VESICULA Flashcards

1
Q

Quais os limites do trígono de Calot?

A

Ducto cístico, ducto hepático comum e borda inferior do fígado

]Os limites do trígono de Calot são: medialmente pelo ducto hepático comum, lateralmente pelo sucto cístico, e superiormente pela borda inferior do lobo hepático direito. Em seu interior passa a artéria cística

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2
Q

artéria cística, sendo esta última normalmente originada a partir da sequência:

A

artéria hepática direita –> artéria hepática própria –> artéria hepática comum –> tronco celíaco.

O tronco celíaco dá origem a três ramos: artéria hepática comum, artéria gástrica esquerda e artéria esplênica. A hepática comum após originar a artéria gastroduodenal é chamada de hepática própria, que originará é artéria hepática esquerda e a direita. Por sua vez, a artéria cística será originada da hepática direit

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3
Q

em assintomatico colecitectomia

A

Quais são as indicações de colecistectomia mesmo em pacientes assintomáticos? VACA! (V)esícula em porcelana; (A)ssociação com pólipos de risco (>1cm , >60 anos, associados a cálculos, em crescimento, sintomáticos); (C)álculos grandes (> 2,5cm); (A)nemias hemolíticas + cálculos

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4
Q

dado

A

Paciente apresenta-se com quadro clássico de colecistite aguda (mulher, meia-idade, dor abdominal que aumenta paulatinamente de intensidade, e se localiza, desde o início, debaixo do gradil costal direito, persistindo por mais de 6h, anorexia, náusea, vômitos). O sinal de Murphy corresponde à interrupção da inspitação quando da palpação da região subcostal direita e, quando positivo, é fortemente preditivo de colecistite aguda, mas não é patognomônico

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5
Q

achados ultrassonográficos característicos da colecistite aguda

A

demonstração de cálculos no colo da vesícula; espessamento da parede da vesícula; líquido perivesicular; aumento da interface entre o fígado e a vesícula; sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula); aumento significativo do diâmetro transversal do fundo da vesícula

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6
Q

colecistectomia videolaparoscópica. As contraindicações absolutas a esse procedimento são:

A

coagulopatia não controlada e cirrose hepática terminal. As contraindicações relativas são: DPOC grave e ICC com fração de ejeção menor que 20%.

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7
Q

A etiologia da colecistite aguda alitiásica .

A

A etiologia da colecistite aguda alitiásica ainda permanece pouco compreendida. Os principais mecanismos propostos são lesões por isquemia-reperfusão, resposta inflamatória sistêmica e estase de bile no interior da vesicular. É bastante elevado o índice de necrose e perfuração da vesicular biliar nestes casos.

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8
Q
A
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9
Q

complicado

A

Estas colecistites mais graves ocorrem em pacientes diabéticos e idosos. O tratamento cirúrgico de escolha é a colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas dos inícios dos sintomas, porém os casos mais complexos onde os pacientes apresentam comorbidades e instabilidade hemodinâmica, podem ser tratados através de drenagem percutânea da vesícula biliar e colecistectomia após estabilização do quadro.

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10
Q

Paciente assintomático com icterícia obstrutiva por coledocolitíase. A melhor conduta é:

A

CPRE seguida de colecistectomia videolaparoscópica

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11
Q

colecistite calculosa crônica, associado a icterícia obstrutiva, sugestiva de coledocolitíase

A

Durante a colecistectomia, foi realizada uma colangiografia, evidenciando MÚLTIPLAS FALHAS DE ENCHIMENTO. Diante de cálculos intra-hepáticos residuais, colédoco > 2 cm, coledocolitíase primária (cálculos pigmentados) ou “múltiplos cálculos” (mais de 06 cálculos), há indicação de fazer uma COLEDOCOTOMIA + DERIVAÇÃO BILEO-DIGESTIVA (anastomose do colédoco com uma alça de jejuno)

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12
Q

dado

A

Colangite aguda é uma infecção da árvore biliar que constitui uma emergência médica, sendo potencialmente fatal se não tratada imediatamente. Na maioria dos casos, ocorre devido à obstrução biliar por cálculos. São condições associadas ao surgimento da colangite a proliferação bacteriana no trato biliar e a elevação da pressão dos ductos biliares, o que permite a translocação bacteriana e de endotoxinas no sistema vascular e linfático. Coledocolitíase é a causa mais comum de colangite. A CPER é padrão-ouro para diagnóstico e tratamento de colangite

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13
Q

cpre

A

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma técnica que utiliza simultaneamente a endoscopia digestiva, procedimento que consiste na utilização de tubos flexíveis que permitem a visualização de imagens do tubo digestivo em monitores de televisão, e a imagem fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema biliar e pancreático. Atualmente, a CPRE é uma técnica preferencialmente terapêutica e não diagnóstica. A principal razão para esta evolução deve-se à utilização de técnicas diagnósticas menos invasivas, tais como a tomografia computorizada, a endoscopia ou a ressonância magnética que ajudam a seleccionar os doentes que necessitam de CPRE. Como qualquer procedimento, a CPRTE pode associar-se a complicações, como uma pancreatite aguda, hemorragia, infecção, perfuração do esófago, estômago, duodeno ou da via biliar, complicações associadas aos fármacos utilizados na anestesia e complicações cardio-respiratórias. Por se tratar de Retropneumoperitônio, subtende-se que seja a presença de gás no retroperitônio principalmente por ruptura de víscera oca

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14
Q

dado cpre

A

As complicações da CPRE, em ordem de frequência, incluem pancreatite (1,3 - 5,4%), sangramento (0,76 - 3%), colangite aguda (0,8 - 1,0%) e perfuração (0,3 - 2,1%). O risco de complicações pós-CPRE se tornam mais frequentes em procedimentos terapêuticos em comparação com exames diagnósticos, com taxas de complicações de 5,4 e 1,38% respectivamente

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15
Q

pequeno retropneumoperitônio post cpre assintomatica

A

Observação clínica, cateter nasogástrico e dieta zero.

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16
Q

fístulas biliodigestivas

A

endo uma situação clínica pouco frequente, as fístulas biliodigestivas causadas por litíase biliar geralmente são um achado clínico ou são conhecidas na sequência de uma complicação. São também as mais comuns das fístulas internas nos seres humanos. Com a evolução das técnicas de intervenção cirúrgica e endoscópica sobre as estruturas hepatobiliares, as fistulas biliodigestivas, antes causadas por litíase biliar, úlceras duodenais e por tumores malignos, são hoje mais frequentemente o resultado de complicações de tais intervenções. No exame de radiografia observa-se a imagem da árvore biliar preenchida de ar (aerobilia)

17
Q

FREQUENCIA

A

O tipo de fístula mais frequente é a colecistoduodenal, representando 77-90% de todos os tipos. Os demais casos respondem pelas colecistocolônicas (8-26,5%), coledocoduodenais (5%) e colecistogástricas (2%).

18
Q

síndrome de Bouveret

A

A síndrome de Bouveret contempla o conjunto de sinais e sintomas decorrentes da obstrução do estômago distal ou duodeno causada por grandes cálculos biliares impactados. É uma condição rara, precedida pela formação de uma fístula que permite a passagem do cálculo para o trato gastrointestinal1. A maior causa deste tipo de fístula é a perpetuação da inflamação crônica da vesícula biliar após a ocorrência de colecistite aguda, por exemplo.

19
Q
A
20
Q

A síndrome de Mirizzi

A

onsiste na obstrução seja do ducto hepático comum ou do colédoco, secundária à compressão extrínseca devido à impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula. É uma complicação rara e ocorre aproximadamente em 0,05 a 4% dos pacientes portadores de colelitíase. Possui prevalência em mulheres com idade entre 21 e 90 anos, provavelmente um reflexo da preponderância de litíase biliar neste grupo. Ela é complicação de colecistolitíase de longa data. A compressão constante do cálculo, associado à inflamação das estruturas envolvidas pode resultar em fístula entre o infundíbulo da vesícula ou o ducto cístico e a via biliar extra-hepática. Na fístula colecistobiliar, o cálculo pode migrar para a via biliar principal, enquanto que na fístula colecistoentérica o paciente pode apresentar obstrução intestinal denominado íleo biliar. Antes era classificada em quatro tipos; atualmente, está sendo incluída a fístula colecistoentérica como complicação (tipo V). Os tipos são: I) compressão extrínseca do ducto hepático comum/ colédoco por cálculo no colo vesicular ou ducto cístico; II) presença de fístula colecistobiliar com erosão de diâmetro inferior a 1/3 da circunferência do ducto hepático comum/ colédoco; III) presença de fístula colecistobiliar com diâmetro superior a 2/3 da circunferência do ducto hepático comum/ colédoco; IV) presença de fístula colecistobiliar que envolve toda a circunferência do ducto hepático comum/colédoco; V) qualquer tipo, mais fístula colecistoentérica (Va: sem íleo biliar e Vb: com íleo biliar)

21
Q

T1

A

Tumores de vesicula biliar restritos a mucosa são considerados tumores t1a e são tratados com colecistectomia convencional, sendo considerada cura da neoplasia, não necessitando de procedimentos adicionais para o seu tratamento.

22
Q

CA se estende pela lâmina própria, camada muscular e serosa.

A

TTO Resseção do segmento IV e V e linfonodos através de dissecção do hilo hepático.

23
Q

ADENOMA HEPATICO

A

O adenoma hepático é mais comumente apresentado em lesão única. Lesões múltiplas são chamadas de adenomatose hepática. . O adenoma apresenta um risco maior que 10% para transformação maligna. . É um tumor benigno incomum do fígado, que predomina no sexo feminino (90% dos casos) entre as idades de 20 e 40 anos. Atualmente, se aceita que a sua causa está relacionada à ingestão de hormônios, principalmente anticoncepcionais hormonais. A incidência anual de adenomas hepáticos é de cerca de 1 por 1 milhão nas mulheres que nunca usaram anticoncepcionais orais, comparado a 30 a 40 por milhão em mulheres que utilizam estes medicamentos por tempo prolongado. Pelo contrário, são lesões hipervascularizadas e com alto risco de hemorragia. O sangramento pode ser intratumoral ou para a cavidade abdominal.

24
Q

hemanigoma

A

Sintomas no hemangioma são tão raros que, se presentes, torna-se necessário afastar outra doença como causa. . A relação dos hemangiomas com hormônios femininos é sugerida por alguns autores pela maior prevalência no sexo feminino (5:1). . Sintomas devido ao hemangioma são muito raros, normalmente constitui achado de exame de imagem. . No hemangioma o risco de rotura é desprezível e não há malignização. . A conduta padrão é expectante. . Síndrome de Mirizzi é causada por um cálculo biliar que comprime a via biliar extra-hepática

25
Q

hemandgioma

A

Apesar dos tumores vasculares da infância serem considerados lesões benignas e muitas vezes involuir espontaneamente, o hemangioma hepático pode atingir grandes extensões e apresentar importante distúrbio hemodinâmico. A associação entre os hemangiomas cavernosos com trombocitopenia e hipofibrinogenemia, por provável consumo dos fatores de coagulação e de plaquetas (CIVD), é chamada de síndrome de Kasabach-Merrit.

26
Q

hnf

A

A hiperplasia nodular focal é uma neoplasia hepática benigna (segunda mais frequente, atrás apenas do hemanigioma) que se apresenta na maioria das vezes como um nódulo solitário com menos de 5 cm de diâmetro. Histologicamente se caracteriza por cicatriz estrelada central densa com septos fibrosos radiados que dividem o tumor em vários nódulos. Já o carcinoma hepatocelular variante fibrolamelar se apresenta na TC como massa lobulada, com contraste heterogêneo e cicatriz fibrosa central. Desse modo, o que pode confundir as duas condições é a presença de ÁREAS FIBRÓTICAS CENTRAIS

27
Q
A