Doença inflamatória pélvica Flashcards

1
Q

Qual é o principal fator
de risco para a doença
inflamatória pélvica?

A

Comportamento sexual
de risco.

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2
Q

Quais são os fatores de risco
demográficos da DIP?

A

Idade < 25 anos e condições
socioeconômicas
desfavoráveis

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3
Q

O uso de DIU aumenta
o risco de doença
inflamatória pélvica?

A

Sim, nas 3 primeiras
semanas de uso
(↑exposição sexual)

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4
Q

O que diferencia o trato
genital superior do inferior?

A

Estruturas acima ou
abaixo do orifício
interno do colo,
respectivamente

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5
Q

Qual é a fisiopatologia da
doença inflamatória pélvica?

A

Ascensão de
microrganismos
do trato genital
inferior para o trato
genital superior.

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6
Q

Quais são os dois principais
agentes etiológicos da doença
inflamatória pélvica?

A

Clamídia e gonococo.

Chlamydia trachomatis – mais de 60% dos casos

  • Neisseria gonorhoeae – quadro clínico mais exuberante

outros: * Flora polimicrobiana - Mycoplasma genitalium,
Gardnerella vaginalis, Bacterioides spp.
* Outros patógenos: Actinomyces israelli (DIU) e Mycobacterium tuberculosis

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7
Q

Diagnóstico provável:
mulher de 24 anos,
febre, dor pélvica, dor
à mobilização do colo
uterino e à palpação dos
anexos. Especular com saida de secreçao amarelada

A

Doença inflamatória
pélvica.

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8
Q

Qual é a síndrome
caracterizada por salpingite
aguda e peri-hepatite?

A

Síndrome de
Fitz-Hugh-Curtis.

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9
Q

Quais são os critérios
diagnósticos maiores de DIP?

A
  1. Dor hipogástrica.
  2. Dor à palpação dos anexos.
  3. Dor à mobilização do
    colo uterino.
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10
Q

Quais são os critérios
diagnósticos elaborados
de DIP?

A
  1. Histopatologia com endometrite.
  2. Abscesso tubo-ovariano ou de
    fundo de saco de Douglas
    em exames de imagem.
  3. Laparoscopia com
    evidência de DIP
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11
Q

Que critérios são
necessários para o
diagnóstico clínico de DIP?

A
  • 3 critérios maiores +
    um menor; ou
  • um critério elaborado.
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12
Q

Qual é o exame de imagem de escolha para pacientes com suspeita de DIP complicada?

A

USG pélvica.

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13
Q

Qual é a conduta diante
de uma gestante com DIP
suspeita ou confirmada?

A

Internar e iniciar
antibiótico EV de
amplo espectro.

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14
Q

Qual é o tratamento ambulatorial
de escolha da DIP?

A

Ceftriaxona 500mg IM (dose
única) + doxiciclina 100mg VO,
2x/dia, por 14 dias + metronidazol
250mg VO, 2 comprimidos,
2x/dia, por 14 dias

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15
Q

Qual é o tratamento
hospitalar de escolha da DIP?

A

Ceftriaxona 1g EV, por 14 dias +
doxiciclina 100mg VO, 12/12h,
por 14 dias + metronidazol
400mg EV, 12/12h.

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16
Q

É necessário remover o
DIU na mulher com doença
inflamatória pélvica?

A

Não é necessário removê-lo.

17
Q

Qual é o esquema de
tratamento dos parceiros
sexuais de mulheres com DIP?

A

Ceftriaxona 500mg IM +
Azitromicina 1g VO (ambos
em dose única).

17
Q

Qual a relação da DIP com o período pré menstrual/ menstrual

A

No período pré-menstrual ou menstrual
ocorre uma alteração do muco cervical
e uma dilatação do orifício interno do
colo, favorecendo a ascensão dos
microrganismos para o TGS.

17
Q

Quais são as principais
complicações tardias da DIP?

A

Dor pélvica crônica,
infertilidade e
gestação ectópica.

18
Q

Qual a fisiopatologia da DIP?

A

Cervicite –> Endometrite –> Salpingite/ooforite/abscesso —>. Peritonite

19
Q

Quais os critérios menores de DIP?

A
  • Temperatura axilar maior que
    38,3 graus
  • Conteúdo cervical ou vaginal
    anormal
  • Massa pélvica
  • Leucocitose em sangue
    periferico
  • Proteína C reativa ou
    velocidade de
    hemossedimentação
    aumentadas
  • Mais de cinco leucócitos por
    campo de imersão em secreção
    de endocérvice
20
Q

Quais os critérios de internaçao na DIP?

A
  • Presença de ABSCESSO tubo-ovariano ou PERITONITE
  • Estado geral grave, com náuseas, vômitos e febre
  • Intolerância a antibióticos orais ou dificuldade para seguimento
    ambulatorial
  • Gravidez
  • Dificuldade na exclusão de emergência cirúrgica (ex.: apendicite,
    gravidez ectópica)
21
Q

Quais os critérios para abordagem cirurgica na DIP?

A

Falha de tratamento clínico

Manutenção de abcesso pélvico, mesmo após o
tratamento clínico

Suspeita de abscesso tubo-ovariano roto

Peritonite difusa ou hemoperitôneo

Instabilidade hemodinâmica refratária

Abscesso em fundo de saco de Douglas (indicação de culdocentese)

22
Q

Defina os critérios de MONIF na DIP:

A

Classificia a DIP em estágios 1 ao 4 para definir o tratamento

ESTÁGIO 1 endometrite e salpingite aguda SEM peritonite - tto ambulatorial

ESTÁGIO 2 salpingite aguda com peritonite - internação

ESTÁGIO 3 salpingite aguda com abscesso - internação

tubo-ovariano íntegro
ESTÁGIO 4 abscesso tubo-ovariano roto - cirurgia

23
Q

Quais as segundas opçoes de tratamento ambulatorial e hospitalar da DIP

A

AMB: Cefotaxima 500mg IM, dose única
+ Doxiciclina 100mg VO
12/12h, por 14 dias
+ Metronidazol 500mg 12/12 h, por 14 dias

HOSPITALAR: Clindamicina 900 mg IV,
8/8h, por 14 diaS +
Gentamicina (IV ou IM):
dose de ataque 2 mg/kg;
dose de manutenção: 3-5
mg/kg/dia, por 14 dias

24
Q

Conduta em pacientes com DIP que tem DIU

A
  • Nos casos de diagnóstico de DIP, deve ser realizado o tratamento com os
    antibióticos adequados, mas não há a necessidade de retirada do dispositivo.
  • Caso a mulher opte pela retirada do DIU, a remoção só deve ser realizada após
    a introdução do tratament0 (2 DOSES DO ESQUEMA)
  • Se não houver melhora da infecção, a retirada do DIU deve ser considerada.
  • Não é recomendado o uso rotineiro de antibióticos profiláticos na inserção de
    DIU, a fim de prevenir DIP.
  • Os estudos não demonstram diferenças nos desfechos dos tratamentos de DIP
    em pacientes que removeram, ou não, os dispositivos.
25
Q

O que é sinal do candelabro e qual doença está presentes

A

sensibilidade ao movimento cervical

DIP

26
Q

O que nao é fator de risco comprovado para DIP?

A

Uso de anticoncepcionais

27
Q

Vaginose por clamidia é tratada com

A

azitromicina

28
Q

Quais achados ultrassonograficos sugestivos de DIP

A

Apesar de não ser fundamental para o diagnóstico, alguns achados são bem sugestivos para o quadro: espessamento de parede tubária (100% de sensibilidade), septos incompletos intratubários, sinal da roda denteada (imagem abaixo) em corte transversal (95% a 99% de especificidade), espessamento e líquido tubário, abscesso tubo-ovariano