VESICULA Flashcards
Quais os limites do trígono de Calot?
Ducto cístico, ducto hepático comum e borda inferior do fígado
]Os limites do trígono de Calot são: medialmente pelo ducto hepático comum, lateralmente pelo sucto cístico, e superiormente pela borda inferior do lobo hepático direito. Em seu interior passa a artéria cística
artéria cística, sendo esta última normalmente originada a partir da sequência:
artéria hepática direita –> artéria hepática própria –> artéria hepática comum –> tronco celíaco.
O tronco celíaco dá origem a três ramos: artéria hepática comum, artéria gástrica esquerda e artéria esplênica. A hepática comum após originar a artéria gastroduodenal é chamada de hepática própria, que originará é artéria hepática esquerda e a direita. Por sua vez, a artéria cística será originada da hepática direit
em assintomatico colecitectomia
Quais são as indicações de colecistectomia mesmo em pacientes assintomáticos? VACA! (V)esícula em porcelana; (A)ssociação com pólipos de risco (>1cm , >60 anos, associados a cálculos, em crescimento, sintomáticos); (C)álculos grandes (> 2,5cm); (A)nemias hemolíticas + cálculos
dado
Paciente apresenta-se com quadro clássico de colecistite aguda (mulher, meia-idade, dor abdominal que aumenta paulatinamente de intensidade, e se localiza, desde o início, debaixo do gradil costal direito, persistindo por mais de 6h, anorexia, náusea, vômitos). O sinal de Murphy corresponde à interrupção da inspitação quando da palpação da região subcostal direita e, quando positivo, é fortemente preditivo de colecistite aguda, mas não é patognomônico
achados ultrassonográficos característicos da colecistite aguda
demonstração de cálculos no colo da vesícula; espessamento da parede da vesícula; líquido perivesicular; aumento da interface entre o fígado e a vesícula; sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula); aumento significativo do diâmetro transversal do fundo da vesícula
colecistectomia videolaparoscópica. As contraindicações absolutas a esse procedimento são:
coagulopatia não controlada e cirrose hepática terminal. As contraindicações relativas são: DPOC grave e ICC com fração de ejeção menor que 20%.
A etiologia da colecistite aguda alitiásica .
A etiologia da colecistite aguda alitiásica ainda permanece pouco compreendida. Os principais mecanismos propostos são lesões por isquemia-reperfusão, resposta inflamatória sistêmica e estase de bile no interior da vesicular. É bastante elevado o índice de necrose e perfuração da vesicular biliar nestes casos.
complicado
Estas colecistites mais graves ocorrem em pacientes diabéticos e idosos. O tratamento cirúrgico de escolha é a colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas dos inícios dos sintomas, porém os casos mais complexos onde os pacientes apresentam comorbidades e instabilidade hemodinâmica, podem ser tratados através de drenagem percutânea da vesícula biliar e colecistectomia após estabilização do quadro.
Paciente assintomático com icterícia obstrutiva por coledocolitíase. A melhor conduta é:
CPRE seguida de colecistectomia videolaparoscópica
colecistite calculosa crônica, associado a icterícia obstrutiva, sugestiva de coledocolitíase
Durante a colecistectomia, foi realizada uma colangiografia, evidenciando MÚLTIPLAS FALHAS DE ENCHIMENTO. Diante de cálculos intra-hepáticos residuais, colédoco > 2 cm, coledocolitíase primária (cálculos pigmentados) ou “múltiplos cálculos” (mais de 06 cálculos), há indicação de fazer uma COLEDOCOTOMIA + DERIVAÇÃO BILEO-DIGESTIVA (anastomose do colédoco com uma alça de jejuno)
dado
Colangite aguda é uma infecção da árvore biliar que constitui uma emergência médica, sendo potencialmente fatal se não tratada imediatamente. Na maioria dos casos, ocorre devido à obstrução biliar por cálculos. São condições associadas ao surgimento da colangite a proliferação bacteriana no trato biliar e a elevação da pressão dos ductos biliares, o que permite a translocação bacteriana e de endotoxinas no sistema vascular e linfático. Coledocolitíase é a causa mais comum de colangite. A CPER é padrão-ouro para diagnóstico e tratamento de colangite
cpre
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma técnica que utiliza simultaneamente a endoscopia digestiva, procedimento que consiste na utilização de tubos flexíveis que permitem a visualização de imagens do tubo digestivo em monitores de televisão, e a imagem fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema biliar e pancreático. Atualmente, a CPRE é uma técnica preferencialmente terapêutica e não diagnóstica. A principal razão para esta evolução deve-se à utilização de técnicas diagnósticas menos invasivas, tais como a tomografia computorizada, a endoscopia ou a ressonância magnética que ajudam a seleccionar os doentes que necessitam de CPRE. Como qualquer procedimento, a CPRTE pode associar-se a complicações, como uma pancreatite aguda, hemorragia, infecção, perfuração do esófago, estômago, duodeno ou da via biliar, complicações associadas aos fármacos utilizados na anestesia e complicações cardio-respiratórias. Por se tratar de Retropneumoperitônio, subtende-se que seja a presença de gás no retroperitônio principalmente por ruptura de víscera oca
dado cpre
As complicações da CPRE, em ordem de frequência, incluem pancreatite (1,3 - 5,4%), sangramento (0,76 - 3%), colangite aguda (0,8 - 1,0%) e perfuração (0,3 - 2,1%). O risco de complicações pós-CPRE se tornam mais frequentes em procedimentos terapêuticos em comparação com exames diagnósticos, com taxas de complicações de 5,4 e 1,38% respectivamente
pequeno retropneumoperitônio post cpre assintomatica
Observação clínica, cateter nasogástrico e dieta zero.