Doenças orificiais Flashcards

1
Q

Fissura anal - quadro clínico

A
  • Dor
  • Sangramento
  • Plicoma (prega excedente de pele)
  • Úlcera
  • Hipertonia anal
  • Local: região anterior e posterior (típica) OU lateral (atípica - relacionada a DC, DSTs, HIV)
  • Agudo (<6 semanas) ou crônico (>6 semanas)
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2
Q

Fissura anal - fisiopatologia

A

Ciclo: evacuação traumática (diarreia ou fezes endurecidas) -> lesão -> dor local -> hipertonia da musculatura esfincteriana -> isquemia local -> ausência de cicatrização da lesão

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3
Q

Fissura anal - tratamento agudo

A
  • Dieta rica em fibras (25-40g/dia) e líquidos (2-3L água)
  • Anestésicos tópicos com corticoide
  • Banho de assento
  • Trocar papel higiênico por ducha ou lenço umedecido
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4
Q

Fissura anal - tratamento crônico e efeitos adversos

A

Tratamento tópico
* Nitroglicerina 0,2-0,4%: promove vasodilatação e relaxamento esfincteriano; pode causar cefaleia
* Bloqueadores de canal de cálcio (Nifedipina 0,3%, Diltiazen 2%): promove vasodilatação; pode causar cefaleia
* Toxina botulínica: promove relaxamento esnfecteriano; pode causar incontinência anal

Tratamento cirúrgico
* Fissurectomia: retirada de tecido danificado
* Esficterotomia: corte no esfíncter anal; pode gerar incontinência anal

Em caso de esficterotomia, é necessário fazer um toque retal para ter certeza da hipertonia do músculo

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5
Q

Abcesso anal - quadro clínico

A
  • Sinais flogísticos: dor, tumor, calor, rubor
  • Saída de secreção perianal
  • Prurido
  • Local: perianal, isquiorretal, interesfincteriano, pelvirretal, submucoso
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6
Q

Abcesso anal - fisiopatologia

A

Obstrução das glândulas de Chiari (glândulas produtoras de muco do canal anal) -> estase de secreção -> infecção -> abcesso

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7
Q

Abcesso anal - tratamento

A
  • Drenagem do abcesso
  • Antibioticoterapia
  • CUIDADO: abcessos não tratados podem evoluir para inecção anorretal necrosante, o que ocorre em pacientes obesos e diabéticos
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8
Q

Fístula perianal - quadro clínico

A
  • Saída de secreção perianal
  • Prurido
  • Nódulo perianal
  • Trajetos: superficiais, interesfincteriana, transesfincteriana, supraesfincteriana, extraesfincteriana
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9
Q

Fístula perianal - tratamento

A

Fistulectomia: retirada da fístula; em caso de fístulas superficiais
Fistulotomia: cateterizar orifícios interno e externo, seguida de abertura da fístula; não recomendada quando fístula próxima ao esfíncter
Sedenho (dreno): drenagem da loja da fístula; recomendada para fístulas complexas e transesfincterianas
Plug: avanço de retalho mucoso sob a fístula; não recomendado
Ligadura do trajeto interesfincteriano

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10
Q

Doença hemorroidária - quadro clínico

A

Sangramento
Abaulamento
Incômodo

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11
Q

Doença hemorroidária - fisiopatologia

A

Fraqueza dos elementos de sustentação por conta de processos degenerativos
Ingurgitamento venoso por aumento da pressão no esfíncter anal interno
Posição ortostática e aument da pressão intra abdominal
Fatores predisponentes: hereditariedade, constipação intestinal, esforço evacuatório, gravidez, dieta pobre em fibras

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12
Q

Doença hemorroidária - classificação

A

Externa: subcutânea - abaixo da linha pectínea
Interna: submucosa - acima da linha pectínea
* Grau I: sangramento intermitente, sem prolapso
* Grau II: sangramento frequente, prolapso com esforço e redução espontânea
* Grau III: sangramento frequente, prolapso com esforço e redução manual
* Grau IV: sangramento frequente, prolapso permanente

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13
Q

Doença hemorroidária - tratamento clínico

A

Medidas comportamentais: evitar alimentos apimentados ou condimentados; dieta rica em fibras e água; substituir papel higiênico por ducha
Tratamento ambulatorial
* Escleroterapia: 1-3ml fenol em óleo e amêndoas 5%
* Ligadura elástica (apenas para grau I e II): colocar um elástico na base do tecido hemorroidario, por anuscopia

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14
Q

Doença hemorroidária - tratamento cirúrgico

A

Técnicas ressectivas
* Milligan-Morgan: ressecção dos mamilos hemorroidários e mantém a ferida operatória aberta; causa muita dor; mas utilizada
* Ferguson: ressecção e mantém ferida operatória fechada; tem maior risco de infecção

Técnicas não ressecativas
* PPH: recolocar o plexo hemorroidário em sua posição original; apenas para lesões internas e grau II e III; pode causar estenose do ânus, fístulas anais e vaginais, dor crônica
* Ligadura da artéria hemorroidária por doppler

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