Bloqueios Periféricos Flashcards
A inervação sensitiva cutânea da cabeça e do pescoço é provida…
As vias aéreas superiores são inervadas pelos …, e a porção autonômica simpática da face e das extremidades superiores pode ser suprimida bloqueando-se o…, principalmente para pacientes com quadro de dor crônica
pelo nervo trigêmeo (V par) e pelo plexo cervical
nervos vago e glossofaríngeo
gânglio estrelado
O nervo trigêmeo origina-se na…, com uma raiz sensitiva maior e uma raiz motora de menor calibre, originando-se medialmente e anteriormente à raiz sensitiva. Divide-se em três ramos, na fossa média, após o gânglio … em nervo oftálmico (região do olho e da fronte), maxilar (porção média da face e maxila superior) e mandibular (possui fibras sensitivas que inervam a mandíbula e a pele anterior e superior à orelha e às fibras motoras). A porção sensitiva abrange face; maior parte do couro cabeludo; cavidades oral e dentes, nasal e orbital. A porção motora, através do ramo mandibular, controla os músculos da mastigação
ponte
trigeminal ou de Gasser
Como realizar o bloqueio dos nervos mandibular e maxilar?
Esses ramos do trigêmeo podem ser bloqueados em conjunto, visto sua localização anatômica. Para sua realização, uma agulha com cerca de 8 cm deve ser inserida na borda do processo coronoide da mandíbula, progredir até atingir o palato pterigoide e ser recuada e redirecionada anteriormente6. São necessários cerca de 3-5 mL de anestésico local para a realização do bloqueio
Como realizar o bloqueio dos nervos supratroclear e supraorbitários?
Este bloqueio promove analgesia da região frontal em suas porções medial e inferior e parte medial da pálpebra superior. Para sua realização, tem-se como referência o forame supraorbitário, que é palpável a aproximadamente 2,5 cm da linha média, no mesmo plano vertical da pupila, estando o paciente com a visão neutra (para a frente). Introduz-se a agulha nesse local e injeta-se 1-1,5 mL de anestésico local, dispensando-se observação de parestesia. Uma compressão do botão do bloqueio facilita a dispersão do anestésico para a região medial, sem necessidade de nova infiltração
Que estruturas são anestesiadas e como realizar o bloqueio do nervo infraorbitário?
O forame infraorbitário encontra-se na borda inferior da órbita, no mesmo plano vertical dos forames supraorbital e mentoniano. Esse bloqueio promove analgesia dos dentes incisivos,
caninos e pré-molares; da mucosa da porção anterior do meato inferior e do assoalho da cavidade nasal, além da pálpebra inferior; do lábio superior e da asa do nariz juntamente à parte móvel do septo nasal.
Duas vias de bloqueio são possíveis: a via infraorbitária (agulha 13 x 0,45 mm colocada perpendicularmente, margeando o assoalho da órbita, injetando-se 2 mL de anestésico local com vasoconstrictor) e a via clássica (realizado ao redor do forame infraorbitário, localizado a 1,5 cm abaixo da borda orbital inferior, no mesmo plano vertical dos forames orbitário superior e mentoniano; introduz-se a agulha 13 x 0,45 mm sem penetrar o forame e injeta-se 1,5-2 mL de anestésico local associando-se à compressão digital para dispersão)
Que estruturas são anestesiadas e como realizar o bloqueio do nervo mentoniano?
Esse bloqueio promove anestesia da pele da região do mento, do lábio inferior e da mucosa local (a manipulação da região mediana exige o bloqueio bilateral). Para sua realização,
utilizam-se as técnicas intraoral, pelo vestíbulo oral – localiza-se o forame mentoniano na linha vertical entre os pré-molares inferiores, no ponto médio das margens superior e inferior da mandíbula (deve-se tomar cuidado com a artéria mentoniana) e extraoral – o forame se localiza no mesmo plano vertical do supraorbitário e infraorbitário, sendo realizada injeção local, sem penetrar, com 1-2 mL de anestésico local associado à compressão local
Que raízes nervosas compõem o plexo cervical? Que estruturas são inervadas apor esse plexo? Em que procedimentos pode ser indicado o seu bloqueio?
O plexo cervical é formado pelas raízes de C1-C4. Seus ramos inervam os músculos do pescoço; o diafragma; as regiões cutâneas da parte posterior da cabeça; o pescoço e o tórax superior (cervical superficial). Indicado para anestesia em procedimentos de ressecção de linfonodos, reparos cutâneos e endarterectomia de carótida, o bloqueio bilateral pode ser utilizado em traqueostomias e cirurgias de tireoide
Os nervos intercostais T1-T11 (T12 é considerado subcostal, derivando terminalmente em ilioinguinal e ílio-hipogástrico) possuem quatro ramos, descreva-os
1) o comunicante cinzento, que passa anteriormente pelo gânglio simpático;
2) o cutâneo posterior, que inerva a pele e os músculos da região paravertebral;
3) o cutâneo lateral, o qual segue anteriormente à linha axilar média e envia fibras subcutâneas anterior e posteriormente;
4) o anterior, que é o ramo terminal
Cite formas de realizar o bloqueio intercostal
Pode-se realizar o bloqueio com o paciente em posição prona em sedação consciente, com o apoio de um coxim para reduzir a lordose lombar. Traçam-se linhas sobre os processos transversos e uma linha paralela a 8-10 cm. Identificam-se as bordas inferiores das costelas onde será injetado o anestésico, sendo necessário um volume de 3-5 mL para cada punção.
Caso o paciente esteja em posição supina, o bloqueio pode ser realizado na linha axilar média. Com o uso da ultrassonografia (USG), as costelas podem ser visualizadas
com probe em posição longitudinal, formando uma imagem hiperecogênica, separadas por uma área hipoecogênica – a pleura será identificada como uma linha brilhante que desliza de acordo com o movimento respiratório. A realização do bloqueio com USG garante segurança, tornando rara a possibilidade de provocar pneumotórax, além da chance de se fazer o procedimento em região mais proximal à linha média, garantindo a analgesia completa para herpes zoster e fraturas de costela
Quais raízes nervosas fazem parte do plexo braquial?
Troncos:
* superior: C5 e C6, com contribuição de C4 – pré-fixado;
- médio: C7;
- inferior: C8 e T1, com contribuição de T2 – pós-fixado.
Os troncos e as raízes do plexo braquial passam pelo …, posterolateralmente ao músculo esternoclidomastóideo. Ao nível…, cada tronco se divide em posterior e anterior para formar os fascículos, que se localizam ao redor das artérias subclávia e axilar. As três divisões posteriores formam o fascículo posterior. As divisões anteriores dos troncos … formam o fascículo lateral, enquanto a … constitui o fascículo medial. Os fascículos medial e lateral dão origem aos nervos da face flexora do membro superior e o fascículo posterior, por sua vez, origina os nervos da face extensora
sulco interescalênico
da primeira costela
superior e médio
divisão anterior do tronco inferior
O Nervo musculocutâneo (C…): tem origem no fascículo … e é responsável pela motricidade flexora do antebraço e pela sensibilidade da face lateral do antebraço através de seu ramo distal, o…. Na axila, encontra-se entre …
C5-C7
Lateral
cutâneo lateral do antebraço
os músculos bíceps braquial e coracobraquial
Nervo mediano (C…): é formado pela união de ramos provenientes… Sua inervação motora é responsável pela pronossupinação do antebraço, e flexão das mãos e dos dedos. Sua porção sensitiva corresponde à face palmar da mão e dos dedos e à face dorsal das falanges distais, ambas do primeiro à metade lateral do quarto quirodáctilos. A lesão desse nervo está relacionada a trauma ou compressão por bloqueios realizados na fossa antecubital e resulta em deformidade do tipo …
C6-T1
dos fascículos medial e lateral
mão simiesca u mão papal
Nervo ulnar (C…): ramo terminal do fascículo … que realiza motricidade interóssea da mão, adução do polegar e flexão da porção ulnar da mão e do quinto quirodáctilo. A porção sensitiva é responsável pela região hipotenar, borda medial da mão, porção flexora e extensora da metade medial do quarto ao quinto quirodáctilos. A lesão do nervo ulnar pode resultar em erros de posicionamento cirúrgico e na compressão por anestésico local em bloqueios no nível do cotovelo, resultando…
C8-T1
Medial
na “mão em garra” e atrofia interóssea
Nervo radial (C…): origem no fascículo …, continuação do nervo axilar. A porção motora controla a extensão do antebraço, da mão e dos dedos e a abdução do polegar. A sensibilidade de toda a face extensora do braço e do antebraço, do dorso da mão e dos dedos também é função desse nervo. Sua lesão causa a …
C5-T1
Posterior
mão caída