Trombofilia/TVP/ Hereditária Flashcards

1
Q

Conceituar tromboembolismo

A

Obstrução da circulação por coágulos ou êmbolo

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2
Q

Conceituar hipercoagulabilidade

A

Estado de ativação da coagulação sanguínea sem formação de coágulo de fibrina. Presença de marcadores laboratoriais específicos, fibrinopéptide A e fragmentos F 1 e 2 de fibrina (aparecendo no início da coagulação)

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3
Q

Conceituar trombofilia

A

Tendência Ao desenvolvimento de trombose, pode ser adquirida ou hereditária.

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4
Q

Epidemiologia TEV

A

Terceira condição cardiovascular mais prevalente, depois de DAC e AVE
Aumenta com a idade, afeta mais caucasianos e africanos da América do Norte.

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5
Q

Manifestações da TEV

A

TVP E TEP

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6
Q

Fatores adversos ao prognóstico TEV

A

Idade avançada, câncer, doença cardiovascular, EP previa.

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7
Q

Fisiopatologia TEV

A

Tríade de Virchow: Lesão endoteliais estase sanguínea e hipercoagulabilidade

Trombose arterial: lesão e arteriosclerose

Trombose venosa: estase, hipercoagulabilidade e imobilização

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8
Q

Fatores de risco adquiridos pra 1• evento

A

Idade maior que 40 anos
Gravidez e puerpério
AOC e TRH nos primeiros meses
Imobilização maior que 3 dias
Cirurgia com anestesia geral por 30 min nos 3 primeiros meses
Voos maiores que 8horas
Fartura e traumas de ossos longos e quadris
Cateter com infecção prévia, mau posicionamento e estado pro trombótico

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9
Q

Condições clínicas associadas a TEV

A

Câncer de mama cólon pâncreas pulmão cérebro ovário
Insuficiência cardíaca NYHA III IV
Síndrome antifosfolipidica (SAF)

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10
Q

SAF características

A

Ocorrência de trombose artéria(ave ait) e venosa (mais venoso que arterial)
Associada a doença autoimune em muitos casos
Aborto recorrente em mulheres

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11
Q

Outras manifestações de SAF

A

Plaquetopenia anemia hemolítica livedo articular

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12
Q

Critérios clínicos para SAF

A
  1. Trombose vascular prévia confirmada
  2. Morbidade durante a gravidez
    - uma ou mais morte a partir da 10 semana
    - três abortos consecutivos antes da 10 semana
    - um ou mais nascimento prematuro antes da 34 semana
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13
Q

Critérios laboratoriais para SAF

A
  1. Presença o de anticoagulante lúpico no plasma em duas ocasiões com intervalo de 12 semanas no mínimo
  2. Anticorpo anti cardiolipina IgG e/ou IgM > 40 em duas ocasiões com intervalo de 12 semana
  3. Anticorpo anti B2 glicoproteína IgG e/ou IgM > 40 em duas ocasiões com intervalo de 12 semana
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14
Q

Fator V de Leiden (genética e fisiopatologia)

A

Resistência a PC ativa: a troca do aminoácido arginina por glicina retarda a inativação do FV pela PCa.

Fisiopatologia:
1. PC cliva o FV mas ele ainda continua funcional

  1. FV clivado não aumenta da degradação do FVIII pela PCa
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15
Q

Complicações da TVP

A

Insuficiência venosa crônica/ Síndrome pós-trombótico

Embolia pulmonar

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16
Q

TVP classificação

A

Proximal: da poplítea pra cima
Distal: após a poplítea

17
Q

TVP quadro clínico

A

Dor edema calor eritema cianose dilatação do sistema venoso superficial e empastamento

18
Q

Escore de Wells (9)

A

Edema na perna toda
Edema >3 cm
Edema com cacifo maior na perna acometida
Câncer ativo ou em tratamento nos últimos 6meses
Dor no trajeto venoso
Paralisia parestesia ou tala na perna
Imobilização >3 dias ou cirugia com anestesia geral nos últimos 3 meses
TEV prévio
Veia superficiais não varicosas

19
Q

Escore de Wells interpretações e em que paciente é mais confiável

A

Paciente jovem sem comorbidade em primeiro evento

(>= 2) moderado ou alto
(1) baixo

20
Q

Recomendação da investigação de TVP baixo risco no score

A
  1. Fazer DD
  2. Fazer EDC
21
Q

Recomendação da investigação de TVP médio e alto risco no score

A
  1. EDC
  2. DD
22
Q

Recomendação da investigação de TVP em gestante

A
  1. Só EDC
    Se negativo repetir em 3-7 dias
23
Q

Valores D dimero

A

Alta sensibilidade

350
500

24
Q

Tratamento não farmacológico TVP

A

Meias elásticas de compressão gradual: pacientes sintomáticos ou após remoção de trombo, pelo menos 2 anos

Filtro de veia cava: pacientes que não podem fazer anticoagulação

Deambulação e exercício físico precoce

25
Q

Profilaxia primária para TVP

A

Em indivíduos portadores de trombofilia em situação de risco (grávida, puerpério,imobilização, pré- operatório, grande cirurgia)

Criança portadora de trombofilia >13 anos que vão fazer cirurgia de abdome ou MMII

Indivíduo com histórico na família tem que receber aconselhamento médico

Paciente internado >40 anos( com imobilização, com fator de risco para TEV e sem risco de sangramento(contraindicação) deve usar medicamento

26
Q

Profilaxia secundária

A

Neoplasia
Imobilização
SAF
Trombofilia hereditária
Sexo masculino

27
Q

Patogenia da trombofilia hereditária (2)

A

Mutação do gene que codifica proteínas da coagulação ou anticoagulantes naturais

Deficiência quantitativa ou qualitativa

28
Q

Trombofilia hereditária quantitativa

A

Mutação que leva redução de RNAm ou afeta um porção que estabiliza a proteína

29
Q

Tromboufilia hereditária Qualitativa

A

Mutação que causa a substituição de aminoácidos que são essenciais para atividade da proteína

30
Q

Situação clínica que sugere trombofilia hereditária (5)

A

TEV idiopático em <40 anos
TEV em locais não usuais (vaso hepático, mesenterica, cerebral, retiniana)
TEV recorrente
Purpura fulminans
Necrose induzida por warfarina

31
Q

Deficiência de anticoagulantes naturais(3)

A

Deficiência de proteína C S antitrombina

32
Q

Deficiência de Antitrombina (herança)

A

Autossômica dominante
Homozigoto é incompatível com a vida

33
Q

Deficiência PC e PS

A

Autossômico dominante
Associado a púrpura fulminans em neonato em homozigose ou dupla heterozigose

34
Q

Trombofilia hereditária mais comum

A

Fator V de leiden

Arginina por glicina — posição 506

35
Q

2 trombofilia hereditária mais comum

A

Mutação puntiforme G20210A na região terminal da PT —- aumenta nível plasmático

36
Q

Avaliação inicial em trombofilia hereditária

A

Hemograma
Coagulograma
Função renal
Função hepática

37
Q

Diagnóstico laboratorial das trombofilias hereditárias

A

Teste funcional para AT PC
teste antigênico PS
Pesquisa de RPCa (FV Leiden)
Análise genética da mutação da PT G20210A

38
Q

Quando fazer os exames diagnósticos de trombofilia hereditária

A

3 meses após evento trombótico
4 semanas após suspensão da terapia anticoagulante

39
Q

Decisão de profilaxia secundária em trombofilia (4)

A

Risco de novo evento
Consequências de novo evento
Risco de sangramento ao usar anticoagulante
Preferência do paciente

Revista de tempos em tempos
Usar cumarinico