17. Infeções sexualmente transmissíveis Flashcards

1
Q

Qual a IST mais frequente?

A

Clamídia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

A Chlamydia trachomatis é de declaração obrigatória?

A

Não

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Fatores de risco para IST

A
  • Idade (15-24 anos)
  • Novo parceiro sexual nos últimos 60 dias
  • Múltiplos parceiros sexuais
  • Parceiro com múltiplos parceiros
  • História prévia de IST
  • Parceiro recentemente tratado a IST
  • Abuso drogas ilícitas
  • Reclusos
  • Contacto com prostitutas (os)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Clínica + frequente das ISTs

A
  • Úlcera genital
  • Uretrite
  • Cervicite
  • Corrimento vaginal/uretral
  • Vaginite
  • Epididimite
  • Linfadenite
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Que grupo é + frequentemente assintomático nas ISTs?

A

Mulheres

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais os principais agentes de…

Úlcera genital

A

Sífilis
Linfogranuloma venéreo
Cancróide
Granuloma inguinal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os principais agentes de…

Uretrite/ cervicite

A

Neisseria ghonorrhoeae
Chlamydia trachomatis
Mycoplasma
Ureaplasma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais os principais agentes de…

doença inflamatória pélvia

A

Neisseria ghonorrhoeae

Chlamydia trachomatis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais os principais agentes de…

Corrimento vaginal

A

Vaginose
Trichomonas vaginallis
Candida spp

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quanto à clamidiose, sim ou não:

  • cervicite
  • vaginite
  • úlcera genital
  • extra genital
A
  • cervicite - sim
  • vaginite - não
  • úlcera genital - não
  • extra genital - sim
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quanto à gonorreia, sim ou não:

  • cervicite
  • vaginite
  • úlcera genital
  • extra genital
A
  • cervicite - sim
  • vaginite - não
  • úlcera genital - não
  • extra genital - sim
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quanto à sífilis, sim ou não:

  • cervicite
  • vaginite
  • úlcera genital
  • extra genital
A
  • cervicite - não
  • vaginite - não
  • úlcera genital - sim
  • extra genital - sim
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quanto ao HPV, sim ou não:

  • cervicite
  • vaginite
  • úlcera genital
  • extra genital
A
  • cervicite - sim
  • vaginite - não
  • úlcera genital - não
  • extra genital - não
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Transmissão sífilis

A

contacto sexual

transmissão vertical

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

características gerais Treponema pallidum

  • morfologia, gram
  • microscopia?
  • flagelos? mobilidade?
  • crescimento?
  • o2?
A
  • Bacilos Gram negativo espiralados
  • Muito finos: não se vêem no MO, (microscopia fluorescência)
  • Flagelos periplásmicos – mobilidade (microscopia campo escuro)
  • Só crescem em culturas celulares (testículo de coelho)
  • Microaerofílicos ou anaeróbios (toxicidade O2)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Epidemio sífilis em portugal

A

< 3 / 100 000 hab

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Fases da doença - sífilis

A

 Primária
 Secundária
 Latente
 Terciária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Intervalo de tempo sífilis primária

A

10-90 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Clínica Sífilis primária

A
  • ulcera

- adenopatia satélite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Características da úlcera da sífilis primária

A
  • elevado nr de espiroquetas na lesão
  • muito infecciosa
  • desaparece 4-6 semanas sem deixar cicatriz
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quando surge a adenopatia satélite?

A

1 semana após a lesão primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Intervalo de tempo sífilis secundária

A

6 semanas a 6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Clínica sífilis secundária

A

Linfadenopatia generalizada
sintomas “flu-like”
Exantema mucocutâneo e maculopapular simétrico
Condilomata lata

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quantas pessoas progridem de sífilis latente para sífilis terciária?

A

1/3

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Ocorre transmissão durante a sífilis latente?

A
  • Transmissão sexual apenas durante as recaídas

* Transmissão vertical possível

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

A sífilis é sempre altamente contagiosa. V/F

A

F.
Na fase latente só há contagio durante as recaidas e se for vertical.
A fase terciária também não é contagiosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Clínica sífilis terciária

A

Gomas (lesões granulomatosas) que consoante o orgão:

  • Neurosífilis
  • Sífilis cardiovascular
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quando pode surgir neurosífilis?

A

4-25 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Algum tipo de sífilis terciária pode ser assintomática?

A

Sim, neurosífilis é 1/3 assintomática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Quando pode surgir sífilis cardiovascular?

A

10-30 anos após infecção inicial

31
Q

Percentagem de pessoas com sífilis cardiovascular que têm Aortite da Aorta ascendente

A

70%

32
Q

Transmissão de sífilis congénita

A

Transmissão vertical (após 4º mês de gestação)

33
Q

Qual a percentagem de assintomaticos com sífilis congénita?

A

50%

34
Q

Clínica sífilis congénita precoce (<2A)

A
  • Rinite (rinorreia serosanguinolenta)
  • Erupção cutânea vesicular
  • Lesões da mucosa oral
  • Lesões ósseas (periostite, osteocondrite diáfises)
  • Lesões viscerais (pneumonia alba, hepato esplenomegália)
35
Q

Clínica sífilis congénita tardia irreversível (>2A)

A
  1. Tríade de Hutchinson:
    - surdez
    - queratite
    - dentes de hutchinson
  2. Alterações do esqueleto
  3. Hidrocefalia, atraso mental
  4. Sífilis gomatosa e neurosífilis
36
Q

Deteção direta de treponema pallidum

A

• Microscopia

  • Fundo escuro
  • Fluorescência

• Biologia molecular
- PCR

37
Q

Deteção indireta de treponema pallidum

A
  • Testes treponémicos

- testes não treponémicos

38
Q

Testes não treponémicos + utilizados

A

RPR - Rapid Plasm Reagin

VDRL – Venereal Disease Rechearch Laboratory

39
Q

O que avaliam os testes não treponémicos?

A

Avaliam os Ac totais (IgM e IgG) dirigidos a um antigénio lipídico que é o resultado da interacção do T. pallidum com os tecidos do doente (cardiolipina-lecitina-colesterol) e também do próprio T. pallidum

40
Q

Quando é que a VDRL/RPR é positiva?

A

2 a 3 semanas após o surgimento da úlcera, sendo que pode ser negativa na sífilis primária

41
Q

Testes treponémicos + utilizados

A

FTA-ABS (fluorescent treponemal antibody-absorption test)
TPHA (Treponemma pallidum hemagglutination assay)
EIA (Enzyme Immunoassay)

42
Q

Quanto aos testes treponémicos e não treponémicos, qual tem mais sensibilidade no diagnóstico de sífilis primária?

A

Testes treponémicos pois estes anticorpos surgem + cedo

43
Q

Tratamento sífilis

A

Penicilina benzatínica 2 400 000 IU IM (1 dose)

44
Q

Características gerais Neisseria gonorrhoeae

  • morfologia, gram, pili?
  • patogenia?
  • virulência?
  • reservatório
  • transmissão
  • oxidase
  • catalase
A
  • diplococo Gram negativo; numerosos pili
  • sempre patogénica
  • variabilidade antigénica -> maior virulência
  • unico reservatório é o Homem
  • transmissão sexual, canal de parto
  • oxidase +
  • catalase +
45
Q

Qual é um dos agentes + frequentes de transmissão sexual?

A

Neisseria gonorrhoeae

46
Q

Quanto à epidemiologia da gonorreia:

  • população + afetada
  • população assintomatica
A

SEMPRE AS MULHERES

47
Q

Se houver relação sexual com um doente que tenha gonorreia, qual a taxa de infeção?

A

taxa de infecção 20-50

48
Q

Clínica de gonorreia no homem

A
- Corrimento uretral purulento
• Uretrite
• Epididimite (complicação local mais frequente)
• Prostatite
• Abcesso periuretral
49
Q

Qual é o local + frequente de complicação no homem com gonorreia?

A

Epididimite

50
Q

Clínica de gonorreia na mulher

A
- Corrimento uretral purulento
• Assintomática
• Cervicite
• Uretrite (70-90% casos cervicte)
• Salpingite (10-20%)
• Doença Inflamatória Pélvica
51
Q

Quando surgem os sintomas de gonorreia?

A

3 a 7 dias após infeção

52
Q

Sind. Fitz-Hugh-Curtis

A que IST está associada?

A

Complicação da doença inflamatória pélvica que tem envolvimento do fígado

  • gonorreia
  • clamídia
53
Q

Ophtalmia neonatorum

A

gonorreia

54
Q

Complicações da doença inflamatória pélvica

A
  • infertilidade;

- gravidez ectópica

55
Q

Que amostra se colhe em casos de gonorreia?

A

Exsudados por zaragatoa

56
Q

Meios de cultura n. gonorrhoeae

A

Gelose sangue e gelose Chocolate

Thayer-Martin; New York City ou VCAT

57
Q

Faz-se teste de amplificação de ácidos nucleicos para n. gonorrhoeae?

A

Sim

58
Q

Como se faz o diagnóstico de infecção por N gonorrhoeae no homem com uretrite sintomática?

A

Exame direto -> diplococcus intracelulares gram- nos PMN

59
Q

Como se faz o diagnóstico de infecção por N gonorrhoeae na mulher com uretrite?

A

Sempre por cultura

60
Q

A N gonorrhoeae faz fermentação de que açucares?

A

Só glicose

61
Q

Terapêutica Gonorreia

A

Ceftriaxone 125 mg IM

Cefixime 400 mg PO

62
Q

Terapêutica Gonorreia + outra IST

A

Ceftriaxone 125 mg IM
Cefixime 400 mg PO

+ Azitromicina ou doxiciclina

63
Q

Características gerais Chlamydia trachomatis

- gram, tipo de parasita

A

• Bactéria Gram negativo, intracelular obrigatório

64
Q

Clínica A, B, Ba e C de Chlamydia trachomatis

A

Tracoma endémico

65
Q

Clínica D-K de Chlamydia trachomatis

A

Infecção urogenital; ocular

66
Q

Clínica L1, L2 e L3 de Chlamydia trachomatis

A

Linfogranuloma venéreo

67
Q

Clínica Chlamydia trachomatis

A

Cervicite
Doença inflamatória pélvica
Uretrite

68
Q

Tratamento Chlamydia trachomatis

A

tetraciclinas (doxiciclina 100 mg PO 2x dia /7d)
macrolidos (azitromicina1g PO/1x)
fluoroquinolonas

69
Q

Características gerais do vírus do papiloma humano

A

Dupla cadeia DNA, simetria ecosaédrica e sem envelope

70
Q

Clínica HPV 1 a 4

A

Verrugas palmares e plantares

71
Q

Clínica HPV 6 e 11

A

Condilomas acuminados “verrugas genitais externos”

72
Q

Clínica HPV 16, 18, 31, 33,

35, 39, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68

A

Associação com carcinoma invasivo do colo do útero

73
Q

Serotipos que dão carcinoma por HPV

A

HPV 16
HPV 18
HPV 45

74
Q

Quantas valências contem a vacina anti-HPV?

A

9