4. Rickettsia, Coxiella, Helicobacter, Mycoplasma, Chlamydia, Chlamydophila, Espiroquetídeos Flashcards

1
Q

Quais as colorações para Rickettsia, Coxiella?

A

Giemsa, Gimenez, Machiavelo

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2
Q

A Rickettsia, Coxiella crescem dentro ou fora das células?

A

São parasitas intracelulares obrigatorios, contudo a coxiella também tem estabilidade fora

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3
Q

A legionella cresce dentro ou fora das células?

A

É um parasita intracelular, mas ao contrário da Rickettsia e Coxiella pode viver fora da célula

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4
Q

Classifica a Rickettsia e a Coxiella quanto:
O2?
gram?

A
  • aeróbias

- gram-negativas

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5
Q

Quanto à Rickettsia, que especies pertencem ao grupo exantemático?

A

R. rickettsi
R. acari
R. conorii

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6
Q

Etiologia da Febre das Montanhas Rochosas

A

R. rickettsi

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7
Q

Etiologia da rickettsialpox

A

R. acari

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8
Q

Etiologia da Febre Escaro-Nodular (a famosa “febre da carraça”).

A

R. conorii

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9
Q

Quanto à Rickettsia, que especies pertencem ao grupo do tifo?

A

R. prowazekii

R. typhi

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10
Q

Etiolodia da Doença de Brill-Zinsser

A

R. prowazekii

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11
Q

Etiologia do Tifo Murino

A

R. typhi

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12
Q

Quanto à febre escaro-nodular…

qual o vetor e reservatório?

A

Rhipicephalus sanguineus (carraça do cão: ixodídeo)

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13
Q

Escaras + exantema + febre + adenopatias cervicais

A

Quadro clínico compatível com febre escaro-nodular por Rickettsia conorri

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14
Q

Febre + exantema + torpor + Vários casos idênticos.

A

Quadro clínico compatível com Tifo Epidémico por Rickettsia prowazekii

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15
Q

Quanto ao tifo epidémico…

qual o vetor e reservatório?

A

Vetor: piolho humano (Pediculus humanus humanus)

Reservatório: homem

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16
Q

Que doença tem mais prevalência em zonas de guerra, campos refugiados, prisões, sem-abrigo…

A

Tifo epidémico

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17
Q

Febre + exantema + antecedentes de tifo

A

Quadro clínico compatível com Doença Brill-zinsser por Rickettsia prowazekii

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18
Q

Febre + cefaleias + exantema

A

Quadro clínico compatível com tifo endémico (murino) por Rickettsia typhi

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19
Q

Quanto ao tifo endémico…

qual o vetor e reservatório?

A

Vetor: pulga do rato (Xenopsylla cheopsis)

Reservatório: Roedores

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20
Q

Como se faz o diagnóstico das Rickettsias?

A
  • Serologia em busca de anticorpos (imunofluorescência indireta)
  • PCR
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21
Q

Sensibilidade

A

Capacidade do teste para identificar corretamente quem tem a doença

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22
Q

Especificidade

A

Capacidade do teste para identificar corretamente quem NA tem a doença

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23
Q

Qual a via de transmissão mais importante da Coxiella?

A

Via aéra

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24
Q

Qual o reservatório da coxiella?

A

mamíferos, pássaros, carraças…

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25
Q

Febre + cefaleias + alterações gastrintestinais + alteração da função hepática

A

Quadro clínico compatível com Coxiella burnetii

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26
Q

Como se chama quando a febre da coxiella burnetii excede os 5 dias?

A

Febre Q (aguda ou crónica)

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27
Q

Qual a diferença da IFI (serologia) para a febre Q aguda ou crónica?

A

Para diagnóstico de febre Q aguda pedimos análise de anticorpos contra fase II e para diagnóstico de febre Q crónica pedimos anticorpos contra fase I. Tal acontece porque os anticorpos anti-fase II surgem rapidamente e os anticorpos anti-fase I necessitam de uma exposição mais prolongada aos antigénios para se formarem.

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28
Q
Tratamento R. conorii, R. prowazekii, R. typhi,
Coxiella burnetii (febre Q aguda)
A
  • tetraciclinas (++ doxiciclina)
  • fluoroquinolonas
  • cotrimoxazol (grávidas, crianças)
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29
Q

tratamento Coxiella burnetii (febre Q crónica)

A
  • doxiciclina + cloroquina (≥18 meses)
30
Q

Caracteriza o Helicobacter quanto:

  • morfologia
  • gram
  • o2
A

Bacilos de forma espiralada, Flagelos terminais
Gram-negativo
Microaerófilos

31
Q

Qual a epidemiologia do Helicobacter?

A
  • Associação com baixo nível sócioeconómico
  • infeção na infância
  • persistência décadas
32
Q

Clínica Helicobacter

A
  • inflamação: gastrite
  • úlcera duodenal ou gástrica
  • cancro gástrico
33
Q

Diagnóstico Helicobacter: métodos invasivos

A
Faz-se uma biópsia com:
Cultura
Exame anátomo-patológico
Teste rápido da urease
PCR
34
Q

Diagnóstico Helicobacter: métodos não invasivos

A

Teste respiratório: solução de ureia marcada.
Antigénio nas fezes
Serologia

35
Q

Terapêutica Helicobacter

A

IBPs + Antibiotico (amoxicilina, claritromicina)

36
Q

familia da Borrelia

A

Spirochaetaceae

37
Q

Família do Treponema

A

Spirochaetaceae

38
Q

Família da Leptospira

A

Leptospiraceae

39
Q

Clínica associada à Borrelia

A

Borreliose de Lyme

Febres recorrentes

40
Q

Qual a espécie responsável por Borreliose de Lyme?

A

Borrelia burgdorferi lato sensu

41
Q

Características gerais Borrelia:
morfo?
gram?
02?

A
  • Espiralados, flagelos periplasmáticos
  • Gram-negativo,
  • Microaerófilos e crescimento lento
42
Q

Quanto à Borreliose de Lyme…

qual o vetor e reservatório?

A

Reservatório: roedores, javalis, raposas, veados…

Vetor: carraça (Ixodídeos do género Ixodes – I ricinus)

43
Q

Predominância geográfica da Borreliose de Lyme

A

Hemisferio Norte mas é mundial

44
Q

Diagnóstico de Borreliose de Lyme

A

Diagnóstico: IgM e IgG. WB para confirmação

45
Q

Características gerais Leptospira:
morfo?
02?

A
  • espiraladas, extremidades encurvadas em gancho

- Aeróbias

46
Q

Treponema: o2?

A

Anaerobia

47
Q

A leptospira está associada a alguns fatores. Quais?

A

Exposição à urina através de águas contaminadas (ingestão, mucosas, pele escoriada).
Pode ser doença profissional (agricultores, limpezas de esgotos, recolhas dos lixos…), mas também atividades de lazer em rios (remo, canoagem, rafting…)

48
Q

Tempo necessário para a incubação da leptospira

A

2-20 dias

49
Q

Diagnóstico Leptospira: métodos indiretos (serologia)

A

> 5/6 dias de evolução (sangue, LCR)

  • testes de rastreio: ELISA, aglutinação macroscópica
  • teste de confirmação: Aglutinação microscópica
50
Q

Diagnóstico Leptospira: métodos diretos

A

< 10 dias de evolução
Sangue, LCR: exame em fundo escuro, IF, cultura, PCR
> 10 dias de evolução
urina: exame em fundo escuro, IF, cultura, PCR

51
Q

Tratamento Leptospira

A

Penicilina

52
Q

Características gerais Chlamydia e Chlamydophila:
o2?
gram?

A
  • aeróbias

- gram-negativas

53
Q

Qual o corpo da forma infecciosa da Chlamydia e Chlamydophila?

A

Corpo elementar

54
Q

Chlamydia - espécie?

A

Chlamydia trachomatis

55
Q

Chlamydophila - espécie?

A

Chlamydophila pneumoniae

Chlamydophila psittaci

56
Q

Qual a evidência de infeção crónica por Clamydia trachomatis?

A

linfogranuloma venéreo

57
Q

A Conjuntivite de inclusão é sinal de que?

A

Clamydia trachomatis

58
Q

Qual é a principal causa de cegueira infecciosa?

A

Tracoma por Clamydia trachomatis

59
Q

Diagnóstico de Clamydia trachomatis

A

Exame cultural
Pesquisa de antigenos
Deteção genoma

60
Q

Tratamento Clamydia trachomatis

A
  • tetraciclinas (doxiciclina 7d)
  • macrolidos (azitromicina 1g/1x)
  • quinolonas
61
Q

Tratamento Tracoma

A
  • tetraciclinas (pomada 6 semanas)

* macrolidos (azitromicina 1g/1x)

62
Q

Como se transmite Chlamydophila pneumoniae?

A

Transmissão interhumana por gotículas

63
Q

Como se transmite Chlamydophila psittaci?

A

Transmissão ave-humano

64
Q

Encefalite + pneumonia + sintomas gastrointestinais

A

Chlamydophila psittaci

65
Q

Diagnóstico de Chlamydophila spp

A

Serologia

Deteção genoma

66
Q

Tratamento Clamydphila

A
  • tetraciclinas
  • macrolidos
  • quinolonas
67
Q

Géneros da família Mycoplasmataceae

A

Mycoplasma

Ureaplasma

68
Q

Especies de mycoplasma (3)

A

Mycoplasma pneumoniae
Mycoplasma hominis
Mycoplasma genitalium

69
Q

Antibioticos Mycoplasma

A

Tetraciclinas
Macrólidos

AB que nao atuam na parede (não tem parede!!)

70
Q

inf respiratória alta + bronquite + pneumonia

A

Mycoplasma pneumoniae

71
Q

Diagnóstico mycoplasma

A

Deteção genoma

Serologia