E. Neurológico - Reflexos Flashcards

1
Q

divisão do reflexo?

A

reflexos

musculares ou profundos e reflexos cutaneomucosos ou superficiais.

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2
Q

Reflexos musculares ou profundos

conceitos

A

(erroneamente denominados de reflexos osteotendinosos ou
periósteos
*são manifestações fásicas do reflexo miotático de tração
–deve ser aplicado no ponto certo e com a velocidade adequada para desencadear um estiramento súbito dos receptores musculares aferentes de tração

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3
Q

Reflexos musculares ou profundos

técnica?

A

*tentar colocar o examinando o mais relaxado
possível, porém mantendo o músculo alvo, ou o grupo muscular alvo, em um grau moderado de
tensão passiva.
*contração excessiva bloqueia o reflexo

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4
Q

Reflexos musculares ou profundos

classificação?

A

bolidos, diminuídos, normais, vivos ou exaltados.
*0 =
abolido; + = diminuído; ++ = normal; +++ = vivo; ++++ = exaltado.

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5
Q

Reflexos musculares ou profundos

aspectos fundamentais?

A

amplitude e a simetria das respostas.

*toda assimetria das respostas é anormal. Por outro lado, nem
toda simetria é normal, uma vez que os reflexos podem estar simetricamente alterados.
-reflexos supridos pelos nervos cranianos, reflexos dos membros superiores, reflexos do tronco
e reflexos das extremidades inferiores

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6
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades
Reflexo bicipital
técnica?

A

braço deve estar relaxado, discretamente abduzido, com o antebraço a meio
caminho entre a flexão e a extensão e levemente pronado=> cotovelo do paciente repousa sobre a mão do examinador
*coloca a falange distal
do polegar sobre o tendão do músculo bíceps e o percute com um martelo de reflexos
-resposta adequada deve ser a flexão do antebraço com discreta supinação.
–centro reflexo localiza–se entre o quinto e o
sexto segmentos cervicais.
*suprimento sensitivo do reflexo bicipital é dado pelos nervos médios cervicais

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7
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades
Reflexo tricipital
técnica?

A

braço colocado a meio caminho entre flexão e extensão, sustentado pelo
examinador ou repousado nas coxas, percute–se o tendão do músculo tríceps, logo acima do olécrano
*resposta adequada consiste na extensão do antebraço
*nervação sensitiva e motora encontra–se
sob a responsabilidade do nervo radial (C6 a C8).

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8
Q

estiramento muscular das extremidades
Reflexo tricipital
reflexo
tricipital paradoxal

A

flexão do antebraço – em vez da resposta extensora normal – após
estímulo do tendão do músculo tríceps.
*quando o arco reflexo estiver danificado e a
resposta reflexa, diminuída ou ausente.
inal de localização útil nos
casos de lesão transversa envolvendo os segmentos cervicais C7–C8 e que não compromete os
segmentos superiores C5 e C6 (p. ex.: mielites, radiculites e neurites).

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9
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades
Reflexo braquiorradial (reflexo supinador)
tecnica

A

percussão do processo estiloide do rádio, estando
o antebraço em semiflexão e levemente pronado, provoca a flexão com supinação do antebraço
inervado pelo radial com o centro reflexo localizado entre
C5 e C6.

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10
Q
Reflexos de estiramento muscular das extremidades 
Reflexo braquiorradial (reflexo supinador)
inversão do reflexo radial
A

contração dos flexores da mão e dos dedos sem que haja flexão e supinação do antebraço
comprometimento da via piramidal com hiperatividade reflexa ou nos casos de lesões envolvendo o
quintosegmento cervical.

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11
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades

Reflexo flexor dos dedos.

A

partir do estiramento brusco do músculo flexor dos dedos obtém–se a resposta de flexão
dos quatro dedos, assim como da falange distal do polegar

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12
Q

Reflexos de estiramento muscular do tronco
Reflexo abdominal profundo (RAP).
três pontos
principais

A

) na margem costal, na linha
mamilar; b) na zona de inserção dos músculos abdominais na pelve, qual seja, na espinha ilíaca
anterossuperior, na sínfise do púbis ou no ligamento inguinal e; c) sobre o próprio músculo.

**mais bem obtido quando percutimos a sínfise do púbis ou sobre o próprio músculo
abdominal.

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13
Q

Reflexos de estiramento muscular do tronco
Reflexo abdominal profundo (RAP).
sinal da régua

A

observação da resposta ao reflexo pode ser magnificada se realizarmos o estímulo
percussivo diretamente numa régua colocada sobre o músculo abdominal e levemente pressionada
para baixo

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14
Q

Reflexos de estiramento muscular do tronco
Reflexo abdominal profundo (RAP).
tecnica

A

percutir sobre o dedo indicador do examinador, estando este colocado dentro da cicatriz umbilical do
examinando, exercendo desta forma algum grau de tração para um dos lados

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15
Q

Reflexos de estiramento muscular do tronco
Reflexo abdominal profundo (RAP).
RAP exaltado bilateralmente

A

na ausência de reflexo cutâneo abdominal, deve

significar lesão da via piramidal abaixo de T6

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16
Q

Reflexos de estiramento muscular do tronco
Reflexo abdominal profundo (RAP).
centro do reflexo abdominal profundo

A

abrange de T6 a T12 e, havendo concomitante contração

dos músculos adutores das coxas, os segmentos de L2 a L4 também estarão envolvidos

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17
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo patelar (reflexo do quadríceps).
técnica

A

paciente
sentado ou em decúbito dorsal ou lateral, mas com a articulação do joelho fletida (de 102° a 150°).
*paciente esteja sentado, pode tanto cruzar uma perna sobre a outra como colocar os pés bem
apoiados no solo. No caso de estar deitado, utilize a mão esquerda como alavanca sob o joelho a ser
examinado, apoiando–a sobre a outra coxa do paciente.
*reflexo patelar só estará
verdadeiramente abolido quando não houver contração nem mesmo do vasto interno

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18
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo patelar (reflexo do quadríceps).
centro do
reflexo

A

abrange os segmentos lombares L3 e L4

19
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores

Reflexo dos adutores das coxas.

A

observado acompanhando a resposta do
reflexo patelar, pelo estímulo do púbis – resposta bilateral e simultânea – ou, então, obtida isoladamente
por meio da percussão sobre o côndilo interno do fêmur, estando o paciente sentado ou em decúbito
dorsal com as pernas fletidas e os pés apoiados na superfície da cama
**centro
do reflexo abrange de L2 a L4.

20
Q

Métodos de reforço

A

obter o grau de
relaxamento muscular necessário, como, por exemplo, conversar sobre algum assunto a respeito do
próprio paciente ou solicitá–lo a realizar determinado cálculo mentalmente.
*manobra de Jendrassik (pesquisa do reflexo patelar enquanto o paciente traciona os dedos das mãos no sentido contrário,
estando os mesmos presos e semifletidos)
*pertar a mão do examinador; suspender a
respiração profunda e rapidamente (método de Krönig); tossir (método de Marcus); pressionar a coxa
para baixo durante o exame (Jendrassik, Justman e Weatherby); na posição supina, pressionar os
calcanhares firmemente contra a cama (método Falkner). Balaban recomenda a pressão do antepé
contra a mão esquerda do examinador.

21
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo aquileu (reflexo do tríceps sural)
técnica?

A

Com o pé colocado em ângulo reto, percute–se o
tendão aquileu e obtém–se a contração dos músculos gêmeos e sóleo e a consequente flexão
plantar.
*paciente sentado numa cadeira ou na beira do leito, o examinador deve exercer, com a
mão livre do martelo, ligeiro movimento de flexão dorsal do pé para obter algum grau de estiramento do tendão aquileu.
*Com o paciente deitado em decúbito dorsal, a perna do lado a ser examinado deve ser
colocada por sobre a outra, com flexão do joelho e rotação externa do quadril, exercendo–se também
leve flexão dorsal do pé.

22
Q
Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo aquileu (reflexo do tríceps sural)
centro do reflexo
A

segmentos sacros S1 e S2.

23
Q
Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo aquileu (reflexo do tríceps sural)
alentecimento do refleco
A

hipotireoidismo

24
Q

Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo aquileu (reflexo do tríceps sural)
abolição

A

compressões radiculares com sofrimento das raízes sacras interessadas
*casos de tabes, além da abolição da dor provocada pela
compressão dos testículos (sinal de Abadie), os reflexos aquileus se abolem em decorrência do
envolvimento precoce das raízes sacras.
neuropatia química (medicamentosa, alcoólica
ou diabética), é frequente a diminuição ou abolição
*neurite inflamatória que acompanha estas situações, soma–se ao quadro clínico dor à
compressão das massas musculares da panturrilha.

25
Q

Reflexos cutaneomucosos ou superficiais

conceito

A

*resposta a um estímulo cutâneo ou mucoso
*atividade reflexa com abundante integração medular, multineuronal ou polissináptica cuja resposta
depende fundamentalmente da estimulação nociceptiva e cujo significado aponta para um mecanismo
de defesa, habitualmente de um movimento flexor ou de predomínio flexor.

26
Q
Reflexos de estiramento muscular das extremidades inferiores
Reflexo aquileu (reflexo do tríceps sural)
alentecimento do refleco
A

hipotireoidismo

27
Q

Reflexos cutaneomucosos ou superficiais
Reflexos superficiais das extremidades superiores
Reflexo palmomentoniano de Marinesco–Radovici

A

caracteriza pela contração do
mento e de uma porção do músculo orbicular da boca em resposta a um estímulo cutâneo (atrito)
homolateral na região tênar em direção ao polegar
—evidenciado em indivíduos normais, porém, quando assimétrico,
pode denotar lesão do lobo frontal ou comprometimento cortical difuso.
–disfunções da via piramidal também exacerbam este reflexo, podendo ser
facilmente provocado nos casos de paresia facial central.

28
Q

Reflexos cutaneomucosos ou superficiais
Reflexos superficiais das extremidades superiores
Reflexo palmar

A

*estímulo, mesmo suave, através da região palmar é seguido pela flexão dos
dedos ou fechamento da mão.
*estados
patológicos de preensão forçada (forced grasping)
*inervação
sensitiva e motora se faz por meio dos nervos ulnar e mediano (C6–T1).

29
Q

Reflexos cutaneomucosos ou superficiais
Reflexos superficiais das extremidades superiores
Reflexo palmomentoniano de Marinesco–Radovici

A

caracteriza pela contração do
mento e de uma porção do músculo orbicular da boca em resposta a um estímulo cutâneo (atrito)
homolateral na região tênar em direção ao polegar
—evidenciado em indivíduos normais, porém, quando assimétrico,
pode denotar lesão do lobo frontal ou comprometimento cortical difuso.
–disfunções da via piramidal também exacerbam este reflexo, podendo ser
facilmente provocado nos casos de paresia facial central.

30
Q

Reflexos superficiais das extremidades superiores
Reflexo superficial do abdome
Reflexo cutâneo abdominal (RCA)
tecnica

A

estimulação mecânica da pele do abdome, por toque leve ou atrito centrífugo ou centrípeto, promove a
contração visível dos músculos abdominais, resultando no desvio lateral do umbigo e da linha alba
*duvidosa, dois procedimentos
auxiliam a observação do sinal. No primeiro, colocando–se a mão sobre a parede do abdome para
sentir a contração da musculatura, ou, então, como segundo recurso, traçando–se um risco, com lápis
dermográfico, desde o apêndice xifoide até a sínfise do púbis

31
Q

Reflexos superficiais das extremidades superiores
Reflexo superficial do abdome
Reflexo cutâneo abdominal (RCA)
regiões pesquisadas

A

supraumbilical (nervos intercostais T7–T9),
umbilical (T9–T10) e infraumbilical (T11–T12).
reflexo útil para o *diagnóstico segmentar, medular ou radicular das lesões compreendidas
entre os limites de T7 e T12.

32
Q

Reflexos superficiais das extremidades inferiores

reflexo de Geigel

A

Na mulher, o músculo cremaster inexiste e a resposta é observada pela contração dos grandes
lábios

33
Q
Reflexos superficiais das extremidades inferiores
dissociação dos reflexos cremastéricos, com a conservação dos superficiais e a abolição
dos profundos (compressão da raiz da coxa)
A

evidenciada nas lesões radiculodorsais

(tabes, especialmente), e é denominada sinal de Tolosa.

34
Q

Reflexos superficiais das extremidades inferiores

reflexo de Geigel

A

Na mulher, o músculo cremaster inexiste e a resposta é observada pela contração dos grandes
lábios

35
Q
Reflexos superficiais das extremidades inferiores
dissociação dos reflexos cremastéricos, com a conservação dos superficiais e a abolição
dos profundos (compressão da raiz da coxa)
A

evidenciada nas lesões radiculodorsais

(tabes, especialmente), e é denominada sinal de Tolosa.

36
Q

Reflexos superficiais das extremidades

Reflexo escrotal ou dartoico

A

Reflexo visceral provocado pelo estímulo frio na região perineal
*paciente deve estar de pé, com as pernas bem afastadas uma da outra, de modo que o saco escrotal
penda livremente.
Aplica–se ao períneo algum estímulo frio e, depois do intervalo de alguns segundos,
observa–se a contração vermicular do músculo dartos e, por conseguinte, o enrugamento lento com
encolhimento do saco escrotal.
*caráter puramente autônomo e sua resposta motora

37
Q

Reflexos superficiais das extremidades

Reflexo cutaneoplantar.

A

reflexo superficial mais importante
*estímulo
plantar, com um objeto de ponta romba, passando pela borda externa, desde o calcanhar até a porção
média do coxim dos metatarsianos e terminando antes da base do hálux, provoca a flexão plantar do
pé, do hálux e dos demais dedos.

38
Q

Reflexos do cone medular

Reflexo anal.

A

nociceptiva da margem anal promove a contração do esfíncter externo via
S5.

39
Q

Reflexos do cone medular

Reflexo bulbocavernoso

A

reflexo cutâneo com nível em S3
*Beliscar ou espetar a glande promove como resposta contração bulbocavernosa que pode ser sentida com a mão espalmada no
períneo.

40
Q

Reflexos de automatismo medular

técnica

A

estímulo provocador deve ser nociceptivo e de qualquer ordem: beliscar, espetar, frio ou quente,
na parte distal da perna ou o dorso do pé

41
Q

Reflexos de automatismo medular

paciente lesado medular

A

estímulo, em qualquer região abaixo do nível da lesão – especialmente nas lesões completas
ou quase completas –, desencadeia–se o reflexo de automatismo medular, com a flexão do quadril, do
joelho, do tornozelo, além da flexão dorsal do hálux e a abertura em leque dos demais dedos.

42
Q

Reflexos de automatismo medular

Reflexo em massa.

A

flexão medular de defesa pode vir acompanhada de intensa contração
muscular da parede abdominal, evacuação, liberação de urina, além de marcada sudorese, eritema
reflexo e resposta pilomotora abaixo do nível da lesão
*observada nas lesões medulares quase completas após o estado de choque
medular.
*Priapismo e ejaculação

43
Q

Reflexos de automatismo medular

Reflexo extensor cruzado ou reflexo de Philippson

A

estímulo nociceptivo na extremidade distal de um dos membros
inferiores pode provocar a resposta reflexa em flexão – retirada – homolateral e em extensão
contralateral.
–tanto em pacientes com lesão parcial, quanto naqueles com lesão medular
completa.

44
Q

Hiper–reflexia autonômica simpática

A

complicações da lesão medular transversa arrola–se a chamada crise hipertensiva
autonômica observável em quadriplégicos, ou paraplégicos por dano medular torácico
**decorre da estimulação de receptores vegetativos dispostos em qualquer área abaixo do nível espinhal
comprometido, notoriamente na região urogenital.
–hipertensão arterial paroxística e bradicardia, fazem parte do quadro cefaleia, sudorese profusa
supralesional, erupção cutânea eritematosa (goose fresh), congestão nasoconjuntival e midríase
*hipertensão pode causar hemorragia retiniana e cerebral. Entre as causas da crise simpática
predomina a distensão vesical, seguida da retal, manipulações abdominais, urogenitais