Tratamento cirúrgico da DII Flashcards
TTC Doença de Crohn
Indicações:
* intratabilidade: trat. clínico não funcionou
* complicações: fístula, estenose, neoplasia
Enterorressonância: permite distinção de alças intestinais e verificação de sinais de inflamação através do líq. acumulado. Preparação com laxante
pode ser feito também:
capsula endoscópica -> limitação: estenose
endoscopia com 2 balões
TTC fístula
fistula é caracterizada por um trajeto entre duas superfícies epitelizadas
Forma sempre de um abcesso
Pode se formar de estenose fibrótica -> diminuição de fluxo -> distensão -> fístula por fraqueza da parede que rompe com a força de evacuação
Assintomática: observação
Sintomática: trat. clínico + cirúrgico
* T. clínico: ATB, imunossupressor, terapia biológica
* Cirurgico: drenagem
Interna/externa: cirurgia com ressecção
* fatores de risco para deiscência de anastomose: perda ponderal (15% em 3 meses), hipoalbuminemia (< 2,5g/dL), atividade da doença
* em paciente desnutrido ou alça doente: deixar para fora e reconstruir depois
- Cirurgico:
1. identificação de orifícios interno e externo; trajeto e lojas
2. tratamento de lojas
3. curetagem de conteúdo infectado no trajeto e higienização
4. drenagem: para rotação de secreção e fibrose -> cicatrização a longo prazo. (manter drenagem por 6 meses)
5. abertura: evita formação de abcesso
TTC - estenose
Processo de formação: cronificação do proc. inflamatório -> fibrose cicatricial -> diminuição de luz local
Anular -> abdome agudo obstrutivo
tubular -> perda de peso, cólica intestinal etc.
Dilatação com balão: estenose de até 4cm
Anastomose: não realizar se risco de perfuração de cólon
Estenoplastia ou ressecção da estenose: múltiplas ressecções prévias, estenoses regiões diferentes do delgado, Sd. intestino curto
* contraindicações: desnutrição, fístula ou flegmão, alça perfurada, estenoss próximas, estenose junto à ressecção, sangramentos, suspeita de neoplasia, ausência de diagnostico
sd. do intestino curto geralmente ocorre em pacientes com Doença de Crohn que tem risco de fazer várias cirurgias ao longo da vida
Quais fatores de risco e modo de prevenção de neoplasias?
Risco:longa duração da doença, extensão exuberante, estenose, tubulização do cólon, pseudopólipos, CEP (2x mais chance), cancêr colo retal (se antecedentes familiares tem 9 vezes mais chance)
Prevenção: busca de displasia por colonoscopia com biópsias seriadas de todos os segmentos do intestino. Caso haja lesões -> mais biópsias ou retirada total da lesão e da mucosa adjacente
CEP = colangite esclerosante primária
Quando realizar a colonoscopia e qual o TTC de neoplasia?
Colonoscopia: a cada 1-3 anos, com anestesia e realização de múltiplas biópsias. Geralmente após 8 anos da doença
Tratamento: colectomia total -> risco de comprometimento de áreas adjacentes
* realizar em todo paciente com DC e displaisia
Qual as indicações do TTC da retocolite ulcerativa?
retocolite ulcerativa
Intratabilidade
Complicações
* tumor, displasia, colite tóxica e colite fulminante
colite tóxica:
* Mecanismo: alta produção de gases no cólon por inflamação e fermentação -> uma distensão abdominal grave, com risco de rotura e sepse
* Abordagem
* Clínica: hidratação, ATB, nutrição parenteral, jejum, corticoide EV, imunobiológico EV
* Cirúrgica
Colite fulminante:
* Mecanismo: enterorragia maciça com repercussão hemodinâmica
* Abordagem
* Clínica: hidratação, transfusão sanguínea, corticoide EV, imunobiológico EV
* Cirúrgico: colectomia total com ileostomia
Neoplasia:
* sempre TTC
Qual o TTC da retocolite ulcerativa?
Proctolectomia total = retirada do reto e ligação do intestino delgado e ânus -> bolsa ileal para continência do paciente
Em alguns pacientes pode-se preservar o reto para manter qualidae de vida, desde que haja controle rigoso da doença retal ou do tumor