer outras pessoas ou entidades que a lei designe

124
Q

CERTO OU ERRADO:

A lista de pessoas obrigadas a prestar informações sobre bens, negócios ou atividades de terceiros é taxativa.

A

ERRADO! Exemplificativa. Lei ordinária pode estendê-la.

125
Q

Art. 6º As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver ________ ____________ ___________ ou ____________ ______ __ _____ e tais exames sejam considerados ______________ pela autoridade administrativa competente.

A

Art. 6º As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou processo fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente.

126
Q

O acesso do Fisco ao dados bancários resulta em quebra de sigilo bancário?

A

NÃO! Por isso que não há ofensa Constitucional.

127
Q

O acesso do Fisco aos dados bancários não resulta em quebra de sigilo bancário, mas, sim, na ____________ __ ______ da órbita ________ para a ______, ambas protegidas contra o acesso de _________.

A

O acesso do Fisco aos dados bancários não resulta em quebra de sigilo bancário, mas, sim, na transferência de sigilo da órbita bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros.

128
Q

O acesso do Fisco aos dados bancários não resulta em quebra de sigilo bancário, mas, sim, na transferência de sigilo da órbita bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. A transferência de informações é feita dos ______ ao _____, que tem o dever de preservar o ______ dos dados, portanto não há
ofensa à Constituição Federal.

A

O acesso do Fisco aos dados bancários não resulta em quebra de sigilo bancário, mas, sim, na transferência de sigilo da órbita bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. A transferência de informações é feita dos bancos ao Fisco, que tem o dever de preservar o sigilo dos dados, portanto não há
ofensa à Constituição Federal.

129
Q

As autoridades fiscais podem requisitar aos bancos as informações financeiras dos contribuintes, sem prévia:

A

autorização judicial.

130
Q

A autoridade administrativa também possui o poder de requisitar (e não apenas solicitar) o auxílio da _____ _______, ou seja, das ___________ _________, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação aduaneira.

A

A autoridade administrativa também possui o poder de requisitar (e não apenas solicitar) o auxílio da força pública, ou seja, das autoridades policiais, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação aduaneira.

131
Q

A autoridade administrativa também possui o poder de requisitar (e não apenas solicitar) o auxílio da força pública, ou seja, das autoridades policiais, quando vítimas de ________ ou ________ no _________ de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na __________ _________.

A

A autoridade administrativa também possui o poder de requisitar (e não apenas solicitar) o auxílio da força pública, ou seja, das autoridades policiais, quando vítimas de desacato ou embaraço no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação aduaneira.
Isso se aplica, mesmo que o obstáculo imposto pelo sujeito passivo não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção

132
Q

A autoridade fiscal poder requisitar a força pública vinculada a outro ente federado?

A

SIM!!!
Por exemplo: o Auditor-Fiscal da Receita Federal, embora esteja vinculado à União, pode requisitar a Polícia Militar, órgão vinculado a determinado estado-membro

133
Q

A administração fazendária e seus servidores fiscais têm, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais _______ _______________, na forma da ___.

A

A administração fazendária e seus servidores fiscais têm, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais demais setores administrativos, na forma da lei.

134
Q

O acesso de autoridades ao estabelecimento do contribuinte nem sempre é possível, já que devem ser levadas em consideração as:

A

garantias individuais.

135
Q

O STF tem entendido que, inobstante a prerrogativa do Fisco de solicitar e analisar documentos, os agentes fiscais só podem ingressar em escritório de empresa quando:

A

autorizados (pelo proprietário, gerente ou preposto).

136
Q

O STF tem entendido que, inobstante a prerrogativa do Fisco de solicitar e analisar documentos, os agentes fiscais só podem ingressar em escritório de empresa quando autorizados pelo ____________, _______ ou ________. Em caso de recusa, não podem os agentes simplesmente requerer auxílio de _____ ________, eis que, forte na garantia de _______________ __ _________, oponível também ao Fisco, a medida dependerá de ___________ ________.

A

O STF tem entendido que, inobstante a prerrogativa do Fisco de solicitar e analisar documentos, os agentes fiscais só podem ingressar em escritório de empresa quando autorizados pelo proprietário, gerente ou preposto. Em caso de recusa, não podem os agentes simplesmente requerer auxílio de força policial, eis que, forte na garantia de inviolabilidade de domicílio, oponível também ao Fisco, a medida dependerá de autorização judicial.

137
Q

CERTO OU ERRADO:

Agentes fiscais só podem ingressar em escritório de empresa quando autorizados pelo proprietário, gerente ou preposto. Em caso de recusa, podem os agentes simplesmente requerer auxílio de força policial.

A

ERRADO! Não podem requisitar auxílio da autoridade policial por causa da inviolabilidade domiciliar.

138
Q

A autoridade responsável pela fiscalização é sempre a:

A

fiscal.
nunca a policial

139
Q

Termo de Início de Fiscalização
Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se _________ o início do procedimento, na forma da __________ _________, que fixará prazo ______ para a conclusão daquelas.

Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos ______ _______ ________; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, _____ ___________ pela autoridade a que se refere este artigo.

A

Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.

140
Q

O Termo de Início de Fiscalização possui três efeitos relevantes:

A
  • determina a data inicial para contagem do prazo máximo para conclusão das diligências,
  • antecipa a contagem do prazo decadencial
  • afasta a espontaneidade do sujeito passivo.
141
Q

O Termo de Início de Fiscalização deve estabelecer a ____ em que a atividade fiscalizatória teve início.

A

O Termo de Início de Fiscalização deve estabelecer a data em que a atividade fiscalizatória teve início.

142
Q

A regra geral de contagem do prazo decadencial ocorre no ________ ___ do _________ ________ àquele em que o lançamento poderia ter ____ _________.

A

A regra geral de contagem do prazo decadencial ocorre no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

143
Q

Se entre a data do fato gerador e o primeiro dia do exercício seguinte, houver a notificação do sujeito passivo de qualquer procedimento de fiscalização, antecipa-se o início da contagem do prazo decadencial para:

A

este dia (data do Termo de Início de Fiscalização).

144
Q

Sempre há antecipação do prazo de contagem do prazo decadencial?

A

NÃO! Se o procedimento de fiscalização for iniciado após o primeiro dia do exercício seguinte à data do fato gerador, o prazo decadencial já teria iniciado o seu curso, não havendo qualquer impacto na sua contagem.

145
Q

Se a notificação do início de procedimento fiscal ocorrer após o “primeiro dia do exercício seguinte”, não haverá _______ sobre o curso do prazo decadencial.

A

Se a notificação do início de procedimento fiscal ocorrer após o “primeiro dia do exercício seguinte”, não haverá impacto sobre o curso do prazo decadencial.

146
Q

O sujeito passivo só fica livre das penalidades se agir _______________, antes de qualquer ____________ __ ____________.

A

O sujeito passivo só fica livre das penalidades se agir espontaneamente, antes de qualquer procedimento de fiscalização.

147
Q

Lavrado o Termo de Início de Fiscalização, o sujeito passivo _____ o direito à denúncia espontânea.

A

Lavrado o Termo de Início de Fiscalização, o sujeito passivo perde o direito à denúncia espontânea.
tornando-se responsável pelos tributos devidos bem como pelas penalidades cabíveis

148
Q

PARA FIXAR

A
149
Q

Sempre que possível, o Termo de Início de Fiscalização deve ser lavrado em algum dos ______ ____________ da pessoa fiscalizada. Se tal medida não se fizer possível, lavra-se o termo em _____ ________, entregando _____ ___________ ao sujeito passivo.

A

Sempre que possível, o Termo de Início de Fiscalização deve ser lavrado em algum dos livros obrigatórios da pessoa fiscalizada. Se tal medida não se fizer possível, lavra-se o termo em papel separado, entregando cópia autenticada ao sujeito passivo.

150
Q

No exercício da atividade de fiscalização, a autoridade administrativa obtém as informações
necessárias para efetuar o lançamento tributário. A maioria dessas informações está relacionada à situação __________ do sujeito passivo, motivo pelo qual a autoridade fiscal tem o dever de mantê-las em ______. Trata-se do ______ ______.

A

No exercício da atividade de fiscalização, a autoridade administrativa obtém as informações
necessárias para efetuar o lançamento tributário. A maioria dessas informações está relacionada à situação econômica do sujeito passivo, motivo pelo qual a autoridade fiscal tem o dever de mantê-las em sigilo. Trata-se do sigilo fiscal.

151
Q

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ______ sobre a situação _________ ou ___________ do sujeito passivo ou de _________ e sobre a ________ e o ______ de seus negócios ou atividades.

A

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.
há exceção

152
Q

CERTO OU ERRADO:

É vedado à Fazenda Pública a divulgação de informações cadastrais.

A

ERRADO! Cadastrais não, mas, sim, daquelas que retratem a situação econômica ou financeira e a natureza e o estado de seus negócios.

153
Q

O CTN previu duas possibilidades em que, embora seja mantido o sigilo fiscal, é possível informá-los aos órgãos:

A
  • do Poder Judiciário
  • da própria administração pública
154
Q

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

§ 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:

I – requisição de autoridade __________ no interesse da _______;
II – solicitações de autoridade _______________ no interesse da _____________ _______, desde que seja comprovada a instauração regular de ________ ______________, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de ________ _____________.

A

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

§ 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:

I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.

155
Q

O juiz pode requisitar as informações de que o Fisco dispõe sobre a posição financeira e econômica do sujeito passivo para instruir ________ _________, sejam eles de natureza _____ ou _____.

A

O juiz pode requisitar as informações de que o Fisco dispõe sobre a posição financeira e econômica do sujeito passivo para instruir processo judicial, sejam eles de natureza civil ou penal.

156
Q

A Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) também podem solicitar informações do sujeito passivo ao Fisco sobre sua posição financeira e econômica?

A

SIM! A CF/88 conferiu àquelas poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

157
Q

As _________ ______________ __ _________ (___) possuem os mesmos poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

A

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s) possuem os mesmos poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

158
Q

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo ____________ __________, e a entrega será feita _____________ à autoridade solicitante, mediante ______, que formalize a transferência e assegure a preservação do ______.

A

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.

159
Q

CERTO OU ERRADO:

As requisições promovidas pelo Judiciário e as solicitações administrativas não autorizam a divulgação de informações.

A

ERRADO! Autoriza apenas o seu uso no interesse da justiça ou da Administração Pública, respectivamente.

160
Q

CERTO OU ERRADO:

O sigilo fiscal não é absoluto, existe exceção em que se permite a divulgação de informações.

A

CERTO!

161
Q

Art. 198 - (…):

§ 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I –
II –
III –

A

Art. 198 - (…):

§ 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória

162
Q

PARA FIXAR

A
163
Q

MNEMÔNICO PARA GRAVAR AS TRÊS HIPÓTESES DE ONDE NÃO É VEDADO A DIVULGAÇÕES DAS INFORMAÇÕES FISCAIS

RE (representações fiscais para fins penais) PAMO (parcelamento e moratória) IN (incrição em dívida ativa pública)

REPAMOIN

A
164
Q

O que vem a ser a representação fiscal para fins
penais?

A

Se um sujeito passivo pratica ilícito administrativo, fica sujeito ao lançamento da respectiva multa, ou da aplicação de outra penalidade. Em se tratando de atos que configurem ilícito penal, cabe ao Poder Judiciário a aplicação da penalidade cabível. Sendo assim, a autoridade fiscal deve representar à autoridade competente para propor a ação penal, ou seja, o representante do Ministério Público.

165
Q

Quem é o titular para propor a ação penal pública?

A

O Ministério Público, exclusivamente!

166
Q

A representação fiscal, para fins penais, se trata de uma representação elaborada pela __________ ______ representado pelo __________ _______.

A

A representação fiscal, para fins penais, se trata de uma representação elaborada pela autoridade fiscal representado pelo Ministério Público.

167
Q

Nos crimes contra a ordem tributária, crime de
apropriação indébita previdenciária e crime de sonegação de contribuição previdenciária, a configuração do crime está condicionada à existência do:

A

crédito tributário.
Logo, se não há crédito tributário, não há crime.

168
Q

Só se tem certeza da existência do crédito tributário, quando este estiver _______________ __________, isto é, depois de proferida a decisão final na esfera ______________.

A

Só se tem certeza da existência do crédito tributário, quando este estiver definidamente constituído, isto é, depois de proferida a decisão final na esfera administrativa.

169
Q

A partir de que momento que pode ser formulada a representação fiscal para fins penais (RFFP)?

A

A partir da definição da constituição do crédito tributário, ou seja, a partir da decisão final proferida pela esfera administrativa.

170
Q

Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao ___________ _______ depois de proferida a _______ _____, na esfera ______________, sobre a exigência ______ do _______ __________ correspondente.

A

Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente.

171
Q

Súmula Vinculante 24
Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da Lei n.º 8.137/90, antes do:

A

lançamento definitivo do tributo.

172
Q

CERTO OU ERRADO:

Após a constituição definitiva do crédito tributário, o Ministério Público pode oferecer a denúncia (propor a ação penal), exclusivamente com o recebimento da Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP).

A

ERRADO! Independentemente do recebimento da RFFP.
tomando conhecimento do crime, o MP pode oferecer a denúncia, mesmo que não tenha sido realizada qualquer representação fiscal

173
Q

Em casos excepcionais, o STF (HC 95.443/SC) permite a instauração de _________ ________ antes do encerramento do processo administrativo fiscal, quando for _______________ para viabilizar a fiscalização.

A

Em casos excepcionais, o STF (HC 95.443/SC) permite a instauração de inquérito policial antes do encerramento do processo administrativo fiscal, quando for imprescindível para viabilizar a fiscalização.

174
Q

CERTO OU ERRADO:

É necessária autorização judicial para que a autoridade fiscal tenha acesso aos dados protegidos por sigilo bancário.

A

ERRADO! A autoridade fiscal não precisa de autorização judicial já que ela que fiscaliza.

175
Q

O marco para a caracterização da alienação fraudulenta é a regular inscrição do crédito tributário em:

A

dívida ativa.

176
Q

CERTO OU ERRADO:

O compartilhamento de informações fiscais entre os entes, no sentido de promover uma fiscalização mais efetiva também é um caso de transferência de informações sigilosas.

A

CERTO!

177
Q

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos ________ respectivos e permuta de ___________, na forma estabelecida, em caráter _____ ou __________, por ___ ou ________.

Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos
ou convênios, poderá permutar informações com _______ _____________ no interesse da
____________ e da ____________ de tributos.

A

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos
ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.
Trata-se de mais um caso de transferência de informações sigilosas.

178
Q

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores __ _________ ___________, terão recursos ____________ para a realização de suas atividades e atuarão de forma _________, inclusive com o compartilhamento de _________ e de ___________ _______, na forma da ___ ou ________.

A

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreira específica, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

179
Q

O compartilhamento de cadastros e informações fiscais entre os entres da federação de fato só ocorre mediante a:

A

edição de lei ou convênio.

180
Q

A possibilidade de permuta de informações cadastrais e fiscais entre os entes, prevista no art. 199 do CTN, é norma de eficácia:

A

limitada.
depende de lei ou convênio

181
Q

Ao ser notificado do lançamento do tributo, o sujeito passivo tem um prazo fixado em ___ para _____ ou ________ o lançamento.
Caso o sujeito passivo cumpra com a obrigação tributária, pagando o tributo contra ele lançado, o crédito tributário é _______ pelo próprio pagamento.

A

Ao ser notificado do lançamento do tributo, o sujeito passivo tem um prazo fixado em lei para pagar ou impugnar o lançamento.
Caso o sujeito passivo cumpra com a obrigação tributária, pagando o tributo contra ele lançado, o crédito tributário é extinto pelo próprio pagamento.

182
Q

Ao ser notificado do lançamento do tributo, o sujeito passivo tem um prazo fixado em lei para pagar ou impugnar o lançamento.
Se o sujeito passivo impugnar o lançamento, instaura-se um _______ entre a Fazenda Pública e o contribuinte ou responsável, em que se discute o crédito tributário. Ao final, caso a decisão seja desfavorável ao sujeito passivo, mantendo o crédito lançado, ocorre a ____________ __________ do crédito tributário.

A

Ao ser notificado do lançamento do tributo, o sujeito passivo tem um prazo fixado em lei para pagar ou impugnar o lançamento.
Se o sujeito passivo impugnar o lançamento, instaura-se um litígio entre a Fazenda Pública e o contribuinte ou responsável, em que se discute o crédito tributário. Ao final, caso a decisão seja desfavorável ao sujeito passivo, mantendo o crédito lançado, ocorre a constituição definitiva do crédito tributário.

183
Q

No curso do processo administrativo instaurado a partir da impugnação do contribuinte quanto ao lançamento do crédito tributário, a Administração Tributária exerce controle _______ de legalidade.

A

No curso do processo administrativo instaurado a partir da impugnação do contribuinte quanto ao lançamento do crédito tributário, a Administração Tributária exerce controle interno de legalidade.

184
Q

Se sujeito passivo, ao ser notificado do lançamento, não toma qualquer medida para
efetuar o pagamento ou impugnar o lançamento haverá a ____________ __________ do crédito tributário.

A

Se sujeito passivo, ao ser notificado do lançamento, não toma qualquer medida para
efetuar o pagamento ou impugnar o lançamento haverá a constituição definitiva do crédito tributário.

185
Q

Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza,
regularmente inscrita na __________ ______________ competente, depois de esgotado o _____ ______ para _________, pela ___ ou por _______ _____ proferida em processo _______.

A

Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza,
regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

186
Q

Após a constituição definitiva do crédito tributário, e não havendo pagamento por parte do sujeito passivo ou qualquer medida, judicial ou administrativa, que suspenda a exigibilidade do crédito tributário, cabe à Fazenda Pública proceder à inscrição do crédito tributário em?

A

dívida ativa.

187
Q

Se tratando de tributos de competência da União, a inscrição de dívida ativa compete à:

A

Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN).

188
Q

Embora já possa ter havido controle de legalidade pela Fazenda Pública (no curso do processo administrativo) em face do julgamento em processo administrativo, a inscrição em dívida ativa é o último controle de __________ do crédito tributário constituído.

A

Embora já possa ter havido controle de legalidade pela Fazenda Pública (no curso do processo administrativo) em face do julgamento em processo administrativo, a inscrição em dívida ativa é o último controle de legalidade do crédito tributário constituído.

189
Q

A inscrição de dívida ativa é o único controle de legalidade realizado pela apreciação crítica de profissionais:

A

legalmente competentes.
apreciação crítica” é um texto que visa uma dimensão expositiva e uma dimensão crítica

190
Q

O ______ __________, quando provocado, pode efetuar o controle da legalidade do lançamento, devendo anular o ato praticado pela autoridade administrativa, quando estiver em _________ ___ _ ___. Contudo, nossa abordagem se restringe ao controle _______________ da legalidade.

A

O Poder Judiciário, quando provocado, pode efetuar o controle da legalidade do lançamento, devendo anular o ato praticado pela autoridade administrativa, quando estiver em desacordo com a lei. Contudo, nossa abordagem se restringe ao controle administrativo da legalidade.

191
Q

Em que consiste a inscrição em dívida ativa?

A

Inclusão do nome do sujeito passivo no cadastro de devedores inadimplentes, mediante a lavratura de termo no livro da dívida ativa do respectivo ente federado.

192
Q

A inscrição em dívida ativa é inclusão do nome do sujeito passivo no ________ __ _________ _____________, mediante a _________ __ _____ no _____ __ ______ _____ do respectivo ____ ________.

A

A inscrição em dívida ativa é inclusão do nome do sujeito passivo no cadastro de devedores inadimplentes, mediante a lavratura do termo no livro de dívida ativa do respectivo ente federado.

193
Q

A inscrição em dívida ativa é realizado de forma:

A

eletrônica.

194
Q

O objetivo da inscrição do crédito tributário em dívida ativa é extrair a:

A

Certidão de Dívida Ativa (CDA).

195
Q

A Certidão de Dívida Ativa (CDA), título _________ _____________, que viabiliza a posterior ___________ da ação de ________ ______.

A

A Certidão de Dívida Ativa (CDA), título executivo extrajudicial, que viabiliza a posterior propositura da ação de execução fiscal.

196
Q

Estando a dívida regularmente inscrita como dívida ativa, goza de presunção relativa de _______ e ________, admitindo _____ __ _________ por parte do sujeito passivo.

A

Estando a dívida regularmente inscrita como dívida ativa, goza de presunção relativa de certeza e liquidez, admitindo prova em contrário por parte do sujeito passivo.

197
Q

Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de _______ e ________ e tem o efeito de prova ___-___________.

Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é ________ e pode ser ilidida por _____ _________, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

A

Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
prova inequívoca seria a prova em contrário

198
Q

Se o contribuinte realizar o pagamento do Imposto de Renda e o sistema da RFB não detectá-lo, o contribuinte poderá ter o seu débito inscrito em dívida ativa?

A

SIM! E tomando ciência do fato, pode imediatamente apresentar suas provas inequívocas de que houve o correto pagamento.

199
Q

A fluência de _____ __ ____ não exclui a liquidez do crédito.

A

A fluência de juros de mora não exclui a liquidez do crédito.
Portanto, ainda que os juros de mora sejam acrescentados ao valor total da dívida, a liquidez (o valor exato) do crédito tributário não deixa de existir, pois sempre será possível calcular o montante devido, a título de tributo.

200
Q

Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela __________ __________, indicará obrigatoriamente:
I - o _____ do devedor e, sendo caso, o dos __-____________, bem como, sempre que possível, o _________ ou a __________ de um e de outros;
II - a _______ devida e a maneira de calcular os _____ __ ____ __________;
III - a ______ e ________ do crédito, mencionada especificamente a __________ __ ___ em que seja fundado;
IV - a ____ em que foi inscrita;
V - sendo caso, o ______ do processo administrativo de que se originar o crédito.

Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do _____
e da _____ da inscrição.

A

Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a fata em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro
e da folha da inscrição.

ESSE ARTIGO É MUITO IMPORTANTE

201
Q

O termo de inscrição contenha a _______ devida, o ____ do devedor e o __________ _____ (________ e _______). Isso é básico, para que o contribuinte tenha condições de apresentar ______ __ _________. Sendo o caso (nem sempre, portanto), deve haver o ______ do processo administrativo.

A

O termo de inscrição contenha a quantia devida, o nome do devedor e o fundamento legal (natureza e origem). Isso é básico, para que o contribuinte tenha condições de apresentar provas em contrário. Sendo o caso (nem sempre, portanto), deve haver o número do processo administrativo.

202
Q

Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior (sobre o que deverá conter o termo da dívida ativa), ou o erro a eles relativo, são causas de _________ da inscrição e do processo de ________ dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de ________ _________, mediante substituição da ________ ____, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para ______, que somente poderá versar sobre a parte __________.

A

Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior (sobre o que deverá conter o termo da dívida ativa), ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

203
Q

Havendo erros ou omissão dos requisitos estabelecidos para o termo de inscrição de dívida ativa, será ____ a inscrição e o processo de ________ dela decorrente. No entanto, a nulidade pode ser sanada até a _______ __ ________ _________, substituindo-se a ________ ____ e devolvendo ao sujeito passivo o _____ ____ ______, que somente versará sobre a parte __________.

A

Havendo erros ou omissão dos requisitos estabelecidos para o termo de inscrição de dívida ativa, será nula a inscrição e o processo de cobrança dela decorrente. No entanto, a nulidade pode ser sanada até a decisão de primeira instância, substituindo-se a certidão nula e devolvendo ao sujeito passivo o prazo para defesa, que somente versará sobre a parte modificada.

204
Q

PARA LEMBRAR

O despacho do juiz que ordenar citação em execução fiscal faz interromper o curso do:

A

prazo prescricional.

205
Q

Após a inscrição em dívida ativa, a Fazenda Pública pode _______ a ação de execução fiscal. Admitida a ação, o juiz realiza o ________ que ordena a _______ do devedor para pagar o _____ ______ (________, _____ e _____ __ ____ e os ________ indicados na ________ __ ______ _____) ou garantir a execução, mediante ________ __ _______, ______ ________ ou indicação de ____ _ _______. Se o sujeito passivo reconhece a dívida, ele realiza o pagamento ________. Caso contrário, pode garantir a execução, podendo-se defender mediante interposição de ________ à execução. Até que o juiz julgue em primeira instância os embargos interpostos, a Fazenda pode substituir a ________ __ ______ _____ ____.

A

Após a inscrição em dívida ativa, a Fazenda Pública pode ajuizar a ação de execução fiscal. Admitida a ação, o juiz realiza o despacho que ordena a citação do devedor para pagar o valor devido (tributos, juros e multa de mora e os encargos indicados na Inscrição de Dívida Ativa) ou garantir a execução, mediante depósito em dinheiro, fiança bancária ou indicação de bens à penhora. Se o sujeito passivo reconhece a dívida, ele realiza o pagamento integral. Caso contrário, pode garantir a execução, podendo-se defender mediante interposição de embargos à execução. Até que o juiz julgue em primeira instância os embargos interpostos, a Fazenda pode substituir a Certidão de Dívida Ativa nula.

206
Q

A inscrição em dívida ativa é o ______ controle de legalidade sobre o crédito tributário, no âmbito administrativo. Contudo, é possível alterar a CDA até a decisão de ________ _________.

A

A inscrição em dívida ativa é o último controle de legalidade sobre o crédito tributário, no âmbito administrativo. Contudo, é possível alterar a CDA até a decisão de primeira instância.

207
Q

Súmula STJ 392 - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de ________, quando se tratar de correção de ____ ________ ou ______, vedada a modificação do _______ _______ da execução.

A

Súmula STJ 392 - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

208
Q

CERTO OU ERRADO:

Se admite substituição de CDA para corrigir erro material ou formal relativos à inscrição, à certidão e ao lançamento.

A

ERRADO! Não se estende ao lançamento. De resto, tudo certo.

209
Q

É possível substituir a Certidão de Dívida Ativa como meio de alterar o próprio lançamento anteriormente realizado?

A

NÃO!!!!!

210
Q

Se o vício diz respeito à constituição do crédito tributário, deve-se realizar outro __________, e não a simples substituição de CDA.

A

Se o vício diz respeito à constituição do crédito tributário, deve-se realizar outro lançamento, e não a simples substituição de CDA.

211
Q

É inadmissível substituição de CDA para alteração do valor do débito de ____, já que se constitui ___________ do próprio lançamento.

A

É inadmissível substituição de CDA para alteração do valor do débito de IPTU, já que se constitui modificação do próprio lançamento.

212
Q

As certidões negativas de débitos (CND) são os documentos capazes de comprovar a ____________ de débito de determinado ____________, de determinado _______ ou relativo a determinado _______. Trata-se, então, do documento que comprova a ________ dos ________ devidos.

A

As certidões negativas de débitos (CND) são os documentos capazes de comprovar a inexistência de débito de determinado contribuinte, de determinado tributo ou relativo a determinado período. Trata-se, então, do documento que comprova a quitação dos tributos devidos.

213
Q

Art. 5° XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
(…)
b) a obtenção de _________ em repartições públicas, para defesa de ________ e esclarecimento de situações de interesse _______.

A

Art. 5° XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
(…)
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

214
Q

Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por ________ ________, expedida à vista de ____________ do interessado, que contenha todas as informações necessárias à _____________ de sua pessoa, _________ ______ e ____ __ _______ ou _________ e indique o _______ a que se refere o pedido.

Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido _________ e será fornecida dentro de __ ____ da data da _______ do requerimento na repartição.

A

Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de atividade ou negócio e indique o período a que se refere o pedido.

Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 dias da data da entrada do requerimento na repartição.

215
Q

CERTO OU ERRADO:

A Fazenda tem o prazo de 10 dias úteis para expedir a certidão negativa requerida pelo sujeito passivo.

A

ERRADO! 10 dias corridos!

216
Q

A Fazenda tem o prazo de __ ____ para expedir a certidão negativa requerida pelo sujeito passivo. Normalmente, a emissão da certidão é ________.

A

A Fazenda tem o prazo de 10 dias para expedir a certidão negativa requerida pelo sujeito passivo. Normalmente, a emissão da certidão é imediata.

217
Q

É possível que o sujeito passivo tenha débitos, mas esteja em situação regular perante o Fisco?

A

SIM!! ex: créditos tributários cuja exigibilidade tenha sido suspensa

218
Q

Caso o sujeito passivo tenha débitos, mas esteja em situação regular perante o Fisco, expede-se, em vez de certidão negativa, a certidão ________ com efeitos de ________.

A

Caso o sujeito passivo tenha débitos, mas esteja em situação regular perante o Fisco, expede-se, em vez de certidão negativa, a certidão positiva com efeitos de negativa.
a certidão é positiva, pois o sujeito passivo possui débito. No entanto, a certidão possui efeitos de negativa, já que é como se fosse esta, ou seja, o sujeito passivo está em situação regular

219
Q

Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.

Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a
existência de créditos ___ _______, em curso de _______ _________ em que tenha sido efetivada a _______, ou cuja exigibilidade esteja _______.

A

Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.

Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a
existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

220
Q

Quando os créditos tributários não estão vencidos

Se há créditos tributários já constituídos contra o sujeito passivo, mas não se esgotou o prazo para o adimplemento da obrigação tributária (créditos vincendos), este encontra-se em situação:

A

regular.

221
Q

Quando os créditos estejam garantidos por penhora

No curso da ação de execução fiscal, se tiverem sido penhorados bens suficientes para extinção total dos créditos, o sujeito passivo encontra-se em situação:

A

regular, já que o recebimento daqueles está garantido pelos bens penhorados.

222
Q

Quando os créditos estejam com a exigibilidade suspensa

Suspender a exigibilidade significa impedir que o Fisco promova os atos de cobrança do crédito tributário. Sendo assim, o sujeito passivo está em situação:

A

regular.

223
Q

Súmula 436 do STJ

“A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo o débito fiscal, constitui o _______ __________, dispensada qualquer providência por parte do _____”.

A

Súmula 436 do STJ

“A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo o débito fiscal, constitui o crédito tributário, dispensada qualquer providência por parte do Fisco”.

224
Q

Súmula STJ 446 - Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição de ________ ________ ou ________ com efeito de ________.

A

Súmula STJ 446 - Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.
ou seja, se o contribuinte reconhecer o débito e não pagar, não pode querer que haja emissão de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa justificando que reconheceu o débito

225
Q

PARA FIXAR

A
226
Q

Art. 207. Independentemente de disposição legal permissiva, será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato _____________ para evitar a __________ __ _______, respondendo, porém, todos os participantes no ___ pelo _______ porventura devido, _____ __ ____ e ___________ ________, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal ao ________.

A

Art. 207. Independentemente de disposição legal permissiva, será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade de direito, respondendo, porém, todos os participantes no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora e penalidades cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal ao infrator.
ou seja, quando se tratar de prática de ato indispensável para a caducidade do direito, o sujeito passivo está dispensado de apresentar a certidão negativa

227
Q

CERTO OU ERRADO:

A dispensa de apresentação de Certidão Negativa de Débito depende de lei autorizativa de cada ente.

A

ERRADO! A dispensa de apresentação de Certidão Negativa de Débito é INDEPENDENTE de lei permissiva nos casos em que é necessário evitar a caducidade de direito.

228
Q

CERTO OU ERRADO:

Nunca se dispensa a apresentação de Certidão Negativa de Débito.

A

ERRADO! Se dispensa para ato indispensável para evitar a caducidade do direito.

229
Q

Os contratantes são a pessoa jurídica e as pessoas físicas que atuaram em nome daquela. Não se incluem entre os contratantes, para fins de responsabilidade, as ____________ e os membros da ________ __ _________.

A

Os contratantes são a pessoa jurídica e as pessoas físicas que atuaram em nome daquela. Não se incluem entre os contratantes, para fins de responsabilidade, as testemunhas e os membros da comissão de licitação.

230
Q

Se o servidor público expede certidão negativa, quando na verdade deveria expedir certidão positiva, a certidão contém ____ contra a _______ _______.

A

Se o servidor público expede certidão negativa, quando na verdade deveria expedir certidão positiva, a certidão contém erro contra a Fazenda Pública.
É o caso, por exemplo, daquele servidor que deseja ajudar um amigo, alterando as informações, para que a certidão negativa seja expedida

231
Q

Art. 208. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza ____________ o ___________ que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade ________ e _________ que no caso couber.

A

Art. 208. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no caso couber.
ou seja, o servidor público será pessoalmente responsável pelo crédito tributário (aquele que deixou de constar na certidão “negativa” expedida) e pelos juros de mora acrescidos

232
Q

A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, além de responder de forma pessoal pelo _______ __________ e pelos _____ __ _____, o servidor pode sofrer responsabilização ________ e _________.

A

A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, além de responder de forma pessoal pelo créditos tributários e pelos juros de mora, o servidor pode sofrer responsabilização criminal e funcional.

233
Q

ATENÇÃO

Quando estudamos para concurso público, não devemos “brigar” com a lei, já que ela é muitas vezes cobrada literalmente. Contudo, muitos autores questionam a responsabilização pessoal do servidor pelo crédito tributário, haja vista que, dessa forma, o contribuinte, que se beneficiou da fraude, fica dispensado do pagamento dos tributos.
Imagine que o crédito tributário tenha sido de R$ 1.000.000,00, e que a empresa beneficiada seja uma multinacional. Como o servidor iria arcar com tudo isso sozinho? Seria justo? Vamos deixar a discussão para outro momento, correto? O que nos importa é saber como está previsto no CTN!

A
234
Q

CERTO OU ERRADO:

Independentemente da inscrição em dívida ativa, pode-se presumir como fraudulenta a alienação de bens realizada pelo sujeito passivo que esteja em débito com a fazenda pública, desde que exista o crédito tributário.

A

ERRADO! Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

235
Q

CERTO OU ERRADO:

À administração tributária, no exercício da fiscalização, não será oponível norma estadual que limite o direito de examinar livros e documentos comerciais ou fiscais dos comerciantes.

A

CERTO!

236
Q

CERTO OU ERRADO:

É facultativo constar no termo de inscrição da dívida ativa a maneira de calcular os juros de mora acrescidos à quantia devida.

A

ERRADO! É requisito obrigatório.

237
Q

CERTO OU ERRADO:

Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

A

CERTO!

238
Q

QUESTÃO DE PROVA

A prestação de informações tributárias relativas a bens, negócios ou atividades de terceiros, quando de intimação por escrito pela autoridade administrativa, independentemente de arguição do dever de sigilo, é obrigação de:

a) psicólogos.
b) advogados.
c) médicos.
d) empresas de administração de bens.
e) microempresas optantes pelo Simples Nacional.

A

d) empresas de administração de bens.

239
Q

Art. 209. A expressão “Fazenda Pública”, quando empregada nesta Lei sem qualificação, abrange a:

A

Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

240
Q

Referente à contagem dos prazos fixados tanto no CTN como na legislação tributária abrangendo os mais diversos atos normativos que disponham sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes, a regra dispõe que o início do prazo é contado no ___ ____ ________ ao do ______ __ _____ e termina no ___ __ __________ ______ na __________ em que o processo corra ou o ato deva ser praticado. Sendo o caso de dia não útil, o vencimento deve ser no ___ ____ ________. Por fim, a contagem do referido prazo é contínua, ou seja, não se suspende em ______ __ ______ e ________.

A

Referente à contagem dos prazos fixados tanto no CTN como na legislação tributária abrangendo os mais diversos atos normativos que disponham sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes, a regra dispõe que o início do prazo é contado no dia útil seguinte ao do início do prazo e termina no dia de expediente normal na repartição em que o processo corra ou o ato deva ser praticado. Sendo o caso de dia não útil, o vencimento deve ser no dia útil seguinte. Por fim, a contagem do referido prazo é contínua, ou seja, não se suspende em finais de semana e feriados.

241
Q

Art. 210. Os prazos fixados nesta Lei ou legislação tributária serão _________, excluindo-se na sua contagem o dia de ______ e incluindo-se o de __________.

Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de __________ ______ na __________ em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

A

Art. 210. Os prazos fixados nesta Lei ou legislação tributária serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de vencimento.

Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

242
Q

Sr. Tributino recebe em 13/04/2017 (quinta-feira, véspera de feriado) pela via postal um auto de infração, no qual consta o prazo de 30 dias para pagar ou impugnar o crédito tributário contra ele lançado.
Quando se dará o termo inicial e final do referido prazo?

A

Neste caso, o prazo inicial seria o dia 17/04/2017 (segunda-feira), e o vencimento se daria em 17/05/2017 (excluindo o dia de início da contagem e incluindo o dia de vencimento). Como neste caso, o vencimento se dá em uma quarta-feira, será esta o termo final para pagamento ou impugnação. Caso o dia de vencimento caísse em outro feriado ou sábado ou domingo, o termo final se daria no próximo dia útil, seguindo o mesmo raciocínio utilizado para cálculo do termo inicial.

243
Q
A