12. AB que alteram a estrutura da parede celular Flashcards

1
Q

MIC (Concentração Inibitória Mínima)

A

concentração de fármaco mais baixa capaz de inibir o crescimento de uma cultura de um microrganismo após 18-24h de incubação in vitro

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2
Q

MBC (Concentração Bactericida Mínima)

A

concentração de fármaco mais baixa capaz de matar 99,9% de uma cultura de um microrganismo após 18-24h de incubação in vitro

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3
Q

O efeito bacteriostático ou bactericida de um AB depende de… (3)

A
  • das condições do meio (ex. Meio de cultura)
  • do microrganismo
  • das concentrações do fármaco
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4
Q

Ponto em comum entre AB concentração dependente e tempo dependente

A

Efeito bactericida

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5
Q

Quando é que o efeito pós-antibiótico é prolongado?

A

Fármacos concentração-dependente

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6
Q

Quanto às bases moleculares da quimioterapia…

Qual o melhor alvo? A que classe pertence?

A

Classe II: síntese de aminoácidos, nucleotídeos, fosfolípideos, açúcares, e fatores de crescimento

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7
Q

Quanto às bases moleculares da quimioterapia…

O que é a classe I?

A

utilização da glicose, ou fontes alternativas de carbono, para obtenção de energia (ATP) e síntese de compostos básicos precursores

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8
Q

Quanto às bases moleculares da quimioterapia…

O que é a classe III?

A

formação macromoléculas – proteínas, RNA, DNA, polissacarídeos e peptidoglicano.

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9
Q

Mecanismos básicos da propagação da resistência:

A
  1. Transferência de bactéricas resistentes entre doentes
  2. Transferência de genes de resistência entre bactérias (usualmente em plasmídeos)
  3. Transferência de genes de resistência entre elementos de bactérias (usualmente transposões)
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10
Q

mecanismos de resistência (4)

A

Inativação por beta-lactamases
Alteração dos locais de ligação dos fármacos
Redução da captação do fármaco pela bactéria
Alteração das vias enzimáticas

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11
Q

Mecanismo de resistência ao trimetoprim

A

Alteração das vias enzimáticas

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12
Q

Mecanismo de resistência à eritromicina e penicilina

A

Alteração dos locais de ligação dos fármacos

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13
Q

3 tipos de AB que alteram a parede celular

A
  1. fármacos que atuam na 1ª fase (síntese de monómeros-citoplasmática)
  2. fármacos que atuam na fase acoplada à membrana (polimerização de monómeros)
  3. fármacos que alteram o crescimento da parede (ligações cruzadas do polímero)
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14
Q

Enzima que catalisa NAM em NAG

A

Fosfoenolpiruvato + enzima murA

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15
Q

Fosfomicina

  • fase
  • mecanismo
  • seletividade? segurança?
  • espetro
  • utilização?
  • resistências?
  • RA?
A
  • Atua na fase I
  • Análogo do PEP (inibe MurA)
  • Diferenças estruturais entre enzimas bacterianas e dos mamíferos permite seletividade e segurança (glicólise humana não inibida)
  • Utiliza transportadores do fosfato de glicerol e da G-6-P -> Bactérias Gram -, baixa atividade para Gram + (ativa contra Enterococcus faecalis)
  • Eliminação urinária na forma intacta -> ITU por E.coli
  • Resistências = mutações dos transportadores.
  • RA: Cefaleias, diarreia, náuseas (1-10%)
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16
Q

Cicloserina

  • fase
  • mecanismo
  • utilização
  • resistência
  • RA
A
  • Atua na fase I
  • Análogo do D-Ala (Inibidor enzimático irreversível)
  • Eliminação urinária na forma intacta -> ITU por E.coli
  • 2ª linha na infeção por M. tuberculosis MRD
  • Resistências = múltiplos mecanismos; sobre-expressão de racemase
  • RA: Convulsões, psicoses, síndromes neurológicos (evitar em d. psiquiátricos, DRC, alcoolismo)
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17
Q

Terapêutica para: infeções urinárias não complicadas (cistites)

A

Fosfomicina

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18
Q

Bacitracina

  • fase
  • mecanismo
  • utilização
A
  • Atua na fase II
  • Interfere na fosforilação do bactoprenol
  • Toxicidade sistémica elevada (MO, Rim) -> uso tópico em infeções cutâneas/olho
  • Não absorvido per os -> descontaminação intestinal prévia a cx colorretal
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19
Q

Faz a ligação entre o grupo A e o grupo B.
A: bacitracina, bactoprenol
B: lípido, péptido

A

A Bacitracina é um péptido que tem como alvo um lípido (Bactoprenol),

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20
Q

Quanto aos inibidores da polimerização da mureína…

  • mecanismo?
  • espetro?
A
  • Ligação ao terminal D-Ala D-Ala – inibe polim.
  • Espectro = cocos e bacilos Gram +
  • Sem atividade em Gram neg
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21
Q

Quanto à vancomicina

  • mecanismo?
  • espetro?
A
  • Ligação ao terminal D-Ala D-Ala – inibe polim.
  • Espectro = cocos e bacilos Gram +
  • Sem atividade em Gram neg
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22
Q

Fármacos com > potência que vancomicina

A

Telavancina/oritravancina

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23
Q

Que inibidores da polimerização têm maior atividade contra estafilococos (incluindo coagulase neg.) e enterococos resistentes ?

A

Dalbavancina

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24
Q

Que inibidores da polimerização têm maior atividade contra enterococos (mesmo resistentes a vancomicina) ?

A

Oritravancina

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25
Quando se dá vancomicina IV?
MRSA (pneumonias, bacteriemia, endocardite)
26
Quando se dá vancomicina oral?
Muito mal absorvido -> Infeções GI por Clostridium difficile
27
RA: vancomicina
síndrome “red man”; neutropenia; nefrotoxicidade (particularmente em coadministração com aminoglicosídeos) -> ajustamento da dose na IR.
28
Que inibidores da polimerização tem menos reações de perfusão; maior nefrotoxicidade que a vanco?
Telavancina
29
Que inibidores da polimerização tem menos risco de nefrotoxicidade que a vanco?
Oritravancina
30
Mecanismos de resistência dos inibidores da polimerização
• Transposão com genes VanA e VanH que codificam para D-Ala – D-lactato + enzimas de degradação de D-Ala-D-Ala
31
Que inibidores da polimerização são menos suscetíveis a resistências?
Dalbavancina e oritavancina
32
β-lactâmicos de largo espectro
Atividade contra bactérias Gram + e Gram -
33
β-lactâmicos de espectro estreito
Atividade contra bactérias Gram +
34
Onde estão as transpeptidases?
espaço periplasmático -> β-lactâmicos necessitam de atravessar a parede celular (e membrana exterior nas Gram -) para exercerem a sua ação farmacológica
35
Determinantes do espetro dos β-Lalctâmicos
- Capacidade de penetração até ao espaço periplasmático | - Afinidade para as transpeptidases
36
Atravessar o poro das Gram-: hidrofilico ou hidrofóbico?
hidrofílico
37
Característica transmisao das β–lactamases plasmídicas
Altamente transmissíveis
38
Que bactérias possuem β-lactamases de largo espetro?
Klebsiella pneumoniae, E. coli
39
Sinónimo de β-lactamases de largo espetro
ESBL e carbapenemase
40
Inibidores das β-lactamases
ácido clavulânico, sulbactam, tazobactam, avibactam
41
RA dos β-lactâmicos
``` • Reações de Hipersensibilidade: - Anafilaxia (mais grave) - Rash cutâneo - Urticária • Anemia hemolítica autoimune • Reatividade cruzada ```
42
Penicilinas naturais
benzilpenicilina (penicilina G) | fenoximetilpenicilina (penicilina V)
43
Em meio ácido, como reagem as penicilinas naturais?
A penicilina G inativa, enquanto a V é resistente
44
RA penicilina G
Convulsões (doses elevadas); Nefrite intersticial
45
T1/2 penicilina G
Formas depósito (procaína, clemizol e benzatina) para aumento do t1/2
46
Via de administração penicilinas naturais
Penicilina G - parentérica | Penicilina V - oral
47
Utilização penicilina V
Infeções dentárias celulite estreptocócica no linfedema prevenção de endocardite
48
O que administrar quando celulite estreptocócica no linfedema?
Penicilina V
49
Que benzilpenicilina que ultrapassa a | barreira hematoencefálica?
Penicilina cristalina ou aquosa
50
S. pneumoniae, S. pyogenes, Neisseria spp (excepto N. gonorrhoeae produtoras de penicilinases ), Bacilos Gram + Clostridium e Actinomyces, e sífilis e Leptospira. Espetro de que AB?
Espetro da penicilina G
51
A penicilina G tem boa difusão tecidular. Em que sítios não tem?
má no LCR, olho e próstata
52
Indica a classe... flucloxacilina
Penicilina antiestafilocócica
53
Indica a classe... cloxacilina
Penicilina antiestafilocócica
54
Que penicilinas são hidrofóbicas?
Penicilina antiestafilocócica
55
Que penicilina se dá para infeções da pele e tecidos moles?
Penicilina antiestafilocócica via oral
56
Que penicilina se dá para infeções graves da pele e tecidos moles por MSSA, endocardite, osteomielite, bacteriemia?
Penicilina antiestafilocócica via IV
57
RA Penicilina antiestafilocócica
náuseas, diarreia, colite pseudomembranosa (oral); flebite e nefrite intersticial, agranulocitose (IV).
58
Penicilinas de largo espetro
Ampicilina, amoxicilina
59
Infeções nariz, ouvido e garganta não complicadas, prevenção de endocardite; Helicobacter pylori Terapêutica?
Amoxicilina (oral)
60
Infeção invasiva por Enterococos e Listeria meningitis Terapêutica?
Ampicilina (IV)
61
Indica a classe... Ticarcilina
Carboxipenicilinas
62
Que penicilina atua para Enterobacter e Pseudomonas?
Ticarcilina
63
Indica a classe... Piperacilina
Ureidopenicilinas
64
Qual é mais potente: piperacilina ou ticarcilina?
Piperacilina
65
Qual a diferença entre o espetro da ticarcilina e piperacilina?
Ticarcilina: Enterobacter e Pseudomonas Piperacilina: Enterobacter e Pseudomonas + Klebsiella e enterococos
66
Que fármaco atua em todos os anaeróbios gram positivos e negativos?
Piperacilina + tazobactam = pip/tazo
67
Indica a classe... cefalexina
Cefalosporinas 1ª geração
68
Indica a classe... cefazolina
Cefalosporinas 1ª geração
69
Indica a classe... cefadroxil
Cefalosporinas 1ª geração
70
Indica a classe... cefalotina
Cefalosporinas 1ª geração
71
Indica a classe... Cefuroxima
Cefalosporinas 2ª geração
72
Indica a classe... Cefotetano
Cefalosporinas 2ª geração
73
Indica a classe... cefoxitina
Cefalosporinas 2ª geração
74
Indica a classe... cefpodoxima
Cefalosporinas 3ª geração
75
Indica a classe... cefoperazona
Cefalosporinas 3ª geração
76
Indica a classe... Ceftazidima
Cefalosporinas 3ª geração
77
Indica a classe... Cefepima
Cefalosporinas 4ª geração
78
Espetro das cefalosporinas 1ª geração
Gram +, Proteus mirabilis, E. coli, Klebsiella pneumoniae
79
Que cefalosporinas se dão para Infeções pele e tecidos moles, faringite estreptocócica ?
cefalosporinas 1ª geração via oral
80
Que cefalosporinas se dão para infeções graves por MSSA quando intolerantes a penicilinas antiestafilocócicas, profilaxia pré-op ?
cefalosporinas 1ª geração via IV
81
Que bactérias não estão cobertas pelas cefalosporinas de 1ª geração?
Haemophilus influenza, anaerobios, MRSA, pneumococcus resistente a penicilina, enterococcus
82
Uma grávida com faringite estreptocócica. Que fármaco darias?
Cefalosporinas 1ª geração via oral pois podem ser usadas na gestação
83
Espetro da cefuroxima
Gram +, Proteus mirabilis, E. coli, Klebsiella + Haemophilus influenza
84
Espetro do cefotetanto e cefoxitina
Gram +, Proteus mirabilis, E. coli, Klebsiella + Bacterioides
85
Adulto com infeção intra-abdominal. Que fármaco darias?
Cefotetano ou cefoxitina
86
Quais as RA das cefalosporinas de 2ª geração?
Diarreia, aumento das enzimas hepáticas
87
Espetro cefalosporinas 3ª geração
Enterobacteriaceas (E. coli, Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Citrobacter); Neisseria e H. influenzae Menos ativas contra gram +, mas eficazes para S. Pneumoniae
88
Espetro Ceftazidima
Antipseudomonas, atividade mínima para Gram +
89
Que bactérias são resistentes às cefalosporinas de3ª geração?
As bactérias com ESBL são resistentes a 3ª geração!
90
Espetro da cefepima
Mesmo espectro que ceftriaxona + antipseudomonas como a ceftazidima
91
RA cefepima
Encefalopatia e neurotoxicidade no idoso. Ajustar a função renal
92
Espetro Ceftarolina
MRSA, VISA, VRSA, Streptococcus pneumoniae, Gram neg. respiratórios (Moraxella catarrhalis, H. influenzae).
93
Doente 55A internada por pneumonia MRSA. O médico assistente prescreveu ___ por via ___
ceftarolina por via endovenosa
94
Doente 22 anos HIV + internado por pneumonia, tendo sido isolada Klebsiella pneumoniae. Nas urgências iniciou-se terapêutica com ertanepem. 1. Continuaria a terapêutica? 2. Qual a via de administraçao do ertanepem
1. Não, a klebsiella pneumoniae (+ e. coli) produz carbapenemases logo é resistente a carbapenemos 2. Todos os carbapenemos têm administraçao via parentérica
95
Espetro carbapenemos
Ativa contra Gram +, Gram neg. e anaeróbios
96
Que carbapenemo é menos ativo contra P. aeruginosa e Acinetobacter?
Ertapenem
97
RA Carbapenemos
convulsões (meropenem, imipenem; altas doses) flebite reações de hipersensibilidade.
98
Administrou-se um fármaco via parentérica ao doente da cama 29. Passados 15 minutos começou com uma urticária generalizada (reação de hipersensibilidade). Admitindo contexto bacteriano, que fármaco seria?
Carbapenemos (qualquer um)
99
Doente 23A com uma infeção por Gram neg. resistentes que tem alergia a penicilinas. Que fármaco darias?
Aztreonam (monobactâmico)
100
Que monobactâmico conheces?
Aztreonam
101
Doente com fibrose cística. Que AB darias?
Aztreonam via inalatória
102
As bactérias com ESBL são resistentes a que beta-lactamicos?
Cefalosporinas de 3ª geração | Monobactâmicos
103
Mecanismo colistina
Fármacos anfipáticos que interagem fortemente com os fosfolípidos da superfície de membrana, penetrando através dela, com a consequente rutura e alteração da sua permeabilidade
104
Espetro colistina
Gram neg. resistentes
105
Qual a classe da colistina?
polimixinas
106
RA colistina. Ordena-as por frequência
Nefrotoxicidade por necrose tubular aguda Neurotoxicidade Bloqueio neuromuscular
107
Que antimicobacterianos conheces?
Etambutol, Pirazinamida, Isoniazida
108
Neurite ótica. Reação adversa de que fármaco?
Etambutol