DRGE Flashcards
DRGE definição
Fluxo retrógrado do conteúdo Gastro do adrenal para o esôfago associado ou não a lesão
DRGE Componentes anatômicos anti reflexo (4)
- esfíncter esofágico inferior (porção abdominal e torácica) —> quanto maior a porção abdominal, menos refluxo
- crura diafragmatica
- ligamento freno esofágico
- Ângulo de Hiss —> mais agudo menos refluxo
DRGE Epidemiologia
10 a 15% cursam com complicações: anemia, estenose, adenocarcinoma
No lactante o refluxo é fisiológico. Maioria desaparece até 2 anos e o resto antes dos 4 anos.
DRGE Fatores de risco
Idoso
Homem: Mas esofagite erosiva 3:1
Gestação: progesterona relaxa a musculatura lisa e pressão maior no abdome
Obesidade
Hérnia hiatal
Consumo excessivo de alimentos gordurosos
Tabagismo alcoolismo comer e deitar
DRGE classificação
Erosiva x N erosiva
DRGE erosiva
Alteração inflamatória vista na endoscopia. Esofagite de refluxo.
DRGE não erosiva
Mais comum. Apresenta alteração clínica atribuída o refluxo gástrico mas sem alteração na endoscopia.
V ou F
Há correlação entre a gravidade da esofagite com a gravidade do sintoma.
Falso
DRGE fisiopatologia (principal)
Relaxamento transitório inapropriado do esfíncter inferior do esôfago ou hipotensão dele.
DRGE fisiopatologia (outras causas)
Depuração ácida ineficiente
Defeito anatômico nos mecanismos anti reflexo
Diminuição da resistência epitelial do esôfago
Refluxo mais agressivo: H+, pepsina, sais biliares, tripsina.
Lentificação do esvaziamento
Aumento da pressão abdominal
DRGE hérnia de Hiato
Ocorre a herniação do estômago por que a crura diafragmática não consegue pinçar o esôfago. Assim o esfínctere Inferior tem uma pressão constantemente baixa. 
DRGE fator de proteção pro esôfago
Saliva
Muco rico de HCO3-
Resistência da mucosa do esôfago
Peristaltismo do esôfago para depuração: Clareamento
DRGE Manifestação típica
-Pirose : Queimação retroesternal
-Regurgitação
DRGE Manifestação atípica
Globus :bola na garganta
Dor torácica não cardíaca
Pulmão: asma, tosse crônica, pneumonia de repetição
Otorrino: rouquidão, pigarro, sinusite, otalgia
Oral: halitose, desgaste do esmaltes 
DRGE Diagnóstico diferencial
Acalasia
DAC
Úlcera peptica duodenal
Câncer precoce de esôfago
Anamnese DRGE
Sintoma
Intensidade
Frequência
Duração
Fatores desencadeantes
Fatores de melhorar
Ocorrência noturno
Ao longo do tempo
Impacto na qualidade de vida do paciente
Idade
Histórico familiar de câncer
Manifestação de alarme DRGE
Disfagia
Odinofagia
Anemia
Hemorragia digestiva
Emagrecimento
Náuseas e vômitos
Sintomas de grande intensidade e ou ocorrência noturna
DRGE Exames
EDA
PHmetria
Manometria
Cintilografia
Radiografia com contrate no esôfago
DRGE método de escolha
EDA
EDA na DRGE
Avalia gravidade
Realizar biópsia
Normal não exclui o diagnóstico
DRGE se paciente tem sintoma típico
Fecha o diagnóstico
Classificação de Los Angeles A
Uma ou mais lesões menores que 5 mm
Classificação de Los Angeles B
Uma ou mais lesões maiores que 5 mm que não se unem, ou seja, não continuas entre os ápices de duas pregas
Classificação de Los Angeles C
Erosões continuas entre os ápices menos que 75% do órgão
Classificação de Los Angeles D
Erosões ocupando mais/ou 75% da circunferência do órgão
V ou F
Ausência de lesão no EDA descarta DRGE
Falso. Muitos pacientes com sintomas típicos tem exame normal
DRGE exame radiológico contrastado
Baixa sensibilidade para esofagite leve
DRGE cintilografia
Paciente que tem suspeita de aspiração pulmonar de conteúdo gástrico em pacientes que não tolera pHmetria
DRGE Manometria esofágica
Investigar peristalse ineficiente antes da cirurgia e correção de hérnia hiatal
Essencial pra localização do esfíncter para colocação do eletrodo de PHmetria
Distúrbio motor esofágico
Alteração do tônus do EIE
Posição correta do eletrodo de PHmetria esofágica
5 cm a cima do EIE
DRGE PHmetria (características)
Padrão ouro
Quantifica intensidade do refluxo e relação com sintomas
Não vê esofagite
DRGE PHmetria indicação
-Sintomas típicos + sem resposta ao IBP + sem esofagite no EDA
-Sintoma atípico + sem esofagite EDA
Teste terapêutico DRGE
Quando indicar?
Sintomas típicos
Sintomas < 2 semanas
Sem sinal de alarme
Idade < 40 anos
Como fazer Teste terapêutico DRGE
Medidas comportamentais
IBP em dose plena diária por 4 semanas
Ou anti-H2 Ou antiácido
Medidas comportamentais (7) DRGE
- Elevação da cabeceira
- Diminuir alimentos gordurosos ou cítricos, café, bebida alcoólica e gasosas
- Evitar deitar nas 2hr após comer
- Redução drástica ou cessar o fumo
- Emagrecimento
- Cuidado com medicamentos: anticolinérgico, BCC, agonista B adrenergico, triciclicos.
Conduta inicial DRGE
Conduta endoscopia normal DRGE
Conduta quando endoscopia apresenta esofagite DRGE
Complicações da DRGE
Esôfago de Barrett
Adenocarcinoma
Ulceração esofágica
Estenose péptica
Sangramento anemia
Esôfago de Barrett definição
Troca do epitélio escamoso estratificado por epitélio gástrico, colunar com célula calicuforme (metaplasia)
Esôfago de Barrett curto
Menor que 3 cm
Esôfago de barret curto conduta
IBP dose plena
Esôfago de Barrett longo
Maior que 3 cm
Esôfago de Barrett longo conduta
IBP dose dupla
Esôfago de Barrett acompanhamento
Sem displasia
Endoscopia com biópsia a cada 24 meses
Esôfago de Barrett acompanhamento
Se displasia baixo grau
Endoscopia e biópsia a cada 6 meses
Esôfago de Barrett acompanhamento
Displasia alto grau
Endoscopia a cada 3 meses e resseccao dessas áreas
Quando faz cirugia em não complicados
- Não teve efeito nas opções terapêuticas e tem refluxo comprovado
- < 40 anos com dose de mtç
- Não tem condição de arcar com tratamento farmacológico a longo prazo
Tratamento cirúrgico em complicados
Esôfago de Barrett com displasia de alto grau
Estenose peptica
Úlcera e sangramento tratamento
IBP dose dupla em duas tomada diária
Nome da cirurgia de DRGE
Fundoplicatura total ou parcial