exame físico das artérias - Manobras para avaliação do fluxo arterial nas extremidades Flashcards
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros inferiores
mais importantes?
a manobra da marcha, a da isquemia
provocada, a do enchimento venoso e a da hiperemia reativa.
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros inferiores
Manobra da marcha
*consiste em fazer o
paciente andar cadenciadamente, medindo-se a distância e o
tempo necessários para que ocorra dor nos membros inferiores
e incapacidade funcional.
*indicação principal é nos pacientes que apresentam
claudicação intermitente.
*Dois parâmetros devem ser analisados nesta prova: o
tempo de claudicação, que é o tempo gasto para o aparecimento
da dor, e o tempo de incapacidade funcional, que é o
tempo necessário para que o paciente seja obrigado a parar,
em decorrência da dor
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros inferiores
Manobra da isquemia provocada
*primeiro tempo, com o paciente em decúbito dorsal, o
médico observa a coloração das regiões plantares.
*segundo tempo, o paciente eleva os membros inferiores
até um ângulo de 90°, mantendo-os nesta posição durante
I min com a ajuda das mãos colocadas na face posterior
das suas coxas. Se o paciente não conseguir elevar as pernas
espontaneamente, elas devem ser mantidas nesta posição com
o auxílio do médico; Após I min, observa-se
a coloração das regiões plantares. Em condições normais,
não há alteração da coloração ou, se houver, será muito discreta.
Havendo isquemia, aparece palidez na região plantar do
membro comprometido, tanto mais intensa quanto maior for
a deficiência de irrigação
*para tomar a prova mais
evidente, solicita-se ao paciente que execute movimentos de
extensão e flexão dos pés em uma frequência de 30 movimentos
por minuto, durante 3 min. Ao final do exercício, observam-
se novamente as regiões plantares. Havendo isquemia, a
palidez plantar torna-se mais nítida.
*terceiro tempo, os membros voltam à posição horizontal,
observando-se, então, o tempo necessário para o retorno
da coloração normal. Em pessoas normais, isso se faz em 5
a I2 segundos. Se houver isquemia, este tempo se prolonga,
aumentando quanto mais intensa for a isquemia; aliás, quando
houver isquemia, o pé nem readquire a coloração normal -
ele passa a ter uma cor vermelho-arroxeada ou vermelho vivo,
denominada “hiperemia reativa~ Nos casos de isquemia muito
acentuada, a hiperemia não é homogênea, ficando mesclada
com áreas de palidez
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros inferiores
Manobra da hiperemia reativa
primeiro tempo-> estando o paciente em decúbito dorsal,
o médico observa a coloração dos membros
*segundo tempo, seus membros inferiores são elevados
a cerca de 90°, mantendo-os nesta posição durante 3 min para
que haja esvaziamento do leito venoso. Em seguida, coloca-se
na raiz da coxa um manguito pneumático, de largura apropriada,
o qual é insuflado até ultrapassar o valor da pressão
sistólica do paciente
*terceiro tempo, os membros voltam à posição horizontal;
3 min após, o manguito é desinsuflado rapidamente.
Observam-se, então, as alterações de coloração que aparecem
distalmente.
**indivíduos normais, imediatamente após a desinsuflação
do manguito, nota-se o aparecimento de uma coloração
avermelhada que progride de maneira uniforme até alcançar
os pododáctilos, no prazo de 1 O a 15 segundos, permanecendo
por 30 a 40 segundos. Esta coloração desaparece no mesmo
sentido em um prazo de, no máximo, 2 min.
*isquemia, o tempo de surgimento da coloração
avermelhada é mais longo e pode demorar até 30 min
para acometer os pododáctilos. Além disso, a disseminação da
coloração nem sempre é uniforme, ocorrendo em placas, que
podem ser cianóticas, em vez de avermelhadas
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros inferiores
Manobra do enchimento venoso
primeiro tempo, com o paciente sentado e com as pernas
pendentes, o médico observa o estado de enchimento das
veias do dorso dos pés.
**solicita-se a ele deitar-se elevando os membros
inferiores a cerca de 90°, após o que o examinador massageia
as veias superficiais, esvaziando-as com movimentos deslizantes
da mão em direção à coxa.
*terceiro tempo, o paciente reassume a posição sentada
rapidamente, deixando os pés pendentes outra vez.
Determina-se, então, o tempo necessário para o enchimento
das veias.
*condições normais, este período é de cerca
de 1 O segundos; quando há isquemia, o tempo se prolonga,
aumentando de acordo com a intensidade da deficiência da
irrigação.
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros superiores
quais?
a manobra de Adson, a costoclavicular,
a costoclavicular passiva, a da hiperabdução e a de Allen.
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros superiores
Manobra de Adson
*para o diagnóstico
de compressão da artéria subclávia e do plexo braquial pelo
músculo escaleno anterior, costela cervical, processo transverso
longo da 7ª vértebra cervical ou bridas fibróticas
*primeiro tempo, coloca-se o paciente sentado com os
membros superiores apoiados sobre os joelhos; feito isso, o
médico palpa o pulso radial e ausculta a região supraclavicular,
do lado que está sendo examinado
*segundo tempo, enquanto o médico palpa o pulso radial,
solicita-se ao paciente que faça uma inspiração profunda,
retendo-a, seguida de extensão forçada da cabeça, que é girada
para o lado em exame. O médico permanece auscultando a
região supraclavicular;
*se houver compressão da artéria subclávia,
o pulso radial diminui de intensidade ou desaparece e
surge um sopro na região supraclavicular (o sopro desaparece se
a manobra provocar oclusão total da artéria). O paciente pode
queixar-se de parestesia ou dor no membro superior e, além
disso, é possível observar palidez na região palmar.
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros superiores
Manobra costoclavicular
*detectar compressão
da artéria subclávia no nível de sua passagem pelo espaço
costoclavicular
*primeiro tempo, o paciente é posto sentado com as mãos
apoiadas sobre os joelhos; em seguida, o médico palpa o pulso
radial e ausculta a região supraclavicular ou infraclavicular na
junção do terço médio com o terço externo da clavícula
*segundo tempo, solicita-se ao paciente que
faça uma inspiração profunda, ao mesmo tempo que joga os
ombros para trás e para baixo, como na posição de sentido
(exagerada) dos militares.
*Se houver compressão da artéria
subclávia, o pulso radial diminui ou desaparece e surge um
sopro na região supra ou infraclavicular
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros superiores
Manobra costoclavicular passiva
*primeiro tempo, o paciente é posto na posição
sentada com o braço abduzido a 90° e com o antebraço
fletido também a 90°. Nesta posição, o braço do paciente é
sustentado pelo médico, que palpa o pulso radial
*segundo
tempo, é feita rotação lateral do braço, que é jogado para trás
*houver compressão da artéria subclávia, ocorre diminuição
ou desaparecimento do pulso. A ausculta na região supra
ou infraclavicular, na junção do terço médio com o lateral da
clavícula, detecta um sopro na vigência de compressão.
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros superiores
Manobra de hiperabdução
para o diagnóstico
de compressão da artéria subclávia pelo tendão do músculo
pequeno peitoral
*primeiro tempo, o paciente fica sentado com os
membros superiores pendentes ou apoiados sobre os joelhos.
Neste momento, o médico palpa o pulso radial do lado em
exame
*segundo tempo, enquanto o médico palpa o pulso
radial, solicita-se que o paciente faça hiperabdução do braço,
colocando a mão acima da cabeça. Durante a movimentação
do braço, o médico observa a amplitude do pulso
*Se houver
compressão, o pulso diminui ou desaparece e, à ausculta da
região axilar, é possível detectar sopro.
Manobras para avaliação do fluxo arterial
nos membros superiores
Manobra de Allen
*usca detectar oclusão
da artéria ulnar ou da artéria radial
*primeiro tempo, o paciente fica
sentado com os membros superiores estendidos à sua frente,
mantendo as regiões palmares voltadas para cima. No segundo
tempo, o médico palpa a artéria radial com o polegar, fixando
os demais dedos no dorso do punho do paciente. No terceiro
tempo, enquanto comprime a artéria radial, o médico solicita
ao paciente fechar a mão com força, de modo a esvaziá-la de
sangue. No quarto tempo, mantendo-se a artéria radial comprimida,
solicita-se ao paciente que abra a mão sem estender
os dedos.
*condições normais, há uma rápida volta da coloração
da mão e dos dedos. Havendo estenose ou oclusão da
artéria ulnar, o retorno da coloração é mais demorado e não é
uniforme, formando placas.