FLASHCARDS

1
Q

FIOS: monofilamentar e absorvível

A

Polidioxanona e poliglecaprone

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2
Q

FIOS: multifilamentar e absorvível

A

Poliglactina e catgut

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3
Q

FIOS: monofilamentar e inabsorvível

A

Polipropileno e poliamida (mononylon)

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4
Q

FIOS: multifilamentar e inabsorvível

A

Seda e polieater com algodão (polycot)

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5
Q

FIOS: naturais

A

Catgut, seda, aço

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6
Q

FIOS: melhor pra pele

A

Poliamida ou mononylon

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7
Q

FIOS: o melhor para aponeurose

A

Polidioxanona

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8
Q

Contraindicações para uso de curativo à vácuo

A

Infecção ativa
Tecido neoplasico
Pele frágil
Estruturas nobres (enxerto, ossos, vasos)

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9
Q

CARGAS: cor para tecido fino

A

Branca ou cinza

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10
Q

CARGAS: cor para tecidos espessura intermediária

A

Azul, roxa, bege, dourada

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11
Q

CARGAS: cor para tecidos grossos

A

Verde ou preta

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12
Q

Acessos vasculares: hemato (transplante de medula, plasmaférese, leucemias)

A

Hickman

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13
Q

Acessos vasculares: onco (qt de neoplasias solidas)

A

Port-a-cath

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14
Q

Acessos vasculares: nefro (HD urgência)

A

Shilley

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15
Q

Acessos vasculares: nefro (HD longa duração)

A

Permcath (preferencia por fístula arteriovenosa)

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16
Q

Repercussões do pneumoperitôneo (5)

A

Diminui retorno venoso
Aumenta FC (arritmia: bradicardia)
Aumenta RVP
Reduz TFG
Aumenta PIC

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17
Q

Contraindicação absoluta para videolaparoscopia

A

Doença cardiopulmonar grave
Instabilidade hemodinâmica

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18
Q

Nome do efeito de inversão de movimento em videolaparoscopia

A

Fulcro

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19
Q

Índices de trauma: Parametros do RTS

A

ECG, PAS, FR
É considerado fisiológico

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20
Q

Índices de trauma: Parâmetros do TRISS

A

RTS + ISS + idade + tipo de trauma (penetrante ou não)
Utilizado pelo Colégio Americano de Cirurgiões

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21
Q

Atendimento inicial: 4 indicações de via aérea artificial

A

Apneia
TCE grave
Proteção de VAs
Incapacidade de manter oxigenação

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22
Q

Atendimento inicial: Definição de via aérea definitiva

A

Balão insuflável

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23
Q

Atendimento inicial: Manobra para diminuir broncoaspiração

A

Sellic

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24
Q

Via aérea difícil: Regra 3-3-2

A

Entre incisivos
Mento-hiode
Tubérculo tireóideo e assoalho da cavidade oral

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25
Respiração: Armadilhas do B
Pneumo hipertensivo Pneumo aberto Hemotórax maciço
26
Volume mínimo em máscara reservatório no trauma
10l/m
27
Primeira medida no "C"
Compressão de sangramentos
28
Circulação: principal sítio de sangramento que leva a instabilidade hemodinamica
Abdome
29
Circulação: ABC critérios
Trauma penetrante FAST + PAS <90mmhg FC >120
30
Definição de transfusão maciça
>10CH em 24h >4CH em 1h
31
Quantas gotas tem 1 ml
20
32
Fórmula para calculo de perdas insensíveis de água
0,5 x peso x tempo (horas)
33
Fórmula rápida para calculo de velocidade de reposição de líquidos em PO
40 + peso = ml/h (não se repõe K de rotina)
34
Distúrbio hidroeletrolítico da obstrução intestinal
Alcalose metabólica hipoclorêmica hipocalêmica (Vomitos contendo HCl > tentativa de equilíbrio trocando K por H+ intracelular associado a ativação da altosterona que troca Na+ por K devido a hipovolemia; pacientes hipovolêmicos possuem dificuldade de excessão de HCo3, provocando acidúria paradoxal)
35
Tempo máximo de viabilidade do acesso intraósseo
24h (trauma local contraindica o acesso)
36
Pseudohiponatremia: Fórmula de correção do Na
Na corrigido = Na medido [ 0,016 (glicose -100)]
36
Composição: SF 0,9%
Água NA 154 meq/l Cl 154 meq/l
36
Composição: RL
Água Na 129 meq/l K 4 meq/l Ca 2,7 meq/l Cl 109 meq/l Lac 26.8 meq/l
36
Composição: Plasma lyte
Água Na 140 meq/l K 5 meq/l Mg 3 meq/l Cl 98 meq/l Gliconato 23 meq/l Acetato 27 meq/l
37
Composição: Salina 3%
Água Na 509 meq/l Cl 509 meq/l
38
Composição: SG 5%
Água Glicose 50g/l
39
Produção de saliva
800-1500ml
40
Produção de secreção gástrica
1000-2000ml
41
Produção de secreção pancreática
600-800ml
42
Produção de bile
300-800ml
43
Como calcular perdas insensíveis
600-900ml ou 1-4ml/kg/h
44
Proporção do peso corpóreo de cada compartimento líquido corporal
Intracelular (40% peso corporal total ou 2/3 do total de água) Intravascular 5% Intersticial 15%
45
Eletrólitos: exemplo de HIPOnatremia HIPOvolêmica EXTRARRENAL
Vômitos, diarréia, desidratação, queimadura, pancreatite grave
46
Eletrólitos: exemplo de HIPOnatremia HIPOvolêmica RENAL
Diurético e nefropatia perdedora de sal
47
Eletrólitos: exemplo de HIPOnatremia EUvolêmica
SIADH
48
Eletrólitos: exemplo de HIPOnatremia HIPEROvolêmica
Síndrome nefrótica e IRA
49
Eletrólitos: fórmula para reposição de Na no homem
0,6 x peso (Na final - Na inicial)
50
Eletrólitos: fórmula para reposição de Na na mulher
0,5 x peso (Na final - Na inicial)
51
Eletrólitos: fórmula para calculo de água livre na hipernatremia
Água corporal total (0,5 a 0,4 x peso) x [( Na atual/ Na desejado) -1]
52
Eletrólitos: fórmula para correção de Na sérico na hiperglicemia
Na corrigido= Na medido + [0,016 (Gli - 100)]
53
Indicação de toracotomia de urgência (6)
- Hemotórax maciço - Tamponamento cardíaco - Feridas tórax grandes dimensões - Perfuração esofagiana - Lesão de vasos nobres - Lesão de grande VAs
54
Definição de tórax instável
Fratura 3 ou mais arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos de cada arco
55
Todas lesões venosas cervicais, exceto veias jugulares internas bilaterais, podem ser ligadas (V/F)
V Ligadura bilateral associada a HIC, recomendando reconstrução de pelo menos uma
56
Lesões de artéria carótida externa podem ser ligadas (V/F)
V Artéria carótida externa e seus ramos e das vertebrais
57
Quando reconstruir uma carótida comum trombosada
Se ECG >8 deve-se tentar, salvo em contraindicações para reparo em lesões penetrantes: inacessíveis, coma >4h, grandes áreas de infarto cerebral, ausência de refluxo distal após trombectomia
58
É possível a passagem de tubo orotraqueal para submentoniano durante procedimentos bucomaxilos (V/F)
V
59
Duas indicações cirurgicas em fratura blow out orbitária
Diplopia e aprisionamento de musculatura
60
Sintomas após fratura blow out (fratura assoalho e parede medial da orbita) (3)
- Enoftalmia - Diplopia - Aprisionamento da musculatura extraocular
61
Teste de ducção forçada em fratura blow out orbitária
Anestesia o olho e tenta puxar pra cima pelo reto inferior com auxilio de pinça. Caso não consiga, há encarceramento da musculatura e teste é considerado +
62
Lesões traumáticas potencialmente letais que devem ser tratadas na avaliação secundária (8)
- PNTX simples - Hemotórax - Tórax instável - Contusão pulmonal - Contusão cardíaca - Ruptura traumática da aorta - Lesão traumática do diafragma - Ruptura esofágica contuas
63
Como se define "lesões potencialmente ameaçadoras da vida"
Geralmente não óbvias no exame físico inicial
64
Principais causas de parada ciruculatória traumática (5)
- Hipovolemia - PTX hipertensvo - Tamponamento - Herniação cardíaca - Contusão miocárdica grave
65
Lesões diafragmáticas podesm ser suturadas com inabsorvíveis (V/F)
V
66
Lesão traumática de esôfago <12h, conduta
Reparo primário e drenagem. Esofagostomia apenas se perda importante de substância
66
Lesao traumatica esôfago >12h, conduta
Esofagostomia e atbterapia. Gastro ou jejunostomia para alimentação
66
Trauma cervical com suspeita de lesão faringe e esofago, quais exames indicar
Eda e esofagografia contrastada
66
Clinica típica de doença celiaca (6)
- Sintomas gastrointestinais - perda ponderal - Diarreia crônica - Dor abdominal - Hipoplasia dentaria - Queilite angular
73
Classificação desnutrição pelo nível de albumina
- > 3,5 nutrido - 3-3,5 desnutrição leve - 2,4-2,9 desnutrição moderada - < 2,4 desnutrição grave
74
Gastrostomia endoscópica pode ser realizada em: ascite, DVP, gastrite resolvida, diálise peritoneal e cirurgia abdominal previa? (V/F)
V
75
Quais fatores de risco para infecção de necrose pancreática (9)
- Extensão da necrose (>30%) - Tempo de pancreatite (mais comumente após 2/3 semanas) - Comorbidades (DM, DCV, IR, imunossupressão...) - Gravidade da pancreatite - Sítios de necrose e coleções - Intervenção invasiva precoce - Presença de bacteremia ou sepse - > idade (imunocomprometimento) - ATB e ATBprofilaxia inadequada
76
Quais são os principais fatores de risco para a síndrome de realimentação? (10)
-Desnutrição grave (baixo IMC). -Jejum prolongado (anorexia nervosa, pós-cirurgia). -Ingestão calórica insuficiente por longo período. -Alcoolismo crônico (deficiências nutricionais e eletrolíticas). -Distúrbios alimentares (anorexia nervosa, bulimia). -Perda de peso rápida e significativa. -Deficiências eletrolíticas prévias (fósforo, potássio, magnésio baixos). -Doenças crônicas (câncer, AIDS, insuficiência cardíaca, DPOC). -Idosos (maior prevalência de desnutrição e comorbidades). -Pós-operatório (jejum prolongado antes/depois de cirurgias).
77
Peso corporal ideal para homens
48kg para os primeiros 152 cm e 2,7kg para cada 2,54cm
78
xigduo deve ser suspenso quanto tempo antes da cirurgia
24h
79
Vantagens de terapia nutricional enteral (4)
- previne atrofia mucosa intestinal - menor translocação bacteriana - menor inciência de infecções - redução da REMIT
80
Contraindicações nutrição enteral (11)
Vomitos e/ou diarreia intrataval Íleo paralítico Fístula de alto débito Obstução e/ou isquemia intestinal Peritonite difusa Instabilidade hemodinâmica Hemorragia digestiva grave Sindrome do intestino curto (<100cm delgado residual) Síndrome disabsortiva grave (falencia terapia enteral) Impossibilidade de acesso Necessidade de suporte <5-7 dias
81
Necessidade de proteína diaria por kg
Não cirúrgico 0,8g kg/dia (10-15% do total calórico ofertado) Cirúrgico 1,5-2 g/kg/dia Cirúrgico grave 3g/kg/dia
82
Fórmula para gasto calórico basal
Harris- Benedict Homem: 66,5+ (13,75 x kg) + (5,003 x altura cm) - (6,775 x idade) Mulher: 66,5+ (9,563 x kg) + (1850 x altura cm) - (4,676 x idade) Resultado obtido x 1,1 (ausência de estresse fisiológico) Resultado obtido x 1,95 (grande estresse metabólico)
83
Indicações de imunonutrição (5)
Desnutrição grave (alb <2,8) Grandes cirurgias cabeça e pescoço/ aparelho digestivo Politrauma com escore de gravidade >18 ou ITA >20 Sepse leve SDRA
84
Escala de apfel
Baixo risco: 1 farmaco Moderado/elevado: 2 ou mais fármacos Ondansetrona, dolasetrona, dexametasona
85
Indicações profilaxia IBP (9)
VM >48h e coagulopatia Queimadura >15% SCQ TCE Politrauma Sepse Choque Insuficiência renal ou hepática Transplantados Antecedentes de HDA ou úlcera peptica
86
Motivo mais comum de indicação de gastrostomia percutânea
Dificuldade de deglutir
87
Via nutricional mais relacionada a pneumonia broncoaspirativa
Enteral
88
Glicose na parenteral não deve ultrapassar
5mg/kg/min
89
LPD, indicação no trauma
Trauma contuso de abdome + instabilidade e sem indicação de cirurgia
90
Principais indicações de laparoscopia no trauma abdominal (2)
Lesão toracoabdominal, duvidas diagnósticas (paciente deve estar estável)
91
Pringle
Ligamento hepatoduodenal: Colédoco Veia porta Artéria hepática
92
Trauma de uretra: achados clinicos que indicam lesão (4)
Retenção urinária Uretrorragia Hematoma perineal Fratura de pelve
93
Trauma renal: manifestação clinica mais frequente
Hematúria (pouco específica, pode estar ausente)
94
Quando desconfiar de deficiência de vitamina k
Hipoprotrombinemia associada ao aumento de TP
95
Quando desconfiar de CIVD
Processo de consumo de fatores de coagulação e plaquetas
96
Quando desconfiar de deficiência de fator VIII
Hemofilia - TTPA prolongado mas tempo de coagulação e plaquetas normais
97
AAST trauma pancreático grau I
98
AAST trauma pancreático grau II
99
AAST trauma pancreático grau III
100
AAST trauma pancreático grau IV
101
AAST trauma pancreático grau V
102
O que são lesões destrutivas colonicas
- Trauma penetrante >50% circunferencia, transecções completas ou presença de segmentos desvascularizados - Trauma contuso com lesão de serosa >50% cirucunferencia, perfurações em todas camadas e desvascularização mesentérica
103
Conduta lesões destrutivas e não destrutivas (3)
Não destrutiva - reparo primário Destrutiva e paciente estável - ressecção e anastomose primária Destrutiva e instável - colectomia e desvio de trânsito
104
Choque grau 3, peculiaridade na trasnfusão de CH
Transfusão de HC do mesmo tipo sanguíneo mesmo sem prova cruzada O , não tipados, reservado para choque grau IV
105
Hipo e hipercalemia podem cursar com fraqueza muscular flácida semelhante à sindrome dr Guillain-Barré?
V
106
FC para crianças 0-12 meses
<160
107
FC criança 1-2a
<150
108
FC crianças 3-5 anos
<140
109
FC para crianças 6-12 anos
<120
110
FC para = ou > 13 anos
<100
111
FR para crianças 3-5a
Até 35
112
PAS para crianças de 3-5 anos
>75
113
Qual melhor expansor volêmico para cirróticos
Albumina, especialmente em IRA ou situações como sindrome hepatorrenal Ajuda a restaurar pressão oncótica, melhorar perfusão renal, reduzir edemas e sobrecarga volêmica
114
Na hiponatremia hipervolêmica: Como estão osmolaridade sérica, urinária e sódio urinário?
Todos diminuidos
115
Necessidade de Na diário em g
2g
116
Dose diária de reposição de K oral
3-7g/dia 40-100 meq/dia
117
Qual a tríade classica de adenocarcinoma de pancreas (cabeça)
- Icterícia colestática (75%) - aumento bilirrubina direta - Dor abdominal - Perda ponderal OBS: 2/3 dos pacientes apresentam queixas vagas
118
Paciente idoso homem com bacteriúria assintomática, tratar?
não, pode selecionar bactérias
119
Artigo 73: " É vedado ao médico revelar fato que tenha conhecimento em virtude de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento por escrito. Permanece a proibição: (3)
- Mesmo se fato seja de conhecimento publico ou paciente falecido - quando seu depoimento como testemunha (declarar seu impedimento) - Na investigação de suspeita de crime
119
No trauma torácico, qual câmara é a mais acometida
VD
120
Deficiência de ácido fólico pode cursar com
Glossite atrófica Confusão mental Anemia Irritabilidade Palidez Diarreia Depressão Demencia
121
Alternativa de profilaxia antimicrobiana em paciente com alergia a betalactâmicos
Clindamicina: eficaz contra gram + (staphylo a. e strepto), pode ser combinada com genta ou aztreonam pra ampliar espectro
122
Quais são os ATB betalactâmicos (5)
1- Penicilinas Exemplos: Penicilina G, Amoxicilina, Ampicilina, Piperacilina. Uso: Infecções Gram-positivas e algumas Gram-negativas. 2- Cefalosporinas Gerações: 1ª (Cefalexina), 2ª (Cefuroxima), 3ª (Ceftriaxona), 4ª (Cefepima), 5ª (Ceftarolina). Uso: Espectro ampliado conforme geração (ex: 3ª/4ª para Gram-negativos resistentes). 3- Carbapenêmicos Exemplos: Imipenem, Meropenem, Ertapenem. Uso: Infecções graves e polimicrobianas (amplo espectro). 4- Monobactâmicos Exemplo: Aztreonam. Uso: Gram-negativos (ex: Pseudomonas), seguro em alérgicos a penicilina. 5- Combinações com Inibidores de Betalactamase Exemplos: Amoxicilina/Clavulanato, Piperacilina/Tazobactam. Uso: Superar resistência por betalactamases.
123
A lesão do plexo pelvico hipogástrio pode gerar quais complicações (3)
- Ejaculação retrograda* - Disfunção erétil - Ruptura dos canais linfáticos: linfocele
124
Sintomas e sinais de lesão medula espinhal suprassacral (5)
- Contrações involuntárias do detrusor - Diminuição ou abolição da sensação vesical e função vesico- esfincteriana dissinérgica - Miccção incompleta - Refluxo vesicoureteral - Altas pressões na bexiga
125
Sintomas urinários de lesão medula espinhal abaixo de s2 (3)
- Acontratilidade do detrusor (parassimpatico lesionado) - Bexiga grandes volumes - Sensação de plenitude acometida
126
Fator que contraindica abertura de protocolo de morte encefálica
Fratura cervical
127
A hiperglicemia do DM influencia no processo cicatricial?
Sim. Compromete reparo tecidual, função de leucocitos, síntese de colágeno, angiogenese, disfunção endotelial
128
Função da IL6 (6)
- Síntese proteína de fase aguda hepatica - Secreção de citocinas pro inflamatórias (febre) - Trafego e ativação de leucocitos - Diferenciação, ativação e sobrevivência das células T - Diferenciação cels B, produção de anticorpos - Inibição produção de plaquetas
129
Manejo de cicatriz hipertrófica, 3 linhas de tratamento
1- fitas ou geis de silicone, compressão elástica em áreas específicas 2 (se falha da 1) - Injeções com corticoide, terapia a laser 3 (casos extremos) - RadioT, excisão cirurgica + adjuvantes
130
Principais pontos ERAS/ACERTO
Auditoria em cirurgia (contagem de números e %) Informações pre-OP Pré-habilitação cirúrgica Controle efetivo da dor Prenção de NVPO Uso racional de sondas e drenos Uso racional de atbprofilaxia Restrição de fluidos ev (<30ml/kg/dia) Não realizar preparo de cólon de rotina Terapia nutricional Imunonutrição Abreviar jejum préOP Realimentação ultraprecoce (idealmente <24h) Anestesia moderna ( analgesia escalonada e preventiva, evitar opióides, associar peridural) Evitar hipotermia Mobilização ultraprecoce
131
Paciente usuario cronico corticoide, vai ser submetido a procedimento cirurgico de risco moderado ou grande, manejo do corticoide:
100mg Hidrocortisona antes da indução, 25mg a cada 8h durante 24-48h, depois retornar dose usual
132
TCE: Curva de laangfitt - determinada pela relação de quais fatores
Pressão intracraniano e volume intracraniano
133
No TCE, a compressão do III par craniano (oculomotor) resulta em
Midríase ipsilateral
134
No TCE, a compressão do trato corticoespinhal (primeiro neuronio motor) resulta em
Deficit motor contralateral
135
Clinica da herniação do úncus (2)
Dilatação pupilar ipsilateral + hemiplegia contralateral
136
Hematoma subdural é a lesão focal mais comum do TCE (v/f)
V
137
Principal fator de risco para hematoma subdural
Atrofia cortical (alcool, idoso)
138
TCE grave, valores ideais de PAs 15-49a e 50-69a
15-49: >110mmHg 50-69: >100
139
Curativos absortivos (2)
- Gaze: proteção + remoção exsudato - Espuma: proteção + remoção exsudato
140
Curativos não biológicos (4)
- Filme: isolamento + preserva umidade + proteção - Hidrocoloide (pode ficar até 7d): absorve exsudato - Hidrogel: prevenção de feridas, feridas secas (hidrata) - Alginato: absorve exsudato + desbridamento autolítico
141
Curativos biológicos (4)
- Homoenxerto/aloenxerto: espécies iguais - Xenoenxerto: espécies diferentes - âmnio: placenta humana - Substitutos de pele: pele artificial
142
Função sulfadiaxina, bacitracina/neomicina, colagenase/papaina
- Sulfadiazina de prata: bacteriostático (previne infecção, não trata) - queimadura - Bacitracina/ neomicina: infecção ativa (bactericida) - Colagenase/papaina: Ulceras e necrose (digestão enzimática)
143
Complicações mais comuns da terapia hiperbárica (6)
Barotrauma orelha média (mais comum) Pntx Convulsões Traquobronquite Sindrome do desconforto respiratório Miopatia transitória
144
Nome ulcera péptica em grande queimado
Curling
145
Nome do carcinoma espinocelular em cicatriz previa de queimadura
Ulcera de marjolin
146
Ulcera péptica em vítima de TCE
Cushing
147
Deficiência de vitamina K (hipoprotrombinemia) está relacionada a
Aumento do TP
148
Quando suspeitar de deficiência do fator VIII ou hemofilia A
TTPA prolongado, coagulação e plaquetas normais
149
Fluidoterapia intraoperatória: estrategia tradicional
8-20ml/kg/h ou 3-4x volume do sangue perdido no intraoperatório
150
Fluidoterapia intraoperatória: Estrategia restritiva (balanço zero)
4ml/kg/h (variações na literatura)
151
Fluidoterapia intraoperatória: ACERTO
1-4ml/kg/h
152
Principais efeitos locais e sistêmicos das queimaduras (4)
- Inflamação/edema (vasoconstricção e dilatação, aumento da permeabilidade capilar, edema) : Aumento resistência vascular pulmonar, redução volume plasmático, aumento RVP, redução débito cardíaco - Renal: reduz TFG - Sistema imune: imunidade adaptativa é diminuída em favor da inata - Hipermetabolismo: após 3-4d >> taquicardia, aumento gasto energético, aumento consumo o2, proteólise e lipolise
153
O que a rabdomiolise libera(3)
Mioglobina CPK (>1000) K Eleva TGO, LDH e aldolase
154
Alvo diurese na rabdomiolise e formula de hidratação
Parkland 100ml/h até urina ficar clara
155
O que rabdomiolise causa no rim
NTA (30-40%) Pode-se indicar manitol e devemos indicar bicabornato para alcalinizar urina e reduzir chance de NTA
156
A maior parte das infecções em transfusão são relacionadas a administração de (1)
Plaquetas - armazenadas em temp ambiente, normalmente administradas em imunodeprimidos ou gravemente enfermos, permanecem armazenadas 5-7dias antes da transfusão
157
Triade de Philip Sandblom ou Quinke, qual é e o que significa
Hemorragia digestiva Dor HD Icterícia *Indica hemobilia
158
Indicação de imagem no trauma renal (5)
- Trauma penetrante com possibilidade de lesão renal, estaveis para TC - Trauma contuso com mecanismo de aceleração/desaceleração - Trauma contuso + hematúria macroscópica - Trauma contuso, hematúria microscópica e hipotensão - Pediátricos com >5 hemácias por campo
159
Hernias: tentar reparo primário em defeitos de qual tamanho
= ou < 1-3cm
160
Hernias: Segundo EHS qual abordagem gera menos complicações
sublay- menos seroma e menos recorrência
161
Hernias: quando separação de componentes é utilizada
Defeitos grandes ou complexos da linha média Avanço do músculo reto abdominal em até 10cm de cada lado Indicada para hérnias W3
162
Em qual altura a veia cava inferior pode ser ligada
Abaixo das renais A drenagem continua a ser realizada pelo sistema porta
163
Artéria ilíaca externa pode ser ligada?
Não, avaliar reconstrução ou shunt
164
Microorganismos mais frequentemente isolados em ulcera DM
Staphylococcus aureus, streptococcus
165
Propriedade importante da clindamicina
Inibe produção de exotoxinas, essencial em infecções graves como choque tóxico estreptocócico (S. pyogenes) > falência de multiplos órgãos pelas toxinas
166
Indicação de monitorização da PIC Brain trauma Fundation (2)
ECG <9 + lesão na TC +- drenagem liquorica ECG <9 + TC normal + 2 (>40a, postura motora unilateral ou bilateral, PAS <90) Manter PIC 5-15
167
Síndrome medular anterior
Tetraplegia e perda da sensibilidade dolorosa, sem afetar sensibilidade tatil, proprioceptiva e vibratórias (conduzidas pelos cordões posteriores da medula)
168
Síndrome da cauda equina (6)
Perda de função motora, sensitiva e reflexa de l4-l5 a s5 Paraparesia (grau variado) Anestesia em sela Ausência de reflexos sacrais e tônus retal Arreflexia tendinosa MMII, ausência de Babinski Disfunção esfincteriana (ex: bexiga neurogenica)
170
Qual é a fratura do enforcado
C2 - parte interarticular, pediculos posteriores bilaterais com espondilolistese
171
Tamanhos os quais realizar PAAF em nódulo tireoidiano segundo TI-RADS (5)
TR1 - não puncionar TR2 - não puncionar TR3 - Se >2,5, seguir se >1,5cm TR4 - Se > 1,5, seguir se >1cm TR5 - Se > 1, seguir se >0,5cm
172
Hipercalcemia hipocalciúrica familiar - definição
Paratireoide não "enxerga "Ca sérico e mantém produção inapropriadamente normal de PTH
173
Hipercalcemia hipocalciúrica familiar - efeitos nos rins e PTH
Nos rins - aumento de reabsorção tubular de Ca (hipocalciúria) PTH normal mesmo com hipercalcemia leve
174
Calculo do Child pugh - quais variáveis (5)
175
Calculo do Child pugh - Estratificação (3)
5-6 A 7-9 B 10-15 C
176
Calculo do Child pugh - O que pontua 2
177
Dois fatores de risco para Ca papilifero de tireoide
Radiação local História familiar
178
Quando pensar em realizar PAAF segundo TI-RADS
>1cm com características suspeitas
179
Microcalcificações em USG tireoide sugerem qual carcinoma
papilífero
180
Principal marcador pós operatório carcinoma medular de tireoide
Calcitonina ( tumor se origina das celulas C parafoliculares - produtoras de calcitonina)
181
O hematoma pós tireoidectomia pode levar a edema de glote?
Sim, por compressão e diminuição do retorno venoso
182
É necessário USG para avaliação de linfonodos em Bethesda V?
Sim
183
Qualquer estado de choque pode levar a rabdomiólise, mesmo sem lesão muscular direta?V/F
V
184
Qual a principal medida frente a rabdomiólise
Hidratação
185
A artéria hepática não deve ser ligada (cirurgia de trauma) V/F
F, pode ser ligada em caso de sangramento hepático arterial. Vascularização do fígado é predominantemente pela porta (70%)
186
Alternativa a ceftriaxona + metronidazol em profilaxia cirúrgica
Cefazolina + metronidazol Cefazolina: Boa cobertura gram + e gram negativo Metronidazol: bom contra anaeróbio TGI
187
Valores alvo na hipotensão permissiva
PAS 80-90 PAM 50-60
188
Pacientes em hipotensão permissiva devem ficar com HB entre
7-10
189
Todos os pacientes que recebem transfusão maciça necessitam de monitorizar Ca i V/F
F. A maioria não precisa.
190
Anestesicos locais: Qual é a forma hidrossolúvel e lipossolúvel?
Ionizada - hidrossolúvel Não ionizada - lipossolúvel
191
Anestesicos locais em um ambiente com PH menor que seu PKA vai se apresentar em maior quantidade na forma (hidrossolúvel/lipossolúvel)
Ionizada - hidrossolúvel (sem ação efetiva) Em meios ácidos, não consegue cruzar a membrana celular e bloquear o impulso nervoso
192
Exame de imagem indicado na suspeita de diverticulite
Diagnóstico é clinico TC abdome e pelve com contraste
193
Quais exames de imagem não devem ser realizados na suspeita de diverticulite (2)
Enema opaco Colonoscopia
194
Segunda complicação mais encontrada na doença ulcerosa péptica
Perfuração, mortalidade 30%
195
Localização principal da ulcera duodenal perfurada
Anterior do bulbo
196
Localização principal da ulcera gastrica perfurada
Pequena curvatura
197
Microbiota mais frequente em ulcera gastrica perfurada
Bac gram + aeróbicas e anaeróbicas ou Candida SSP Principalmente E.coli e Bacterioides
198
Classificação de Johnson
199
Classificação de forrest
200
Tratamento DIP
Ceftriaxone 500mg IM dose unica Doxiciclona 100mg 1cp 12/12h 14d Metronidazol 250mg 2 cp 12/12h 14d
201
Tríade de Borchardt e o que significa
Dor epigástrica, vomito (pequeno volume), incapacidade de passagem da SNG Volvo gástrico agudo
202
Tratamento inicial para paciente que apresenta tríade de Borchardt
Volvo gástrico: EDA para descompressão + hernioplastia + funduplicatura (Às vezes gastrostomia alimentar se sofrimento gástrico proximal)
203
Fatores de risco para volvo gástrico (2)
>50 Hérnias diafragmáticas/paraesofágicas/hiato
204
O que é o curativo de Witman
É composto por duas lâminas de velcro: Uma fica fixada ao músculo/aponeurose de cada lado da incisão. As lâminas são recolocáveis e ajustáveis, permitindo reaberturas fáceis e rápidas. Pode-se aproximar gradualmente as bordas da ferida com cada troca, até o fechamento definitivo.
205
Contras do curativo de Witman (2)
Não drena liquido intraperitoneal Pode causar danos à aponeurose, dificultando fechamento definitivo
206
Corpos estranhos no esôfago precisam ser removidos por EDA em até
24h Se obstrução - preferência 2h, no mais tardar 6h
207
HDA com endoscopia ulcerosa - qual conduta
Injeção de epinefrina + clipe ou coagulação OBS: apenas epinefrina, possui maior risco de ressangramento
208
Método para diagnóstico de HDB (Meckel) em crianças
Cintilografia com tecnécio-99 (maior acurácia que em adultos)
209
Função do escore de Rockall
Prognóstico - estimar risco de ressangramento e mortalidade em HDA
210
Função do escore de Glasgow-Blatchford
É uma ferramenta de risco que ajuda a prever a necessidade de intervenção em pacientes com hemorragia digestiva alta (HDA) na sua chegada ao hospital, sem depender dos resultados da endoscopia Alta sensibilidade <=1 pts pode dar alta hospitalar sem EDA >=6 pts - mortalidade 50%
211
Em HDB com doença hemorroidária: Fatores de risco para indicar colonoscopia (ca colon, DII...) (7)
- >50a (>45 Colegio Americano de Cirurgiões) - >= 40a ou 10 a antes do diagnóstico de Ca colorretal em parente de primeiro grau - Teste imunoquímico fecal ou exame sangue oculto positivo - Persistência do sangramento apesar do tratamento correto da doença hemorroidária - Persistência da anemia ferropriva - HF de DII - Alteração no padrão intestinal
212
Até 35% das HDB não são encontradas causas (V/F)
F, Até 25%
213
Até 15% das HDB apresentam multiplas lesões como possíveis fontes de sangramento (V/F)
F, > 40%
214
Na HDA o Sabiston 21° ed sugere HC em hb entre...
9 e 11 g/dl (sugere conforme gravidade do sangramento, evitar se basear 100% no lab) Normalmente em outras fontes, entre 7-9 g/dl
215
O que é Oakland Score
Utilizado para determinar se é segura alta hospitalar em paciente com HDB. Avaliado: idade, sexo, HDB previa, toque retal com sangue, FC, PAS e HB
216
Qual relação Ur/Cr sugere HDA?
Relação >30 pode sugerir HDA, pois o metabolismo do sangue ingerido eleva a uréia
217
O que é o SHA2PE score
Prediz risco de internação hospitalar em HDB e necessidade de intervenção 0-1 -> manejo ambulatorial + colonoscopia eletiva >2 -> alto risco, internar e colonoscopia
218
Como tratar proctite actínica com HDB
Inicialmente 4 semanas de enema de sucralfato >> se não funcionar >>> Colonoscopia com plasma de argônio (adjuvantes: enema de glicocorticoide ou supositório de mesalazina)
219
Cirurgia proposta quando hipertensão portal
Shunt porto-cava (cirurgia em ultima opção) Eleva risco de encefalopatia
220
Quadro clínico sugestivo de hipertensão portal (3)
- Dor abd superior e aumento do volume abdominal (congestão hepática ou esplênica) - Hematêmese (varizes gástricas ou esofágicas) - Necessidade de descompressão hepática (cirurgia)
221
Quando realizar passagem do balão na HDA
Sangramento vultoso incontrolável em EDA ou EDA não disponível. Para sangramento >90%, mas com alto índice de ressangramento.
222
Em HDA de origem tumoral, qual método pode ser utilizado (2)
Hemospray endoscópico + Radioterapia hemostática
223
DOença óssea metabólica em NPT, principais fatores (3)
- Deficit de vitamina D (reduzida absorção e metabolismo) - Desbalanços de Ca e P - Toxicidade do alumínio (afeta metabolismo ósseo)
224
Pra que servem hemácias irradiadas
Prevenir doença do enxerto contra hospedeiro transfusional Utilizar em imunossuprimidos, trasnplantados, neo hematológicas, prematuros e receptores de transfusão intrauterina. Em reações alergicas graves, componentes lavados
225
Dois sinais precoces na Sindrome Compartimental Abdominal
Oligúria e diminuição do débito cardíaco
226