Vias Aéreas Flashcards

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1
Q

Quais cartilagens compõem a laringe?

A

As não pareadas são a tireoide, a cricoide e a epiglote

As emparelhadas são as aritenoideas,
as corniculadas e as cuneiformes

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2
Q

Quais são os músculos que compõem a laringe?

A

Músculos extrínsecos:
esterno-hióideo
esternotireóideo
omohioideo

Músculos suprahioideos
Digástrico
Estilo-hioideo
Mio-hioideo

M estilofaringe

Musculos intrínsecos:
cricoaritenóideo posterior
cricoaritenóideo lateral
aritenóideo transversal
aritenóideo oblíquo
ariepiglótico
vocais
tireoaritenóideo
cricotireóideo

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3
Q

Quais os nervos responsáveis pela inervação da laringe

A

nervo laríngeo inferior (recorrente) e nervo laríngeo superior, ambos ramos do nervo
vago (X).

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4
Q

Descreva a inervação da muscultatura laríngea

A

O nervo recorrente é responsável pela inervação motora de todos os músculos da laringe, com exceção do músculo cricotireóideo, que é inervado pelo ramo externo do nervo laríngeo superior

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5
Q

Qual o nervo responsável pela inervação sensitiva da laringe?

A

ramo interno do nervo laríngeo superior

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6
Q

A realização da avaliação pré-anestésica, incluindo a VA, segue a determinação da
Resolução CFM nº … e deverá ser registrada em ficha própria

A

1802/2006

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7
Q

Descreva o escore simplificado de de risco de intubação difícil

A

N° de fatores de risco / / Incidênde IOT difícil
0 0
1 2%
2 4%
3 8%
4 ou 5 17%

Fatores:
1) Presença de incisivos centrais superiores proeminentes
2) História de intubação difícil
3) Mallampati > I
4) Mallampati IV
5) abertura bucal < 4 cm.

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8
Q

Descreva 11 achados não desejáveis no exame físico da via aérea

A

Lembrar: 4 dentes, 2 palatos, 2 mandíbulas, 3 pescoços

1) Comprimento dos incisivos superiores: relativamente longos.

2) Arcada superior protrusa (incisivos maxilares anteriores aos mandibulares).

3) Paciente não consegue trazer os incisivos mandibulares adiante (ou em frente) dos incisivos maxilares.

4) Distância interincisivos menor que 3 cm.

5) Visibilidade da úvula: não visível quando a língua é protraída com o paciente em posição sentada (ex.: classe Mallampati maior que II).

6) Conformação do palato: altamente arqueado ou muito estreito.

7) Complacência do espaço mandibular: firme, endurecido, ocupado por massa, ou não elástico.

8) Distância tireomentoniana: menor que a largura de 3 dedos médios.

9) Comprimento do pescoço: curto.

10) Largura do pescoço: grosso.

11) Extensão do movimento de cabeça e pescoço: paciente não consegue tocar a ponta do queixo no tórax ou não consegue estender o pescoço.

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9
Q

Descreva preditores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara facial

A

Razão de riscos entre parêntese

1 - Presença de barba (3,18)
2 - Índice de massa corporal > 26 kg/m2 (2,75)
3 - Ausência de dentes (2,28)
4 - Idade > 55 anos (2,26)
5 - História de ronco (1,84)

A presença de dois ou mais fatores implica dificuldade de ventilação sob máscara
(sensibilidade de 0,72 e sensibilidade de 0,73).

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10
Q

O que é considerado como sendo uma via aérea difícil?

A

situação clínica em que um anestesiologista convencionalmente treinado experimenta
dificuldades para ventilar sob máscara facial, intubar a traqueia ou ambos

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11
Q

Descreva a Técnica de intubação traqueal sugerida a partir da classificação de Cormarck e Lehane, modificada
por Cook

A

1: laringoscopia direta
2A: laringoscopia direita
2B: bougie
3A: bougie
3B: avançado
4: avançado

Imagem ilustrativa na galeria

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12
Q

Cite situações em que o bloqueio laríngeo recorrente deve ser evitado

A

Portadores de hipertensão intracraniana ou intraocular

Em caso de estômago cheio

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13
Q

Qual o posicionamento indicado para a IOT? Quem propôs esse posicionamento?

A

Posição olfativa: Consiste na flexão do pescoço sobre o tórax com hiperextensão da cabeça sobre o pescoço. Utiliza-se um coxim para manter a posição

Foi proposta por Magill, em 1930

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14
Q

Por que quando se usa uma lâmina curva (macintosh), esta deve ter sua ponta inserida na valécula?

A

Porque a pressão aplicada sobre a valécula
causa tensão no ligamento hioepiglótico, o que eleva a epiglote e expõe as pregas vocais

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15
Q

Qual a utilidade da manobra BURP?
Descreva a técnica

A

Utilizada para para melhorar a qualidade da laringoscopia direta.

BURP: backward, upward, rightward, pressure.

Consiste no deslocamento manual da laringe em três direções:
1. Posteriormente, contra as vértebras cervicais.
2. Superiormente tanto quanto possível.
3. Lateralmente, para a direita, e, finalmente, a compressão da cartilagem cricoide ou tireoide (pressão firme em direção posterior sobre a cartilagem cricoide ou tireoide)

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16
Q

Descreva a técnica de intubação traqueal por via nasal

A
  • Sempre que possível deve-se instilar anestésico local e vasoconstrictor a fim de au mentar o diâmetro da cavidade nasal e diminuir o sangramento.
  • Escolher a cavidade nasal mais patente; em caso de semelhança, dar preferência pela narina direita.
  • Esvaziamento total do balonete do tubo traqueal.
  • Aquecimento do tubo traqueal, que pode torná-lo mais flexível ao uso de tubos aramados.
  • Pré-oxigenação.
  • Introdução na narina em ângulo de 90o em direção posterior e caudal até que a ponta do tubo traqueal atinja a orofaringe.
  • Em caso de resistência, pode ser realizada rotação delicada do tubo a fim de evitar lesão de mucosa e de concha nasal.
  • Execução das mesmas manobras de laringoscopia para intubação oral.
  • Pinçamento da extremidade inferior do tubo traqueal fora do balonete, por meio da pinça de Magill, que o guiará para ultrapassar as pregas vocais, com um assistente empurrando delicadamente
    o tubo traqueal pela extremidade externa.
  • Enchimento do balonete, avaliação da intubação seletiva e fixação do tubo traqueal com os mesmos cuidados citados na técnica de intubação traqueal oral.
17
Q

Cite contraindicações à intubação por via nasal

A

coagulopatia grave;
fratura de base de crânio;
cirurgia nasal recente;
epistaxe;
alteração anatômica da cavidade nasal.

18
Q

Cite complicações da intubação por via nasal

A

sangramento;
lesão da concha nasal inferior;
otite média;
abscesso da cavidade nasal;
necrose superficial da asa do nariz; bacteremia.

19
Q

Cite contraindicações à intubação traqueaa por meio de fibrobroncoscopia

A

hipóxia; secreção ou sangue abundante; alergia a anestésicos locais (para tentativas em paciente desperto) e doente não cooperativo

20
Q

Como definir o tamanho do TT em crianças?

A

Tamanho do tubo endotraqueal sem manguito = 4 + (idade / 4)

Tamanho do tubo endotraqueal com manguito = 3,5 + (idade / 4)

21
Q

Descreva a classificação dos dispositivos supraglóticos

A
  • dispositivos supraglóticos de primeira geração
  • máscaras laríngeas para intubação
  • dispositivos supraglóticos de segunda geração
22
Q

Qual a característica mais marcante dos DSG de 2ª geração em relação aos demais?

A

presença do canal de drenagem gástrica, que permite a introdução de uma sonda para aspirar líquido e ar do esôfago, separando os tratos respiratório e gastrointestinal

23
Q

Descreva particularidades da via aérea pediátrica e suas implicações clínicas

A
  • Maior tamanho da língua em relação à orofaringe: predisposição à obstrução da via aérea facilitada
  • A laringe é mais cefálica na região cervical: emprego mais fácil de lâminas retas.
  • Epiglote em formato de ômega e angulada sobre a entrada da glote.: dificuldade do posicionamento da lâmina do laringoscópio
  • Laringe em formato cônico com ponto de maior estreitamento na cartilagem cricoide:0 risco de injúria por compressão da mucosa traqueal e dificuldade para o acesso invasivo.
24
Q

Descreva particularidades da gestante que interferem no processo de intubação traqueal

A
  • a mucosa do trato respiratório superior torna-se mais vascularizada e edemaciada,
    levando ao aumento do risco de hemorragia e edema das vias aéreas
  • As reservas de oxigênio são mais baixas e as demandas metabólicas são mais elevadas
  • anemia fisiológica contribui para que a anóxia durante o colapso materno ocorra
    mais precocemente
  • O aumento do volume uterino, resultando na elevação do diafragma, determina diminuição da capacidade residual funcional (CRF)
  • O aumento dos níveis de progesterona – responsável pelo relaxamento do esfíncter
    esofagiano inferior e pelo retardamento do esvaziamento gástrico –, somado ao aumento da pressão intra-abdominal causado pela presença do útero gravídico, faz com que a mulher grávida tenha maior risco de regurgitação e aspiração broncopulmonar
25
Q

A incidência de intubação traqueal difícil (ITD) em gestantes pode ser … vezes maior do que na população em geral

A

oito