PREOPERATORIO Flashcards
70 ANOS SME DOENÇA CRONICA, ASA 1, OPERAÇÃO DE CATARATA. CONDUTA. . .
PODE OPERAR POR SER CIRURGIA DE BAIXO RISCO CARDÍACO E POR SER ASA 1 METS MIAS QUE 4
50A DM TABAGISTA HAS, OPARACAO ENDARTERECTOMIA CAROTIDEA. ANGNIA ESTAVEL TRATADA COM STENT, ASSINTOMATICO. ECG NORMAL
risco cardiovascular para procedimentos não cardíacos, então: Alto Risco (maior ou igual a 5%): cirurgia vascular de grande porte (aorta e ramos), cirurgia arterial periférica, grandes cirurgias de emergência e urgência, cirurgias prolongadas associadas a grande perda de sangue ou líquidos para o terceiro espaço. Risco Intermediário (>1% e <5%): cirurgias intraperitoneais ou intratorácicas, endarterectomia de carótida e correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal, cirurgia ortopédica, cirurgia prostática e cirurgia de cabeça e pescoço. Risco Baixo (<1%): procedimentos endoscópicos, procedimentos ambulatoriais, cirurgia oftalmológica, cirurgia plástica, cirurgia de mama e herniorrafias. Logo, esse paciente apresenta um risco cardiovascular intermediário e está compensado de suas comorbidades, além de estar assintomático. Desta forma, não há contraindicações para a realização do procedimento cirúrgico
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…….. é um fator preditivo de eventos cardíacos a curto e longo prazos. Pacientes que apresentam índice de miliequivalente metabólico (METs) “maior ou igual a” …….. (subir 2 lances de escada, por exemplo) podem ser submetidos a cirurgia sem …….. . 67%
Capacidade funcional - 4 - teste de estresse
63 anos, angioplastia com stent farmacológico há 2 semanas , vai realizar herniorrafia inguinal eletiva Encontra-se em uso de AAS e Clopidogrel. Qual é a recomendação
O tempo de abordagem cirúrgica pode variar de 1 ano (principalmente stent farmacológico) a 30 dias após a colocação do stent
74 anos, diabético 2, hipertenso, com cirurgia proposta de endarterectomia da carótida. paciente está assintomático, mas há seis meses apresentou hemiparesia braquial esquerda, atribuída, na ocasião, a Ataque Isquêmico Transitório (AIT). Está em uso de insulina NPH ,, creatinina: 2,7 mg/dl. Utilizando o índice de risco cardíaco modificado como ferramenta para estratificação de risco cardiovascular para cirurgias não cardíacas, a conduta
solicitar um teste funcional não invasivo, como por exemplo, uma cintilografia do miocárdio em repouso e em estresse.
inidice cardicaco modificado (Lee)
foto
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ASA
A classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia é responsável por estratificar o risco cirúrgico do paciente. Ela vai da categoria l até a categoria Vl, de acordo com as comorbidades e complicações dos pacientes. Vejamos as alternativas. A: incorreta. Paciente ASA l é o paciente saudável, que não apresenta nenhum distúrbio fisiológico, bioquímico ou psiquiátrico. Aqui, o máximo que podemos considerar é o consumo leve de álcool. B: Correta. O paciente ASA ll é aquele que possui doença sistêmica leve que não provoca limitação funcional . Aqui também entra tabagismo, gestação, consumo social de álcool e obesidade grau 1 e 2. O paciente ASA lll é aquele com doença sistêmica grave que provoca limitação funcional. Aqui também se enquadram os casos de obesidade mórbida, alcoolismo e doença coronariana e cerebrovascular com mais de 3 meses. D: incorreta. O paciente ASA lV é aquele com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. Doenças coronarianas e cerebrovasculares com menos de 3 meses enquadram-se nesta categoria. E: incorreta. O paciente ASA V é o paciente moribundo, que não se espera que sobreviva com ou sem a operação. Também temos o ASA VI, que é o paciente com morte cerebral, cujos órgãos serão retirados para fins de transplante
ASA III
Paciente com doença sistêmica grave que limita atividades, mas não o deixa incapacitado
A avaliação pré-operatória e seus riscos contribuíram para a criação de escores. A simplicidade e a versatilidade do Escore ASA tornaram-no o mais comum e o mais utilizado sistema de avaliação de risco clínico. Sobre isso, é INCORRETO afirmar
ASA 5: paciente com doença incapacitante, com risco de morte constante (10%).
O paciente ASA V é o paciente moribundo, que não se espera que sobreviva com ou sem a operação, ou seja, possui risco altíssimo de mortalidade (ex: aneurisma de aorta roto, hemorragia intracraniana com hipertensão intracraniana, isquemia mesentérica na vigência de patologia cardíaca grave ou disfunção múltipla de órgãos etc)
ASA
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Homem, 47 anos, com angina estável aos médios esforços apresenta quadro clínico de abdome agudo,
O paciente ASA lll é aquele com doença sistêmica grave que provoca dano funcional (ex: Hipertensão descontrolada, Diabetes com lesão em órgão alvo, IAM ou AVC há mais de 3 meses, doença renal crônica dialítica, alcoolismo etc). Repare que o paciente acima encontra-se nesta categoria, pois possui coronariopatia crônica com limitação funcional. Apesar disso, como o paciente apresenta concomitantemente abdome agudo com necessidade de intervenção cirúrgica de urgência, deveria ser colocado a letra E após o ASA lll. Paciente ASA lV é aquele com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida (ex: angina instável, insuficiência renal aguda, sepse, IAM ou AVC com menos de 3 meses etc).
Mulher de 64 anos, diabética, em uso de metformina, 01 comprimido (850 mg) 2 vezes ao dia, às refeições. Internou-se para realização de colecistectomia videolaparoscópica,
suspender todos os hipoglicemiantes no dia da cirurgia, exceto a metformina, que deve ser suspensa por pelo menos 24 horas antes da cirurgia, em decorrência do risco de acidose lática intensa durante episódios de hipotensao, hipoperfusao tecidual e hipóxia. Em qualquer dos casos, controle glicêmico a cada 2-4 horas e euvolemia são medidas ideais.
pré-operatório de uma cirurgia eletiva
O clopidogrel que é um inibidor do ADP, geralmente é suspenso 5 a 7 dias antes do procedimento cirúrgico, tempo necessário para término de sua ação residual no organismo, sem expor o paciente a risco aumentado de sangramento. Hormônios tireoidianos não necessitam ser suspensos no período pré-operatório. anticonvulsivantes, antidepressivos e psicotrópicos em geral não necessitam de suspensão pré-operatória também. A metformina geralmente é suspensa no dia da cirurgia, porém, devido ao risco de acidemia lática, a medicação pode ser suspensa antes, com uso de insulina regular conforme dextro se necessário. Pacientes usuários crônicos de corticoide não podem suspender a medicação no pré-operatório, devido ao risco de desenvolvimento de insuficiência adrenal. Na verdade, estes pacientes devem receber suplementação de corticoide devido ao uso deste hormônio na resposta metabólica ao trauma. Usualmente realiza-se infusão de 100mg de hidrocortisona E.V na indução anestésica, seguido de 50mg de 8/8 horas por 48 a 72 horas após a cirurgia
Paciente em uso de clopidogrel, será submetido à colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Quanto tempo antes do precedimento devemos suspender o uso da medicação?
5-7 dias.
NÃO deve ser suspenso no pré-operatório por reduzir a morbimortalidade no perioperatório?
uso dos betabloqueadores deve ser continuado para aqueles pacientes que já estão em uso no pré-operatório, deve ser considerado em pacientes de alto risco cardiovascular e não devem ser administrados aos pacientes de baixo risco
cirurgia potencialmente contaminada a seguinte:
Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe, situações controladas e sem contaminação não usual, cirurgia geniturinária: quando não há cultura de urina positiva, cirurgia biliar quando não há infecção de vias biliares, vagina e orofaringe quando não há evidência de infecção ou quebra de técnica. Estimativa de ocorrência de ISC <10%;
Constitui indicação de antibioticoprofilaxia, EXCETO
- Paciente com lesão de válvula cardíaca.
- Amputação de membros.
- Deficiência imunológica.
- Lesão penetrante de víscera intra-abdominal oca.
(sim)
- Procedimentos com uso de próteses, como, por exemplo, colocação de tela nas herniorrafias.
(nao)
cirurgia limpa, com baixa taxa de infecção da ferida operatória
Herniorrafia inguinal eletiva.