Adenocarcinoma de próstata Flashcards
quais fatores de risco para câncer de próstata
idade, etnia(negros), e história familiar
O que se pod einferir osobre o rastreio do câncer de próstata:
O rastreio do câncer de próstata é controverso, e o SUS, de maneira geral, não
indica, pois, de acordo com a medicina preventiva, não se vê muito benefício em toda a
população masculina. O rastreamento indiscriminado, inclusive, pode levar a um
supertratamento, que causará mais malefícios do que benefícios ao paciente. A
campanha para rastreamento do Ca de próstata, atualmente, se concentra nos homens
acima de 50 anos
Traga detalhes sobre a fisiopatologia do adenocarcinoma de próstata:
95% dos tumores prostáticos são adenocarcinomas. Têm origem na zona
periférica(o que é positivo pois consgeuimos realizar a palpação), não têm relação com hiperplasia prostática, é geralmente multifocal e
bilateral e possui heterogeneidade morfológica.
Escore de Gleason
Existem cinco graus de diferenciação celular nas lâminas à biópsia. O patologista
soma os dois tipos mais frequentes e gera o escore, que vai de 2 a 10.
1. Glândulas compactadas bem circunscritas em nódulos
2. Glândulas dispostas mais dissolutamente
3. Padrão infiltrativo interglandular (glândulas menores)
4. Glândulas grandes, irregulares, cribiformes
5. Ninhos sólidos de tumor com comedonecrose central
Escores <7 significam baixo risco; =7, médio risco e >7, alto risco
Qual a diferença de 7(3+4) e 7(4+3), qual pior prognóstico:
signofica que no primeiro há maior percentual de 3 do que de 4 e vice versa na segunda, sendo o segndo um pior prognostico pois 4 apresenta um tipo mais agressivo
O que é ISUP:
nova classificação, com o intuito d einformar melhor os paciente, sendo o ISUP 1 = 6(3+3)
2= 7(3+4)
3=7(4+3)
4 = 8(4+4)
5 = 9 ou 10, o que está antes de 6 não é considerado câncer
Qual evolução do tumor de próstata:
extensão extra-prostatica > vesiculas seminais > linfonodos obturatórios > linfonodos ilíacos > osso(lesão blástica) > pulmão > bexiga > fígado > adrenais
lesão blástica e lesão plástica
metastase do tumor de prostata e metstastase do tumor renal
Como realizar diagnóstico do tumor de próstata:
Assintomatico na doença leve ou STUI, IRC, dor ossea em caso de doença avançada, dessa forma a história clínica é dispensável; deve ser considerar a história clínica, exame digital de próstata, Antígeno prostático específico(PSA), PCA3, Biópsia ressonância megnética
Qual faixa etária é foco de investigação para realização de PSA e investigação:
> 50 anos e <70 anos
Exame digital de próstata
Exame digital da próstata (toque retal):
entre a próstata e o dedo do examinador, a
única coisa que se interpõe é a parede do reto,
que é fina. Assim, os nódulos prostáticos são
muito bem palpados pelas digitais. Avalia-se
volume, superfície, consistência, mobilidade e
dor. Nódulos endurecidos, pouco
móveis/aderidos a planos profundos são
suspeitos de Ca de próstata. A dor sugere
prostatite.
Antígeno prostático específico
nenhum outro tecido que
não o tecido prostático produz
essa proteína. Laboratorialmente,
o valor de referência do PSA é até
4ng/mL, mas esse valor é
extremamente relativo, pois o risco
de Ca de próstata com valores
menores pode corresponder até
27% (vide tabela). No entanto, não é específico como marcador de câncer –
qualquer alteração prostática pode alterá-lo. Para sensibilizá-lo, utilizamos a
relação livre/total, velocidade, densidade, idade de risco e o pró-PSA (mais
raramente solicitado; em casos de dúvida):
o Relação livre/total: valor de referência >25% (as células cancerígenas
são carreadas por proteínas, diminuindo a porcentagem livre).
o Velocidade de aumento do PSA: valor de referência <0,35ng/mL/ano.
o Densidade: valor de referência >10%
PCA3
molécula de mRNA que se acredita ser específico da próstata, altamente
expresso em células neoplásicas da próstata em relação ao tecido benigno. Está
presente na urina e tem potencial para ser usado como complemento para o
teste de PSA – não como substituto. O PSA tem uma especificidade de 21%
e uma sensibilidade de 87% para o Ca de próstata. Já o PCA3 pode ter uma
sensibilidade de apenas 49% (o contato da região perineal com a bicicleta já
pode positivar a molécula), mas uma especificidade de 78%. São necessários
estudos adicionais.
Biópsia para dx de Adenocarcinama prostático
Biópsia: indicado nos casos de forte suspeita com os exames acima. É realizada
com auxílio da USG transrretal. Mas se vier negativa não signifia que não tem câncer.
Ressonancia magnética para dx de adenocarcinoma próstatico
Ressonância magnética: anteriormente,
alterações no PSA ou no toque retal que
sugeriam Ca de próstata eram indicação direta
para biópsia. Muitos pacientes submetidos à
biópsia, no entanto, recebiam resultado
negativo mesmo com suspeita clínica. Nesses
casos, a biópsia era repetida após alguns
meses, mas a probabilidade de o resultado ser
negativo após uma primeira negativa aumenta.
A RM vem como possibilidade de flagrar um
Ca de próstata após a primeira biópsia
negativa. A imagem mostra uma área
suspeita, sua localização e o cálculo do
parâmetro PI-RADS. Ele é graduado de 1 a 5,
sendo quanto maior, maior a chance de câncer
de próstata. Dessa maneira, a área que a RM
mostra é biopsiada posteriormente,
aumentando as chances de confirmação.