Eletrocardiograma - Alterações Isquêmicas Flashcards

1
Q

Quais critérios definem o SUPRA ST como isquêmico ?

A
  • ≥ 1 mm (Convexo)
  • Convexo (exceto se hiperagudo)
  • 2 derivações contíguas
  • Imagem espelho (infra ST)

V2/V3: H < 40 (2,5 mm) / H > 40 (2 mm) / M (1,5 mm)
V7/V8/V3R: > 0,5 mm (> 40 anos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

QUANDO
solicitamos V7 – V8 – V9

A
  • Infarto de parede lateral (CX) – supra DI, aVL e V5/V6.
  • Infarto de parede inferior (CX ou CD) – supra DII, DIII e aVF
  • INFRA ST em V1 a V3 isolado em paciente com dor
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

TODA vez que estiver diante de IAM com SUPRA ST de parede INFERIOR

A
  • Derivações V3R e V4R (avaliar se há infarto de VD).
  • Derivações V7 a V9 (avaliar se há infarto posterior)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

INFARTO COM SUPRA de parede INFERIOR
(CX ou CD) ?

A

Oclusão de CD (90%):
- Supra DIII > DII
- Infra DI e AVL
- Supra V1 e V3R/V4R

Oclusão de CX (10%):
- Supra DII > DIII
- Supra DI e AVL (+ V5 e V6)
- Infra AVR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

CRITÉRIOS
IAMCSSST em pacientes com BRE

A

➦ Critério de Sgarbossa
➦ Critério de Sgarbossa modificado por Smith
➦ Critério de Barcelona

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Critério de Sgarbossa (1996)

S (20%) E (98%)
3 pontos

A

§ Critério 1: SUPRA ST ≥ 1 mm em concordância com a polaridade do QRS (5 pontos)
§ Critério 2: INFRA ST ≥ 1 mm em V1, V2 e V3 (3 pontos)
§ Critério 3: SUPRA ou INFRA ST ≥ 5 mm em discordância com a polaridade do QRS (2 pontos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Critério de Sgarbossa modificado por Smith
S (80%) E (98%)

1 critério

A

Critério 1: SUPRA ST ≥ 1 mm em concordância
§ Critério 2: INFRA ST ≥ 1 mm em concordância (em V1 a V3)
§ Critério 3 (modificado):
Em qualquer DERIVAÇÃO, SUPRA ST ≥ 1 mm DISCORDANTE do QRS, e com relação ST/S ou R ≥ 0,25 (isto é, o SUPRA ST mm ≥ 25% do tamanho do da onda R ou S)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

CRITÉRIOS de BARCELONA
S (95%) E (94%)
≥ 1 destes CRITÉRIOS

A
  1. Desvio do ST ≥ 1 mm concordante em qualquer derivação, a saber:
    1A) Supra ST concordante com QRS (QRS positivo) ≥ 1 mm
    1B) Infra ST concordante com QRS (QRS negativo) ≥ 1 mm
  2. Desvio de ST ≥ 1 mm e discordante do QRS, em QUALQUER DERIVAÇÃO com amplitude de R ou S ≤ 6 mm (0,6 mV).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Fase HIPERAGUDA do IAM

A
  • Onda T positivas de amplitude aumentada
  • SUPRA ST discreto.
  • Ausência de onda Q com onda R normal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Fase AGUDA do IAM
Ocorre nas primeiras horas após
oclusão.

A
  • SUPRA ST aumenta
  • Há redução da amplitude da onda T
  • Presença de onda Q pequena (seta vermelha)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Fase SUBAGUDA do IAM
Ocorre após 12 horas da oclusão da
coronária

A
  • SUPRA ST muito convexo (seta branca)
  • Onda T invertida
  • Presença de onda Q sem onda R (padrão QS – seta azul)
    ou onda R pequena
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Fase CRÔNICA do IAM
Após semanas do infarto
(Infarto evoluído)

A
  • Normalização do SEGMENTO ST (ausência de supra ST).
  • Onda T podem normalizar ou manter-se negativa.
  • Presença de onda Q: padrão QS ou onda Q com onda R.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

BRE no contexto de DCEI
Avaliação?

A

ECG –> Sgarbossa / Smith / Selvester
MNM
ECOCARDIOGRAMA
CATE / ANGIO-TC
CDI –> AVALIAR MONITOR DO SEG ST

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

BRE no contexto de DCEI
Critérios de Selvester

A

ST > {Corte derivação¹ + 10% (S-R)}

¹ V2-V3: 2 mm / Demais: 1 mm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Repolarização precoce

População de risco?

A

Jovens
Atletas
Afrodescendentes
Vagotônicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Repolarização precoce

Critérios?

A

Supra ST côncavo ≥ 1 mm em 2 derivações contíguas (Exceto V1 a V3)

Associado a + 2:

  • NOTCHING: Entalhe no FINAL do QRS
  • SLURRING: Alargamento no final do QRS

O supra ST é pequeno e na maioria dos casos a relação ST / T é < 0,25 em V6.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

REPOLARIZAÇÃO PRECOCE

Classificação?

A
  • Síndrome de repolarização precoce: quanto o paciente
    apresentou quadro arrítmico ou síncope.
  • Padrão de repolarização precoce: quando o paciente nunca
    apresentou nenhum sintoma ou complicação da RP
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Tipos de REPOLARIZAÇÃO PRECOCE:

A
  • Tipo 1: RP nas derivações laterais (V4 a V6). A forma mais comum e benigna.
  • Tipo 2: RP nas derivações inferiores (DII, DIII e aVF)
  • Tipo 3: RP global (derivações laterais, inferiores e do ventrículo direito - V3R e V4R)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

REPOLARIZAÇÃO PRECOCE
Fatores de risco para MORTE SÚBITA

A
  • Repolarização precoce INFERIOR (tipo 2) e GLOBAL (tipo 3)
  • História familiar de morte súbita cardíaca
  • Episódio prévio de Síncope
  • SUPRA ST ≥ 2 mm
20
Q

PERICARDITE AGUDA

CRITÉRIOS ?

A
  • SUPRA ST que DIFUSO E NÃO RESPEITA as PAREDES CONTÍGUAS, podendo ter INFRA de PR associado
  • Presença de INFRA ST e SUPRA de PR em aVR
  • SUPRA ST é côncavo
  • NÃO tem IMAGEM ESPELHO
  • NÃO EVOLUI com ONDA Q (área inativa).
  • Relação ST/T > 0,25
21
Q

PERICARDITE AGUDA

ESTÁGIOS EVOLUTIVOS?

A

ESTÁGIO 1 AO 4

22
Q

SÍNDROME DE BRUGADA
CLÍNICA

A

Doença AUTOSSÔMICA dominante:
Mutação do canais de SÓDIO (SCN5A)
- 50% das causas de Morte Súbita (CORAÇÃO NORMAL)
- TV OU FV
- Síncopes e arritmias em coração normal
- Sem relação com exercício físico (ocorre à noite)
- Febre pode preciptar a arritmiaa

23
Q

SÍNDROME DE BRUGADA
PADRÃO ELETROCARDIOGRÁFICO

A

BARBATANA DE TUBARÃO (V1-V2, podendo ter em V3)
- Elevação do ponto J (Supra ST > 2 mm)
- ST descendente
- Onda T negativa

Dx: BRD (rSR’)

24
Q

AUMENTO DA SENSIBILIDADE
DA SÍNDROME DE BRUGADA

A

DERIVAÇÃO SUPERIORES de V1 e V2
- Mudar V1 e V2 do 4º espaço intercostal para o 2º espaço intercostal.

25
Q

PADRÃO DE BRUGADA
CRITÉRIOS

A

Critérios eletrocardiográficos presentes acima e AUSÊNCIA DE SINTOMAS

26
Q

SÍNDROME DE BRUGADA
CRITÉRIOS

A

Critérios eletrocardiográficos presentes acima ASSOCIADO A UM DOS SINTOMAS ABAIXO:
- Episódio de morte súbita cardíaca (MSC) abortada - FV revertida.
- Taquicardia ventricular polimórfica
- História familiar de MSC em parente < 45 anos.
- História familiar de padrão de Brugada tipo 1.
- Síncope inexplicada
- Respiração noturna agônica

CONDUTA = CDI

27
Q

Onda T normal é:

A

ASSIMÉTRICA
SEMPRE POSITIVA nas derivações V2 a V6, DI , DII e aVF.
SMPRE NEGATIVA em aVR
Nas outras derivações ela pode ou não ser negativas (V1, DIII e aVL).

28
Q

ONDA T

ISQUÊMICA

A

Simétrica, invertida ou positiva com amplitude > 1 mm em ≥ 2 derivações: V2 a V6, DI, DII e aVF
- Indica pior prognóstico quando há ALTERAÇÃO DINÂMICA de ONDA T dinâmica ou associado a INFRA ST.

29
Q

Síndrome de Wellens

A
  • Wellens TIPO 1: ONDA T BIFÁSICA (Padrão PLUS-MINUS, primeira fase positiva e segunda fase negativa) em V2 e V3.
  • Wellens TIPO 2: Onda T ampla (> 5 mm), negativas em V2 e V3
    (podendo ser encontradas também em V1 e V4 a V6).
29
Q

ONDA T CEREBRAL

A

INVERSÃO da ONDA T profunda e simétrica (Geralmente em
precordiais)
- Onda T invertida > 10 mm
- AVE hemorrágico
- Hipertensão intracraniana

30
Q

Cardiomiopatia Hipertrófica apical
(Tipo Yamaguchi)

A

T INVERTIDAS amplas (>10 mm) em derivações precordiais (Geralmente V2 a V6) Com padrão de SVE importante

31
Q

ONDA T

HIPERCALEMIA (DX)

A

Onda T ampla, apiculada e simétrica difusamente.
Onda P achatada e alargamento do complexo QRS.

32
Q

INFRA ST

SIGNIFICADO FISIOPATOLÓGICO

A

Sinal de isquemia subendocárdica grave. É o achado de maior gravidade na síndrome coronariana sem supra ST (SCASSST).

OBS: Infra ST dinâmico se caracteriza como INFRA ST no momento da dor e que desaparece quando a dor cessa.

33
Q

INFRA ST

DIAGNÓSTICO

A

Infradesnivelamento do PONTO J:
≥ 0.5 mm em V2/V3 e ≥ 1 mm nas demais derivações, em relação a linha de BASE (segmento TP e PR)

34
Q

INFRA ST

PADRÃO ISQUÊMICO

A

HORIZONTAL ou DESCENDENTE

35
Q

INFRA ST DINÂMICO

CONDUTA:

A

SCASSST de ALTO RISCO (CATE > 24 horas)

Se recorrente: MUITO ALTO RISCO¹

¹CATE IMEDIATO

36
Q

INFRA ST

NÃO ISQUÊMICO

A

BLOQUEIO DE RAMO (BRE e BRD)
OU RITMO de MARCAPASSO (igual ao BRE).
OU SOBRECARGA do VENTRÍCULO ESQUERDO (STRAIN
OU INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA ( ST em “colher de pedreiro”)
OU TAQUICARDIAS

¹Infra ST descendente (lateral) + T invertida assimétrica

37
Q

PADRÃO DE ALTO RISCO

DE WINTER

A

SUGERE OCLUSÃO HIPERAGUDA DE DA:
- Infra ST (ponto J) de 1 a 3 mm
- Seguido de segmento ST ascendente
- ONDA T de amplitude aumentada, positiva e simétrica acometendo ≥ 2 derivações contíguas da parede anterior
- SUPRA ST de AVR de 1 a 2 mm (na maioria dos pacientes)

URGENCIAR CATE !

38
Q

PADRÃO DE ALTO RISCO

SÍNDROME DE WELLENS

A
  • Wellens TIPO 1: Onda T bifásica (Padrão PLUSMINUS: primeira fase positiva e segunda fase negativa) em V2 e V3.
  • Wellens TIPO 2: Onda T ampla (> 5 mm) negativa em V2 e V3 (podendo ser encontradas também em V1 e V4 a V6).
39
Q

PADRÃO DE ALTO RISCO

ISQUEMIA CIRCUNFERENCIAL

A

SUPRA ST (≥ 1 mm) em aVR e V1 (na maioria dos casos) + INFRA ST difuso em ≥ 6 derivações .

No contexto de SCASST:
Indica lesão de tronco de coronária esquerda ou lesão obstrutiva triarterial –> CATE IMEDIATO

No contexto não isquêmico (ausência de angina):
Indica isquemia global secundária a alta demanda miocárdica, gerando desbalanço oferta x demanda

40
Q

PADRÃO DE ALTO RISCO

PADRÃO DE ASLANGER

A

OCLUSÃO DE CX E CD:
- SUPRA ST isolado em DIII
- Infra de ST de V4 a V6
- Onda Onda T ou final da onda T positiva
- ST em V1 com elevação > V2

41
Q

ÁREA ELETRICAMENTE INATIVA

A

Áreas que não exercem atividade elétrica, pois representam área de fibrose miocárdica, secundária ao infarto do miocárdio transmural (“sequela” do infarto com supra ST).

42
Q

Os CRITÉRIOS ECG para definir ÁREA ELETRICAMENTE INATIVA são:

A
  • Presença de ONDA Q “patológica” : ONDA Q com DURAÇÃO > 40 ms em ≥ 2 derivações contíguas.
  • Padrão QS: ausência onda R associado a onda Q se funde com a onda S, formando a onda QS.
  • Sinal de Cabrera: Sinal que indica ÁREA INATIVA de parede anterior em paciente com BRE.

Q ter amplitude > 25% da amplitude do QRS
(onda Q mede > ¼ do QRS)

43
Q

ANEURISMA da ponta do VE

A

Padrão QS
SUPRA CONVEXO PERSISTENTE (CÚPULA)
ONDA T negativa (V2-V4)

PACIENTE ASSINTOMÁTICO COM INFARTO PRÉVIO ou EVOLUÍDO (semanas após infarto)

44
Q

SINAL DE CABRERA

A

ÁREA INATIVA DA PAREDE ANTERIOR com BRE

ENTALHE na parte ascendente da ONDA S
(com duração > 40 ms) em V2 a V3/V4 (seta azul)