Disfunção velofaríngea Flashcards

1
Q

Quais as causas da disfunção velofaríngea?

A

Insuficiência velofaríngea, incompetência velofaríngea ou erros de aprendizadem velofaríngea

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2
Q

Quais são os músculos do palato mole?

A

Levantador do véu palatino, tensor do véu palatino, palatoglosso, palatofaríngeo e m. da úvula

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3
Q

Quais os limites da porta velofaríngea?

A

Anterior: palato mole (véu palatino)
Lateral: paredes laterais da faringe
Posterior: parede posterior da faringe

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4
Q

Qual a inervação dos músculos do palato mole?

A

M. tensor do véu palatino: único inervado pelo trigêmio (V3)

Demais músculos: plexo faríngeo (IX, X e XI)

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5
Q

Quais as vias neurológicas para fala e deglutição?

A

Os movimentos velofaríngeos para a fala são controlados pelo córtex motor, enquanto os movimentos semelhantes para a deglutição são atividades involuntárias originadas do tronco cerebral

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6
Q

Qual o principal músculo responsável pelo fechamento velofaríngeo?

A

M. levantador do véu palatino

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7
Q

Quais os padrões básicos do fechamento velofaríngeo em indivíduos normais?

A
  • Coronal (principal mecanismo em indivíduos normais e em pacientes com DVF)
  • Circular (com ou sem prega de Passavant)
  • Sagital
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8
Q

O que é prega de Passavant?

A

Prega transversal de tecido formando a parede posterior da faringe durante a fala (pode ser observada tanto em pessoas normais quanto em pacientes com DVF)

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9
Q

Em que consiste a insuficiência velofaríngea?

A

Defeito anatômico ou estrutural responsável pelo fechamento inadequado da válvula nasofaríngea

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10
Q

Quais os defeitos estruturais congênitos mais comuns associados à DVF?

A

Fissura palatina e fissura palatina submucosa

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11
Q

Qual a etiologia dos defeitos na insuficiência velofaríngea?

A

Podem ser congênitos ou secundários a procedimentos cirúrgicos que alteram a anatomia velofaríngea

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12
Q

Em que consiste a incompetência velofaríngea?

A

Causa neurológica e/ou neuromuscular congênita ou adquirida. Geralmente não há evidências de qualquer anormalidade estrutural subjacente e o comprimento do palato é suficiente.

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13
Q

Em que consiste os erros de aprendizagem velofaríngea?

A

O mecanismo velofaríngeo parece ser anatomicamente e fisiologicamente capaz de fechamento velofaríngeo consistente, mas o paciente aprendeu errado como produzir com precisão determinados sons da fala

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14
Q

Qual o padrão-ouro no diagnóstico de distúrbios da fala em pacientes com fissura palatina e disfunção velofaríngea?

A

Avaliação perceptiva da fala

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15
Q

Quais as técnicas mais usadas para o manejo da DVF?

A

Palatoplastia de Furlow com dupla zetaplastia reversa
Retalho faríngeo posterior
Estincterofaringoplastia

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16
Q

Quais os retalhos usados na técnica de palatoplastia de Furlow?

A

Base anterior: contêm apenas mucosa e submucosa

Base posterior: mucosa e fibras do m. levantador do véu palatino

17
Q

Quando a técnica da palatoplastia de Furlow é inadequada?

A

Quando as fibras do m. levantador do véu palatino não estão orientadas sagitalmente (o objetivo dessa técnica é reorientar os músculos levantadores da posição sagital para a horizontal)

18
Q

Qual a relação entre o comprimento velar e os ângulos da zetaplastia na palatoplastia de Furlow?

A

À medida que o comprimento velar diminui, os ângulos da zetaplastia aumentam

19
Q

Quais as principais complicações da palatoplastia de Furlow?

A

Sangramento, fístula oronasal e obstrução das vias aéreas nasais

20
Q

Qual a indicação do retalho faríngeo posterior?

A

Presença de uma abertura central associada a um bom movimento da parede lateral da faringe

21
Q

Qual a complicação mais comum do retalho faríngeo posterior?

A

Comprometimento das VVAA superiores

22
Q

Em que consiste a esfincteroplastia?

A

Incisões verticais anteriores aos pilares amigdalianos (com exposição dos músculos palatofaríngeos)

23
Q

Quais as complicações da esfincterofaringoplastia?

A

Sangramento, deiscência do retalho e obstrução das VVAA superiores

24
Q

Quando deve ser usada a técnica de aumento da parede posterior da faringe?

A

Pacientes criteriosamente selecionados com bom movimento velar e DVF com pequena abertura (é uma técnica de segunda escolha)

25
Além do m. orbicular da boca, qual outro músculo pode estar inserido de forma anômala na fissura labial?
M. nasal lateral
26
Qual técnica cirúrgica pode ser usada para encurtamento do lábio < 2-3mm?
Excisão na cicatriz em forma de diamante ou uma Z-plastia para alongar o filtro
27
Qual a técnica preferida para encurtamento labial maior que 2-3 mm?
Z-plastia padrão para alongar a coluna filtral
28
Em quais situações deve ser indicado o retalho de Abbé?
- redução da projeção AP do lábio superior diminuída - excesso de cicatrização da unidade estética central - unidade estética central estreita ou encurtada de forma significativa
29
Qual a melhor opção de enxerto para deformidades do sulco bucal?
Mucosa bucal
30
Qual a classificação de Pittsburgh para fístulas palatinas?
``` I: úvula/úvula bífida II: palato mole III: junção do palato mole-duro IV: palato duro V: forame incisivo VI: lingual-alveolar VII: labial-alveolar ```
31
Qual a função dos spreader grafts na rinoplastia?
Colocados entre o septo dorsal e cartilagem lateral superior Funções: restaurar ou manter a válvula nasal interna, endireitar um desvio de septo dorsal, melhorar as linhas estéticas dorsais e reconstruir uma deformidade em teto aberto
32
Qual a função dos enxertos de extensão septal (SEG)?
Controlar as qualidades da ponta nasal (projeção, suporte, formato, rotação)
33
Por que os enxertos Sheen (ponta nasal) devem ser evitados?
Tendem a apresentar problemas de longo prazo com a inadequação e a manutenção
34
Qual a função dos enxertos alares?
Ajudam na abertura da válvula nasal externa e corrigem ou evitam o entalhe alar